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segunda-feira, setembro 10, 2007

Sangue azul em cenário nobre

As melhores famílias de Simental – linhagem Sul-africana –e Nelore se encontram na Fazenda Santa Cruz, em Araras (SP), nos dias 14 e 15 de Setembro, no Leilão Prenhezes Nelore e Leilão Inovação Simental 2007 da AgroZurita
Já conhecido por seu espírito empreendedor, o proprietário da AgroZurita e presidente da Nestlé Brasil, Ivan Fabio Zurita mais uma vez surpreende o mercado do agronegócio. Desta vez será com uma festa em “dose dupla” e a realização do Leilão Prenhezes Nelore e o Leilão Inovação Simental 2007.
Reabrindo as porteiras da histórica Fazenda Santa Cruz, em Araras, SP – a 170 quilômetros da Capital – Ivan Fabio Zurita dará início a esta verdadeira festa a partir das 19h30 da sexta-feira, dia 14 de setembro, com a oferta de 30 prenhezes das mais nobres linhagens da raça Nelore no Leilão Prenhezes Nelore.
No sábado, dia 15 de setembro, a partir das 10h30, o tradicional Leilão Inovação Simental 2007 dará continuidade a este grande evento oferecendo 35 fêmeas de destaque da linhagem Sul-africana da raça Simental – sem esquecer o já tradicional Lote Surpresa, oferecido por Ivan Zurita em todas as edições do Leilão Inovação.
Já são mais de dez anos dedicados ao Simental – os seis últimos exclusivos ao aperfeiçoamento da linhagem Sul-Africana da raça no Brasil – e, mais uma vez, a AgroZurita oferece ao mercado uma importante fatia de sua seleção. “Linhagens e acasalamentos inéditos, produtos de nossos tradicionais reprodutores e, em especial produtos dos embriões que foram importados dos Estados Unidos e Canadá, fruto de nossas parcerias internacionais”, descreve Antonio Carlos Pinheiro Machado Júnior, responsável técnico da Agrozurita. Estas parcerias internacionais têm importante fatia de responsabilidade nas maiores e mais expressivas conquistas da AgroZurita, tanto no País quanto em todo o mundo. A aquisição de animais como Bar 5 Kalgery 402J, em 2001; Bar 5 Mr. Optimal, em 2002; BHR Lady Kyaroo, em 2003, além de parcerias com a Bar 5 Stock Farms, no Canadá, Toverberg Simmentaler, na África do Sul, e Buzzard Hollow Ranch, no Texas, Estados Unidos, garantiram à AgroZurita participar do mais alto grau de qualidade e seleção da raça Simental mundial.

Destaques
E neste Leilão Inovação Simental 2007, exemplares minuciosamente selecionados do plantel da AgroZurita serão colocados à venda.
É o caso de Gianduia da Zurita, indiscutivelmente, um dos principais destaques de toda a história da AgroZurita. Gianduia da Zurita é filha da mundialmente conhecida Lady Siska 443L e de King of Africa da Zurita, matriz e reprodutor de propriedade do cantor Roberto Carlos e Grupo Amizade. O sêmen de King of África da Zurita foi recorde de preço no Leilão Inovação Prenhezes que a AgroZurita realizou em novembro de 2006 na Daslu, em São Paulo.
Outro destaque colocado à venda, desta vez por Ivan Zurita em parceria com o humorista Tom Cavalcante e o cavaleiro Doda Miranda, será Giulia da Zurita. “A AgroZurita sente orgulho em apresentar três gerações de excepcional beleza e nobreza: Kandy (a avó), Dani (a mãe) e Giulia, ela própria uma bezerra de exceção”, comenta Pinheiro Machado Jr.
O humorista Tom Cavalcante continuará sua vendas com Miss Kalgery 14L, outro grande destaque do pregão. Miss Kalgery 14L é simplesmente filha de BHR Lady Kyaroo, primeira vaca Simental clonada nos Estados Unidos e matriz que a AgroZurita mantém naquele país.
Toda esta qualidade, também presente em todas as edições anteriores do Leilão Inovação Simental, fez com que Ivan Zurita conquistasse novos e importantes investidores para a raça Simental. E, nesta oportunidade, a exemplo dos pregões anteriores, além de Tom Cavalcante e Doda Miranda, celebridades como o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e as apresentadoras Ana Maria Braga e Hebe Camargo terão a oportunidade de começar a colher o retorno do que investiram, deixando de ser compradores para se tornarem vendedores.
O mesmo já ocorreu com o cantor Roberto Carlos. Em 2005, em parceria com o Grupo Amizade, ele comprou o reprodutor King of África da Zurita. Naquele mesmo ano, o “Rei” arrematou uma prenhez de Lady Siska 443L, considerada a matriz Simental mais completa e cobiçada do mundo, e lote mais valorizado do Leilão Inovação Prenhezes. No Leilão Inovação 2006, Roberto Carlos e o Grupo Amizade arremataram a própria Lady Siska, estabelecendo o novo recorde de preços da raça Simental. Em novembro do ano passado, em nova edição do Leilão Inovação Prenhezes, o cantor já estava vendendo embriões e doses de sêmen de seus animais. “Possibilitar que investidores urbanos - mesmo os que não entendem de gado - tenham acesso a este mercado é um dos nossos objetivos. E exemplos como de Roberto Carlos vêm comprovar que investir num rebanho selecionado com tecnologia de ponta como da AgroZurita é garantia de retorno a curto prazo”, afirma Pinheiro Machado Júnior.

Sempre inovação
A AgroZurita tem se destacado no meio pecuário brasileiro justamente pela inovação e pioneirismo. Em pouco mais de dez anos já conquistou as maiores e mais expressivas marcas da raça Simental, tanto no País, quanto em todo o mundo.
Os resultados deste amplo empreendimento são comprovados desde a primeira edição do Leilão Inovação Simental Sul-Africano, em março de 2003, quando 50% da propriedade do touro Mr. Optimal foi comercializada por nada menos que R$ 1,6 milhão – e o condomínio atingiu a incrível cifra de U$ 1 milhão.
Além das parcerias com os principais criatórios e selecionadores de Simental nos Estados Unidos, Canadá e África do Sul, naquele mesmo ano a AgroZurita firmou a parceria pioneira com o laboratório norte-americano Cyagra para a produção de um clone de Lady Kyaroo. Em 2004, na segunda edição do Leilão Inovação, um marco na história da pecuária brasileira: pela primeira vez no Brasil a venda de um clone e de animais com DNA analisado para maciez e marmoreio de carcaça.
A AgroZurita também vem firmando convênios de parcerias com diversos criadores de gado Nelore, justamente com a finalidade de utilizar a genética da carne macia do Simental sul-africano - através dos produtos marca “Z” - para agregar valor à carne da raça de maior prevalência no País. Um deles é o Projeto Vitelo – em parceria com o Frigorífico Bertin – para a produção de carne de vitelo para exportação e que já está no mercado europeu desde 2005. Outro é o Projeto Carnes Nobres, que vem utilizando a melhor genética do Simental sul-africano por meio do sêmen de reprodutores da AgroZurita nas matrizes dos fornecedores do Frigorífico Bertin. O Projeto traduz a preocupação da AgroZurita com o mercado e marca o início da união da melhor genética do Simental sul-africano com a qualidade superior das matrizes Nelore.
Todos estes investimentos, baseados no pioneirismo e inovação, transformaram a AgroZurita em referência na criação e seleção de gado Simental de linhagem sul-africana.
E desde a sua primeira edição, o Leilão Inovação tem sido considerado o de maior faturamento entre todas as raças européias de corte comercializadas no Brasil. Em maio de 2006, por exemplo, o Leilão Inovação Simental Sul-Africano, promovido pela Agrozurita, vendeu 25 lotes – 24 fêmeas e 50% de um reprodutor – e registrou movimento comercial de R$ 5.696 milhões, novo recorde entre os pregões da raça Simental no País, assim como a média de R$ 227.840,00.





Foto (por Murilo Góes)

Gianduia da Zurita, novilha Simental de linhagem Sul-africana, é um dos destaques do Leilão Inovação 2007 que Ivan Fábio Zurita promove no dia 15 de setembro, na fazenda Santa Cruz, em Araras (SP).


Divulgação:
Rute Araújo – (11) 5666-8524 – 9131-4712
Murilo Góes – (11) 9655-8694

Pecuaristas irlandeses sofrem do 'mal dos desesperados'

Ian Hill*

Não é de hoje, a Irlanda faz campanha contra a carne brasileira. Dona de 15% das exportações de carne bovina dentro da Comunidade Européia, a Irlanda não mede investimentos e usa as mais diferentes estratégias para atacar nossa pecuária. Até o momento, no entanto, apesar do arsenal pesado, os tiros têm saído pela culatra: o Brasil não pára de aumentar suas exportações, inclusive para a Europa.
Nos últimos meses, dois novos ingredientes desse embate ajudaram a mostrar o crescente desespero dos pecuaristas irlandeses, que estão à beira do precipício já que, em breve, devem perder os sagrados subsídios que recebem do governo sem fazer nenhum esforço.
O primeiro novo condimento dessa salada envolve a Associação dos Pecuaristas da Irlanda (IFA). Em julho, o editor de Pecuária da IFA, Justin McCarthy, esteve no Brasil com dois dirigentes da entidade. Objetivo: investigar obscuramente, diga-se de passagem, a pecuária brasileira e retratar seu lado mais tenebroso para se defender do nosso avanço sobre o seu mercado cativo.
A conclusão do jornalista é contundente. Para McCarthy, que elaborou uma série de artigos para a imprensa européia, os quais, no entanto, não obtiveram a mesma repercussão de divulgações anteriores - uma, até, de 2006, da própria IFA -, a pecuária brasileira trabalha sem rastreabilidade, a remoção de brincos dos bovinos é corriqueira, assim como o trânsito animal é ilegal e irresponsável. Além disso, usamos hormônios de crescimento proibidos, há riscos iminentes de novos casos de febre aftosa e por aqui não se sabe o significado de biosseguridade.
A segunda novidade envolve a EBLEX, entidade inglesa com 2.500 associados que defende e define os padrões de qualidade da carne bovina e de ovinos. A última decisão da associação crava uma espada no coração da pecuária brasileira: para ela, carne com gene de bos indicus não tem padrão de qualidade. A EBLEX se apóia em “pesquisas” que apontam que carne de qualidade é de bos taurus (raças de origem européia) e ponto final.
Sabemos bem dos desafios da nossa pecuária e não precisamos que “inimigos” comerciais nos mostrem esses obstáculos, mas, convenhamos os pecuaristas irlandeses estão indo longe demais.
A pecuária brasileira é uma atividade jovem e em crescimento, com gestão profissional crescente. Uma prova irrefutável dos avanços é o espetacular avanço das exportações, mesmo com restrições pseudo-sanitárias impostas por dezenas de países, entre os quais da própria Comunidade Européia.
Salta aos olhos a estratégia dos pecuaristas da Irlanda, país cuja economia é historicamente amparada em subsídios e que está em vias de perder - ou de pelo menos ver reduzida - essa mordomia estatal. Assim como o peixe percebe que precisa se debater para não sucumbir à falta de oxigênio da água, a classe pecuária daquela região movimenta-se como pode para atingir nossa imagem no cenário internacional.
Mas que os problemas identificados pelos irlandeses em nossa terra e a discutível decisão da EBLEX não sejam apenas instrumentos de guerra comercial. Que eles sirvam de alerta para toda a pecuária brasileira e os seus agentes: é preciso fazer a nossa parte e de maneira transparente.
Espero sinceramente que mais esses alertas - mesmo de um concorrente que usa subterfúgios pouco, digamos, profissionais - seja entendido por autoridades, pecuaristas, técnicos, indústrias e demais elos da cadeia pecuária do Brasil. Essas reportagens na imprensa internacional estão ficando repetitivas. Mas, é exatamente por isso que podem começar a fazer sentido. E precisamos fazer tão pouco para evitar esses constrangimentos!

Ian Hill é diretor da Agropecuária Jacarezinho (Valparaíso/SP e Cotegipe/BA).




Legenda da Foto: Ian Hill
Crédito: Divulgação Agropecuária Jacarezinho

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