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quinta-feira, outubro 23, 2014

BLOG DO CORONEL: Pesquisas Ibope e Datafolha saem mais cedo. As duas colocam Dilma à frente, além da margem de erro. É golpe!


Datafolha coloca Dilma com 53% x 47% de Aécio. E Ibope coloca Dilma com 54% x 46% de Aécio. As pesquisas, normalmente, são publicadas no Jornal Nacional. Hoje saíram mais cedo.

É o golpe eleitoral em andamento.

É para desestabilizar a militância e as pessoas de bem, atacadas junto com o candidato tucano na campanha mais sórdida e abjeta já vista no mundo, comandada por Dilma e Lula, escória da política.


Fonte: Blog do Coronel

RODRIGO CONSTANTINO: É hora de mudança - por um Brasil unido!





Um bom vídeo que mostra em pouco mais de um minuto o que temos de melhor, que é justamente aquilo que corremos o risco de perder com mais quatro anos de PT no poder!



Rodrigo Constantino

MIRIAM LEITÃO: Força e fraqueza



Artigo de Miriam Leitão em O Globo

O melhor da democracia é a democracia. Perto de eleição há sempre um ambiente inflamado de debates, ânimos exaltados, divergências, e cada lado acha que se o outro vencer será o fim do mundo. Há escolhas mais sensatas que outras, mas a democracia tem seu jeito de ir arrumando as coisas e serenando os espíritos após o período eleitoral. O maior risco é não ver as ameaças concretas.

Há líderes na cena política e a democracia precisa deles. Não são condutores seguidos cegamente como no passado, porque as novas formas de comunicar, o poder na mão de cada cidadão é muito maior na sociedade da informação. Mesmo assim, há líderes que degradam a democracia, a enfraquecem ou com o comportamento desviante ou porque não são democratas, mas apenas se aproveitam dela.

O pior risco da democracia é perdê-la. Nem sempre acontece da forma explícita, como no Brasil, em que de repente chegaram os tanques e o país precisou atravessar um longo deserto de 21 anos até o fim daquele regime. Às vezes, o perigo chega devagar, vai solapando as instituições, transformando sua natureza. Foi esse o processo que enfraqueceu as bases democráticas de alguns vizinhos nossos. As eleições ficam viciadas, as instituições fingem que funcionam, mas a democracia vai perdendo sua essência. É isso que aconteceu na região e não estamos livres que aconteça aqui. O Brasil tem demonstrado ter instituições mais fortes. Mas não é uma fortaleza inexpugnável. Também nós temos que trabalhar para proteger nosso patrimônio. Melhor evitar o que aconteceu com Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina. Em graus diferentes, a democracia deles foi perdendo qualidade, e em alguns países já nem merecem ser definidas com esse nome. E o ataque é sempre da mesma forma: tudo começa a morrer quando se mata o contraditório. A imprensa livre é um dos mais poderosos antídotos contra os excessos dos governantes. E é sempre o primeiro alvo.

Foi a democracia que produziu avanços impressionantes como tenho relacionado aqui com uma certa frequência: uma nova Constituição, a estabilização, a ampliação de direitos sociais, a universalização do ensino do primeiro grau, a inclusão social. O projeto certo é aquele que preserva o que está conquistado e segue adiante atrás dos muitos problemas que ainda temos que superar.

Infelizmente não temos conseguido um ambiente eleitoral em que as questões relevantes sejam aprofundadas. Os estereótipos e as simplificações acabam tomando o espaço mais destacado. Esse ambiente de vilão e salvador não reflete os fatos, não ajuda os avanços, mas é o que tem prevalecido, porque tem trazido dividendos eleitorais.

Os fatos da história recente são transfigurados de tal forma que o país não vê sua própria trajetória. Tudo é transmutado em nome da manutenção do poder. O receituário tem sido negar os méritos de outros e exaltar apenas os próprios; atribuir-se o início do mundo e apropriar-se dos feitos alheios; dividir o país entre nós e eles para, desta forma, mais facilmente manipular as convicções.

Uma eleição pode ser uma grande festa da democracia, ou pode criar fendas no país difíceis de serem fechadas. Na Venezuela foram feitas muitas eleições, enquanto o país foi perdendo sua democracia. No México do PRI, também havia eleições e os vencedores eram escolhidos a dedo por uma oligarquia partidária.

O melhor da democracia é ela ser uma sociedade aberta. Está aí a sua força e a sua vulnerabilidade. Como proteger a democracia dos que não a respeitam sem criar limitações que a sufoquem? Vivemos dias intensos e eles estão terminando com várias sequelas. Precisaremos de muita sabedoria para curá-las e continuar a construção do futuro.

ESTA É A FAMÍLIA QUE QUEREMOS NA PRESIDÊNCIA DO BRASIL


FORA DILMA! FORA PT!
FORA CORRUPTOS!

MUDA BR45IL!
AÉCIO 45 PARA LIBERTAR O NOSSO PAÍS DOS PETRALHAS!

Grande Comício de Aécio Neves em Belo Horizonte






Mais de 20 mil pessoas lotaram a Praça da Estação, em Belo Horizonte, para participar do Grande Comício do candidato da coligação Muda Brasil à Presidência, Aécio Neves. Artistas, lideranças políticas e representantes de entidades de classe reafirmaram a força de Minas que elegerá Aécio no próximo domingo, 26 de outubro. Emocionado, Aécio agradeceu às inúmeras manifestações de apoio que tem recebido de todo o país.

Acesse o site do senador Aécio Neves e tenha mais informações sobre os seus projetos e suas ações:





VERGONHA: Conselheiro do Tribunal de Contas diz que Dilma mentiu ao falar sobre a compra das vacinas para animais no governo de Aécio



Conselheiro da ‘vacina pra cavalo’ desdiz Dilma

Por Josias de Souza

Conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerias, Sylo Costa tornou-se personagem involuntário do vale-tudo em que se converteu a sucessão presidencial. Em artigo veiculado no diário mineiro O Tempo, ele revelou o seu espanto: “Quase caí da poltrona durante o debate do último domingo, quando ouvi dona Dilma, com ar triunfal, declarar que eu teria dito, na qualidade de relator das contas do então governador Aécio Neves, que vacina para cavalo foi contabilizada como despesa de saúde.”

A frase de Sylo foi evocada por Dilma no debate da tevê Record como reforço para a acusação que vem fazendo há semanas de que Aécio “desviou” verbas da saúde à época em que governou Minas Gerais. “O que ela pretendeu fazer – como de hábito, aliás – foi manipular os fatos, numa tentativa de atacar seu adversário”, ralhou o dono do comentário que a candidata do PT convertera em munição.

O que parecia uma bala de prata virou no artigo de Sylo um cartucho de festim: “Como relator, orientado por minha assessoria, mandei retirar da conta da Secretaria de Saúde uma fatura de compra de vacinas sem especificação e lançá-la na conta da Secretaria de Agricultura, erro material que não afetava o cumprimento do índice constitucional da saúde. Tanto que me posicionei pela aprovação das contas.”

O ex-conselheiro prosseguiu: “O parecer prévio sobre as contas do governador foi aprovado por unanimidade. Posteriormente, recebi da Secretaria de Agricultura a informação de que a compra das vacinas era mesmo para a saúde, já que se tratava de vacinas contra aftosa para experimentos da Fundação Ezequiel Dias.”
“Foi esse pequeno erro material que dona Dilma citou como se fosse um assunto tão grave como os assaltos do seu governo na Petrobras e em quase tudo o que o governo federal mete o nariz. Parece coisa de gente que se faz de louca…”, escreveu o ex-conselheiro no arremate do artigo. “O Brasil vai ter que trabalhar uns 20 anos para pagar a conta desses governos do PT. Mas, no domingo, milhões de tucanos ou apartidários como eu estarão enchendo as urnas para o bem do Brasil.”
Por mal dos pecados, a marquetagem de Dilma forneceu-lhe como arma anti-Aécio a frase de um eleitor do tucano. Em política, esperteza em excesso costuma engolir o dono.

JOSÉ PEDRIALI: O que será que Lula e o PT estarão tramando? - UM ALERTA AOS HOMENS DE BEM!




Faltam três dias para o fim da eleição mais suja desde a redemocratização – talvez da história republicana!


Lula, Dilma e o PT não pouparam agressões, mentiras, estultices, manipulações, xingamentos. Compararam-se a Cristo e o PSDB a Herodes. Chamaram os tucanos de nazistas e Aécio de agressor de mulheres, “filhinho de papai” (como se Lula não fosse o papai de um bando de filhinhos que enriqueceram à sombra do poder), “canalha”, “bêbado” (saúde, Lula!) e outras coisas ainda mais perversas.


Forjaram até denúncia para envolver tucanos no Petrolão – denúncia que o maior operador do esquema, o doleiro Alberto Youssef, desmentiu! Mas não importa: os petralhas a continuam repercutindo, com seu furor característico, nas redes sociais. E chegaram a convocar para depor na CPI da Petrobras dois tucanos supostamente denunciados. Supostamente, sim, porque seus nomes sequer foram mencionados... Surrealismo puro!


Enquanto isso, um diretor da Petrobras apontado como integrante da quadrilha que se apossou da Petrobras para favorecer o PT e seus cúmplices falta à convocação no Congresso e apresenta um atestado médico adulterado!


Estivesse a candidata do PT na dianteira como apontam algumas pesquisas, Lula et caterva não estariam bufando de ódio!


E faltam três dias para a eleição... Eles precisam garantir a vitória da companheira, vitória da qual dependem para manter suas mordomias, “consultorias” milionárias, empregos regiamente pagos e outras vantagens que o escândalo da Petrobrás (para citar só o mais recente) trouxe à superfície.


O comportamento criminoso que Lula e o PT enfatizaram nesta eleição impõe uma pergunta: o que estarão tramando neste final da reta final?


“Vigiai e orai”, ensinou o apóstolo. O submundo em que Lula e o PT habitam aconselha aos que vivem à luz do dia mais um procedimento: “E denunciai!”




SILAS MALAFAIA: O PT emprega o mesmo método de COMUNISTAS e NAZISTAS

Eleitora indecisa decide por votar em Aécio após ficar indignada com o falso Brasil vendido na propaganda do PT

Atriz Nicette Bruno declara voto em Aécio e desmente falsas afirmações de petistas

LUCIANO AYAN: Como o Efeito Calígula pode acabar com o PT nessas eleições?






Querem ajudar a garantir a vitória de Aécio nesta eleição?

Aqui está a dica. Mas para compreendê-la é preciso relembrar o filme “Calígula”, dirigido em 1979 por Tinto Brass. Aqui falarei do Efeito Calígula:

Eu sei que alguns dizem que é um pornozão, mas é uma injustiça. São só alguns minutinhos de cenas pornô em um filme de quase 3 horas de duração.

O melhor é encontrar a mensagem que o filme transmite, desde sua abertura com a frase: “de que adianta alguém conquistar o mundo e perder sua própria alma?”. Basicamente, o filme fala de um governante que perdeu sua legitimidade devido ao poder ter subido à sua cabeça, além, é claro, dele ser um baita de um psicopata. Quem assistiu o filme, lembra que era só barbárie atrás de barbárie. Porém, o ditador começou a ser percebido cada vez como mais depravado pelos seus súditos. No “clímax” do filme, ele abre um bordel forçando as esposas de seus adversários políticos do Senado a se prostituírem. Só que mesmo sendo um ditador, isso foi aumentando continuamente a indignação de seus aliados e oponentes, até ser degolado pelos primeiros.

Não estou propondo uma degola aqui, evidentemente, mas tentar entender o fenômeno que leva um líder que expõe uma moral digna do esgoto da psicopatia a perder espaço por baixeza moral. Quando um indivíduo ou grupo alcança este estágio digo que ele está sob Efeito Calígula.

Quer dizer que depois que tudo o que o PT fez nessas eleições, independentemente do resultado, eles não tem mais moral de estar na presidência. É só prestarmos atenção com parcimônia ao que ocorre nessas eleições para notar que, para conseguir se aproximar do PSDB (segundo o Datafolha, o PT teria superado por ligeira vantagem, o que é duvidoso) e aumentar a taxa de rejeição do oponente, o partido fez tudo. Tornou-se moralmente podre, e fez a campanha mais suja da história política nacional.

Perto da campanha do PT nesta eleição, a baixaria feita por Collor contra Lula em 1989 vira fichinha. O partido foi para o fundo do poço. A sensação que temos ao ver a campanha é a mesma que temos diante das barbáries praticadas por Calígula. Enfim, o PT “perdeu” sua alma. Como diria Olavo de Carvalho, a campanha do PT é coisa para fazer os porcos vomitarem.

Na Internet, a coisa está neste nível:





Aliás, falamos de um filósofo que é funcionário público de universidades aparelhadas… pelo PT. Por que não estou surpreso? É esse o tipo de gente que constitui o batalhão de militantes do PT. E olhem que eu peguei apenas um exemplo mais “light”.

Em tempo: qualquer pessoa normal e em sã consciência sabe que uma mulher belíssima e inteligente como Letícia Weber daria um chute nos fundilhos de qualquer homem que a agredisse, até por que, como já disse, ela é uma mulher que pode escolher o homem que quiser. Será que esse pessoal do PT que está baixando o nível da coisa ao afirmar que Aécio “agride mulheres” notou o absurdo que estão dizendo? Será que eles notam o quanto estão se rebaixando? Eles sabem o quanto são uma verdadeira escória moral ao agirem assim?

Não, eles não notam isso, pois eles estão na posição de um exército de recebedores de verbas (ou ao menos puxa-sacos) do PT. Eles estão no mesmo esgoto que o partido. Só nós, do lado de fora de sua psicopatia ou psicose, somos capazes de notar o quanto eles se rebaixam.

Mas aí é que temos o pulo do gato: se eles estão sob o Efeito Calígula, abre-se uma oportunidade fantástica para a reta final desta eleição. Explorar a podridão moral de toda essa gente, especialmente Dilma e Lula. Ou por que vocês acham que Dilma trouxe a questão da Lei Maria da Penha em um debate? Por que ela contou com um exército de militantes dizendo na Internet, sem provas, que “Aécio agrediu sua esposa”. Provas? Não possuem.

Diante do Efeito Calígula, basta levar definitivamente o debate para a esfera moral. Basicamente, é só apontar a imoralidade de tudo que o PT tem feito, caprichando no shaming.

Exemplos do questionamentos:

É moral uma candidata/partido que faz chantagem com todos os que recebem Bolsa Família?

É moral uma candidata/partido que elogia FHC e Aécio, e depois pratica assassinato de reputações contra eles?

É moral uma candidata/partido que tenha tentado jogar nordestinos contra paulistas apenas por motivos eleitoreiros?

É moral que uma candidata/partido dependa de mentiras criadas por militantes de Internet para tentar angariar votos?

É moral que uma candidata/partido se finja de vítima por ter sido chamada de leviana, quando na verdade esta mesma candidata chegou ao nível da violência psicológica contra Marina, dizendo que esta última não poderia chorar se quisesse ser presidente?

A lista que podemos fazer é enorme…

E finalmente ocorreu algo que eu vinha pedindo há muito e muito tempo. Eu dizia que Aécio deveria começar a falar para a câmera e mandar a equipe que faz seu programa de TV tirar férias.

Simplesmente, esse pessoal da campanha de TV do Aécio foi uma verdadeira âncora para o candidato. Mais um motivo pelo qual eu digo que a vitória de Aécio será contra o PT e contra a campanha de TV feita para ele. Digo mais: a partir destas eleições, todo aquele participante de uma campanha política que não entenda o significado da expressão desconstrução (do oponente) é teu inimigo. Simples assim. Se alguém aparecer e dizer “olha, não vamos nos defender de ataques, vamos só propor ideias, ok?”, você já pode rotular como inimigo. Essas eleições marcaram o fim da ingenuidade política, que a partir de agora deve se tornar um crime moral.

Uma interlúdio: para o pessoal que atuou nessa campanha de TV do PSDB, vocês estão de parabéns no quesito técnico. Mas no quesito político, simplesmente foi uma afronta. Para vocês, é hora de mudar a forma de pensar a política. Não é justo com o povo brasileiro que só o PT tenha atacado primeiro em todas as questões, e que vários ataques tenham ficado sem resposta, e, pior ainda, que vários ataques proativos não tenham sido feitos. Vamos dizer que aqui a campanha do PSDB pode ser criticada por visualizar a política de forma romântica, como não existe mais. Mas a partir do final das eleições, fazer isso deveria ser chamado, como já disse, de crime moral.

Mas, enfim, o programa de TV de hoje, por ele ter feito o que sugeri (não sei se ele leu este blog ou se as preces de um ateu, como eu, foram ouvidas) começa a ir na mesma toada que eu proponho:




Eu acho que é um ótimo começo. E dá para ir aumentando o tom. E isso é o que eu chamo de aproveitar-se do Efeito Calígula pairar sob o adversário. O PT hoje adquiriu essa mancha. Mesmo se eles conseguirem ganhar a eleição, terá problemas. Como um partido que fez uma campanha tão podre tem moral para governar uma nação como a nossa? Eles não tem mais.

Mas se nós aproveitarmos para lançar o shaming sobre o PT durante essas eleições, liquidamos a fatura e tiramos essa gente do poder.

Agora a luta não é mais apenas contra um partido extremista, mas contra monstros morais, pessoas incapazes do convívio social. Enfim, pessoas que agem feito psicopatas. Não há nada mais fácil do que compilar evidências da campanha do PT e demonstrá-los como a escória moral do país.

É óbvio que este tipo de ataque não é o único a ser feito, mas um dos principais, pois, como já disse, o PT agora está sob o Efeito Calígula. Há uma avenida a ser aproveitada aí…

Com este tipo de ataque à moral petista, é só correr pro abraço e eleger Aécio Neves.

MARCO ANTONIO VILLA: FORA PT!



A socialização dos meios de produção se transformou no maior saque do Estado brasileiro em proveito do partido e de seus asseclas

Estamos vivendo o processo eleitoral mais importante da história da República. Nesta eleição está em jogo um mandato de 12 anos. Caso o PT vença, estarão dadas as condições para a materialização do projeto criminoso de poder –expressão cunhada pelo ministro Celso de Mello no julgamento do mensalão.

Em contrapartida, poderemos pela primeira vez ter uma ruptura democrática –pelo voto– com a vitória da oposição. Isso não é pouco, especialmente em um país com a tradição autoritária que tem.

O PT não gosta da democracia. Nunca gostou. E os 12 anos no poder reforçaram seu autoritarismo. Hoje, o partido não sobrevive longe das benesses do Estado. Tem de sustentar milhares de militantes profissionais.

O socialismo marxista foi substituído pelo oportunismo, pela despolitização, pelo rebaixamento da política às práticas tradicionais do coronelismo. A socialização dos meios de produção se transformou no maior saque do Estado brasileiro em proveito do partido e de seus asseclas de maior ou menor graus.

Lula representa o que há de mais atrasado na política brasileira. Tem uma personalidade que oscila entre Mussum e Stálin. Ataca as elites –sem defini-las– e apoia José Sarney, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Fala em poder popular e transfere bilhões de reais dos bancos públicos para empresários aventureiros. Fez de tudo para que esta eleição fosse a mais suja da história.

E conseguiu. Por meio do seu departamento de propaganda –especializado em destruir reputações–, triturou Marina Silva com a mais vil campanha de calúnias e mentiras de uma eleição presidencial.

Dilma nada representa. É mera criatura sem vida própria. O que está em jogo é derrotar seu criador, Lula. Ele transformou o Estado em sua imagem e semelhança. Desmoralizou o Itamaraty ao apoiar terroristas e ditadores. Os bancos e as estatais foram transformadas em seções do partido. Nenhuma política pública foi adotada sem que fosse tirado proveito partidário. A estrutura estatal foi ampliada para tê-la sob controle, estando no poder ou não.

A derrota petista é a derrota de Lula. Será muito positiva para o PT, pois o partido poderá renovar sua direção e suas práticas longe daquele que sempre sufocou as discussões políticas, personalizou as divergências e expulsou lideranças emergentes. Mas, principalmente, quem vai ganhar será o Brasil porque o lulismo é um inimigo das liberdades e sonha com a ditadura.

Daí a importância de votar em Aécio Neves. Hoje sua candidatura é muito maior do que aquela que deu início ao processo eleitoral.

Aécio representa aqueles que querem dar um basta às mazelas do PT. Representa o desejo de que a máquina governamental esteja a serviço do interesse público. Representa a disposição do país para voltar a crescer –de forma sustentável– e, então, enfrentar os graves problemas sociais. Representa a ética e a moralidade públicas que foram pisoteadas pelo petismo durante longos 12 anos.

Cabe aos democratas construir as condições para a vitória de Aécio. Não é tarefa fácil. Afinal, os marginais do poder –outra expressão utilizada no julgamento do mensalão– tudo farão para se manter no governo. Mas o país clama: fora PT!


MARCO ANTONIO VILLA, 59, historiador, é professor aposentado da Universidade Federal de São Carlos e autor de “Década Perdida – Dez Anos de PT no Poder” (Record), entre outros

BLOG DO CORONEL: Só falta 1% para Aécio vencer a eleição.




Acompanhem o raciocínio. Aécio lidera no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o número de abstenções, brancos e nulos é menor do que no Norte e no Nordeste, onde este quantitativo é maior. Mas quanto isso significa, efetivamente? Fizemos a conta na tabela acima, da seguinte forma:


1. Retiramos do eleitorado bruto (número de eleitores aptos a votar) de cada região os nulos, brancos e abstenções de 2010, aplicando sobre o eleitorado de 2014. Chegamos, assim, ao eleitorado líquido, ou seja, aos votos válidos.


2. Sobre os votos válidos, aplicamos os percentuais que Dilma e Aécio possuem em cada região pela pesquisa Datafolha de 21 de outubro, chegando ao número de votos.


3. Para os votos do exterior, aplicamos 65% para Aécio e 35% para Dilma.

4. O resultado final destes cálculos é que Aécio ganha 1% de eleitores e Dilma, obviamente, perde 1%. Se abstenções, nulos e brancos crescerem 10% em 2014, em relação a 2010, o impacto será 0,1%. Portanto, considerem apenas 1%. Esta é a vantagem de Aécio, neste indicador.


Por favor, não deem palpites se não fizerem contas. Coloquem cálculos, não palavras, nos comentários. Não é hora paraachômetro, nem pensômetro. Ah, mais acho que abstenção será maior. Por quê? Ah, mais penso que os números estão errados. Comprove!

Assim sendo, mantidas as mesmas participações no dia da eleição, Dilma teria 50,99% e Aécio 49,01%. O que isto significa? Que existiria uma suposta vantagem da petista, da ordem de 2,7 milhões de votos. E que, para vencer a eleição, o tucano precisaria virar 1,35 milhão de votos mais um, para ser eleito presidente do Brasil.


A diferença que o Datafolha dá, de 4% a mais para Dilma, na verdade é de 2%, numericamente. Para Aécio vencer, ele teria que conquistar 1% dos votos da Dilma ... mais um! Estes votos podem vir do esforço de cada um em buscar um eleitor em casa, em oferecer uma carona, em convencer alguém que não quer votar ir às urnas. 


Pense assim: Aécio teria, hoje, 50 milhões de eleitores. Se um eleitor, que pode ser você, em cinquenta eleitores, conseguir mais um voto para o tucano, a gente vence a eleição. Portanto, mãos ao telefone, mãos ao volante, mãos à obra.


EDITORIAL DO JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO: Dilma Rousseff só acumula fracassos, só fez promessas e nada cumpriu. Um histórico vergonhoso da candidata do nefasto lulopetismo!


O FIASCO DOS INVESTIMENTOS

De fracasso em fracasso, a presidente Dilma Rousseff completará em dezembro quatro anos de fiascos no PAC 2, a segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento. Até o réveillon, só terá conseguido inaugurar 2 de 11 grandes obras com conclusão prometida para o trimestre final de seu mandato. Neste ano, o governo até acelerou os desembolsos para investimentos, como ocorre em todo período eleitoral, mas sem desemperrar a execução da maior parte dos projetos. Desde a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, orçamentos e prazos têm sido rotineiramente estourados. Esse resultado é explicável por uma invulgar incompetência administrativa temperada com boas pitadas de corrupção. A faxina realizada em 2011 no Ministério dos Transportes e a longa saga de escândalos na Petrobrás são episódios importantes e instrutivos dessa história.

Com operação recém-iniciada, a Hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, no Amapá, é um dos dois projetos com entrega atualmente prevista para este fim de ano. O outro é a Hidrelétrica Ferreira Gomes, no mesmo Estado. Deverá funcionar em breve, se nenhuma surpresa ocorrer. As duas usinas são empreendimentos privados.

Os outros nove projetos, com prazos alongados para os próximos dois anos, incluem a transposição do Rio São Francisco, grandes obras de saneamento no Nordeste, investimentos em rodovias e a famigerada Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Esta é uma das mais vistosas gemas da coroa de escândalos da Petrobrás.

Bastaria o estouro de seu orçamento - de US$ 2,4 bilhões na previsão inicial para cerca de US$ 20 bilhões nas últimas estimativas - para converter em personagens históricas dignas de estudo as principais figuras envolvidas no projeto. A lista incluiria, naturalmente, o presidente da República, o ministro de Minas e Energia e vários dirigentes da Petrobrás.

Em 2011, quando a presidente Dilma Rousseff iniciou seu mandato, ainda se previa o começo das operações da Abreu e Lima em 2012. No fim de 2014, a obra deveria estar completa. Um dia essa história poderá ser contada a estudantes de administração como exemplo da desastrosa mistura de irresponsabilidade, incompetência gerencial, asneira ideológico-diplomática (a aliança entre lulismo e chavismo) e corrupção.

O atraso dessas nove obras prioritárias é um capítulo especialmente interessante da história iniciada em 2003, com a chega do PT ao governo federal, e ainda sem conclusão. Mas é só isso, uma coleção de exemplos particularmente interessantes de ações desastrosas. Administração e investimento nunca foram pontos fortes dos três mandatos petistas.

Neste ano, o governo federal aplicou, até setembro, R$ 45,3 bilhões em obras e na compra de equipamentos. Investiu, portanto, 30,5% mais que nos nove meses correspondentes do ano anterior. Maiores desembolsos para investimentos têm ocorrido repetidamente em anos de eleições, tanto na administração federal como nos governos estaduais e municipais.

Nem assim o governo da presidente Dilma Rousseff conseguiu tornar muito melhor a execução de projetos dependentes da União. Boa parte das obras prometidas para a Copa do Mundo de Futebol ficou sem conclusão. O caso dos aeroportos é um exemplo muito claro. Até abril deste ano, só foi concluído um terço dos empreendimentos previstos para o setor no PAC 2, segundo o último balanço divulgado pelo governo. De acordo com esse levantamento, 23 das 108 obras programadas continuavam no papel.

Além disso, nos primeiros três bimestres de 2014 a Infraero investiu mais que no ano anterior. No quarto, aplicou menos que em julho e agosto de 2013. Explicação mais plausível: depois da Copa, as obras ficaram menos urgentes. "Pela primeira vez neste ano a Infraero reduziu o ritmo dos investimentos", noticiou a organização Contas Abertas, dedicada ao exame das contas públicas.

A política de investimentos vai mal em todo o setor de infraestrutura. O PAC continua sendo principalmente um programa de obras imobiliárias e de financiamentos habitacionais. Sem estes componentes, seria mais difícil atenuar o vexame em cada balanço periódico.

Marina Silva e Renata Campos declaram apoio ao Aécio que, visivelmente emocionado, denúncia o turbilhão de mentiras, infâmias e calúnias que Lula, Dilma e seus sequazes desferem contra ele!




Vale a pena ver este vídeo do programa eleitoral de Aécio Neves, quando o, visivelmente emocionado, denúncia o turbilhão de mentiras, infâmias e calúnias que Lula, Dilma e seus sequazes desferem contra o candidato tucano e sua família.

Na sequência, aparece a ex-candidata Marina Silva, que apoia Aécio Neves e pede o voto no número 45, o número do candidato oposicionista. Marina também se refere ao fato de que fora o alvo das infâmias e mentiras.

Depois aparece Renata Campos, a viúva de Eduardo Campos, que também apoia Aécio e Neves, e defende o voto em Aécio afirmando que hoje ele representa não só um partido, mas o desejo de mudança expressado pela maioria dos brasileiros.




DEMÉTRIO MAGNOLI: Dilma 2, a crise



Em caso de vitória domingo, a presidente teria o cetro e o trono, mas careceria da legitimidade tipicamente democrática, que decorre da persuasão


Se, neste domingo, Dilma Rousseff obtiver a reeleição, estará instalado um governo de crise. A candidata terá sido eleita por metade do país, contra a vontade do eleitorado urbano do Centro-Sul e derrotando as aspirações de mudança que detonaram as manifestações de junho de 2013. Num cenário de acelerada deterioração econômica, o governo será compelido a restringir o crédito e o consumo, desonrando a nota promissória assinada pela candidata durante a campanha eleitoral. Refém da máquina do lulopetismo, a presidente que fracassou em seu primeiro mandato precisará inclinar-se a uma série de exigências políticas do PT. Então, lembraremos com saudade dos anos medíocres de Dilma 1.

Em eleições democráticas, o vencedor fica com as batatas. Na hipótese de triunfo de Dilma, mesmo que por um mísero voto de diferença, ela terá a legitimidade jurídica para governar — e Aécio deverá cumprimentá-la como presidente de todos os brasileiros. A legitimidade política, contudo, é algo diferente. Uma vitória do lulopetismo no domingo não significaria a reprodução dos triunfos anteriores de Lula e da própria Dilma, mas a reiteração anômala de um governo cujo tempo passou. Uma prova elucidativa disso está na campanha da presidente, que repete lendas sobre um passado já distante (o governo de FH) sem nunca articular um rumo de futuro.

A caravela do lulopetismo chegou ao porto do poder insuflada pelos ventos fortes de uma utopia possível: mais igualdade e justiça social. Aquela promessa de mudança rendeu alguns frutos, mas estiolou-se aos poucos, degradando-se num projeto político-partidário vazio. Dilma nada tem, hoje, a dizer aos cidadãos. A narrativa central de sua campanha é que todos os adversários (Eduardo Campos, Marina Silva, Aécio Neves) encarnam o mal absoluto. Só o PT e seus patrióticos aliados, entre os quais despontam as mais nefastas figuras da República, têm o direito de conduzir o país — eis a mensagem absurda veiculada pela campanha oficial. Dilma 2 seria o resultado do triunfo do medo, isto é, de uma inércia sustentada pela força esmagadora do aparelho de Estado. A presidente teria o cetro e o trono, mas careceria da legitimidade tipicamente democrática, que decorre da persuasão.

O lulopetismo beneficiou-se de um ciclo econômico internacional especialmente favorável, tanto sob o ponto de vista dos fluxos de capitais quanto sob o dos termos de intercâmbio. Nunca antes, sob a vigência da democracia, um mesmo bloco político experimentara doze anos ininterruptos de poder. Fenômenos similares de estabilização política, largamente influenciados pelo ciclo econômico global, verificaram-se na Rússia, na Turquia, na Venezuela e na Argentina. Contudo, desde 2010, ruíram os fundamentos externos do crescimento econômico moldado pela expansão do crédito e do consumo. A reversão do ciclo colhe o Brasil despreparado para enfrentar os desafios da conjuntura mundial. Num hipotético segundo mandato, Dilma seria obrigada a velejar contra o vento sem conhecer os segredos da triangulação.

Confrontado com a reversão do ciclo, o chavismo engajou-se na aventura de desafiar os manuais da economia de mercado, conduzindo a Venezuela aos abismos da inflação, do desabastecimento e de uma severa recessão. O lulopetismo, porém, não é uma variedade amenizada de chavismo. Ignorando o clamor dos chamados “desenvolvimentistas” do PT, Lula rejeita os desvios aventureiros extremos, preferindo oscilar em torno do eixo da ortodoxia. Os rumores sobre um possível retorno de Antonio Palocci ao leme da economia podem até se revelar falsos, mas indicam que Dilma 2 não nos atiraria no redemoinho da “venezuelanização”. Entretanto, também não avançaria na rota das reformas indispensáveis para inaugurar um novo ciclo de crescimento, que foram demonizadas impiedosamente durante a campanha eleitoral.

O vetor resultante é um governo de crise crônica. Num cenário de estagnação da economia e perda do dinamismo do mercado de trabalho, combatendo surtos inflacionários, ameaçado por desequilíbrios nas contas públicas e externas, o segundo mandato seria assombrado pelos amplos desdobramentos políticos do escândalo de corrupção na Petrobras. Então, uma presidente que perdeu o respeito da opinião pública se converteria em refém das múltiplas, contraditórias exigências de uma coalizão de poder cada vez mais esgarçada.

Dilma nunca teve peso específico no PT. Se reeleita, não terá nem mesmo a perspectiva de um novo mandato, que funciona como reserva estratégica de poder. A presidente fraca teria que se inclinar às correntes do lulopetismo descontentes com o jogo de contrapesos típico das democracias. O Congresso indócil, pronto a exercitar a arte da chantagem, o STF fortalecido pelo desenlace do julgamento do “mensalão” e a imprensa independente, que insiste em divulgar notícias desagradáveis, se converteriam em alvos do fogo do Executivo. Se chegar a existir, Dilma 2 será o governo dos “conselhos participativos” constituídos por movimentos sociais palacianos, de seletivas escolhas de juízes destinadas a desfigurar a corte suprema, da mobilização de ferramentas financeiras e políticas de atemorização da imprensa. No compasso da crise, conheceremos de fato a alma autoritária do PT.

A linguagem de uma disputa eleitoral não é mero fogo fátuo, que se dissipa na hora da proclamação do vencedor, mas um poderoso indicador do estado do sistema político. A campanha de Dilma pintou seus adversários como “inimigos do povo”, não como lideranças oposicionistas legítimas, e empregou largamente os recursos da difamação e da injúria pessoais. Num hipotético segundo mandato, seu governo não promoverá a ruptura econômica sonhada pelos insensatos, mas operará na esfera política segundo os critérios definidos nesses três meses de fúria. É só isso que, 12 anos depois, tem a oferecer o lulopetismo.

Demétrio Magnoli é sociólogo

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