A Subcomissão Permanente para tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários (da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados) debateu, hoje (29/05), em mesa redonda, questões relacionadas à cultura do fumo, sobretudo o Projeto de Lei 3854/97, do deputado Adão Pretto (PT/RS). O PL dispõe sobre a participação dos agricultores no processo de classificação e recebimento do fumo no Brasil. "Não pretendemos combater o plantio do fumo. Este PL tem o objetivo de melhorar a renda do produtor. Hoje ele entrega seu produto nas empresas e não sabe o quanto vai receber pela safra pois não sabe qual a classificação será dada", justificou o parlamentar.
Dois dos palestrantes convidados manifestaram-se contra a aprovação do PL. Um deles foi a representante do Ministério da Agricultura (MAPA), Ângela Pimenta Perez, diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal. Ela informou que a classificação não pode ser feita pelo MAPA porque o fumo não é alimento, não é cultura de compra e venda do poder público e não é produto de importação. "Quem deve ser responsável pela classificação do fumo no país são empresas públicas ou privadas, mas que geram custos ao produtor", explicou Ângela.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Fumo, Iro Schünke, também contra a aprovação do Projeto de Lei, disse que o Brasil é o segundo maior produtor mundial de fumo. No sul do país, região onde se concentra o plantio, a cultura beneficia 184 mil famílias de pequenos produtores gerando 744 mil toneladas produzidas por safra e US$ 1,72 bilhão em exportações. "O fumo é lucrativo, não há escravidão, nem trabalho infantil e é a cultura de maior preservação ambiental. Acredito que devemos mexer nos processos produtivos que não funcionam e não nos que estão funcionando bem, como o do fumo", concluiu ele.
Para o coordenador geral de planejamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), José Adelmar, a aprovação do PL será benéfica para os produtores. "A classificação não é feita da forma que deveria ser, as técnicas não estão sendo usadas e o grande prejudicado é o agricultor, que deve reclamar e acompanhar a classificação nas empresas". No entanto, Ademar acrescentou que o MDA está buscando alternativas para que os produtores não dependam apenas do fumo na agricultura familiar.
Queremos fazer uma classificação regional, dentro dos municípios que possuem 150 ou mais produtores assim os agricultores estarão juntos na classificação final. Assim ele não será tão enganado e prejudicado financeiramente, como no atual mecanismo", explicou o autor do projeto, o parlamentar Adão Pretto (PT/RS). Segundo o deputado Luis Carlos Heinze (PP/RS), deve-se analisar a situação antes de fazer qualquer mudança na cultura do fumo pois é uma atividade que tem gerando renda aos agricultores. "Para fazer a classificação nos municípios haverá custos. Nem o governo, nem o consumidor arcará com essa despesa. Esse custo, então, será pago pelo o produtor. Acredito que a melhor opção é o agricultor participar da classificação dentro das empresas", pontuou Heinze.
Guida Gorga
Assessora de Comunicação
Comissão de Agricultura
(61) 3216-6402
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quarta-feira, maio 30, 2007
terça-feira, maio 29, 2007
Simpósio: Propostas do Agronegócio Brasileiro
Simpósio: Propostas do Agronegócio Brasileiro
A Comissão de Agricultura votará nesta quarta-feira, dia 30, o requerimento nº 77/07 do deputado Abelardo Lupion (DEM/PR) que propõe a realização de Simpósio para discutir a elaboração de estratégias que visem o desenvolvimento do agronegócio nacional. Se aprovado, o evento será realizado no dia 13 de junho, com a participação da Abag (Associação Brasileira de Agribusiness), ANUT (Associação Nacional dos Usuários de Transportes de Carga), Ministério da Agricultura e e FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Classificação do Fumo volta à pauta
Depois de 10 anos em tramitação, PL nº 3.854/97, que dispõe sobre participação dos agricultores no processo de classificação e recebimento do fumo deve ser votado nesta quarta-feira (30), pela Comissão de Agricultura, Hoje (29) a sub-comissão Permanente para Tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários realiza mesa redonda para discutir o assunto.
De autoria do deputado Adão Preto (PT/RS), PL 3.854/97 abre a possibilidade de a classificação e recebimento do fumo, de estufa e de galpão, quando adquirido pelas empresas, para proces-samento, exportação e comercialização poderão ser feitos no estabelecimento rural onde ocorrre as etapas finais de produção do fumo; em entrepostos municipais onde haja no mínimo 150 produtores de fumo no mínimo ou reginais; ou no estabelecimento industrial da empresa.
O PL define, no seu parágrafo 2º, que a classificação deverá ser feita por técnicos registrados no Ministério da Agricultura e que tanto o produtor quanto a empresa compradora deverão contar com técnicos habilitados na classificação do fumo e registrados. Os produtores podem contratar técnicos por meio de sindicatos ou associações. Em todos os casos, deverá ser expedido laudo de classificação do fumo.
De acordo com o autor, o Projeto atende à reivindicação dos produtores de fumos do Rio Grande do Sul, que econtram enormes dificuldades no momento de entrega e venda da sua produção.
O PL recebeu uma complementação do deputado Assis Miguel do Couto (PT/PR) que é relator do PL e duas emendas. Tam bém recebeu voto em separado dos deputados Abelardo Lupion (DEM/PR) e Luis Carlos Heinze (PP/RS). Os parlamentares alegam a impraticabilidade do Projeto, em seu substitutivo, por alguns fatores que destaca, entre eles, a falta de condições mínimas para a comercialização de fumo nas pequenas propriedades rurais.
PL propõe a destinação de imóveis rurais de bancos federais para a reforma agrária
Será apreciado na próxima reunião ordinária da CAPADR, o Projeto de Lei nº 76/07, reapresentada nesta legislatura pelo deputado Miro Teixeira (PDT/RJ) que estabelece normas para a utilização de imóveis rurais integrantes do patrimônio das instituições federais de crédito e financiamento destinados à reforma agrária. De acordo com o relator, deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS) o projeto merece da Comissão "apoio em face de seu alcance social e do bom aproveitamento que busca fazer dos imóveis rurais". Segundo a justificativa do PL, o objetivo é permitir que o governo federal possa utilizar-se de imóveis rurais que integram o patrimônio dos bancos oficiais, na maioria dos casos adquiridos em função da execução de dívidas contraídas ou de acordo firmados com devedores para realizar projetos de reforma agrária.
Assistência ao pequeno produtor rural deve ser função do Estado
O PL nº 6.553/06, de autoria do deputado Alberto Fraga (DEM/DF) propõe que o Estado preste assistência ao produtor rural por meio da doação de adubos e sementes; assistência com máquinas e equipamentos e assistência técnica de pessoal. Deverão ser atendidos aqueles produtores que comprovarem a condição de agricultura familiar ou de subsistência. O PL será também apreciado pelas Comissões de Finanças e Tributação (CFT) de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e tramita em caráter conclusivo.
PL pretende reduzir a tributação de insumos na produção da maçã
O Projeto de Lei 454 de 2007, do deputado Fernando Coruja (PPS/SC), tem o objetivo de reduzir as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes na importação e na comercialização do mercado interno de fertilizantes e defensivos agropecuários para a maçã e seus derivados, por meio da alteração do artigo 8º da Lei 10.925, de 23 de julho de 2004 que versa sobre tributação. "A maçã é uma fruta consumida na merenda escolar e que faz parte do projeto piloto Mais Fruta na Escola, da rede pública do Estado de Santa Catarina", justificou o autor do PL.
"Queremos propor a inclusão do inciso I-A no parágrafo 3º da referida lei, visando a ampliação do montante de crédito presumido", completou Coruja.
Na reunião ordinária da Comissão de Agricultura (CAPADR), realizada em 26 de abril, o relator do PL, deputado Edio Lopes (PMDB/RR), apresentou seu relatório e votou pela aprovação do projeto com substitutivo, "para não cometer nenhuma injustiça, apresentamos emenda que restabelece a redação original do artigo 8º, mantendo-se, para os sucos de frutas, a alíquota de 35%, como previsto na lei", disse o parlamentar.
Aguardando deliberação pela Comissão de Agricultura, o PL 454/07, estará na pauta da próxima reunião ordinária da CAPADR, 30/05, a realizar-se no plenário 6 a partir das 10h. Essa preposição tramita em caráter conclusivo pelas Comissões de Agricultura, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça.
Subcomissão discutirá dívidas do Crédito Rural em Audiência Pública
A Subcomissão Permanente para Tratar de Política Agrícola, Endividamento e Renda da Comissão de Agricultura da Câmara (CAPADR) irá debater, dia 06 de junho, em audiência pública, a questão do crédito rural. O objetivo da reunião é obter esclarecimentos a respeito dos procedimentos adotados pela Lei nº 11.322/06, sobre a renegociação de dívidas oriundas de operações de Crédito Rural.
Foram convidados como expositores representantes dos Ministérios da Agricultura e da Integração Nacional, dos Bancos do Nordeste e Brasil , além da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O autor do requerimento, deputado Rômulo Gouveia, defendeu que "a renegociação das dívidas acumuladas é importante para o produtor que a muito tempo tenta quitar seus débitos. Por isso, para nós parlamentares, é necessário maiores informações sobre o tema para que se possa criar políticas eficazes para o setor".
Uso de recurso federais em assentamento do MS será fiscalizado pela Comissão de Agricultura
O deputado Waldir Neves (PSDB/MS), vice-presidente da Comissão de Agricultura apresentará relatório favorável à instalação da Proposta Fiscalização e Controle (PFC) nº 131/06. A PFC propõe a verificação da aplicação de recuros federais nos Assentamentos I e II do Estado do Mato Grosso do Sul. A PFC é de autoria do deputado Geraldo Resende (PPS/MS).
Assessoria de Imprensa - CAPADR
GUIDA GORGA
(61) 3216-6402 e 8405-3395
A Comissão de Agricultura votará nesta quarta-feira, dia 30, o requerimento nº 77/07 do deputado Abelardo Lupion (DEM/PR) que propõe a realização de Simpósio para discutir a elaboração de estratégias que visem o desenvolvimento do agronegócio nacional. Se aprovado, o evento será realizado no dia 13 de junho, com a participação da Abag (Associação Brasileira de Agribusiness), ANUT (Associação Nacional dos Usuários de Transportes de Carga), Ministério da Agricultura e e FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Classificação do Fumo volta à pauta
Depois de 10 anos em tramitação, PL nº 3.854/97, que dispõe sobre participação dos agricultores no processo de classificação e recebimento do fumo deve ser votado nesta quarta-feira (30), pela Comissão de Agricultura, Hoje (29) a sub-comissão Permanente para Tratar de Agricultura Familiar, Assuntos Agrários e Fundiários realiza mesa redonda para discutir o assunto.
De autoria do deputado Adão Preto (PT/RS), PL 3.854/97 abre a possibilidade de a classificação e recebimento do fumo, de estufa e de galpão, quando adquirido pelas empresas, para proces-samento, exportação e comercialização poderão ser feitos no estabelecimento rural onde ocorrre as etapas finais de produção do fumo; em entrepostos municipais onde haja no mínimo 150 produtores de fumo no mínimo ou reginais; ou no estabelecimento industrial da empresa.
O PL define, no seu parágrafo 2º, que a classificação deverá ser feita por técnicos registrados no Ministério da Agricultura e que tanto o produtor quanto a empresa compradora deverão contar com técnicos habilitados na classificação do fumo e registrados. Os produtores podem contratar técnicos por meio de sindicatos ou associações. Em todos os casos, deverá ser expedido laudo de classificação do fumo.
De acordo com o autor, o Projeto atende à reivindicação dos produtores de fumos do Rio Grande do Sul, que econtram enormes dificuldades no momento de entrega e venda da sua produção.
O PL recebeu uma complementação do deputado Assis Miguel do Couto (PT/PR) que é relator do PL e duas emendas. Tam bém recebeu voto em separado dos deputados Abelardo Lupion (DEM/PR) e Luis Carlos Heinze (PP/RS). Os parlamentares alegam a impraticabilidade do Projeto, em seu substitutivo, por alguns fatores que destaca, entre eles, a falta de condições mínimas para a comercialização de fumo nas pequenas propriedades rurais.
PL propõe a destinação de imóveis rurais de bancos federais para a reforma agrária
Será apreciado na próxima reunião ordinária da CAPADR, o Projeto de Lei nº 76/07, reapresentada nesta legislatura pelo deputado Miro Teixeira (PDT/RJ) que estabelece normas para a utilização de imóveis rurais integrantes do patrimônio das instituições federais de crédito e financiamento destinados à reforma agrária. De acordo com o relator, deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS) o projeto merece da Comissão "apoio em face de seu alcance social e do bom aproveitamento que busca fazer dos imóveis rurais". Segundo a justificativa do PL, o objetivo é permitir que o governo federal possa utilizar-se de imóveis rurais que integram o patrimônio dos bancos oficiais, na maioria dos casos adquiridos em função da execução de dívidas contraídas ou de acordo firmados com devedores para realizar projetos de reforma agrária.
Assistência ao pequeno produtor rural deve ser função do Estado
O PL nº 6.553/06, de autoria do deputado Alberto Fraga (DEM/DF) propõe que o Estado preste assistência ao produtor rural por meio da doação de adubos e sementes; assistência com máquinas e equipamentos e assistência técnica de pessoal. Deverão ser atendidos aqueles produtores que comprovarem a condição de agricultura familiar ou de subsistência. O PL será também apreciado pelas Comissões de Finanças e Tributação (CFT) de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e tramita em caráter conclusivo.
PL pretende reduzir a tributação de insumos na produção da maçã
O Projeto de Lei 454 de 2007, do deputado Fernando Coruja (PPS/SC), tem o objetivo de reduzir as alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes na importação e na comercialização do mercado interno de fertilizantes e defensivos agropecuários para a maçã e seus derivados, por meio da alteração do artigo 8º da Lei 10.925, de 23 de julho de 2004 que versa sobre tributação. "A maçã é uma fruta consumida na merenda escolar e que faz parte do projeto piloto Mais Fruta na Escola, da rede pública do Estado de Santa Catarina", justificou o autor do PL.
"Queremos propor a inclusão do inciso I-A no parágrafo 3º da referida lei, visando a ampliação do montante de crédito presumido", completou Coruja.
Na reunião ordinária da Comissão de Agricultura (CAPADR), realizada em 26 de abril, o relator do PL, deputado Edio Lopes (PMDB/RR), apresentou seu relatório e votou pela aprovação do projeto com substitutivo, "para não cometer nenhuma injustiça, apresentamos emenda que restabelece a redação original do artigo 8º, mantendo-se, para os sucos de frutas, a alíquota de 35%, como previsto na lei", disse o parlamentar.
Aguardando deliberação pela Comissão de Agricultura, o PL 454/07, estará na pauta da próxima reunião ordinária da CAPADR, 30/05, a realizar-se no plenário 6 a partir das 10h. Essa preposição tramita em caráter conclusivo pelas Comissões de Agricultura, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça.
Subcomissão discutirá dívidas do Crédito Rural em Audiência Pública
A Subcomissão Permanente para Tratar de Política Agrícola, Endividamento e Renda da Comissão de Agricultura da Câmara (CAPADR) irá debater, dia 06 de junho, em audiência pública, a questão do crédito rural. O objetivo da reunião é obter esclarecimentos a respeito dos procedimentos adotados pela Lei nº 11.322/06, sobre a renegociação de dívidas oriundas de operações de Crédito Rural.
Foram convidados como expositores representantes dos Ministérios da Agricultura e da Integração Nacional, dos Bancos do Nordeste e Brasil , além da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O autor do requerimento, deputado Rômulo Gouveia, defendeu que "a renegociação das dívidas acumuladas é importante para o produtor que a muito tempo tenta quitar seus débitos. Por isso, para nós parlamentares, é necessário maiores informações sobre o tema para que se possa criar políticas eficazes para o setor".
Uso de recurso federais em assentamento do MS será fiscalizado pela Comissão de Agricultura
O deputado Waldir Neves (PSDB/MS), vice-presidente da Comissão de Agricultura apresentará relatório favorável à instalação da Proposta Fiscalização e Controle (PFC) nº 131/06. A PFC propõe a verificação da aplicação de recuros federais nos Assentamentos I e II do Estado do Mato Grosso do Sul. A PFC é de autoria do deputado Geraldo Resende (PPS/MS).
Assessoria de Imprensa - CAPADR
GUIDA GORGA
(61) 3216-6402 e 8405-3395
EVENTO DA COMISSÃO DA AGRICULTURA EM PORTO ALEGRE.
Rio Grande do Sul será palco para audiência pública para discutir a Política Nacional de Irrigação
A Política Nacional de Irrigação será discutida no Rio Grande do Sul dia 18 de junho. A reunião dá continuidade aos debates ocorridos em Brasília e Goiás. As audiências têm como objetivo discutir as ações a serem implementadas no setor e rever as políticas públicas.
Alguns dos propósitos serão o de promover a geração de trabalho e renda; o consumo racional de água para implantação e desenvolvimento da agricultura irrigada e a prevenção da desertificação dos solos. Durante os encontros, a pauta é centrada no que a irrigação pode contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos, possibilitar a geração de excedentes agrícolas para exportação e colaborar para o aumento da produtividade dos solos irrigáveis.
De acordo com o relator do Plano Nacional de Irrigação, deputado Hamm (PP/RS), a idéia é incorporar a lei, tornando-a moderna e atualizada para que sirva ao desenvolvimento do setor para no mínimo, nos próximos 20 anos, visando a preservação e otimização do consumo de água.
A organização do evento está a cargo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A proposta do debate partiu do deputado federal Afonso Hamm. Ele é relator do Projeto de Lei nº 6381/05, que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação. O evento será realizado no auditório da Emater/ASCAR, em Porto Alegre às 10h do dia 18 de junho.
Mais informações:
Jornalista Márcia Godinho Marinho
(61) 99099010 - 32155467 - imprensamarciamarinho@gmail.com
Guida Gorga
Assessora de Comunicação
Comissão de Agricultura
(61) 3216-6402 e 8405-3395
A Política Nacional de Irrigação será discutida no Rio Grande do Sul dia 18 de junho. A reunião dá continuidade aos debates ocorridos em Brasília e Goiás. As audiências têm como objetivo discutir as ações a serem implementadas no setor e rever as políticas públicas.
Alguns dos propósitos serão o de promover a geração de trabalho e renda; o consumo racional de água para implantação e desenvolvimento da agricultura irrigada e a prevenção da desertificação dos solos. Durante os encontros, a pauta é centrada no que a irrigação pode contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos, possibilitar a geração de excedentes agrícolas para exportação e colaborar para o aumento da produtividade dos solos irrigáveis.
De acordo com o relator do Plano Nacional de Irrigação, deputado Hamm (PP/RS), a idéia é incorporar a lei, tornando-a moderna e atualizada para que sirva ao desenvolvimento do setor para no mínimo, nos próximos 20 anos, visando a preservação e otimização do consumo de água.
A organização do evento está a cargo da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A proposta do debate partiu do deputado federal Afonso Hamm. Ele é relator do Projeto de Lei nº 6381/05, que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação. O evento será realizado no auditório da Emater/ASCAR, em Porto Alegre às 10h do dia 18 de junho.
Mais informações:
Jornalista Márcia Godinho Marinho
(61) 99099010 - 32155467 - imprensamarciamarinho@gmail.com
Guida Gorga
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segunda-feira, maio 21, 2007
Industriais do milho estarão na Câmara Federal, em audiência pública
EXPORTAÇÕES DEVEM DOBRAR
Brasil deve alcançar 8 milhões de toneladas de exportações O crescimento é favorável, pois na safra 2006/07 de 267,6 milhões de toneladas, os EUA destinou 54,6 milhões de toneladas para a produção de etanol, contra 40,7 milhões de toneladas do período anterior. A previsão do Departamento de Agricultura é de que as usinas de álcool combustível processem 81,3 milhões de toneladas do cereal na temporada 2007/08, de uma colheita estimada em 310 milhões de toneladas
PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
DIA 22/05/07
LOCAL: Plenário 6 do Anexo II
HORÁRIO: 14h30min
Tema:
Caminhos evolutivos do setor de produção do milho, com a abordagem de três importantes ramos de aplicabilidade: alimentação humana, nutrição animal e combustível.
Convidados:
Dra. Vera Maria Carvalho Alves - Chefe-Geral da Unidade de Milho e Sorgo da Embrapa;
Dr. Ernesto Paterniani - Especialista em melhoramento de milho;
Dr. André Pessoa - Representante da AGROCONSULT;
Dr. Jean Marc Von Der Weid - Representante da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa.
Dr. Sílvio Farnese - Coordenador-Geral de Cereais e Culturas Anuais da SPA/MAPA e Secretário-Executivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo;
Dr. Zoé Silveira D'Ávila - Presidente da União Brasileira de Avicultura - UBA;
Dr. César Borges de Souza - Presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Milho - ABIMILHO.
Autores do Requerimento nº 44/2007:
Deputado Ronaldo Caiado - DEM/GO e
Deputado Zonta - PP/SC.
Assessoria Abimilho
Alex Branco
(011) 9222-2911
(011) 3021-4830
Brasil deve alcançar 8 milhões de toneladas de exportações O crescimento é favorável, pois na safra 2006/07 de 267,6 milhões de toneladas, os EUA destinou 54,6 milhões de toneladas para a produção de etanol, contra 40,7 milhões de toneladas do período anterior. A previsão do Departamento de Agricultura é de que as usinas de álcool combustível processem 81,3 milhões de toneladas do cereal na temporada 2007/08, de uma colheita estimada em 310 milhões de toneladas
PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA
AUDIÊNCIA PÚBLICA
DIA 22/05/07
LOCAL: Plenário 6 do Anexo II
HORÁRIO: 14h30min
Tema:
Caminhos evolutivos do setor de produção do milho, com a abordagem de três importantes ramos de aplicabilidade: alimentação humana, nutrição animal e combustível.
Convidados:
Dra. Vera Maria Carvalho Alves - Chefe-Geral da Unidade de Milho e Sorgo da Embrapa;
Dr. Ernesto Paterniani - Especialista em melhoramento de milho;
Dr. André Pessoa - Representante da AGROCONSULT;
Dr. Jean Marc Von Der Weid - Representante da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa.
Dr. Sílvio Farnese - Coordenador-Geral de Cereais e Culturas Anuais da SPA/MAPA e Secretário-Executivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho e Sorgo;
Dr. Zoé Silveira D'Ávila - Presidente da União Brasileira de Avicultura - UBA;
Dr. César Borges de Souza - Presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Milho - ABIMILHO.
Autores do Requerimento nº 44/2007:
Deputado Ronaldo Caiado - DEM/GO e
Deputado Zonta - PP/SC.
Assessoria Abimilho
Alex Branco
(011) 9222-2911
(011) 3021-4830
quinta-feira, maio 17, 2007
MP muda rotulagem de embalagens de leite
O presidente Lula da Silva sancionou ontem (15/maio) a Medida Provisória 350, que facilita a antecipação da compra de imóveis arrendados. Integrante do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a MP foi sancionada com uma emenda do deputado federal Leonardo Vilela (PSDB-GO) modificando a mensagem obrigatória do Ministério da Saúde nas embalagens de leite. O texto na rotulagem passa a ter um caráter mais educativo.
A emenda de Leonardo Vilela modifica a Lei 11.265. A principal mudança é a substituição do texto "O Ministério da Saúde adverte: este produto só deve ser usado na alimentação de crianças menores de 1 (um) ano de idade, com indicação expressa de médico ou nutricionista". Agora, a redação deve ser "Aviso importante: este produto somente deve ser usado na alimentação de crianças menores de 1 (um) ano de idade por recomendação de médico ou nutricionista. O leite materno é insubstituível, evita infecções e alergias e fortalece o vínculo mãe-filho".
A primeira expressão é considerada prejudicial à imagem do leite, segundo Leonardo Vilela. "Por comparação, o leite pode ser enquadrado em outros tipos de advertência do ministério, como a dos cigarros", diz o deputado. Também foi objeto de revisão o posicionamento do texto de orientação na embalagem do leite. O aviso deveria ficar na parte principal do rótulo. Neste caso o deputado modificou esta exigência, obrigando a impressão do texto apenas na lateral das embalagens.
"Ao impor advertências e restrições na rotulagem das embalagens dos diversos tipos de leite, a lei 11.265, em vigor desde janeiro de 2006, vem inclusive prejudicando o objetivo do governo federal de combater a fome e a desnutrição, sem tampouco contribuir eficazmente para a prática do aleitamento materno", comentou o deputado. Ele também comemora a aprovação, pela Comissão de Agricultura (hoje, 16/maio), de um projeto de lei de sua autoria com igual teor. Passo importante para consolidar a mudança propiciada pela MP, que foi convertida em lei (11.474), publicada ontem (16/05), no D.O.U.
Danin Júnior
Assessoria de Comunicação
(61) 32155934
(62) 96374170
A emenda de Leonardo Vilela modifica a Lei 11.265. A principal mudança é a substituição do texto "O Ministério da Saúde adverte: este produto só deve ser usado na alimentação de crianças menores de 1 (um) ano de idade, com indicação expressa de médico ou nutricionista". Agora, a redação deve ser "Aviso importante: este produto somente deve ser usado na alimentação de crianças menores de 1 (um) ano de idade por recomendação de médico ou nutricionista. O leite materno é insubstituível, evita infecções e alergias e fortalece o vínculo mãe-filho".
A primeira expressão é considerada prejudicial à imagem do leite, segundo Leonardo Vilela. "Por comparação, o leite pode ser enquadrado em outros tipos de advertência do ministério, como a dos cigarros", diz o deputado. Também foi objeto de revisão o posicionamento do texto de orientação na embalagem do leite. O aviso deveria ficar na parte principal do rótulo. Neste caso o deputado modificou esta exigência, obrigando a impressão do texto apenas na lateral das embalagens.
"Ao impor advertências e restrições na rotulagem das embalagens dos diversos tipos de leite, a lei 11.265, em vigor desde janeiro de 2006, vem inclusive prejudicando o objetivo do governo federal de combater a fome e a desnutrição, sem tampouco contribuir eficazmente para a prática do aleitamento materno", comentou o deputado. Ele também comemora a aprovação, pela Comissão de Agricultura (hoje, 16/maio), de um projeto de lei de sua autoria com igual teor. Passo importante para consolidar a mudança propiciada pela MP, que foi convertida em lei (11.474), publicada ontem (16/05), no D.O.U.
Danin Júnior
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(61) 32155934
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quarta-feira, maio 16, 2007
POLÍTICA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO EM DEBATE NA COMISSÃO DE AGRICULTURA
Nesta quinta, 17/05, às 9h30min, o plenário 06, do Anexo II, da Câmara dos Deputados, servirá de palco para Audiência Pública que discutirá a Atualização da Política Nacional de Irrigação. A proposta do debate partiu do deputado federal Afonso Hamm (PP/RS), que é relator do Projeto de Lei nº 6381/05, que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação.
O objetivo da audiência é debater ações que podem ser implementadas no setor e rever as políticas públicas para Irrigação. O projeto visa contribuir para a geração de trabalho e renda; colaborar para o aumento da produtividade dos solos irrigáveis; concorrer para o aumento da competitividade dos produtores agrícolas nacionais; promover a otimização do consumo de água; contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos; possibilitar a geração de excedentes agrícolas para exportação e colaborar na prevenção da ocorrência de processo de desertificação.
Na opinião do deputado Afonso Hamm, o estabelecimento de políticas nacionais para uso d'água na Irrigação é vital para que o Brasil consolide a liderança global na produção de grãos e bioenergia. "A aprovação em lei regulamentará de forma definitiva o apoio e incentivo à irrigação garantindo a produção de alimentos (grãos) e o incremento produtivo da pecuária via irrigação das pastagens, fruticultura, horticultura e outras alternativas de renda", enfatiza Hamm.
Além de Brasília, também já estão definidos encontros nos municípios de Cristalina (GO), no dia 18 de maio, Porto Alegre (RS), no dia 15 de junho, Belo Horizonte (MG), no dia 29 de junho e Petrolina (PE), no dia 6 de julho.
Informações adicionais:
Guida Gorga
Comissão de Agricultura
Câmara dos Deputados
(61) 3216-6402
Márcia Marinho
Gabinete Deputado Afonso Hamm
(61) 3215-5467
O objetivo da audiência é debater ações que podem ser implementadas no setor e rever as políticas públicas para Irrigação. O projeto visa contribuir para a geração de trabalho e renda; colaborar para o aumento da produtividade dos solos irrigáveis; concorrer para o aumento da competitividade dos produtores agrícolas nacionais; promover a otimização do consumo de água; contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos; possibilitar a geração de excedentes agrícolas para exportação e colaborar na prevenção da ocorrência de processo de desertificação.
Na opinião do deputado Afonso Hamm, o estabelecimento de políticas nacionais para uso d'água na Irrigação é vital para que o Brasil consolide a liderança global na produção de grãos e bioenergia. "A aprovação em lei regulamentará de forma definitiva o apoio e incentivo à irrigação garantindo a produção de alimentos (grãos) e o incremento produtivo da pecuária via irrigação das pastagens, fruticultura, horticultura e outras alternativas de renda", enfatiza Hamm.
Além de Brasília, também já estão definidos encontros nos municípios de Cristalina (GO), no dia 18 de maio, Porto Alegre (RS), no dia 15 de junho, Belo Horizonte (MG), no dia 29 de junho e Petrolina (PE), no dia 6 de julho.
Informações adicionais:
Guida Gorga
Comissão de Agricultura
Câmara dos Deputados
(61) 3216-6402
Márcia Marinho
Gabinete Deputado Afonso Hamm
(61) 3215-5467
Embrapa Gado de Corte realiza Audiência Pública para apresentar suas ações e discutir novos rumos da pesquisa e desenvolvimento
No próximo dia 17, quinta-feira, acontece no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), uma Audiência Pública promovida pela Embrapa Gado de Corte, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o objetivo de apresentar ao Comitê Assessor Externo (CAE) da empresa as principais ações desenvolvidas e discutir novas diretrizes de pesquisa e desenvolvimento.
A Audiência é aberta à sociedade e, segundo o chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares, um dos resultados esperados é a apresentação de sugestões para o quarto Plano Diretor da Unidade, período 2008 a 2011.
A programação da Audiência Pública terá início às 9 horas com a palavra do presidente do Comitê, Kepler Euclides Filho. Em seguida Rafael Alves fará uma apresentação institucional da Embrapa Gado de Corte. Depois de um breve intervalo, Cleber Soares falará aos presentes sobre as principais ações desenvolvidas, resultados e perspectivas nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento; Comunicação, Negócios e Transferência de Tecnologia e Administrativa. As atividades da manhã serão encerradas com uma discussão geral e de novas diretrizes de P&D para a unidade.
No período da tarde, os integrantes do Comitê irão visitar as instalações e campo experimental da Embrapa Gado de Corte e participar de reunião interna.
Integram o Comitê Assessor Externo Kepler Euclides Filho, diretor-executivo da Embrapa; Rafael Alves, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte; Cleber Soares, chefe-adjunto de P&D da Embrapa Gado de Corte, Alysson Paolinelli, consultor em projetos agrícolas; Antenor Amorim Nogueira, do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte; Ademar da Silva Júnior, da Famasul; Constantino Ajimastro Júnior, da Associação Brasileira de Novilho Precoce; Gutemberg Carvalho Silveira, da Unipasto; Juraci Moreira Souto, da Contag; Leonardo Hamu, do Ministério da Ciência e Tecnologia; Roberto Rodrigues, do Centro Agronegócio – FGV e Ruy de Araújo Caldas, da UCB.
Adriana Brandão MTb CE01067JP
(67)3368.2144
A Audiência é aberta à sociedade e, segundo o chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares, um dos resultados esperados é a apresentação de sugestões para o quarto Plano Diretor da Unidade, período 2008 a 2011.
A programação da Audiência Pública terá início às 9 horas com a palavra do presidente do Comitê, Kepler Euclides Filho. Em seguida Rafael Alves fará uma apresentação institucional da Embrapa Gado de Corte. Depois de um breve intervalo, Cleber Soares falará aos presentes sobre as principais ações desenvolvidas, resultados e perspectivas nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento; Comunicação, Negócios e Transferência de Tecnologia e Administrativa. As atividades da manhã serão encerradas com uma discussão geral e de novas diretrizes de P&D para a unidade.
No período da tarde, os integrantes do Comitê irão visitar as instalações e campo experimental da Embrapa Gado de Corte e participar de reunião interna.
Integram o Comitê Assessor Externo Kepler Euclides Filho, diretor-executivo da Embrapa; Rafael Alves, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte; Cleber Soares, chefe-adjunto de P&D da Embrapa Gado de Corte, Alysson Paolinelli, consultor em projetos agrícolas; Antenor Amorim Nogueira, do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte; Ademar da Silva Júnior, da Famasul; Constantino Ajimastro Júnior, da Associação Brasileira de Novilho Precoce; Gutemberg Carvalho Silveira, da Unipasto; Juraci Moreira Souto, da Contag; Leonardo Hamu, do Ministério da Ciência e Tecnologia; Roberto Rodrigues, do Centro Agronegócio – FGV e Ruy de Araújo Caldas, da UCB.
Adriana Brandão MTb CE01067JP
(67)3368.2144
Embrapa Gado de Corte comemora 30 anos e apresenta um novo capim
Na próxima quinta-feira, dia 17, às 20 horas, a Embrapa Gado de Corte – Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – realiza a solenidade oficial em comemoração ao seu trigésimo aniversário. O evento acontece na sede da instituição à BR 262, km 4 (saída para Aquidauana), oportunidade em que a empresa presta homenagens a ex-empregados, instituições, empresas e parceiros, assina convênios e apresenta novas tecnologias como a cultivar de Brachiaria brizantha, BRS Piatã.
A BRS Piatã foi desenvolvida a partir da coleção de forrageiras da Embrapa e passou por avaliações durante 16 anos. O nome Piatã foi escolhido como forma de homenagear o povo Indígena tupi-guarani e significa fortaleza, valentia, coragem, diz a pesquisadora responsável pelo trabalho, Cacilda Borges do Valle.
Ao longo desses 30 anos a Embrapa Gado de Corte, em parceria com outras Unidades, pesquisou e lançou sete cultivares: os capins Marandu, Mombaça, Tanzânia, Massai, Xaraés, estilosantes Mineirão e Campo Grande. O capim Piatã é o oitavo exemplar colocado à disposição do produtor. Não é um híbrido, explica a pesquisadora Cacilda, mas uma variedade resultante de um processo de seleção. Como os demais exemplares, a Embrapa certifica e garante a pureza genética do material.
A BRS Piatã é uma planta apropriada para solos de média fertilidade, tolera solos mal drenados, produz forragem de boa qualidade e acumulação de folhas, possui colmos finos o que resulta em um melhor aproveitamento pelo animal, é resistente ao ataque de cigarrinhas-das-pastagens e destaca-se pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota. Os testes mostraram que em parcela sob corte a BRS Piatã produziu em média 9,5 toneladas por hectare de matéria seca com 57% de folhas, sendo 30% da produção obtida na época seca. E o teor médio de proteína bruta nas folhas foi de 11,3%.
Plantio
O primeiro passo é analisar o solo da área e conforme o resultado fazer a correção adequada. O plantio pode ser feito de forma convencional ou pelo sistema de plantio direto, em integração lavoura-pecuária. Quanto à quantidade de sementes os especialistas recomendam, no mínimo, quatro quilos de sementes puras viáveis por hectare. Os melhores resultados de germinação são obtidos quando as sementes são enterradas entre 2 e 5 centímetros de profundidade.
A época mais apropriada para o plantio vai de meados de novembro a fevereiro, quando o período das chuvas no Brasil Central é mais firme. Quando necessário realizar o controle de pragas e plantas invasoras, para garantir a boa germinação e estabelecimento da pastagem. Se bem manejada, a planta estará pronta para consumo dos animais de dois a três meses após o plantio.
Com relação a ganho de peso animal, os testes mostraram que a BRS Piatã resultou em 45 quilos por hectare por ano de peso vivo a mais que a cultivar Marandu. A nova cultivar produz cerca de150 quilos de sementes por hectare ao ano. As sementes da nova planta foram reproduzidas e multiplicadas e estarão no comércio a partir do mês de junho.
A nova planta é mais uma importante alternativa para diversificação de pastagens, aponta a pesquisadora Cacilda do Valle.
Outras cultivares de forrageiras de espécies diferentes estão em estudo na Embrapa e a previsão é de se lançar três plantas até o ano 2010.
Jornalista: Eliana Cezar Silveira ( DRT 15.410/SP)
Telefone: (67) 3368-2142
e-mail: eliana@cnpgc.embrapa.br
A BRS Piatã foi desenvolvida a partir da coleção de forrageiras da Embrapa e passou por avaliações durante 16 anos. O nome Piatã foi escolhido como forma de homenagear o povo Indígena tupi-guarani e significa fortaleza, valentia, coragem, diz a pesquisadora responsável pelo trabalho, Cacilda Borges do Valle.
Ao longo desses 30 anos a Embrapa Gado de Corte, em parceria com outras Unidades, pesquisou e lançou sete cultivares: os capins Marandu, Mombaça, Tanzânia, Massai, Xaraés, estilosantes Mineirão e Campo Grande. O capim Piatã é o oitavo exemplar colocado à disposição do produtor. Não é um híbrido, explica a pesquisadora Cacilda, mas uma variedade resultante de um processo de seleção. Como os demais exemplares, a Embrapa certifica e garante a pureza genética do material.
A BRS Piatã é uma planta apropriada para solos de média fertilidade, tolera solos mal drenados, produz forragem de boa qualidade e acumulação de folhas, possui colmos finos o que resulta em um melhor aproveitamento pelo animal, é resistente ao ataque de cigarrinhas-das-pastagens e destaca-se pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota. Os testes mostraram que em parcela sob corte a BRS Piatã produziu em média 9,5 toneladas por hectare de matéria seca com 57% de folhas, sendo 30% da produção obtida na época seca. E o teor médio de proteína bruta nas folhas foi de 11,3%.
Plantio
O primeiro passo é analisar o solo da área e conforme o resultado fazer a correção adequada. O plantio pode ser feito de forma convencional ou pelo sistema de plantio direto, em integração lavoura-pecuária. Quanto à quantidade de sementes os especialistas recomendam, no mínimo, quatro quilos de sementes puras viáveis por hectare. Os melhores resultados de germinação são obtidos quando as sementes são enterradas entre 2 e 5 centímetros de profundidade.
A época mais apropriada para o plantio vai de meados de novembro a fevereiro, quando o período das chuvas no Brasil Central é mais firme. Quando necessário realizar o controle de pragas e plantas invasoras, para garantir a boa germinação e estabelecimento da pastagem. Se bem manejada, a planta estará pronta para consumo dos animais de dois a três meses após o plantio.
Com relação a ganho de peso animal, os testes mostraram que a BRS Piatã resultou em 45 quilos por hectare por ano de peso vivo a mais que a cultivar Marandu. A nova cultivar produz cerca de150 quilos de sementes por hectare ao ano. As sementes da nova planta foram reproduzidas e multiplicadas e estarão no comércio a partir do mês de junho.
A nova planta é mais uma importante alternativa para diversificação de pastagens, aponta a pesquisadora Cacilda do Valle.
Outras cultivares de forrageiras de espécies diferentes estão em estudo na Embrapa e a previsão é de se lançar três plantas até o ano 2010.
Jornalista: Eliana Cezar Silveira ( DRT 15.410/SP)
Telefone: (67) 3368-2142
e-mail: eliana@cnpgc.embrapa.br
Nutrição foliar contribui para o desenvolvimento e para a rentabilidade da cultura do milho
Dr. Valter Casarin
MSc. Fernanda Forli
Departamento de Suporte Técnico
Produquímica Indústria e Comércio Ltda.
A boa produtividade das grandes culturas, como de milho, depende da sucessão de etapas bem executadas no campo. Desde a escolha das sementes, passando pelo correto plantio até a colheita e o armazenamento, tudo deve ser planejado e bem feito. Nesse longo processo, um dos pontos cruciais é a adubação equilibrada, fornecendo os nutrientes essenciais para a planta (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo, Ni), em função da dinâmica no solo e da demanda pela cultura.
A agricultura moderna dispõe de técnicas eficientes para corrigir eventuais deficiências de nutrientes do solo, mesmo considerando os desafios, como condições de clima e do ambiente. Por exemplo: nem sempre, a adubação convencional executada no plantio é suficiente para fornecer à planta todos os nutrientes requeridos. Além disso, é comum ocorrer deficiências de certos nutrientes, em função de uma série de fatores naturais.
Assim, para evitar carências e, conseqüentemente perdas de produtividade e de rentabilidade, é fundamental que o engenheiro agrônomo disponha de ferramentas adequadas para fazer a recomendação da adubação. O principal instrumento para uma correta recomendação de adubação é a análise de solo. A análise foliar é uma ferramenta complementar, que serve para verificar o estado nutricional da planta. Dispondo das informações necessárias, pode-se fazer o planejamento da adubação, reduzindo, com isso, a probabilidade de ocorrência de deficiências minerais ao longo do ciclo da cultura.
Contudo, caso alguma deficiência seja detectada, a nutrição foliar pode ser utilizada com o objetivo de correção. A técnica da adubação foliar consiste em pulverizar nutrientes em formas 100% solúveis em água diretamente na parte aérea das plantas. É um método especialmente eficiente para o fornecimento de micronutrientes (B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo e Ni) às plantas. Com a adubação foliar, a absorção desses elementos é muito mais rápida e eficiente que as tradicionais aplicações via solo.
O sucesso da adubação foliar esta relacionado a vários fatores relativos à própria planta. Neste caso, deve-se considerar a idade da folha, o estádio fenológico do vegetal e a permeabilidade da cutícula foliar. Há outros fatores que também influenciam a eficiência da adubação foliar, tais como a fonte do nutriente (sulfato, cloreto e nitrato), o pH da solução e a composição e a concentração da solução. É importante ressaltar que o sucesso da adubação foliar também depende da utilização de equipamentos adequados, que permitam a cobertura ou o molhamento uniforme das folhas, evitando as perdas de nutrientes. Além disso, deve ser dada atenção especial à umidade relativa do ar, à temperatura local e à intensidade dos ventos.
Na maioria dos casos, a adubação foliar pode ser realizada conjuntamente com a aplicação de defensivos agrícolas, o que proporciona uma vantagem adicional: a racionalização do número de operações, com conseqüente redução de custos para o agricultor. Porém, é preciso ficar atento à compatibilidade destes insumos, para evitar reações químicas que prejudiquem a eficiência dos produtos aplicados.
Ao equilibrar o fornecimento de nutrientes, garante-se o bom desenvolvimento das culturas de grãos. Mas é preciso seguir algumas recomendações. No milho, por exemplo, zinco, boro, manganês e cobre devem ser fornecidos obrigatoriamente no programa regular de adubação foliar. Em função da grande demanda da cultura do milho pelo zinco, a adubação foliar representa a vantagem de complementar a nutrição da planta em quantidade e qualidade em relação ao que o solo fornece.
Assim como a deficiência, o excesso de nutrientes também é prejudicial às plantações, podendo acarretar problemas de toxidez e prejudicar a produtividade. Além da nutrição foliar, cuidados fitossanitários – como controle de pragas, doenças e plantas daninhas – devem ser tomados, pois podem limitar o desempenho das lavouras.
Em resumo, para que altas produtividades de milho sejam obtidas, o produtor, com auxílio do engenheiro agrônomo, deve planejar e executar um programa de adubação que propicie equilíbrio nutricional. A adubação foliar é um método altamente eficiente para o fornecimento de micronutrientes, que contribui para a obtenção de uma produção rentável de milho.
Texto Assessoria de Comunicações (telefone 11 3037-7288)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
MSc. Fernanda Forli
Departamento de Suporte Técnico
Produquímica Indústria e Comércio Ltda.
A boa produtividade das grandes culturas, como de milho, depende da sucessão de etapas bem executadas no campo. Desde a escolha das sementes, passando pelo correto plantio até a colheita e o armazenamento, tudo deve ser planejado e bem feito. Nesse longo processo, um dos pontos cruciais é a adubação equilibrada, fornecendo os nutrientes essenciais para a planta (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo, Ni), em função da dinâmica no solo e da demanda pela cultura.
A agricultura moderna dispõe de técnicas eficientes para corrigir eventuais deficiências de nutrientes do solo, mesmo considerando os desafios, como condições de clima e do ambiente. Por exemplo: nem sempre, a adubação convencional executada no plantio é suficiente para fornecer à planta todos os nutrientes requeridos. Além disso, é comum ocorrer deficiências de certos nutrientes, em função de uma série de fatores naturais.
Assim, para evitar carências e, conseqüentemente perdas de produtividade e de rentabilidade, é fundamental que o engenheiro agrônomo disponha de ferramentas adequadas para fazer a recomendação da adubação. O principal instrumento para uma correta recomendação de adubação é a análise de solo. A análise foliar é uma ferramenta complementar, que serve para verificar o estado nutricional da planta. Dispondo das informações necessárias, pode-se fazer o planejamento da adubação, reduzindo, com isso, a probabilidade de ocorrência de deficiências minerais ao longo do ciclo da cultura.
Contudo, caso alguma deficiência seja detectada, a nutrição foliar pode ser utilizada com o objetivo de correção. A técnica da adubação foliar consiste em pulverizar nutrientes em formas 100% solúveis em água diretamente na parte aérea das plantas. É um método especialmente eficiente para o fornecimento de micronutrientes (B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo e Ni) às plantas. Com a adubação foliar, a absorção desses elementos é muito mais rápida e eficiente que as tradicionais aplicações via solo.
O sucesso da adubação foliar esta relacionado a vários fatores relativos à própria planta. Neste caso, deve-se considerar a idade da folha, o estádio fenológico do vegetal e a permeabilidade da cutícula foliar. Há outros fatores que também influenciam a eficiência da adubação foliar, tais como a fonte do nutriente (sulfato, cloreto e nitrato), o pH da solução e a composição e a concentração da solução. É importante ressaltar que o sucesso da adubação foliar também depende da utilização de equipamentos adequados, que permitam a cobertura ou o molhamento uniforme das folhas, evitando as perdas de nutrientes. Além disso, deve ser dada atenção especial à umidade relativa do ar, à temperatura local e à intensidade dos ventos.
Na maioria dos casos, a adubação foliar pode ser realizada conjuntamente com a aplicação de defensivos agrícolas, o que proporciona uma vantagem adicional: a racionalização do número de operações, com conseqüente redução de custos para o agricultor. Porém, é preciso ficar atento à compatibilidade destes insumos, para evitar reações químicas que prejudiquem a eficiência dos produtos aplicados.
Ao equilibrar o fornecimento de nutrientes, garante-se o bom desenvolvimento das culturas de grãos. Mas é preciso seguir algumas recomendações. No milho, por exemplo, zinco, boro, manganês e cobre devem ser fornecidos obrigatoriamente no programa regular de adubação foliar. Em função da grande demanda da cultura do milho pelo zinco, a adubação foliar representa a vantagem de complementar a nutrição da planta em quantidade e qualidade em relação ao que o solo fornece.
Assim como a deficiência, o excesso de nutrientes também é prejudicial às plantações, podendo acarretar problemas de toxidez e prejudicar a produtividade. Além da nutrição foliar, cuidados fitossanitários – como controle de pragas, doenças e plantas daninhas – devem ser tomados, pois podem limitar o desempenho das lavouras.
Em resumo, para que altas produtividades de milho sejam obtidas, o produtor, com auxílio do engenheiro agrônomo, deve planejar e executar um programa de adubação que propicie equilíbrio nutricional. A adubação foliar é um método altamente eficiente para o fornecimento de micronutrientes, que contribui para a obtenção de uma produção rentável de milho.
Texto Assessoria de Comunicações (telefone 11 3037-7288)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
terça-feira, maio 15, 2007
Deputado denuncia apoio do governo a invasões de terra
Representação de Leonardo Vilela (PSDB-GO) ao Ministério Público Federal visa resgatar legislação que restringe ações de invasores
De olho no aumento das invasões de terra, o deputado Leonardo Vilela (PSDB-GO) encaminhou ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, uma representação contra o governo federal. Primeiro vice-líder do partido na Câmara, ele solicita investigação sobre o descumprimento da Medida Provisória 2.183-56, que impede a inclusão de propriedades invadidas no cadastro da reforma agrária. Outra lei desrespeitada, segundo o deputado, é a que proíbe o repasse de dinheiro público a entidades que incentivam, auxiliam ou participam de invasões.
Na representação, protocolada no Ministério Público da União no dia 9 de maio, o deputado denuncia o "MST e entidades congêneres". Uma das situações citadas é a da Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara) que recebeu cerca de R$ 2,5 milhões do governo federal, em 2006, e ainda não esclareceu como empenhou os recursos do convênio. Dirigida por Bruno Maranhão, a Anara é ligada ao MLST e supostamente teria patrocinado a invasão e depredação da Câmara dos Deputados, no ano passado.
"Estamos vivendo uma situação intolerável de ocupação e depredação no campo. O governo patrocina indiretamente essas invasões e a Constituição está sendo freqüentemente rasgada", reclamou o tucano. Para Leonardo Vilela, o pior é que representantes do governo demonstram todo o tempo que a tolerância deve aumentar daqui para frente. O deputado se refere às falas do ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), que classificou algumas invasões como "compreensíveis" em uma entrevista à Folha de S. Paulo, em fevereiro deste ano.
O deputado cita outra reportagem da Folha, de 7 de maio, que relata o aumento do número de invasões nos últimos anos e o descumprimento da MP 2.183-56. Ignorando o que recomenda a legislação, o Incra estaria fazendo vistorias em propriedades recentemente invadidas e as incluindo no cadastro da reforma agrária. Para Leonardo Vilela, as invasões não atingem apenas os proprietários de terras. Seriam vítimas indiretas, "o contribuinte, que sustenta os acampamentos, e o consumidor, que encara a alta dos alimentos pela queda da produção".
O que o deputado denunciou:
- descumprimento da MP 2.183-56, que estabelece normas para coibir invasões e conflitos fundiários em geral;
- apologia ao crime (aceitar como compreensíveis invasões de terras);
- repasses de recursos públicos para entidades ligadas ao MST, MLST e outros, que não prestam contas.
Antonio Danin Junior
Assessoria de Comunicação
(61) 3215-5934
(62) 9637-4170
De olho no aumento das invasões de terra, o deputado Leonardo Vilela (PSDB-GO) encaminhou ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, uma representação contra o governo federal. Primeiro vice-líder do partido na Câmara, ele solicita investigação sobre o descumprimento da Medida Provisória 2.183-56, que impede a inclusão de propriedades invadidas no cadastro da reforma agrária. Outra lei desrespeitada, segundo o deputado, é a que proíbe o repasse de dinheiro público a entidades que incentivam, auxiliam ou participam de invasões.
Na representação, protocolada no Ministério Público da União no dia 9 de maio, o deputado denuncia o "MST e entidades congêneres". Uma das situações citadas é a da Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária (Anara) que recebeu cerca de R$ 2,5 milhões do governo federal, em 2006, e ainda não esclareceu como empenhou os recursos do convênio. Dirigida por Bruno Maranhão, a Anara é ligada ao MLST e supostamente teria patrocinado a invasão e depredação da Câmara dos Deputados, no ano passado.
"Estamos vivendo uma situação intolerável de ocupação e depredação no campo. O governo patrocina indiretamente essas invasões e a Constituição está sendo freqüentemente rasgada", reclamou o tucano. Para Leonardo Vilela, o pior é que representantes do governo demonstram todo o tempo que a tolerância deve aumentar daqui para frente. O deputado se refere às falas do ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário), que classificou algumas invasões como "compreensíveis" em uma entrevista à Folha de S. Paulo, em fevereiro deste ano.
O deputado cita outra reportagem da Folha, de 7 de maio, que relata o aumento do número de invasões nos últimos anos e o descumprimento da MP 2.183-56. Ignorando o que recomenda a legislação, o Incra estaria fazendo vistorias em propriedades recentemente invadidas e as incluindo no cadastro da reforma agrária. Para Leonardo Vilela, as invasões não atingem apenas os proprietários de terras. Seriam vítimas indiretas, "o contribuinte, que sustenta os acampamentos, e o consumidor, que encara a alta dos alimentos pela queda da produção".
O que o deputado denunciou:
- descumprimento da MP 2.183-56, que estabelece normas para coibir invasões e conflitos fundiários em geral;
- apologia ao crime (aceitar como compreensíveis invasões de terras);
- repasses de recursos públicos para entidades ligadas ao MST, MLST e outros, que não prestam contas.
Antonio Danin Junior
Assessoria de Comunicação
(61) 3215-5934
(62) 9637-4170
segunda-feira, maio 14, 2007
Febre Aftosa e Ferrugem Asiática serão alvo de discussão na Câmara dos Deputados
O prolongamento dos prejuízos causados pela febre aftosa, na pecuária bovina e a incidência de ferrugem asiática, que compromete a produtividade das lavouras de soja no Centro-Oeste, levaram os deputados Waldir Neves ( PSDB/MS) e Dagoberto Nogueira (PDT/MS) a solicitarem à Comissão de Agricultura a realização de uma audiência pública para propor novas diretrizes, rotinas e procedimentos de enfrentamento desses problemas sanitários. Em razão disso, entidades do setor agrícola reunem-se amanhã (15/05), na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Os autores do requerimentos levaram em consideração, ainda, a suspensão de inúmeros contratos comerciais internacionais de exportações de produtos agrícolas em decorrência dos problemas sanitários.
Deverão comparecer à audiência o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (MAPA), dr. Inácio Afonso Kroetz; os pesquisadores da Embrapa, dr. Fernando Campos, especialista em sanidade animal e a dra. Maria Regina Vilarinho de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em Sanidade Vegetal. Também confirmaram presença a dra. Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo do Mato Grosso do Sul; o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, dr. Antenor Nogueira e dr. Ivar Caovilla, gerente da Aurora Alimentos, representando a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
A audiência será realizada no plenário 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, às 14h30 minutos.
Informações adicionais:
Guida Gorga e Naiara Cunha
(61) 3216-6402
Deverão comparecer à audiência o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (MAPA), dr. Inácio Afonso Kroetz; os pesquisadores da Embrapa, dr. Fernando Campos, especialista em sanidade animal e a dra. Maria Regina Vilarinho de Oliveira, pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia em Sanidade Vegetal. Também confirmaram presença a dra. Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo do Mato Grosso do Sul; o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, dr. Antenor Nogueira e dr. Ivar Caovilla, gerente da Aurora Alimentos, representando a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras).
A audiência será realizada no plenário 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, às 14h30 minutos.
Informações adicionais:
Guida Gorga e Naiara Cunha
(61) 3216-6402
ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O 2º PRÊMIO EMATER-MG DE CRIATIVIDADE RURAL
O presidente da Emater-MG, José Silva, discursa durante o lançamento do Prêmio (Foto: Alexandre Souza Soares)
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais lançou nesta segunda-feira (14 de maio) o 2º Prêmio Emater-MG de Criatividade Rural. O regulamento completo e as fichas de inscrição já estão disponíveis no site www.emater.mg.gov.br. A inscrição pode ser feita, gratuitamente, até 21 de agosto.
O concurso é dirigido a agricultores e pecuaristas do estado de Minas Gerais, que tenham projetos assistidos por extensionistas de instituições públicas ou privadas. Cada agricultor ou pecuarista participante poderá concorrer com apenas um projeto, sob a assistência de somente um responsável técnico cadastrado.
O projeto inscrito deverá informar o nome do técnico responsável pela assistência técnica e a instituição à qual o mesmo está vinculado. Diferente da primeira edição, quando foram premiados os três primeiros lugares, o concurso deste ano premiará os cinco melhores projetos, com prêmios para o produtor e o técnico responsável. Segundo o coordenador do Prêmio, o coordenador estadual de Culturas da Emater-MG Waldyr Pascoal Filho, a proposta é identificar e divulgar idéias inovadoras com impactos positivos no campo social, econômico, cultural e ambiental. "A expectativa é triplicar o número de projetos inscritos em 2006, que foi de 43", afirmou.
O lançamento do concurso aconteceu em solenidade realizada no auditório da unidade central da Emater-MG, em Belo Horizonte, que contou com as presenças do presidente da Emater-MG, José Silva Soares, do diretor técnico José Ricardo Ramos Roseno, do superintendente do Banco do Brasil em Minas Gerais, Amauri Sebastião Niehues, e de representantes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e da Federação dos Trabalhadores Rurais de Minas Gerais (Fetaemg).
Para o presidente da Emater-MG, José Silva Soares, o objetivo da iniciativa é divulgar o conhecimento construído pelos próprios agricultores. "Com isso estimulamos os agricultores e eles motivam outros. Queremos mostrar que inovação pode ser algo simples. Às vezes a maneira de fechar uma porteira, fazer o preparo da alimentação do gado é muito criativa e pode ser feita utilizando materiais da própria propriedade do agricultor", argumentou.
O superintendente do Banco do Brasil, instituição patrocionadora do evento, Amauri Sebastião Niehues, também fez coro às palavras do presidente da Emater-MG. "A idéia é mostrar que as coisas aparentemente pequenas têm efeitos grandes", concordou.
A premiação também será na Capital mineira, em evento a ser realizado no dia 24 de setembro de 2007, após avaliação dos trabalhos por uma comissão julgadora, composta de representante da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), à qual a Emater-MG é vinculada, e de representantes do Banco do Brasil, IMA, Epamig, Ruralminas, Faemg, Fetaemg e de órgãos de imprensa.
Em 2006, foram premiados os projetos: Armadilha para Controle da Mosca-dos-chifres (1º lugar), do produtor José Alves de Lima, do município de Carneirinho, no Triângulo Mineiro; Taquara Chinesa (2º lugar), para produção de mudas de morango sem contato com o solo, de Luiz Gabriel Borges, da cidade de Estiva, no Sul; e Espeto de Bambu para Churrasco, do produtor de Uberlândia Vonge da Silva.
Os prêmios da edição 2007 do concurso são os seguintes:
1° Lugar - Produtor: um computador completo + impressora, uma TV a cores 29 polegas tela plana; um DVD; técnico responsável: um notebook;
2° Lugar - Produtor: uma TV a cores 29 polegadas tela plana, um DVD, um refrigerador; técnico responsável: um computador completo;
3º Lugar - Produtor: uma TV a cores 29 polegadas tela plana, um DVD; técnico responsável: um palmtop;
4º Lugar - Produtor: uma TV a cores 29 polegadas tela plana; técnico responsável: um palmtop;
5º Lugar - Produtor: um refrigerador; t
Técnico responsável: uma câmera fotográfica digital.
Mais informações:
Terezinha Leite
Ascom/Emater-MG
(31) 3349-8021 / 3349-8096
PECUARISTA PRECISA TOMAR CUIDADO AO VACINAR ANIMAIS CONTRA FEBRE AFTOSA
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) alerta os pecuaristas para que tomem alguns cuidados ao vacinar os bovinos e bubalinos contra a febre aftosa. Duas medidas são consideradas fundamentais pela área técnica: a conservação da vacina e a sua adequada aplicação. Neste mês começou a primeira etapa da campanha nacional de vacinação em 15 estados e no Distrito Federal.
Segundo o DSA os pecuaristas precisam manter a vacina sob refrigeração, em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, até sua total utilização. Quando for levado a campo, o frasco deve ser acondicionado em embalagem de isopor com gelo e ficar à sombra. O frasco com o restante das doses deve retornar à geladeira. A vacina não pode ser congelada ou aquecida em hipótese alguma. O congelamento ou o aquecimento faz com que perca a capacidade de imunizar.
A aplicação pode ser intramuscular ou subcutânea e a dose correta é de 5 ml, independentemente da idade do animal. A subcutânea é feita embaixo da pele, e a intramuscular, no músculo, mais profundamente. Para reduzir o risco de contaminação e formação de abcessos (caroços) utilizar sempre agulhas e seringas esterilizadas (fervidas).
A agulha, assinalam os técnicos do Departamento de Saúde Animal, deve ser trocada a cada 10 aplicações. Além disso, as agulhas com ponta torta, aparência de suja ou que tenham caído ao chão também precisam ser imediatamente substituídas.
Após a vacinação o pecuarista deve comparecer à unidade veterinária onde sua propriedade é cadastrada e apresentar a declaração de vacinação acompanhada da nota fiscal da compra da vacina. Com isso, comprova que vacinou seus animais e mantém seu cadastro atualizado.
Até o próximo dia 31, os pecuaristas do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso (apenas animais até dois anos), Mato Grosso do Sul, parte oeste de Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e DF devem vacinar seus rebanhos. A previsão é de que mais de 120 milhões de animais sejam vacinados até esta data.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 3218-2203/2204/2205 - FAX: 3322-2880
Segundo o DSA os pecuaristas precisam manter a vacina sob refrigeração, em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, até sua total utilização. Quando for levado a campo, o frasco deve ser acondicionado em embalagem de isopor com gelo e ficar à sombra. O frasco com o restante das doses deve retornar à geladeira. A vacina não pode ser congelada ou aquecida em hipótese alguma. O congelamento ou o aquecimento faz com que perca a capacidade de imunizar.
A aplicação pode ser intramuscular ou subcutânea e a dose correta é de 5 ml, independentemente da idade do animal. A subcutânea é feita embaixo da pele, e a intramuscular, no músculo, mais profundamente. Para reduzir o risco de contaminação e formação de abcessos (caroços) utilizar sempre agulhas e seringas esterilizadas (fervidas).
A agulha, assinalam os técnicos do Departamento de Saúde Animal, deve ser trocada a cada 10 aplicações. Além disso, as agulhas com ponta torta, aparência de suja ou que tenham caído ao chão também precisam ser imediatamente substituídas.
Após a vacinação o pecuarista deve comparecer à unidade veterinária onde sua propriedade é cadastrada e apresentar a declaração de vacinação acompanhada da nota fiscal da compra da vacina. Com isso, comprova que vacinou seus animais e mantém seu cadastro atualizado.
Até o próximo dia 31, os pecuaristas do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso (apenas animais até dois anos), Mato Grosso do Sul, parte oeste de Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e DF devem vacinar seus rebanhos. A previsão é de que mais de 120 milhões de animais sejam vacinados até esta data.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 3218-2203/2204/2205 - FAX: 3322-2880
COMEÇAM AS ELEIÇÕES NA ABIMAQ
Os fabricantes de bens de capital mecânicos filiados à Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) começaram hoje (14/05) a votar nas eleições para a gestão 2007-2010. As urnas estarão abertas até amanhã (terça-feira, 15/5), das 8 às 18 horas, ininterruptamente, em oito regionais da entidade no País, onde poderão votar, independente do domícilio da empresa, graças a um sofisticado sistema informatizado de votação.
Serão renovadas a diretoria, conselhos fiscal e consultivo da Abimaq e Sindimaq, que dirigirão as entidades no próximo triênio. O voto não é obrigatório, mas a participação do associado é importante para conferir legitimidade à chapa vencedora, que representará os 4 mil fabricantes de máquinas e equipamentos existentes País.
As duas chapas inscritas são lideradas por Newton de Mello, candidato à reeleição, pela União, e Luiz Aubert Neto, candidato da oposição, pela Inovabimaq. O pleito será encerrado amanhã, quando poderá ser conhecido o presidente da Abimaq para o triênio 2007 – 2010.
DATA: 14 e 15 de maio
HORÁRIO: Das 8 às 18hs
LOCAIS DE VOTAÇÃO
Sede Nacional – São Paulo
Av. Jabaquara, nº 2925
SRMG - BELO HORIZONTE
Av. do Contorno, nº 6283 - Salas 1701 / 1703
SRPR - CURITIBA
Rua Marechal Deodoro, nº 630 - 23º andar - Conjunto 2305
SRSC - JOINVILLE
Av. Aluísio Pires Condeixa, nº 2550 - Bairro: Saguaçu
SRNN - NORTE-NORDESTE
Rua Viscondessa do Livramento, nº 130 – Derby – Recife
SRPI - PIRACICABA
Rua Alferes José Caetano, nº 498 - Centro
SRRS - PORTO ALEGRE
Av.: Assis Brasil, nº 8787 - Bloco 10 - 2º andar
SRRP - RIBEIRÃO PRETO
Rua Bernardinho de Campos, nº 1001 – Sala 805
SRRJ - RIO DE JANEIRO
Rua São José, nº 20 - 11 º andar - Sala 1102
Assessoria de Imprensa da Abimaq
Tereza Anunziata / Fabiana Dourado
Tel. : (11) 5582-6355 / Fax: (11) 5582-6356
Visite a Sala de Imprensa da Abimaq (www.abimaq.org.br)
sexta-feira, maio 11, 2007
Especialistas apontam fatores que afetam a competitividade no agronegócio café
Os cenários da cafeicultura e os fatores que afetam a competitividade brasileira estiveram em debate nesta quinta-feira (10), no 5° Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, em Águas de Lindóia (SP). O consenso entre os depoimentos é de que o Brasil tem potencial para manter a liderança do setor frente ao aumento estimado da demanda de 146 milhões de sacas para os próximos 10 anos. O país é apontado pelos especialistas como detentor da pesquisa cafeeira mais dinâmica e de organizações políticas pluralistas e descentralizadas. Por outro lado, as limitações estariam focadas principalmente na valorização do câmbio, aumento desequilibrado dos custos de produção, pouca atenção à gestão da propriedade e baixo investimento em agregação de valor ao produto.
O depoimento do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Linneu da Costa Lima, foi referendado pelo presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, ao apontar o desafio da pesquisa e do setor produtivo para atender ao aumento de demanda e das exigências de novos mercados. A conjuntura do agronegócio café, caracterizado por baixos estoques e participação no mercado mundial ao redor de 30%, exigirá do Brasil produções médias entre 55 e 60 milhões de sacas. Este aumento deverá decorrer principalmente do aumento de produtividade.
Gestão de custos
O superintende do Centro de Inteligência do Café (CIC), Aguinaldo José de Lima, apontou alguns fatores que afetam a competitividade e merecem discussão, como a necessidade de abaixar o custo de fertilizantes e defensivos, o que poderia ser conseguido com a redução de impostos. Simplificar a legislação para o trabalho temporário é outro debate necessário para redução de custos com mão-de-obra na colheita, que representa cerca de 60% dos custos de produção na maioria dos Estados produtores.
A falta de gestão administrativa, desconhecimento de mecanismos de comercialização e baixa capacitação dos trabalhadores também diminuem a competitividade brasileira. Neste cenário, o investimento em difusão e transferência de tecnologia, principalmente a pequenos e médios produtores, é apontado como prioritário. Isso porque o cafeicultor será cada vez mais exigido quanto à adoção de tecnologias sustentáveis de produção, rastreabilidade dos processos e certificações de que o produto atende às demandas do mercado.
Para o consultor da P&A Marketing Internacional, Carlos Brando, a palavra de ordem está na agregação de valor ao café brasileiro e atenção às tendências e oportunidades do mercado. Quanto aos fatores que afetam a competitividade brasileira, Brando aponta como maior agravante a valorização cambial, que favorece os países concorrentes. Para ilustrar, nos últimos dois anos, enquanto o preço do café em dólar subiu 4%, o preço em real teve decréscimo de 16%.
O consultor da Specialty Coffees Bureau, Ensei Uejo Neto, reforçou em seu depoimento que não adianta o cafeicultor ser competitivo na produção, mas não saber vender o seu produto, com pouco conhecimento de suas qualidade e diferenciais. O representante das Organizações das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Rodrigues Prado, aponta o cooperativismo como ferramenta de aglutinação de forças capaz de garantir mais competitividade ao agronegócio, tendo em vista que a cafeicultura brasileira é feita em sua maioria por pequenos produtores.
Programação
Nesta sexta-feira (11), encerra-se a programação do 5° Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. No período da manhã haverá dois painéis em debate: “Barreiras não tarifárias para o café” e “Novos rumos para a cafeicultura familiar”.
Cibele Aguiar
Embrapa Café
www.embrapa.br/cafe
O depoimento do secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Linneu da Costa Lima, foi referendado pelo presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme Braga, ao apontar o desafio da pesquisa e do setor produtivo para atender ao aumento de demanda e das exigências de novos mercados. A conjuntura do agronegócio café, caracterizado por baixos estoques e participação no mercado mundial ao redor de 30%, exigirá do Brasil produções médias entre 55 e 60 milhões de sacas. Este aumento deverá decorrer principalmente do aumento de produtividade.
Gestão de custos
O superintende do Centro de Inteligência do Café (CIC), Aguinaldo José de Lima, apontou alguns fatores que afetam a competitividade e merecem discussão, como a necessidade de abaixar o custo de fertilizantes e defensivos, o que poderia ser conseguido com a redução de impostos. Simplificar a legislação para o trabalho temporário é outro debate necessário para redução de custos com mão-de-obra na colheita, que representa cerca de 60% dos custos de produção na maioria dos Estados produtores.
A falta de gestão administrativa, desconhecimento de mecanismos de comercialização e baixa capacitação dos trabalhadores também diminuem a competitividade brasileira. Neste cenário, o investimento em difusão e transferência de tecnologia, principalmente a pequenos e médios produtores, é apontado como prioritário. Isso porque o cafeicultor será cada vez mais exigido quanto à adoção de tecnologias sustentáveis de produção, rastreabilidade dos processos e certificações de que o produto atende às demandas do mercado.
Para o consultor da P&A Marketing Internacional, Carlos Brando, a palavra de ordem está na agregação de valor ao café brasileiro e atenção às tendências e oportunidades do mercado. Quanto aos fatores que afetam a competitividade brasileira, Brando aponta como maior agravante a valorização cambial, que favorece os países concorrentes. Para ilustrar, nos últimos dois anos, enquanto o preço do café em dólar subiu 4%, o preço em real teve decréscimo de 16%.
O consultor da Specialty Coffees Bureau, Ensei Uejo Neto, reforçou em seu depoimento que não adianta o cafeicultor ser competitivo na produção, mas não saber vender o seu produto, com pouco conhecimento de suas qualidade e diferenciais. O representante das Organizações das Cooperativas Brasileiras (OCB), Gustavo Rodrigues Prado, aponta o cooperativismo como ferramenta de aglutinação de forças capaz de garantir mais competitividade ao agronegócio, tendo em vista que a cafeicultura brasileira é feita em sua maioria por pequenos produtores.
Programação
Nesta sexta-feira (11), encerra-se a programação do 5° Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. No período da manhã haverá dois painéis em debate: “Barreiras não tarifárias para o café” e “Novos rumos para a cafeicultura familiar”.
Cibele Aguiar
Embrapa Café
www.embrapa.br/cafe
quinta-feira, maio 10, 2007
Dois destaques do X Leilão do PSL são criações do Haras Fazenda do Bosque
A amazona Samira Uemura montará o Puro Sangue Lusitano (PSL) Forest Xairel do Bosque durante apresentação no X Leilão Luso Brasileiro promovido pelo Haras VO, de propriedade do criador e empresário Victor Oliva, que será realizado no dia 19 de maio de 2007, em Araçoiaba da Serra – interior de São Paulo. O conjunto acaba de ficar na terceira colocação na Etapa da Amil Dressage Cup, categoria Aberta da serie Elementar, ocorrida no último dia 29 de abril, na Sociedade Hipica Paulista.
Forest Xairel do Bosque é filho do renomado garanhão Luar, único PSL a participar de um Pan-Americano de Adestramento, em 2003, na Republica Dominicana. A amazona também apresentará durante o X Leilão o PSL Forest Taurus do Bosque, campeão Brasileiro de Adestramente, em 2005, e bicampeão Paulista, em 2005 e 2006, e Campeão do Circuito Amil de Adestramento, em 2005. Os garanhões têm a criação do Haras Fazenda do Bosque. O Leilão abre a XXVI Exposição Internacional do PSL, no Clube Hípico de Santo Amaro, que vai de 23 a 27 de Maio.
Serviço:
Evento: X Leilão Luso Brasileiro
Local: Haras VO – Araçoiaba da Serra – SP
Data: 19 de Maio de 2007 – a partir das 19 horas
Haras e Fazenda do Bosque
Fone.: (15) 3379-9292
Cláudio Ferreira – (11) 9803-6434
F2 Press Comunicação Integrada – f2.comunica@terra.com.br
Tels. (11) 3603-3082
Forest Xairel do Bosque é filho do renomado garanhão Luar, único PSL a participar de um Pan-Americano de Adestramento, em 2003, na Republica Dominicana. A amazona também apresentará durante o X Leilão o PSL Forest Taurus do Bosque, campeão Brasileiro de Adestramente, em 2005, e bicampeão Paulista, em 2005 e 2006, e Campeão do Circuito Amil de Adestramento, em 2005. Os garanhões têm a criação do Haras Fazenda do Bosque. O Leilão abre a XXVI Exposição Internacional do PSL, no Clube Hípico de Santo Amaro, que vai de 23 a 27 de Maio.
Serviço:
Evento: X Leilão Luso Brasileiro
Local: Haras VO – Araçoiaba da Serra – SP
Data: 19 de Maio de 2007 – a partir das 19 horas
Haras e Fazenda do Bosque
Fone.: (15) 3379-9292
Cláudio Ferreira – (11) 9803-6434
F2 Press Comunicação Integrada – f2.comunica@terra.com.br
Tels. (11) 3603-3082
A Comissão de Agricultura realizou na manhã de quarta sua reunião ordinária semanal.
Os deputados Domingos Dutra (PT/MA), Duarte Nogueira (PSDB/SP), Valdir Colatto (PMDB/SC) e Afonso Hamm (PP/RS) pediram, nesta quarta (09/05/2007), durante a reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Casa (CAPADR), vista conjunta ao Projeto de Lei Complementar 12/2003 do deputado Sarney Filho que fixa normas para a cooperação entre a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios no que se refere ao licenciamento ambiental. O licenciamento ambiental é o procedimento administrativo destinado a autorizar ou licenciar atividades ou empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores, ou capazes de causar degradação ambiental.
“O PLP foi a primeira proposta de uma lei complementar regulamentando as atribuições governamentais em relação ao meio ambiente. Ele tem o objetivo de tornar mais claras as atribuições do IBAMA, dos órgãos estaduais e dos municipais e pretende eliminar entraves jurídicos e burocráticos na implantação de novos empreendimentos, sem desrespeitar a legislação ambiental”, defendeu o relator do projeto, deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR).
Nos termos do parágrafo único do artigo 23 da Constituição Federal, a lei complementar define as ações decorrentes do exercício da competência comum relativa à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, previstas nos incisos III, VI e VII do artigo 23.
O relator pediu, durante a reunião, pela aprovação do PLP 12/2003 com substitutivo e do apenso PLP 388/2007. “O substitutivo reestrutura a proposição, de modo a torná-la mais clara e coesa, além de corrigir algumas impropriedades existentes na legislação ambiental que comprometem a atividade agropecuária”, disse. Segundo o parlamentar, há mais de dois anos o projeto tem gerado discussão entre as entidades ambientalistas e os ministérios, portanto,“foi feito um acordo com a Casa Civil para que fosse possível apresentar um relatório que equilibrasse a legislação ambiental existente com a nova legislação”.
“Esse relatório irá esclarecer várias questões pendentes e beneficiará diretamente o setor rural”, afirmou o parlamentar Luis Carlos Heinze (PP/RS). Para o deputado Celso Maldaner (PMDB/SC), “o relatório pode resolver o problema do pequeno agricultor que espera, há muito tempo, um projeto como esse”. O parlamentar Paulo Piau (PMDB/MG) aprovou o relatório e sugeriu, ainda, que fosse feito por parte da União, estados, Distrito Federal e municípios um planejamento ambiental que facilite a fiscalização. Apesar da manifestação favorável ao PLP no plenário, a apreciação da proposição foi adiada para a próxima reunião da Comissão, quarta-feira que vem, 16 de maio. No entanto, o relator pediu aos colegas que irão fazer vista conjunta ao projeto que entreguem suas emendas até segunda-feira, 14 de maio, para agilizar a aprovação do mesmo.
As reuniões da CAPADR acontecem semanalmente, nas quarta-feiras, às 10h da manhã, no plenário 6 da Câmara dos Deputados.
Guida Gorga
Assessora de Comunicação
Comissão de Agricultura
Câmara dos Deputados
(61) 3216-6402
(61) 8405-3395
“O PLP foi a primeira proposta de uma lei complementar regulamentando as atribuições governamentais em relação ao meio ambiente. Ele tem o objetivo de tornar mais claras as atribuições do IBAMA, dos órgãos estaduais e dos municipais e pretende eliminar entraves jurídicos e burocráticos na implantação de novos empreendimentos, sem desrespeitar a legislação ambiental”, defendeu o relator do projeto, deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR).
Nos termos do parágrafo único do artigo 23 da Constituição Federal, a lei complementar define as ações decorrentes do exercício da competência comum relativa à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora, previstas nos incisos III, VI e VII do artigo 23.
O relator pediu, durante a reunião, pela aprovação do PLP 12/2003 com substitutivo e do apenso PLP 388/2007. “O substitutivo reestrutura a proposição, de modo a torná-la mais clara e coesa, além de corrigir algumas impropriedades existentes na legislação ambiental que comprometem a atividade agropecuária”, disse. Segundo o parlamentar, há mais de dois anos o projeto tem gerado discussão entre as entidades ambientalistas e os ministérios, portanto,“foi feito um acordo com a Casa Civil para que fosse possível apresentar um relatório que equilibrasse a legislação ambiental existente com a nova legislação”.
“Esse relatório irá esclarecer várias questões pendentes e beneficiará diretamente o setor rural”, afirmou o parlamentar Luis Carlos Heinze (PP/RS). Para o deputado Celso Maldaner (PMDB/SC), “o relatório pode resolver o problema do pequeno agricultor que espera, há muito tempo, um projeto como esse”. O parlamentar Paulo Piau (PMDB/MG) aprovou o relatório e sugeriu, ainda, que fosse feito por parte da União, estados, Distrito Federal e municípios um planejamento ambiental que facilite a fiscalização. Apesar da manifestação favorável ao PLP no plenário, a apreciação da proposição foi adiada para a próxima reunião da Comissão, quarta-feira que vem, 16 de maio. No entanto, o relator pediu aos colegas que irão fazer vista conjunta ao projeto que entreguem suas emendas até segunda-feira, 14 de maio, para agilizar a aprovação do mesmo.
As reuniões da CAPADR acontecem semanalmente, nas quarta-feiras, às 10h da manhã, no plenário 6 da Câmara dos Deputados.
Guida Gorga
Assessora de Comunicação
Comissão de Agricultura
Câmara dos Deputados
(61) 3216-6402
(61) 8405-3395
Governo e produtores discutem marketing para o leite
“Já vencemos barreiras e estou animado com o trabalho em conjunto que vem sendo desenvolvido para o setor leiteiro pelo governo, Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL)”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, enfatizando que mesmo assim existe uma carência muito grande de políticas públicas para o setor.
Ele participou na manhã desta quarta-feira (09/05) de uma reunião com as câmaras setoriais de leite da OCB e CBCL, na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF). Cerca de 80 líderes de cooperativas de leite de vários estados participaram do evento que teve como principal discussão o Programa Brasileiro de Marketing Institucional do Leite.
Cassel falou de algumas ações que o MDA já vem desenvolvendo entre elas a compra de 30% da produção de leite do Nordeste, oficinas regionais para discutir ações e políticas para o setor, garantia do preço mínimo do produto, ampliação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e elaboração de políticas para a exportação de produtos lácteos. O diretor-executivo da CBCL, Paulo Bernardes, representou o presidente da instituição, José Pereira Campos Filho.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu a presença de todos enfatizando a importância de um programa que incentive o consumo do leite no País. Falou também da preocupação em montar estratégias que garantam a manutenção de renda do produtor de leite.
O presidente da Federação Panamericana de Leite, Vicente Nogueira, disse que o Brasil já alcançou a auto-suficiência na produção leiteira e por isso é necessário estimular o aumento doméstico do consumo e promover exportações. Atualmente 300 cooperativas são responsáveis por 40 % da produção do País. De acordo com Nogueira, isso significa que cerca de 151 mil cooperados tem a sua renda proveniente do leite.
Marketing Institucional deve aumentar consumo de leite
Produtores, cooperativas e indústrias de laticínios trabalham no intuito de estimular o aumento do consumo de leite e derivados no Brasil. As cooperativas se mobilizaram para aderir ao Programa Brasileiro de Marketing Institucional do Leite e participaram, hoje (9/5), em Brasília de reunião com as Câmaras Setoriais de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL).
A idéia é investir em ações estratégicas de marketing para o leite, entre elas a administração de um fundo voltado à promoção do produto tanto no mercado nacional quanto no exterior. A proposta consiste em investir um quarto de centavo seja investido em marketing para cada litro de leite comercializado no país. Isso significa que a cada mil litros do produto serão recolhidos R$ 2,50. Os produtores vão contribuir com 25% e as indústrias com 75% desse valor.
As campanhas publicitárias devem contribuir para um aumento considerável do consumo de leite. Atualmente, o consumo do produto é de 140 litros per capita/ano. O desafio é chegar ao mínimo indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 180 litros per capita/ano.
As estimativas da OCB e da CBCL, para este ano, apontam para um crescimento de 4% na produção de leite, que deve atingir 26 bilhões de litros. A previsão é de que a balança comercial de lácteos seja positiva e as exportações batam novo recorde, podendo chegar a 800 milhões de litros. Os líderes cooperativistas acreditam que esse cenário positivo estimulará a adesão das cooperativas ao Programa de Marketing Institucional do Leite.
Deputados apóiam programa marketing para o leite
O ex-deputado Silas Brasileiro, que representou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, na reunião das câmaras setoriais de leite, elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo MDA, externando a preocupação do Ministério com os produtores, principalmente no que se refere ao êxodo rural que atinge o País. “Precisamos nos unir e garantir a permanência do homem do campo na zona rural”. Foi enfático: “o produtor necessita de renda”.
Na opinião do deputado Leonardo Vilela, que representou o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, três ações já têm causado benefícios: a primeira foi a Medida Provisória 351, que isentou o pagamento de PIS/Cofins de uma série de produtos lácteos; a segunda é a proposta de plano de marketing para divulgar os benefícios do consumo de leite; e por último, o projeto que altera a proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na qual compromete a imagem do leite.
O deputado Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), falou da importância da união de esforços do governo, OCB, CBCL e produtores para alavancar um setor que tem campo fértil.
Gerência de Comunicação
Sistema OCB
Tel: (61) 3325.2260
www.brasilcooperativo.coop.br
Ele participou na manhã desta quarta-feira (09/05) de uma reunião com as câmaras setoriais de leite da OCB e CBCL, na Casa do Cooperativismo, em Brasília (DF). Cerca de 80 líderes de cooperativas de leite de vários estados participaram do evento que teve como principal discussão o Programa Brasileiro de Marketing Institucional do Leite.
Cassel falou de algumas ações que o MDA já vem desenvolvendo entre elas a compra de 30% da produção de leite do Nordeste, oficinas regionais para discutir ações e políticas para o setor, garantia do preço mínimo do produto, ampliação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e elaboração de políticas para a exportação de produtos lácteos. O diretor-executivo da CBCL, Paulo Bernardes, representou o presidente da instituição, José Pereira Campos Filho.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, agradeceu a presença de todos enfatizando a importância de um programa que incentive o consumo do leite no País. Falou também da preocupação em montar estratégias que garantam a manutenção de renda do produtor de leite.
O presidente da Federação Panamericana de Leite, Vicente Nogueira, disse que o Brasil já alcançou a auto-suficiência na produção leiteira e por isso é necessário estimular o aumento doméstico do consumo e promover exportações. Atualmente 300 cooperativas são responsáveis por 40 % da produção do País. De acordo com Nogueira, isso significa que cerca de 151 mil cooperados tem a sua renda proveniente do leite.
Marketing Institucional deve aumentar consumo de leite
Produtores, cooperativas e indústrias de laticínios trabalham no intuito de estimular o aumento do consumo de leite e derivados no Brasil. As cooperativas se mobilizaram para aderir ao Programa Brasileiro de Marketing Institucional do Leite e participaram, hoje (9/5), em Brasília de reunião com as Câmaras Setoriais de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios (CBCL).
A idéia é investir em ações estratégicas de marketing para o leite, entre elas a administração de um fundo voltado à promoção do produto tanto no mercado nacional quanto no exterior. A proposta consiste em investir um quarto de centavo seja investido em marketing para cada litro de leite comercializado no país. Isso significa que a cada mil litros do produto serão recolhidos R$ 2,50. Os produtores vão contribuir com 25% e as indústrias com 75% desse valor.
As campanhas publicitárias devem contribuir para um aumento considerável do consumo de leite. Atualmente, o consumo do produto é de 140 litros per capita/ano. O desafio é chegar ao mínimo indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 180 litros per capita/ano.
As estimativas da OCB e da CBCL, para este ano, apontam para um crescimento de 4% na produção de leite, que deve atingir 26 bilhões de litros. A previsão é de que a balança comercial de lácteos seja positiva e as exportações batam novo recorde, podendo chegar a 800 milhões de litros. Os líderes cooperativistas acreditam que esse cenário positivo estimulará a adesão das cooperativas ao Programa de Marketing Institucional do Leite.
Deputados apóiam programa marketing para o leite
O ex-deputado Silas Brasileiro, que representou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, na reunião das câmaras setoriais de leite, elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo MDA, externando a preocupação do Ministério com os produtores, principalmente no que se refere ao êxodo rural que atinge o País. “Precisamos nos unir e garantir a permanência do homem do campo na zona rural”. Foi enfático: “o produtor necessita de renda”.
Na opinião do deputado Leonardo Vilela, que representou o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, três ações já têm causado benefícios: a primeira foi a Medida Provisória 351, que isentou o pagamento de PIS/Cofins de uma série de produtos lácteos; a segunda é a proposta de plano de marketing para divulgar os benefícios do consumo de leite; e por último, o projeto que altera a proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na qual compromete a imagem do leite.
O deputado Odacir Zonta, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), falou da importância da união de esforços do governo, OCB, CBCL e produtores para alavancar um setor que tem campo fértil.
Gerência de Comunicação
Sistema OCB
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terça-feira, maio 08, 2007
Mapa debate produção de etanol
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes, participará, hoje (08/05), do segundo dia do Global Initiative on Commodities, no Hotel Blue Tree Park, em Brasília. O evento, promovido pelo Mapa em parceria com o Common Fund for Commodities (CFC - Fundo Comum de Produtos de Base) reúne, até o dia 11 deste mês, 70 países produtores de commodities para discutir a relação entre esses produtos e o desenvolvimento econômico, com o objetivo de reduzir a pobreza mundial. A produção de agrocombustíveis no Brasil e o papel da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) no desenvolvimento de tecnologia agrícola foram os principais assuntos discutidos ontem, no primeiro dia do encontro.
“Essa é uma excelente oportunidade de cooperação sul-sul, em que o Brasil poderá trocar experiências em tecnologia agrícola, especialmente em relação aos biocombustíveis e cultivo de produtos tropicais”, afirmou o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto. A discussão sobre o mercado de commodities para os países em desenvolvimento é vital para solucionar o problema da pobreza. Os commodities, ou produtos de base – aqueles vendidos em estado bruto, sem passar por processo de industrialização – são fonte de renda de mais de 70% da população mundial, de acordo com o CFC. “O Brasil foi convidado a sediar o evento pois é exemplo de como esse mercado pode contribuir para o desenvolvimento”, acredita Hardi Vieira, economista de desenvolvimento do CFC.
A experiência bem-sucedida da Embrapa, que tornou o Brasil líder em pesquisa e produção de commodities, como açúcar, algodão, carnes, café e etanol atraiu a atenção dos participantes. O diretor-presidente em exercício da empresa, Kepler Euclides Filho, acredita que o sucesso da organização se deve ao investimento constante em pessoas e à troca constante de experiências. “Temos laboratórios de pesquisa na Europa e nos Estados Unidos, além do posto de transferência tecnológica aberto em novembro do ano passado, em Ghana, na África”, explica o presidente.
Agroenergia
De acordo com o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Eduardo Sampaio Marques, a agroenergia – que envolve a produção de biocombustíveis como o etanol e o biodiesel -- é uma alternativa de desenvolvimento para os países produtores de commodities. “O Brasil está preocupado em obter mais produtores do etanol para que haja mais confiança no mercado de agrocombustíveis. Podemos ser exportadores tanto da tecnologia para a produção do etanol quanto do produto”, acredita Eduardo.
Em palestra sobre as perspectivas de interação internacional para Programa de Agroenergia, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, afirmou que a produção de etanol no Brasil pode transformar o produto numa commoditie e ser capaz de abastecer metade da demanda mundial de etanol até 2025. “Para isso, precisamos produzir um excedente capaz de satisfazer o mercado externo”, explica Durães. De acordo com o executivo, o cenário é favorável para atingir a meta, uma vez que são crescentes a demanda social, a preocupação com questões ambientais e a demanda mundial pelo etanol.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
FONES (61) 3218-2203/2204/2205 - FAX: 3322-2880
“Essa é uma excelente oportunidade de cooperação sul-sul, em que o Brasil poderá trocar experiências em tecnologia agrícola, especialmente em relação aos biocombustíveis e cultivo de produtos tropicais”, afirmou o secretário de Relações Internacionais do Mapa, Célio Porto. A discussão sobre o mercado de commodities para os países em desenvolvimento é vital para solucionar o problema da pobreza. Os commodities, ou produtos de base – aqueles vendidos em estado bruto, sem passar por processo de industrialização – são fonte de renda de mais de 70% da população mundial, de acordo com o CFC. “O Brasil foi convidado a sediar o evento pois é exemplo de como esse mercado pode contribuir para o desenvolvimento”, acredita Hardi Vieira, economista de desenvolvimento do CFC.
A experiência bem-sucedida da Embrapa, que tornou o Brasil líder em pesquisa e produção de commodities, como açúcar, algodão, carnes, café e etanol atraiu a atenção dos participantes. O diretor-presidente em exercício da empresa, Kepler Euclides Filho, acredita que o sucesso da organização se deve ao investimento constante em pessoas e à troca constante de experiências. “Temos laboratórios de pesquisa na Europa e nos Estados Unidos, além do posto de transferência tecnológica aberto em novembro do ano passado, em Ghana, na África”, explica o presidente.
Agroenergia
De acordo com o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Eduardo Sampaio Marques, a agroenergia – que envolve a produção de biocombustíveis como o etanol e o biodiesel -- é uma alternativa de desenvolvimento para os países produtores de commodities. “O Brasil está preocupado em obter mais produtores do etanol para que haja mais confiança no mercado de agrocombustíveis. Podemos ser exportadores tanto da tecnologia para a produção do etanol quanto do produto”, acredita Eduardo.
Em palestra sobre as perspectivas de interação internacional para Programa de Agroenergia, o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, afirmou que a produção de etanol no Brasil pode transformar o produto numa commoditie e ser capaz de abastecer metade da demanda mundial de etanol até 2025. “Para isso, precisamos produzir um excedente capaz de satisfazer o mercado externo”, explica Durães. De acordo com o executivo, o cenário é favorável para atingir a meta, uma vez que são crescentes a demanda social, a preocupação com questões ambientais e a demanda mundial pelo etanol.
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segunda-feira, maio 07, 2007
MAPA SUSPENDE MOVIMENTAÇÃO E ABATE DE BOVINOS EM PROPRIEDADE QUE DESCUMPRIU REGRA DO SISBOV
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aplicou hoje (07/05) a primeira punição à uma propriedade rural que descumpriu normas do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). De acordo com a portaria nº 63, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira, a Fazenda Taroba, localizada no município de Indianápolis, no Paraná, está proibida de movimentar ou abater bovinos cadastrados no Sisbov por um prazo de 180 dias.
Segundo o coordenador do Sisbov, Serguei Brener, durante auditoria do Mapa foram detectadas irregularidades nos elementos de identificação dos animais. Brener destacou que o prejuízo econômico é significante. “Considerando a diferença de preço entre animais rastreados e não rastreados, o prejuízo pode chegar a R$ 80,00 por abate no caso de animais destinados a exportação para mercados que exigem a rastreabilidade”.
Brener lembrou que a Instrução Normativa nº 17, em vigor desde de 13 de julho de 2006, tornou mais rápida a tramitação de processos desta natureza no Ministério da Agricultura. A instrução estabelece a norma operacional do novo Sisbov, envolvendo todas as fases de produção, transformação, distribuição e serviços agropecuários para assegurar a rastreabilidade, a origem e a identidade dos animais, produtos, subprodutos e insumos agropecuários da cadeia produtiva.
Pelas regras do novo Sisbov, as propriedades deverão apresentar um plano de produção ao se cadastrar no Mapa. Os pecuaristas devem atender às seguintes exigências: identificação de todos os animais com brinco, boton ou chip eletrônico e adoção de um protocolo de boas práticas de produção agropecuária, que prevê o controle de insumos, o manejo e o registro sanitário.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
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Segundo o coordenador do Sisbov, Serguei Brener, durante auditoria do Mapa foram detectadas irregularidades nos elementos de identificação dos animais. Brener destacou que o prejuízo econômico é significante. “Considerando a diferença de preço entre animais rastreados e não rastreados, o prejuízo pode chegar a R$ 80,00 por abate no caso de animais destinados a exportação para mercados que exigem a rastreabilidade”.
Brener lembrou que a Instrução Normativa nº 17, em vigor desde de 13 de julho de 2006, tornou mais rápida a tramitação de processos desta natureza no Ministério da Agricultura. A instrução estabelece a norma operacional do novo Sisbov, envolvendo todas as fases de produção, transformação, distribuição e serviços agropecuários para assegurar a rastreabilidade, a origem e a identidade dos animais, produtos, subprodutos e insumos agropecuários da cadeia produtiva.
Pelas regras do novo Sisbov, as propriedades deverão apresentar um plano de produção ao se cadastrar no Mapa. Os pecuaristas devem atender às seguintes exigências: identificação de todos os animais com brinco, boton ou chip eletrônico e adoção de um protocolo de boas práticas de produção agropecuária, que prevê o controle de insumos, o manejo e o registro sanitário.
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Coimma exporta lote de balanças para Angola
Como parte do trabalho de ampliação de seu mercado no exterior, a Coimma Balanças e Troncos de Contenção (Dracena/SP), empresa líder no segmento, está exportando para Angola grande lote de balanças rodoviárias destinadas à pesagem de caminhões e carretas.
O equipamento foi adquirido pelo tradicional grupo Asperbrás, de Penápolis/SP, que além de suas três fábricas no Brasil nos setores de irrigação, saneamento e telefonia, possui também diversos empreendimentos em Angola.
“A Angola está em franco processo de desenvolvimento industrial e agrícola. Os equipamentos de precisão, como as balanças, são ferramentas essenciais nas novas plantas e projetos do País”, ressaltou José Otacílio da Silveira, diretor comercial da Coimma, tradicional empresa no ramo de balanças e troncos para bovinos, que possui também variada linha de balanças rodoviárias, no seu portifólio de produtos.
O lote, que saiu do Brasil no dia 24 de abril, foi padronizado em balanças de 80 toneladas de capacidade e plataformas de 18 metros, e exigiu quatro carretas em comboio para seu transporte a Santos.
Exportação
Desde o ano passado, a Coimma realiza ações para ampliar sua atuação no mercado internacional, com a participação em feiras agropecuárias e exportação para países como Colômbia, Venezuela, Bolívia, Paraguai, Guatemala, México, Costa Rica e Angola.
Mais informações sobre a Coimma podem ser obtidas no telefone 0800 11 2555 ou no site www.coimma.com.br
Texto Assessoria de Comunicações (www.textoassessoria.com.br)
MAPA DISCUTE PROGRAMA PARA CONTROLAR BICUDO-DO-ALGODOEIRO
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai promover amanhã e quata-feira (08 e 09/05), no Address Hotel Résidence, em Goiânia, um encontro para discutir o Programa Nacional de Controle do Bicudo-do-algodoeiro. Durante o evento - que contará com a participação de representantes do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), consultores internacionais, pesquisadores e técnicos do Mapa - serão definidas as principais linhas de ação para o combate e controle da praga, que ataca a maçã do algodoeiro, provocando prejuízos significativos aos produtores brasileiros.
Segundo o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Mapa, Girabis Evangelista Ramos, que abrirá o encontro, representantes dos 15 estados produtores (MT, MS, GO, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, BA, AL, MG, PR e SP) farão um balanço da incidência do Bicudo, sugerindo adaptações do programa às suas respectivas regiões.
Para o coordenador-geral de Proteção de Plantas, do Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, José Geraldo Baldini Ribeiro, o Programa visa traçar diretrizes para o combate ao Bicudo em parceria com os estados e iniciativa privada, possibilitando, a médio e longo prazos, a erradicação da praga no Brasil, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, que já possui regiões livres do Bicudo.
Os esforços do Mapa e dos produtores visam proteger uma cultura que já ocupa área superior a 1,1 milhão de hectares e que deverá produzir nesta safra (2006/07) mais de 1,4 milhão de toneladas de plumas.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
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Segundo o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) do Mapa, Girabis Evangelista Ramos, que abrirá o encontro, representantes dos 15 estados produtores (MT, MS, GO, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, BA, AL, MG, PR e SP) farão um balanço da incidência do Bicudo, sugerindo adaptações do programa às suas respectivas regiões.
Para o coordenador-geral de Proteção de Plantas, do Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa, José Geraldo Baldini Ribeiro, o Programa visa traçar diretrizes para o combate ao Bicudo em parceria com os estados e iniciativa privada, possibilitando, a médio e longo prazos, a erradicação da praga no Brasil, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, que já possui regiões livres do Bicudo.
Os esforços do Mapa e dos produtores visam proteger uma cultura que já ocupa área superior a 1,1 milhão de hectares e que deverá produzir nesta safra (2006/07) mais de 1,4 milhão de toneladas de plumas.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
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Conheça os vencedores do Prêmio Especial de Reportagem CNC 25 anos
O Conselho Nacional do Café (CNC) tem a honra de divulgar os vencedores do Prêmio Especial de Reportagem CNC 25 anos nas categorias Rádio, TV, Internet e Impresso.
Rádio: a série “Cafés Especiais do Brasil”, do jornalista Sérgio Rodrigues (Rádio Central AM de Campinas)
TV: a série “Os caminhos do Café”, da jornalista Maria José Sarno e equipe (Globo News).
Internet: a série “A década mágica do café”, das jornalistas Cláudia Abreu, Débora Rubin e Geovana Pagel (Agência de Notícias Brasil – Árabe)
Impresso: matéria “Café, a cara do Brasil”, da jornalista Silvia Palhares (Revista Agrimotor).
A série de reportagens “Sussuarana e Ibiraci – ligadas pelo café”, da jornalista Patrícia Paim (Jornal Comércio da Franca), receberá menção honrosa.
Os membros do júri reuniram-se na última sexta-feira (04/05), em Brasília, para avaliar as 39 matérias e séries inscritas no concurso. O vencedor de cada categoria receberá um prêmio de R$ 10 mil que será entregue, na próxima terça-feira (15/05), em Brasília.
O presidente do Conselho Nacional do Café, Maurício Miarelli, que presidiu a reunião do júri destacou a qualidade dos trabalhos inscritos e a diversidade de pautas exploradas dentro do tema do concurso: “As mudanças na cafeicultura nos últimos 25 anos”. “Ficamos satisfeitos por reunir um volume de reportagens bem escritas e de qualidade sobre o café”, destacou.
Katja Polisseni
Assessora de Imprensa do CNC
(61) 2109-1637
Grand Prix e Bullseye, touros Angus da Casa Branca, são contratados pela Lagoa
Grand Prix e Bullseye, dois dos melhores touros Angus da Casa Branca Agropastoril, são os novos contratados da Lagoa, a maior central de genética bovina da América Latina.
Os resultados de Grand Prix em pista falam por si. Tríplice coroado em 2003, venceu no mesmo ano o Grande Campeonato Norte-Americano, o Grande Campeonato da disputadíssima exposição de Denver (EUA) e o Grande Campeonato da Raça Angus no Brasil. Com apenas seis anos de idade e, portanto, no auge de sua vida reprodutiva, Grand Prix é pai de vários campeões em exposições brasileiras. "Seus filhos têm conquistado vários campeonatos no Brasil e também nos Estados Unidos, o que desperta o interesse de vários países pelo seu ‘sangue’”, ressalta Paulo de Castro Marques, proprietário da Casa Branca Agropastoril.
Touro com frame 6,5, Grand Prix apresenta grande força muscular e dimensões corporais. Essas características são repassadas aos seus filhos, que desmamam pesados e crescem rapidamente.
Bullseye é um dos melhores touros jovens da Casa Branca. Com cinco anos de idade, destaca-se por crias que desmamam pesadas e ganham peso rapidamente. Seu frame é 7 e a circunferência escrotal é 45, características que aliam força muscular e fertilidade.
Os resultados produtivos de Bullseye comprovam sua excelente performance nas pistas de julgamento. Em sua trajetória, o touro da Casa Branca foi Grande Campeonato Bezerro 2002, Grande Campeão Nacional Jr. Menor 2003 e Grande Campeão da Feicorte 2004.
Informações adicionais sobre a Casa Branca no telefone (11) 5586-2545 e no site: www.casabrancaagropastoril.com.br
Legenda da foto: Touro Grand Prix, excepcional genética Angus
Crédito: Divulgação
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3037-7288
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Os resultados de Grand Prix em pista falam por si. Tríplice coroado em 2003, venceu no mesmo ano o Grande Campeonato Norte-Americano, o Grande Campeonato da disputadíssima exposição de Denver (EUA) e o Grande Campeonato da Raça Angus no Brasil. Com apenas seis anos de idade e, portanto, no auge de sua vida reprodutiva, Grand Prix é pai de vários campeões em exposições brasileiras. "Seus filhos têm conquistado vários campeonatos no Brasil e também nos Estados Unidos, o que desperta o interesse de vários países pelo seu ‘sangue’”, ressalta Paulo de Castro Marques, proprietário da Casa Branca Agropastoril.
Touro com frame 6,5, Grand Prix apresenta grande força muscular e dimensões corporais. Essas características são repassadas aos seus filhos, que desmamam pesados e crescem rapidamente.
Bullseye é um dos melhores touros jovens da Casa Branca. Com cinco anos de idade, destaca-se por crias que desmamam pesadas e ganham peso rapidamente. Seu frame é 7 e a circunferência escrotal é 45, características que aliam força muscular e fertilidade.
Os resultados produtivos de Bullseye comprovam sua excelente performance nas pistas de julgamento. Em sua trajetória, o touro da Casa Branca foi Grande Campeonato Bezerro 2002, Grande Campeão Nacional Jr. Menor 2003 e Grande Campeão da Feicorte 2004.
Informações adicionais sobre a Casa Branca no telefone (11) 5586-2545 e no site: www.casabrancaagropastoril.com.br
Legenda da foto: Touro Grand Prix, excepcional genética Angus
Crédito: Divulgação
Texto Assessoria de Comunicações: Tel. (11) 3037-7288
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
CACHAÇA PARATY GANHA INDICAÇÃO DE PROCEDÊNCIA
Um dos mais antigos pólos produtores de aguardente de cana-de-açúcar do País, famoso desde o Brasil Colônia, Paraty tem um motivo a mais para se orgulhar: o município do extremo sul do Rio de Janeiro conquistou o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), na modalidade Indicação de Procedência, para a cachaça Paraty. A distinção concedida ao produto será comemorada amanhã (08/05), a partir das 18h, na Cachaçaria Mangue Seco, na Rua do Lavradio, 23, na Lapa, tradicional bairro boêmio do Rio. Além de atribuir reputação e valores intrínsecos capazes de diferenciá-los das congêneres, a indicação de procedência agrega valor ao produto e fortalece o setor.
A distinção foi concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), com o qual o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantém convênio para conferir IG às regiões geográficas do agronegócio com potencial para receber a caracterização de origem. Por meio da Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários (CIG), do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecária (Depta), o Mapa dá suporte aos processos de concessão, manutenção e cancelamento ou anulação de certificação de IG.
Marco
O reconhecimento conquistado pela Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap) é um marco na história da produção de cachaça – destilado de cana genuinamente brasileiro. Ao fazer o pedido de IG, a entidade apresentou documentos comprovando que Paraty é famosa por suas cachaças, uma de suas atrações turísticas. Elas são produzidas nos tradicionais alambiques de cobre, e o controle de qualidade é supervisionado pelos produtores filiados a Apacap. O Mapa também inspeciona a bebida produzida no município.
Além de obedecer às normas de qualidade, os alambiques filiados à Apacap produzem cachaça respeitando às legislações ambiental e trabalhista. Com isso, contribuem para combater o desmatamento, controlam os subprodutos e evitam o trabalho em condições degradantes. A entidade também não permite o uso da propriedade intelectual coletiva Paraty, na região demarcada, por estabelecimentos que usem destiladores de coluna, que emprega destilação a vapor e é mais econômico. Embora proporcionem maior produtividade, esses equipamentos não seguem o método tradicional de produção da Paraty.
As cachaças produzidas na cidade obedecem a padrões próprios e superiores aos determinados pela legislação brasileira. Esse diferencial contribui para valorizar o produto nos mercados interno e externo. Não é por acaso, portanto, que a bebida é uma das preferidas dos apreciadores do destilado. Segundo historiadores, o produto começou a ser alambicado em Paraty a partir de 1600. Por suas terras, águas, lenhas e pelos segredos da alambicagem, o município se transformou no mais importante pólo produtor de pinga no Brasil Colônia. Na Corte, em Portugal, e na Colônia, todos costumavam saborear uma dose de Paraty - tradição mantida até hoje.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – DIVISÃO DE IMPRENSA
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A distinção foi concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), com o qual o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantém convênio para conferir IG às regiões geográficas do agronegócio com potencial para receber a caracterização de origem. Por meio da Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários (CIG), do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecária (Depta), o Mapa dá suporte aos processos de concessão, manutenção e cancelamento ou anulação de certificação de IG.
Marco
O reconhecimento conquistado pela Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap) é um marco na história da produção de cachaça – destilado de cana genuinamente brasileiro. Ao fazer o pedido de IG, a entidade apresentou documentos comprovando que Paraty é famosa por suas cachaças, uma de suas atrações turísticas. Elas são produzidas nos tradicionais alambiques de cobre, e o controle de qualidade é supervisionado pelos produtores filiados a Apacap. O Mapa também inspeciona a bebida produzida no município.
Além de obedecer às normas de qualidade, os alambiques filiados à Apacap produzem cachaça respeitando às legislações ambiental e trabalhista. Com isso, contribuem para combater o desmatamento, controlam os subprodutos e evitam o trabalho em condições degradantes. A entidade também não permite o uso da propriedade intelectual coletiva Paraty, na região demarcada, por estabelecimentos que usem destiladores de coluna, que emprega destilação a vapor e é mais econômico. Embora proporcionem maior produtividade, esses equipamentos não seguem o método tradicional de produção da Paraty.
As cachaças produzidas na cidade obedecem a padrões próprios e superiores aos determinados pela legislação brasileira. Esse diferencial contribui para valorizar o produto nos mercados interno e externo. Não é por acaso, portanto, que a bebida é uma das preferidas dos apreciadores do destilado. Segundo historiadores, o produto começou a ser alambicado em Paraty a partir de 1600. Por suas terras, águas, lenhas e pelos segredos da alambicagem, o município se transformou no mais importante pólo produtor de pinga no Brasil Colônia. Na Corte, em Portugal, e na Colônia, todos costumavam saborear uma dose de Paraty - tradição mantida até hoje.
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Cecafé vai premiar cafeicultor de destaque
Desta vez o prêmio não será apenas para o café de melhor qualidade, mas para o cafeicultor brasileiro que se destaca de forma inovadora na atividade. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), com o apoio do Banco do Brasil S/A, inova ao instituir o prêmio “Cafeicultor Brasileiro Destaque”, como reconhecimento ao esforço do setor produtivo para o fortalecimento da cafeicultura nacional. O prazo para as inscrições se encerra no dia 15 de maio.
O objetivo é premiar o cafeicultor que, com o seu envolvimento e de sua família diretamente na condução da lavoura cafeeira, tenha se destacado como um empreendedor de sucesso, gerindo sua atividade com atenção aos interesses da comunidade e pautada por critérios de sustentabilidade tecnológica, econômica, ambiental, social e política. É o reconhecimento dos exportadores de café ao esforço dos cafeicultores brasileiros que buscam, incessantemente, conduzir suas atividades de forma sustentável e atenta às necessidades de agregar valor ao produto.
Seleção concorrida
A indicação de candidatos deve ser feita por instituições de pesquisa, de ensino e extensão rural; entidades representativas do setor agrícola, do comércio e da indústria do café; instituições integrantes do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC); cooperativas, sindicatos e associações de classe do agronegócio café.
Os critérios de escolha darão ênfase ao envolvimento direto do produtor indicado e de sua família no processo de condução da lavoura cafeeira, como gestores e executores das atividades de manejo, colheita e pós-colheita. Serão avaliados, entre outros princípios, as adequações do empreendimento às boas práticas agrícolas, respeito à legislação ambiental; cumprimento da legislação trabalhista e ações para assegurar a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento econômico dos trabalhadores; estabilidade financeira e econômica da atividade; receptividade à inovação tecnológica e participação em atividades comunitárias.
Inscrição
A documentação de inscrição deverá conter a descrição do empreendimento rural, com destaque para inovação relevante. A justificativa deverá conter as razões que diferenciam o candidato (com resumo descritivo do Currículo Vitae), caracterização da atividade cafeeira e depoimentos de apoio à indicação, emitidos por instituições parceiras.
Os candidatos serão avaliados por uma comissão julgadora designada pela diretoria do Cecafé, por meio de voto secreto das representações do Cecafé, Banco do Brasil, Embrapa Café, CDPC, Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC), Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) e Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel (ABICS). A análise contará com o voto de um técnico vinculado à instituição de assistência técnica e extensão rural e de um jornalista especializado.
O cafeicultor selecionado receberá uma pela de arte simbólica ao prêmio “Cafeicultor Brasileiro Destaque”, um diploma de reconhecimento e uma importância em dinheiro, de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). A entrega do Prêmio será realizada pela Diretoria do Cecafé, durante o 2º Fórum & Coffee Dinner, dia 30 de maio de 2007, em São Paulo (SP).
Para outras informações sobre o prêmio ““Cafeicultor Brasileiro Destaque”, acesse o site http://www.cecafe.com.br/premio
A indicação deve ser encaminhada ao CECAFÉ, para o seguinte endereço:
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé
Prêmio Cafeicultor Brasileiro Destaque – 2007
Av. Nove de Julho, 4865 - Torre A - cj. 61, Chácara Itaim
01407-200 São Paulo, SP.
premio@cecafe.com.br
Cibele Aguiar
Embrapa Café
www.embrapa.br/cafe
cibele@sapc.embrapa.br
O objetivo é premiar o cafeicultor que, com o seu envolvimento e de sua família diretamente na condução da lavoura cafeeira, tenha se destacado como um empreendedor de sucesso, gerindo sua atividade com atenção aos interesses da comunidade e pautada por critérios de sustentabilidade tecnológica, econômica, ambiental, social e política. É o reconhecimento dos exportadores de café ao esforço dos cafeicultores brasileiros que buscam, incessantemente, conduzir suas atividades de forma sustentável e atenta às necessidades de agregar valor ao produto.
Seleção concorrida
A indicação de candidatos deve ser feita por instituições de pesquisa, de ensino e extensão rural; entidades representativas do setor agrícola, do comércio e da indústria do café; instituições integrantes do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC); cooperativas, sindicatos e associações de classe do agronegócio café.
Os critérios de escolha darão ênfase ao envolvimento direto do produtor indicado e de sua família no processo de condução da lavoura cafeeira, como gestores e executores das atividades de manejo, colheita e pós-colheita. Serão avaliados, entre outros princípios, as adequações do empreendimento às boas práticas agrícolas, respeito à legislação ambiental; cumprimento da legislação trabalhista e ações para assegurar a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento econômico dos trabalhadores; estabilidade financeira e econômica da atividade; receptividade à inovação tecnológica e participação em atividades comunitárias.
Inscrição
A documentação de inscrição deverá conter a descrição do empreendimento rural, com destaque para inovação relevante. A justificativa deverá conter as razões que diferenciam o candidato (com resumo descritivo do Currículo Vitae), caracterização da atividade cafeeira e depoimentos de apoio à indicação, emitidos por instituições parceiras.
Os candidatos serão avaliados por uma comissão julgadora designada pela diretoria do Cecafé, por meio de voto secreto das representações do Cecafé, Banco do Brasil, Embrapa Café, CDPC, Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Conselho Nacional do Café (CNC), Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC) e Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel (ABICS). A análise contará com o voto de um técnico vinculado à instituição de assistência técnica e extensão rural e de um jornalista especializado.
O cafeicultor selecionado receberá uma pela de arte simbólica ao prêmio “Cafeicultor Brasileiro Destaque”, um diploma de reconhecimento e uma importância em dinheiro, de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais). A entrega do Prêmio será realizada pela Diretoria do Cecafé, durante o 2º Fórum & Coffee Dinner, dia 30 de maio de 2007, em São Paulo (SP).
Para outras informações sobre o prêmio ““Cafeicultor Brasileiro Destaque”, acesse o site http://www.cecafe.com.br/premio
A indicação deve ser encaminhada ao CECAFÉ, para o seguinte endereço:
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé
Prêmio Cafeicultor Brasileiro Destaque – 2007
Av. Nove de Julho, 4865 - Torre A - cj. 61, Chácara Itaim
01407-200 São Paulo, SP.
premio@cecafe.com.br
Cibele Aguiar
Embrapa Café
www.embrapa.br/cafe
cibele@sapc.embrapa.br
5º Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil comemora 10 anos do CBP&D/Café
Num mundo onde tecnologia, conhecimento e integração estão cada vez mais presentes nas organizações, o agronegócio café comemora 10 anos de inovação em ciência e tecnologia. Já se passa uma década desde que a ideologia de se reunir instituições em prol da organização e fortalecimento da pesquisa cafeeira foi oficializada com a criação do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), coordenado pela Embrapa e sob administração da Embrapa Café, criada para execução do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (PNP&D/Café). Toda esta estrutura vigora sob a égide do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A realização do 5º Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, de 07 a 11 de maio, em Águas de Lindóia (SP), principal evento do CBP&D/Café, comemora e propõe um resgate de suas conquistas em 10 anos de fundação. Na oportunidade, será lançado o vídeo institucional “Café? Só se for agora.”, com destaque para os avanços da pesquisa cafeeira e as ações do CBP&D/Café para garantir mais competitividade ao agronegócio. Com linguagem simples e didática, objetiva-se com o vídeo o esclarecimento e a democratização das informações sobre a moderna cafeicultura praticada no país. Nele, comemora-se a percepção de que para se manter na liderança de um mercado exigente e em expansão, como o de café, é necessário um forte modelo de gestão de P&D.
O sucesso desta iniciativa abrange a integração entre os agentes da cadeia, cooperação entre as mais de 45 instituições consorciadas, investimentos contínuos e direcionados e o empenho criativo de mais de 1500 pesquisadores científicos, professores, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação, bolsistas e estagiários.
Resgate Histórico
Relembrar a trajetória do Consórcio ajuda a compreender a importância da integração de instituições de pesquisa, ensino e extensão em um modelo exemplar, pluralista e democraticamente participativo. Após a extinção do IBC, em 1990, houve um período de transformações, estratégias e evolução do setor. Mas também de estagnação, desinformação e um forte sentimento de orfandade. No período de 1990 a 1997, principalmente os setores de pesquisa e de transferência de tecnologia ficaram sem direcionamento.
No início dos anos 90, o café enfrenta os desafios de uma nova era de livre mercado, com a extinção das cláusulas do Acordo Internacional do Café (AIC) e a liberação do preço do café torrado e moído no mercado interno. Tem início uma união de forças para formular um novo modelo de gestão da pesquisa cafeeira. Era preciso ousar em uma proposta diferenciada, orientada pelo preceito sugerido por Mário Ramos Vilela, então presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG e do Conselho das Empresas Estaduais de Pesquisa Agropecuária - CONSEPA, que propunha um novo modelo de execução das atividades de pesquisa. A idéia de criação de um consórcio fundamentava-se no somatório de recursos humanos, laboratoriais, físicos e financeiros das instituições, com vista à concepção e execução de atividades de P&D em todas as áreas da cadeia produtiva do café e na abrangência dos principais estados produtores. Embora o projeto de criação do Consórcio ganha força e cooperação entre as instituições, faltava força política para estruturá-lo.
Em 1996, é criado no âmbito do governo o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (PNP/Café), que seria coordenado pela Embrapa. Articulações políticas ligadas às principais vertentes do setor cafeeiro: produção, exportação, indústria de torrado e moído e o segmento de café solúvel incentivam a criação do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC), unindo as representações dos quatro segmentos às deliberações do governo, com o propósito de fortalecer o setor. A criação do CDPC, vinculado desde 1999 ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), remete a idéia de reconstituição de um aparato institucional, que entre outras competências, tinha o desafio de gerir os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e organizar a pesquisa cafeeira no âmbito do PNP/Café.
Era a força que faltava para tornar realidade a proposta de criação de um consórcio de instituições que já se articulava em suas bases para dar sustentação tecnológica e econômica ao agronegócio café brasileiro. Nascia uma proposta inovadora e ousada de integração entre 10 instituições fundadoras (EBDA, Embrapa, Epamig, IAC, Iapar, Incaper, MAPA, Pesagro-Rio, Ufla e UFV) para elaborar, gerir e executar o PNP/Café. Para administrar o Consórcio foi necessário a criação da Embrapa Café, unidade descentralizada da Embrapa responsável pela integração e administração dos recursos entre as instituições participantes.
Evolução e conquistas
Gerente geral da Embrapa Café no período de (1997 a 2004), Antônio de Pádua Nacif relembra que o Consórcio conseguiu mobilizar, sem nenhum custo direto para o Programa, 1.500 pesquisadores e extencionistas, com experiência em café e alto grau de especialização, inicialmente em 10, atualmente em 45 instituições de pesquisa e extensão rural, com todas as suas infra-estruturas administrativas e laboratoriais. Outro ponto relevante está na integração com os diferentes agentes do agronegócio café, proporcionando condições para que pesquisadores e usuários da pesquisa discutam os problemas prioritários apontados pelos diferentes elos da cadeia produtiva.
Para o atual gerente da Embrapa Café, Gabriel Ferreira Bartholo, resgatar a história e evolução dessa proposta de trabalho reveste-se de maior importância, dado o caráter inédito e abrangente da concepção do PNP&D/Café e da intervenção do CBP&D/Café. “São dez anos de ação conjunta de centenas de técnicos, pesquisadores e gestores públicos e privados, envolvidos num programa de grande magnitude. Integrados, elaboram e executam programas de pesquisa para responder ao desafio de gerar soluções tecnológicas que proporcionem trabalho, renda e bem estar para a sociedade brasileira”.
Cafeicultura diferenciada
O café brasileiro apresenta-se com nova imagem tanto no mercado interno quanto nos principais países consumidores. A base dessa transformação está no modelo tecnológico focado na sustentabilidade econômica, social e ambiental, gerado e incentivado no âmbito de cada instituição participante. A retomada da produção não está focada apenas em termos quantitativos como no passado, mas dentro de um novo patamar qualitativo, com a adoção de variedades resistentes; manejo integrado de pragas e doenças; uso racional do solo, busca contínua pela melhoria da qualidade do café e novas formas de colheita e processamento.
O consumidor de café é cada vez mais valorizado dentro do processo produtivo. Programas para o aumento de consumo, liderados pela ABIC, recebem o apoio do CBP&D/Café em pesquisas que desmistificam a imagem do café como vilão da saúde. O Consórcio, atento às exigências do mercado, também apresenta uma nova forma de gerir a produção cafeeira, a partir de um conjunto de diretrizes técnicas que compõem a Produção Integrada de Café (PIC). A norma, em processo de elaboração, favorece a rastreabilidade de toda a cadeia e o desenvolvimento de uma certificação nacional, com princípios que atendam às exigências internacionais e de fácil acesso a pequenos e médios produtores organizados.
Incentivo à formação
O CBP&D/Café possui atualmente uma equipe de 171 bolsistas, que recebem incentivo para elaboração de pesquisas cafeeiras. Esta categoria é muito importante tanto para a formação de novos profissionais, como para o aproveitamento de especialistas que continuam a prestar serviços em prol da cafeicultura. Muitos profissionais recém-formados tiveram neste apoio o aporte para sua formação, especialização e conquista de novos postos de trabalho no ramo da ciência e tecnologia. Nestes 10 anos, o Consórcio foi uma escola para especialistas em cafeicultura, promoveu a formação de líderes e incentivou a criação de acervo invejável de pesquisas sobre o café.
Desvendando a planta
Com a iniciativa do CBP&D/Café e o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, desde 2004 o país detém o maior banco de dados sobre o genoma do cafeeiro. O projeto Genoma Café comemora a formação de um banco de dados com mais de 200 mil seqüências de DNA, com a identificação de cerca de 30 mil genes. Pesquisadores envolvidos no projeto estão na fase de analisar cada gene e verificar características capazes de promover resistência ou tolerância a fatores externos, como à seca e aumento da temperatura. Um foco de estudo importante está na influência destes genes no florescimento e maturação dos frutos, que poderão beneficiar a melhoria da qualidade da bebida. A idéia é direcionar o melhoramento genético para o desenvolvimento de cultivares mais produtivos e com múltiplas resistências, diminuindo o custo de produção e o uso de defensivos.
Conexão com a modernidade
Num mundo digitalizado e altamente competitivo, o CBP&D/Café reage direcionando seus esforços de comunicação e integração via Internet, no espaço virtual Peabirus, uma rede de colaboração, conhecimento e negócios dos Cafés do Brasil. Ao mesmo tempo em que mantém o apoio às ações de difusão tecnológica tradicionais, como dias-de-campo, também se mostra antenado às exigências de modernos usuários de tecnologia cafeeira. Nesta iniciativa, o Consórcio é parceiro do Conselho Nacional do Café (CNC) no desafio de integrar seus usuários em comunidades de interesses específicos. Em ambiente de rede, cada um dos Núcleos de Referência do CBP&D/Café estão representados. Entre elas, a Comunidade de Manejo da Lavoura Cafeeira é modelo de que a WEB pode ser uma importante ferramenta colaborativa, com rica troca de experiências e conteúdos.
Transparência, responsabilidade social, sustentabilidade e inovação tecnológica nunca foram tão importantes no mundo das informações e conhecimento científico. A palavra de ordem é compartilhar e, neste contexto, o CBP&D/café serve de exemplos a outras cadeias produtivas, tendo inaugurado um modelo único de gestão que prima pela integração entre seus membros. Hoje a inovação e o intercâmbio de idéias fazem parte do cotidiano das instituições que compõem o CBP&D/Café, possibilitando que os benefícios advindos da pesquisa cafeeira sejam ampliados e democratizados a todos os agentes da cadeia produtiva.
Desafios à frente
Mas o resgate desta trajetória também aponta desafios a vencer. A descontinuidade dos investimentos em pesquisa, a desarticulação institucional e mesmo a paralisação total de programas acarretam em retrocesso ao desenvolvimento almejado. Soma-se a estas dificuldades, o fato de que o café engloba uma complexa cadeia produtiva, levando-se em consideração as diferenças regionais de caráter social, econômico, cultural e edafoclimático, dos principais estados produtores.
Permanece então o desafio de substituir o esporádico pelo sistematizado, evitando-se que programas elaborados com a integração de instituições tradicionais e de renome não sejam secundários às demandas de minorias. A idéia é fortalecer vínculos e parcerias entre todos os setores, de modo democrático e participativo, como princípios norteadores para manutenção do sucesso e da liderança brasileira neste importante agronegócio. Nestes 10 anos, comemora-se a década do conteúdo, da colaboração e do conhecimento. Elementos que fortaleceram os alicerces construídos por seus idealizadores e que darão sustentação para uma nova década de conquistas.
Depoimentos
“A excelência mundial do Brasil em pesquisas cafeeiras foi conquistada por diversas instituições, ao longo de várias décadas. E, nesses últimos 10 anos, com a criação do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, houve uma melhoria substancial na geração de conhecimentos e tecnologias para essa importante cadeia produtiva do agronegócio nacional. A partir do Consórcio, houve aproximação e integração das equipes de pesquisadores das várias instituições e dos diversos segmentos da cadeia agroindustrial do café. Com efeito, otimizamos a aplicação de recursos, ganhamos mais representatividade, imprimimos velocidade e, fundamentalmente, avançamos sobremaneira na qualidade de nossos resultados. Como uma das organizações fundadoras do Consórcio, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) parabeniza todos os atuais consorciados por essa trajetória de 10 anos de sucesso”.
Enio Bergoli da Costa
Presidente do Incaper
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café é, sem dúvida nenhuma, uma das experiências mais bem sucedidas da administração pública brasileira, modelo para outros segmentos. Isto porque se trata de um Consórcio que tem sustentabilidade financeira, gestão participativa, continuidade administrativa e técnica; qualidades que, com certeza, são o suporte do sucesso do CBP&D Café nesses dez anos e o será, também, para os próximos.”
Baldonedo Arthur Napoleão
Presidente da Epamig e do Consepa
“O CBP&D-Café deu nova dimensão às questões ligadas à geração e transferência de tecnologia cafeeira em nosso País, graças ao trabalho integrado de nossas Instituições de ensino e pesquisa, hoje em número superior a 40. Há anos a pesquisa cafeeira no Brasil não contava com tão expressivo aporte de recursos financeiros destinados à indução e ao fomento da ciência, tecnologia e inovação em cafeicultura, graças ao apoio recebido do Governo Federal, via recursos do FUNCAFÉ. Importantes Programas foram dinamizados ou tiveram início desde 1997, possibilitando nossa efetiva participação. A UFLA orgulha-se de ter sido parceira em muitas ações ao longo dos primeiros 10 anos do CBP&D-Café e reitera o seu compromisso de continuar junto nessa caminhada, numa nova etapa, contribuindo para a busca constante da excelência nos resultados obtidos e com o objetivo de assegurar o permanente desenvolvimento sustentável do Agronegócio Café do Brasil”.
Antônio Nazareno Guimarães MendesReitor da Universidade Federal de Lavras – UFLA
“O Consórcio de Pesquisa do Café, alem do financiamento da programação de pesquisa do café, não só de projetos em andamento, mas principalmente de novos projetos demandados pelo setor, serviu também para organizar a pesquisa cafeeira, agregando as diversas instituições de pesquisa de modo que o acesso a informação gerada pudesse ser compartilhada por todos, evitando a duplicidade de ações.”
Orlando Melo de CastroDiretor Geral – Instituto Agronômico (IAC)
“A Universidade Federal de Viçosa (UFV) participa do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café desde a sua criação em 1997. Nesse período, a Universidade vem desenvolvendo pesquisa em praticamente todos os núcleos que compõem o Consórcio, proporcionando a geração de conhecimentos estratégicos, geração de informações e tecnologias e a comunicação técnico-científica de resultados. A participação no Consórcio tem sido importante na consolidação dos diversos grupos de pesquisa da UFV na área do café, garantindo recursos financeiros para execução de projetos de pesquisa e concedendo bolsas para a graduação e a pós-graduação. Além disso, os recursos aplicados têm permitido maior integração dos pesquisadores da UFV com grupos de outras instituições. Essa atuação tem contribuído para a formação de recursos humanos especializados para a cafeicultura nacional, preparando profissionais mais capacitados tanto na graduação quanto na pós-graduação. A UFV espera que as atividades do Consórcio tenham continuidade e que sejam incrementadas as ações de captação de recursos para a pesquisa e a difusão de tecnologia. O Brasil só se manterá competitivo no agronegócio do café se investir pesadamente na geração de tecnologia e na formação de profissionais competentes para o setor”.
Carlos Sigueyuki Sediyama
Reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV)
“O Consórcio é uma experiência brasileira de êxito e fundamental para o agronegócio do café, porque reúne e apóia experiência e capacidade de inovação na cadeia de produção cafeeira, de maneira objetiva e regionalmente focada. Os seus dez anos de existência se iniciaram de um embrião, em 1992, quando as Organizações Estaduais de Pesquisas (OEPAs) e algumas Universidades que realizavam suas pesquisas de forma isoladas se sentiram motivadas a proporem este arranjo institucional, na forma de Consórcio, que acabou se consolidado em 1997. A grande contribuição do Consórcio foi a recuperação da infra-estrutura de pesquisa e a integração das instituições e dos pesquisadores para executar o plano nacional de pesquisa cafeeira. Os resultados se refletem no aumento da produtividade e qualidade do café, e no desenvolvimento de novas e intensas relações entre a cadeia produtiva e os consumidores”.
Arnaldo Colozzi Filho
Diretor Técnico-Científico do IAPAR
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café é um instrumento moderno que viabiliza o aproveitamento das competências existentes e realização de projetos de pesquisas multidisciplinares e multiinstitucionais. Este modelo tem demonstrado sua competência através da geração de um volume considerável de tecnologias e de atividades de transferência dessas tecnologias de forma integrada com os vários segmentos da cadeia café. Para o Estado do Paraná, o CBP&D-Café instrumentou o programa café do IAPAR e alavancou a geração de tecnologias que aumentaram significativamente a produtividade e a qualidade do café do Paraná. O apoio do CBP&D-Café na difusão de tecnologia, com o projeto “Treino-Visita”, foi fundamental para que tecnologias gerada pelo IAPAR e outras entidades participantes do Consórcio pudessem ser adotadas pelos nossos cafeicultores. Atualmente, graças aos resultados já alcançados pelo CBP&D-Café, podemos afirmar que além de maior produtor e exportador de café, o Brasil está na vanguarda da produção de tecnologias para uma produção sustentável de café. Nós que acompanhamos o processo de criação e evolução do CBP&D-Café, temos convicção da necessidade da continuidade do Consórcio, com a liderança competente da EMBRAPA, porém com a importante participação e integração das entidades estaduais de pesquisas. Entendemos, também, que é fundamental que os diversos segmentos que compõem a cadeia café envidem esforços visando tornar os recursos previstos no orçamento anual imunes de cortes e contingenciamentos.
Francisco Barbosa Lima
Coordenador do DCAF-MAPA/PR e Membro da CTP/Café
“O Consórcio tem produzido grandes feitos, como a elaboração do Genoma Café, a retomada do melhoramento, com mais de 15 novas variedades entregues aos cafeicultores, a biblioteca virtual do café, e os importantíssimos ganhos tecnológicos em cafeicultura irrigada, que estão redesenhando o mapa da cafeicultura brasileira. Em suma, os frutos são decorrência dessa bem estruturada relação dos setores. Contudo, causa-me grande frustração ver que, passados 10 anos de instituição do CDPC, a despeito dos esforços do Consórcio, mas não a seu encargo, ainda não temos o cadastro completo da cafeicultura brasileira, importante não somente para a previsão de safras, mas também para as medições sócio-econômicas do setor, subsidiando, não só as pesquisas e ações de transferência de tecnologia, mas e, principalmente, as decisões dos gestores da política cafeeira para uma bem embasada e correta tomada de decisão”.
Antônio de Pádua Nacif
Primeiro diretor da Embrapa Café e um dos fundadores do CBP&D/Café
“Ao longo de uma década, o objetivo que move esse singular arranjo institucional é ampliar o alcance das estruturas e das inteligências disponíveis do setor, proporcionando altos retornos para aplicação de recursos escasso disponíveis em ações de geração e transferência de tecnologia. Nesse sentido, foram inúmeras as conquistas desta nova filosofia de P&D, hoje um modelo tão copiado. Neste momento, é preciso comemorar as realizações para marcar os dez anos de trabalho frutífero, mas, sobretudo, impõe-se uma reflexão sobre como corrigir rumos para mais uma década de grandes conquistas para a sociedade brasileira”.
José Luís dos Santos Rufino
Pesquisador Embrapa Café – autor do livro “Programa Nacional de pesquisa e Desenvolvimento do Café – Antecedentes, criação e evolução”.
"As pesquisas realizadas nos últimos anos na atividade de produção cafeeira tiveram um grande avanço e impulsionaram indiscutivelmente o desenvolvimento e a eficiência do parque produtor brasileiro, imprimindo-lhe maior produtividade e competitividade frente aos concorrentes. O notável desempenho nessas áreas tem muito a ver com o modelo concebido e exercitado, refletido na criação do Consórcio, que proporcionou uma competente integração das unidades de pesquisas, entre si, dentro de uma coordenação central, pela EMBRAPA, com as representações do conjunto da cadeia do café, gerando uma maior otimização dos recursos financeiros disponíveis e a incorporação das demandas práticas das áreas fins".
Guilherme Braga Abreu Pires Neto
Diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e presidente do centro de Comércio de Café do Rio de Janeiro
“A Embrapa é uma empresa de excelência na área de pesquisa e tecnologia e, nesses dez anos, coordenando o CBP&D/Café, turbinou o desenvolvimento tecnológico da cafeicultura brasileira, maximizando resultados. Falhas houveram e precisam ser reavaliadas, mas a experiência do CBP&D/Café representa um enorme avanço”.
Maurício Miarelli
Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cocapec
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), instituído em 1997, tem sido neste período de 10 anos fundamental para o desenvolvimento das pesquisas com o cafeeiro e para o agronegócio café do Brasil. Ele atendeu eficazmente as necessidades de demandas de pesquisas de cada estado brasileiro, gerou tecnologias e tem contribuído para que a nossa cafeicultura seja pujante e sustentável. É um modelo de gerenciamento de pesquisas que deve servir de exemplo para outras culturas”.
Luiz Carlos Fazuoli
Diretor do Centro de Café ‘Alcides Carvalho’ IAC e membro da CTP/Café
“É um inédito e inovador arranjo institucional no setor público de pesquisa agrícola brasileira, com o qual nosso país dá um bom exemplo ao mundo, de que é possível juntar capacidades de diversos níveis e trabalhar em conjunto dentro de um programa nacional, concebido de forma participativa e integrando todos os agentes da cadeia do café, o que nunca havia existido no país. Como modelo organizacional, o Consórcio revela-se um sucesso absoluto, pelos grandes resultados que vem alcançando: o café praticamente dobrou a sua produtividade nos últimos 10 anos e o fator qualidade está definitivamente incorporado ao longo de toda a cadeia produtiva, em especial na lavoura. É uma construção inédita, porque pela primeira vez no Brasil significou a inserção formal do conceito de política tecnológica como componente da política global de desenvolvimento do café no país. Hoje podemos tranqüilamente afirmar que a pesquisa de café no Brasil, graças ao Consórcio viabilizado pela coordenação da Embrapa Café, encontra-se plenamente integrada entre si e devidamente articulada com todos os demais segmentos da cadeia. o Consórcio é um modelo que deveria ser imitado em outras cadeias no agronegócio brasileiro, pois é assim que se chega ao futuro”.
Florindo Dalberto
Eng. Agrônomo – ex-presidente do IAPAR
“A Embrapa Café, gestora dos recursos governamentais, coordena as pesquisas, evitando duplicidade. O CBP&D/Café centraliza e divulga os resultados das pesquisas para órgãos de fomento, contribuindo para a difusão da tecnologia mais rapidamente. Assim, é realizada a democratização dos recursos governamentais, não privilegiando alguns órgãos, mas distribuindo de acordo com a representatividade e competência dos mesmos”.
Carlos Alberto Paulino da Costa
Presidente da Cooxupé
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café proporciona o planejamento tanto das ações regionais como das mais abrangentes, após a definição das prioridades que são estabelecidas em análises participativas, que envolvem todos os segmentos interessados. Permite a execução de trabalhos de forma complementar nas diversas regiões produtoras, maximizando as respostas aos recursos investidos. Tem proporcionado a racionalização dos trabalhos com a distribuição e direcionamento das responsabilidades em função das competências já estabelecidas, a congregação de esforços para a solução de questões comuns e a disponibilização dos resultados de forma democrática em prol dos interesses de todas as regiões em particular. Entre tantos, um bom exemplo das interações proporcionadas pelo Consórcio é a realização do projeto Genoma Café, alcançado pelo esforço conjunto de várias instituições para a utilização compartilhada entre as consorciadas. A existência do Consórcio faz do Brasil o país com a maior força científica estudando café no mundo e, naturalmente, proporciona a condição de detentores de enorme capacidade competitiva e capazes de ajustar nossos sistemas produtivos e de processos às exigências contemporâneas de nossos clientes”.
Aymbiré Fonseca
Pesquisador da EMBRAPA, lotado no INCAPER - coordenador do Núcleo de Referência "Genética e Melhoramento do Cafeeiro" do CBP&D/Café.
“O CBP&D/Café é uma iniciativa que nestes dez anos, cumpriu efetivamente seu papel dentro do sistema agroindustrial do café no Brasil. Acredito que parte desse sucesso deve-se ao fato de ter tido como embrião a articulação e dedicação de pesquisadores das várias instituições de pesquisa. No meu ponto de vista, tem como uma de suas grandes virtudes a formação e capacitação de profissionais em café por meio da concessão de bolsas. Através do CBP&D/Café recebi o devido treinamento em ciência e tecnologia voltada à cafeicultura, assim como vários outros pesquisadores que hoje fazem parte do quadro de funcionários destas instituições. Pode-se dizer que muitos pesquisadores da nova geração são “crias” dessa inovadora iniciativa. Pela grandeza da cafeicultura brasileira, vida longa ao Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café!”
Sérgio Parreiras Pereira
Pesquisador Científico do Instituto Agronômico – IAC – coordenador do Núcleo de Manejo da Lavoura Cafeeira do CBP&D/Café
Cibele Aguiar
Embrapa Café
www.embrapa.br/cafe
cibele@sapc.embrapa.br
A realização do 5º Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, de 07 a 11 de maio, em Águas de Lindóia (SP), principal evento do CBP&D/Café, comemora e propõe um resgate de suas conquistas em 10 anos de fundação. Na oportunidade, será lançado o vídeo institucional “Café? Só se for agora.”, com destaque para os avanços da pesquisa cafeeira e as ações do CBP&D/Café para garantir mais competitividade ao agronegócio. Com linguagem simples e didática, objetiva-se com o vídeo o esclarecimento e a democratização das informações sobre a moderna cafeicultura praticada no país. Nele, comemora-se a percepção de que para se manter na liderança de um mercado exigente e em expansão, como o de café, é necessário um forte modelo de gestão de P&D.
O sucesso desta iniciativa abrange a integração entre os agentes da cadeia, cooperação entre as mais de 45 instituições consorciadas, investimentos contínuos e direcionados e o empenho criativo de mais de 1500 pesquisadores científicos, professores, extensionistas, estudantes de graduação e pós-graduação, bolsistas e estagiários.
Resgate Histórico
Relembrar a trajetória do Consórcio ajuda a compreender a importância da integração de instituições de pesquisa, ensino e extensão em um modelo exemplar, pluralista e democraticamente participativo. Após a extinção do IBC, em 1990, houve um período de transformações, estratégias e evolução do setor. Mas também de estagnação, desinformação e um forte sentimento de orfandade. No período de 1990 a 1997, principalmente os setores de pesquisa e de transferência de tecnologia ficaram sem direcionamento.
No início dos anos 90, o café enfrenta os desafios de uma nova era de livre mercado, com a extinção das cláusulas do Acordo Internacional do Café (AIC) e a liberação do preço do café torrado e moído no mercado interno. Tem início uma união de forças para formular um novo modelo de gestão da pesquisa cafeeira. Era preciso ousar em uma proposta diferenciada, orientada pelo preceito sugerido por Mário Ramos Vilela, então presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG e do Conselho das Empresas Estaduais de Pesquisa Agropecuária - CONSEPA, que propunha um novo modelo de execução das atividades de pesquisa. A idéia de criação de um consórcio fundamentava-se no somatório de recursos humanos, laboratoriais, físicos e financeiros das instituições, com vista à concepção e execução de atividades de P&D em todas as áreas da cadeia produtiva do café e na abrangência dos principais estados produtores. Embora o projeto de criação do Consórcio ganha força e cooperação entre as instituições, faltava força política para estruturá-lo.
Em 1996, é criado no âmbito do governo o Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (PNP/Café), que seria coordenado pela Embrapa. Articulações políticas ligadas às principais vertentes do setor cafeeiro: produção, exportação, indústria de torrado e moído e o segmento de café solúvel incentivam a criação do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC), unindo as representações dos quatro segmentos às deliberações do governo, com o propósito de fortalecer o setor. A criação do CDPC, vinculado desde 1999 ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), remete a idéia de reconstituição de um aparato institucional, que entre outras competências, tinha o desafio de gerir os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) e organizar a pesquisa cafeeira no âmbito do PNP/Café.
Era a força que faltava para tornar realidade a proposta de criação de um consórcio de instituições que já se articulava em suas bases para dar sustentação tecnológica e econômica ao agronegócio café brasileiro. Nascia uma proposta inovadora e ousada de integração entre 10 instituições fundadoras (EBDA, Embrapa, Epamig, IAC, Iapar, Incaper, MAPA, Pesagro-Rio, Ufla e UFV) para elaborar, gerir e executar o PNP/Café. Para administrar o Consórcio foi necessário a criação da Embrapa Café, unidade descentralizada da Embrapa responsável pela integração e administração dos recursos entre as instituições participantes.
Evolução e conquistas
Gerente geral da Embrapa Café no período de (1997 a 2004), Antônio de Pádua Nacif relembra que o Consórcio conseguiu mobilizar, sem nenhum custo direto para o Programa, 1.500 pesquisadores e extencionistas, com experiência em café e alto grau de especialização, inicialmente em 10, atualmente em 45 instituições de pesquisa e extensão rural, com todas as suas infra-estruturas administrativas e laboratoriais. Outro ponto relevante está na integração com os diferentes agentes do agronegócio café, proporcionando condições para que pesquisadores e usuários da pesquisa discutam os problemas prioritários apontados pelos diferentes elos da cadeia produtiva.
Para o atual gerente da Embrapa Café, Gabriel Ferreira Bartholo, resgatar a história e evolução dessa proposta de trabalho reveste-se de maior importância, dado o caráter inédito e abrangente da concepção do PNP&D/Café e da intervenção do CBP&D/Café. “São dez anos de ação conjunta de centenas de técnicos, pesquisadores e gestores públicos e privados, envolvidos num programa de grande magnitude. Integrados, elaboram e executam programas de pesquisa para responder ao desafio de gerar soluções tecnológicas que proporcionem trabalho, renda e bem estar para a sociedade brasileira”.
Cafeicultura diferenciada
O café brasileiro apresenta-se com nova imagem tanto no mercado interno quanto nos principais países consumidores. A base dessa transformação está no modelo tecnológico focado na sustentabilidade econômica, social e ambiental, gerado e incentivado no âmbito de cada instituição participante. A retomada da produção não está focada apenas em termos quantitativos como no passado, mas dentro de um novo patamar qualitativo, com a adoção de variedades resistentes; manejo integrado de pragas e doenças; uso racional do solo, busca contínua pela melhoria da qualidade do café e novas formas de colheita e processamento.
O consumidor de café é cada vez mais valorizado dentro do processo produtivo. Programas para o aumento de consumo, liderados pela ABIC, recebem o apoio do CBP&D/Café em pesquisas que desmistificam a imagem do café como vilão da saúde. O Consórcio, atento às exigências do mercado, também apresenta uma nova forma de gerir a produção cafeeira, a partir de um conjunto de diretrizes técnicas que compõem a Produção Integrada de Café (PIC). A norma, em processo de elaboração, favorece a rastreabilidade de toda a cadeia e o desenvolvimento de uma certificação nacional, com princípios que atendam às exigências internacionais e de fácil acesso a pequenos e médios produtores organizados.
Incentivo à formação
O CBP&D/Café possui atualmente uma equipe de 171 bolsistas, que recebem incentivo para elaboração de pesquisas cafeeiras. Esta categoria é muito importante tanto para a formação de novos profissionais, como para o aproveitamento de especialistas que continuam a prestar serviços em prol da cafeicultura. Muitos profissionais recém-formados tiveram neste apoio o aporte para sua formação, especialização e conquista de novos postos de trabalho no ramo da ciência e tecnologia. Nestes 10 anos, o Consórcio foi uma escola para especialistas em cafeicultura, promoveu a formação de líderes e incentivou a criação de acervo invejável de pesquisas sobre o café.
Desvendando a planta
Com a iniciativa do CBP&D/Café e o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, desde 2004 o país detém o maior banco de dados sobre o genoma do cafeeiro. O projeto Genoma Café comemora a formação de um banco de dados com mais de 200 mil seqüências de DNA, com a identificação de cerca de 30 mil genes. Pesquisadores envolvidos no projeto estão na fase de analisar cada gene e verificar características capazes de promover resistência ou tolerância a fatores externos, como à seca e aumento da temperatura. Um foco de estudo importante está na influência destes genes no florescimento e maturação dos frutos, que poderão beneficiar a melhoria da qualidade da bebida. A idéia é direcionar o melhoramento genético para o desenvolvimento de cultivares mais produtivos e com múltiplas resistências, diminuindo o custo de produção e o uso de defensivos.
Conexão com a modernidade
Num mundo digitalizado e altamente competitivo, o CBP&D/Café reage direcionando seus esforços de comunicação e integração via Internet, no espaço virtual Peabirus, uma rede de colaboração, conhecimento e negócios dos Cafés do Brasil. Ao mesmo tempo em que mantém o apoio às ações de difusão tecnológica tradicionais, como dias-de-campo, também se mostra antenado às exigências de modernos usuários de tecnologia cafeeira. Nesta iniciativa, o Consórcio é parceiro do Conselho Nacional do Café (CNC) no desafio de integrar seus usuários em comunidades de interesses específicos. Em ambiente de rede, cada um dos Núcleos de Referência do CBP&D/Café estão representados. Entre elas, a Comunidade de Manejo da Lavoura Cafeeira é modelo de que a WEB pode ser uma importante ferramenta colaborativa, com rica troca de experiências e conteúdos.
Transparência, responsabilidade social, sustentabilidade e inovação tecnológica nunca foram tão importantes no mundo das informações e conhecimento científico. A palavra de ordem é compartilhar e, neste contexto, o CBP&D/café serve de exemplos a outras cadeias produtivas, tendo inaugurado um modelo único de gestão que prima pela integração entre seus membros. Hoje a inovação e o intercâmbio de idéias fazem parte do cotidiano das instituições que compõem o CBP&D/Café, possibilitando que os benefícios advindos da pesquisa cafeeira sejam ampliados e democratizados a todos os agentes da cadeia produtiva.
Desafios à frente
Mas o resgate desta trajetória também aponta desafios a vencer. A descontinuidade dos investimentos em pesquisa, a desarticulação institucional e mesmo a paralisação total de programas acarretam em retrocesso ao desenvolvimento almejado. Soma-se a estas dificuldades, o fato de que o café engloba uma complexa cadeia produtiva, levando-se em consideração as diferenças regionais de caráter social, econômico, cultural e edafoclimático, dos principais estados produtores.
Permanece então o desafio de substituir o esporádico pelo sistematizado, evitando-se que programas elaborados com a integração de instituições tradicionais e de renome não sejam secundários às demandas de minorias. A idéia é fortalecer vínculos e parcerias entre todos os setores, de modo democrático e participativo, como princípios norteadores para manutenção do sucesso e da liderança brasileira neste importante agronegócio. Nestes 10 anos, comemora-se a década do conteúdo, da colaboração e do conhecimento. Elementos que fortaleceram os alicerces construídos por seus idealizadores e que darão sustentação para uma nova década de conquistas.
Depoimentos
“A excelência mundial do Brasil em pesquisas cafeeiras foi conquistada por diversas instituições, ao longo de várias décadas. E, nesses últimos 10 anos, com a criação do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, houve uma melhoria substancial na geração de conhecimentos e tecnologias para essa importante cadeia produtiva do agronegócio nacional. A partir do Consórcio, houve aproximação e integração das equipes de pesquisadores das várias instituições e dos diversos segmentos da cadeia agroindustrial do café. Com efeito, otimizamos a aplicação de recursos, ganhamos mais representatividade, imprimimos velocidade e, fundamentalmente, avançamos sobremaneira na qualidade de nossos resultados. Como uma das organizações fundadoras do Consórcio, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) parabeniza todos os atuais consorciados por essa trajetória de 10 anos de sucesso”.
Enio Bergoli da Costa
Presidente do Incaper
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café é, sem dúvida nenhuma, uma das experiências mais bem sucedidas da administração pública brasileira, modelo para outros segmentos. Isto porque se trata de um Consórcio que tem sustentabilidade financeira, gestão participativa, continuidade administrativa e técnica; qualidades que, com certeza, são o suporte do sucesso do CBP&D Café nesses dez anos e o será, também, para os próximos.”
Baldonedo Arthur Napoleão
Presidente da Epamig e do Consepa
“O CBP&D-Café deu nova dimensão às questões ligadas à geração e transferência de tecnologia cafeeira em nosso País, graças ao trabalho integrado de nossas Instituições de ensino e pesquisa, hoje em número superior a 40. Há anos a pesquisa cafeeira no Brasil não contava com tão expressivo aporte de recursos financeiros destinados à indução e ao fomento da ciência, tecnologia e inovação em cafeicultura, graças ao apoio recebido do Governo Federal, via recursos do FUNCAFÉ. Importantes Programas foram dinamizados ou tiveram início desde 1997, possibilitando nossa efetiva participação. A UFLA orgulha-se de ter sido parceira em muitas ações ao longo dos primeiros 10 anos do CBP&D-Café e reitera o seu compromisso de continuar junto nessa caminhada, numa nova etapa, contribuindo para a busca constante da excelência nos resultados obtidos e com o objetivo de assegurar o permanente desenvolvimento sustentável do Agronegócio Café do Brasil”.
Antônio Nazareno Guimarães MendesReitor da Universidade Federal de Lavras – UFLA
“O Consórcio de Pesquisa do Café, alem do financiamento da programação de pesquisa do café, não só de projetos em andamento, mas principalmente de novos projetos demandados pelo setor, serviu também para organizar a pesquisa cafeeira, agregando as diversas instituições de pesquisa de modo que o acesso a informação gerada pudesse ser compartilhada por todos, evitando a duplicidade de ações.”
Orlando Melo de CastroDiretor Geral – Instituto Agronômico (IAC)
“A Universidade Federal de Viçosa (UFV) participa do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café desde a sua criação em 1997. Nesse período, a Universidade vem desenvolvendo pesquisa em praticamente todos os núcleos que compõem o Consórcio, proporcionando a geração de conhecimentos estratégicos, geração de informações e tecnologias e a comunicação técnico-científica de resultados. A participação no Consórcio tem sido importante na consolidação dos diversos grupos de pesquisa da UFV na área do café, garantindo recursos financeiros para execução de projetos de pesquisa e concedendo bolsas para a graduação e a pós-graduação. Além disso, os recursos aplicados têm permitido maior integração dos pesquisadores da UFV com grupos de outras instituições. Essa atuação tem contribuído para a formação de recursos humanos especializados para a cafeicultura nacional, preparando profissionais mais capacitados tanto na graduação quanto na pós-graduação. A UFV espera que as atividades do Consórcio tenham continuidade e que sejam incrementadas as ações de captação de recursos para a pesquisa e a difusão de tecnologia. O Brasil só se manterá competitivo no agronegócio do café se investir pesadamente na geração de tecnologia e na formação de profissionais competentes para o setor”.
Carlos Sigueyuki Sediyama
Reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV)
“O Consórcio é uma experiência brasileira de êxito e fundamental para o agronegócio do café, porque reúne e apóia experiência e capacidade de inovação na cadeia de produção cafeeira, de maneira objetiva e regionalmente focada. Os seus dez anos de existência se iniciaram de um embrião, em 1992, quando as Organizações Estaduais de Pesquisas (OEPAs) e algumas Universidades que realizavam suas pesquisas de forma isoladas se sentiram motivadas a proporem este arranjo institucional, na forma de Consórcio, que acabou se consolidado em 1997. A grande contribuição do Consórcio foi a recuperação da infra-estrutura de pesquisa e a integração das instituições e dos pesquisadores para executar o plano nacional de pesquisa cafeeira. Os resultados se refletem no aumento da produtividade e qualidade do café, e no desenvolvimento de novas e intensas relações entre a cadeia produtiva e os consumidores”.
Arnaldo Colozzi Filho
Diretor Técnico-Científico do IAPAR
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café é um instrumento moderno que viabiliza o aproveitamento das competências existentes e realização de projetos de pesquisas multidisciplinares e multiinstitucionais. Este modelo tem demonstrado sua competência através da geração de um volume considerável de tecnologias e de atividades de transferência dessas tecnologias de forma integrada com os vários segmentos da cadeia café. Para o Estado do Paraná, o CBP&D-Café instrumentou o programa café do IAPAR e alavancou a geração de tecnologias que aumentaram significativamente a produtividade e a qualidade do café do Paraná. O apoio do CBP&D-Café na difusão de tecnologia, com o projeto “Treino-Visita”, foi fundamental para que tecnologias gerada pelo IAPAR e outras entidades participantes do Consórcio pudessem ser adotadas pelos nossos cafeicultores. Atualmente, graças aos resultados já alcançados pelo CBP&D-Café, podemos afirmar que além de maior produtor e exportador de café, o Brasil está na vanguarda da produção de tecnologias para uma produção sustentável de café. Nós que acompanhamos o processo de criação e evolução do CBP&D-Café, temos convicção da necessidade da continuidade do Consórcio, com a liderança competente da EMBRAPA, porém com a importante participação e integração das entidades estaduais de pesquisas. Entendemos, também, que é fundamental que os diversos segmentos que compõem a cadeia café envidem esforços visando tornar os recursos previstos no orçamento anual imunes de cortes e contingenciamentos.
Francisco Barbosa Lima
Coordenador do DCAF-MAPA/PR e Membro da CTP/Café
“O Consórcio tem produzido grandes feitos, como a elaboração do Genoma Café, a retomada do melhoramento, com mais de 15 novas variedades entregues aos cafeicultores, a biblioteca virtual do café, e os importantíssimos ganhos tecnológicos em cafeicultura irrigada, que estão redesenhando o mapa da cafeicultura brasileira. Em suma, os frutos são decorrência dessa bem estruturada relação dos setores. Contudo, causa-me grande frustração ver que, passados 10 anos de instituição do CDPC, a despeito dos esforços do Consórcio, mas não a seu encargo, ainda não temos o cadastro completo da cafeicultura brasileira, importante não somente para a previsão de safras, mas também para as medições sócio-econômicas do setor, subsidiando, não só as pesquisas e ações de transferência de tecnologia, mas e, principalmente, as decisões dos gestores da política cafeeira para uma bem embasada e correta tomada de decisão”.
Antônio de Pádua Nacif
Primeiro diretor da Embrapa Café e um dos fundadores do CBP&D/Café
“Ao longo de uma década, o objetivo que move esse singular arranjo institucional é ampliar o alcance das estruturas e das inteligências disponíveis do setor, proporcionando altos retornos para aplicação de recursos escasso disponíveis em ações de geração e transferência de tecnologia. Nesse sentido, foram inúmeras as conquistas desta nova filosofia de P&D, hoje um modelo tão copiado. Neste momento, é preciso comemorar as realizações para marcar os dez anos de trabalho frutífero, mas, sobretudo, impõe-se uma reflexão sobre como corrigir rumos para mais uma década de grandes conquistas para a sociedade brasileira”.
José Luís dos Santos Rufino
Pesquisador Embrapa Café – autor do livro “Programa Nacional de pesquisa e Desenvolvimento do Café – Antecedentes, criação e evolução”.
"As pesquisas realizadas nos últimos anos na atividade de produção cafeeira tiveram um grande avanço e impulsionaram indiscutivelmente o desenvolvimento e a eficiência do parque produtor brasileiro, imprimindo-lhe maior produtividade e competitividade frente aos concorrentes. O notável desempenho nessas áreas tem muito a ver com o modelo concebido e exercitado, refletido na criação do Consórcio, que proporcionou uma competente integração das unidades de pesquisas, entre si, dentro de uma coordenação central, pela EMBRAPA, com as representações do conjunto da cadeia do café, gerando uma maior otimização dos recursos financeiros disponíveis e a incorporação das demandas práticas das áreas fins".
Guilherme Braga Abreu Pires Neto
Diretor do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e presidente do centro de Comércio de Café do Rio de Janeiro
“A Embrapa é uma empresa de excelência na área de pesquisa e tecnologia e, nesses dez anos, coordenando o CBP&D/Café, turbinou o desenvolvimento tecnológico da cafeicultura brasileira, maximizando resultados. Falhas houveram e precisam ser reavaliadas, mas a experiência do CBP&D/Café representa um enorme avanço”.
Maurício Miarelli
Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC) e da Cocapec
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D/Café), instituído em 1997, tem sido neste período de 10 anos fundamental para o desenvolvimento das pesquisas com o cafeeiro e para o agronegócio café do Brasil. Ele atendeu eficazmente as necessidades de demandas de pesquisas de cada estado brasileiro, gerou tecnologias e tem contribuído para que a nossa cafeicultura seja pujante e sustentável. É um modelo de gerenciamento de pesquisas que deve servir de exemplo para outras culturas”.
Luiz Carlos Fazuoli
Diretor do Centro de Café ‘Alcides Carvalho’ IAC e membro da CTP/Café
“É um inédito e inovador arranjo institucional no setor público de pesquisa agrícola brasileira, com o qual nosso país dá um bom exemplo ao mundo, de que é possível juntar capacidades de diversos níveis e trabalhar em conjunto dentro de um programa nacional, concebido de forma participativa e integrando todos os agentes da cadeia do café, o que nunca havia existido no país. Como modelo organizacional, o Consórcio revela-se um sucesso absoluto, pelos grandes resultados que vem alcançando: o café praticamente dobrou a sua produtividade nos últimos 10 anos e o fator qualidade está definitivamente incorporado ao longo de toda a cadeia produtiva, em especial na lavoura. É uma construção inédita, porque pela primeira vez no Brasil significou a inserção formal do conceito de política tecnológica como componente da política global de desenvolvimento do café no país. Hoje podemos tranqüilamente afirmar que a pesquisa de café no Brasil, graças ao Consórcio viabilizado pela coordenação da Embrapa Café, encontra-se plenamente integrada entre si e devidamente articulada com todos os demais segmentos da cadeia. o Consórcio é um modelo que deveria ser imitado em outras cadeias no agronegócio brasileiro, pois é assim que se chega ao futuro”.
Florindo Dalberto
Eng. Agrônomo – ex-presidente do IAPAR
“A Embrapa Café, gestora dos recursos governamentais, coordena as pesquisas, evitando duplicidade. O CBP&D/Café centraliza e divulga os resultados das pesquisas para órgãos de fomento, contribuindo para a difusão da tecnologia mais rapidamente. Assim, é realizada a democratização dos recursos governamentais, não privilegiando alguns órgãos, mas distribuindo de acordo com a representatividade e competência dos mesmos”.
Carlos Alberto Paulino da Costa
Presidente da Cooxupé
“O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café proporciona o planejamento tanto das ações regionais como das mais abrangentes, após a definição das prioridades que são estabelecidas em análises participativas, que envolvem todos os segmentos interessados. Permite a execução de trabalhos de forma complementar nas diversas regiões produtoras, maximizando as respostas aos recursos investidos. Tem proporcionado a racionalização dos trabalhos com a distribuição e direcionamento das responsabilidades em função das competências já estabelecidas, a congregação de esforços para a solução de questões comuns e a disponibilização dos resultados de forma democrática em prol dos interesses de todas as regiões em particular. Entre tantos, um bom exemplo das interações proporcionadas pelo Consórcio é a realização do projeto Genoma Café, alcançado pelo esforço conjunto de várias instituições para a utilização compartilhada entre as consorciadas. A existência do Consórcio faz do Brasil o país com a maior força científica estudando café no mundo e, naturalmente, proporciona a condição de detentores de enorme capacidade competitiva e capazes de ajustar nossos sistemas produtivos e de processos às exigências contemporâneas de nossos clientes”.
Aymbiré Fonseca
Pesquisador da EMBRAPA, lotado no INCAPER - coordenador do Núcleo de Referência "Genética e Melhoramento do Cafeeiro" do CBP&D/Café.
“O CBP&D/Café é uma iniciativa que nestes dez anos, cumpriu efetivamente seu papel dentro do sistema agroindustrial do café no Brasil. Acredito que parte desse sucesso deve-se ao fato de ter tido como embrião a articulação e dedicação de pesquisadores das várias instituições de pesquisa. No meu ponto de vista, tem como uma de suas grandes virtudes a formação e capacitação de profissionais em café por meio da concessão de bolsas. Através do CBP&D/Café recebi o devido treinamento em ciência e tecnologia voltada à cafeicultura, assim como vários outros pesquisadores que hoje fazem parte do quadro de funcionários destas instituições. Pode-se dizer que muitos pesquisadores da nova geração são “crias” dessa inovadora iniciativa. Pela grandeza da cafeicultura brasileira, vida longa ao Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café!”
Sérgio Parreiras Pereira
Pesquisador Científico do Instituto Agronômico – IAC – coordenador do Núcleo de Manejo da Lavoura Cafeeira do CBP&D/Café
Cibele Aguiar
Embrapa Café
www.embrapa.br/cafe
cibele@sapc.embrapa.br
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