Márcio Moreno*
O agronegócio brasileiro, na contramão da crise e do baixo crescimento da economia, apresentou enorme avanço nos últimos anos, batendo sucessivos recordes de produção. As vendas externas de produtos agrícolas levaram a balança comercial do setor a obter excelente desempenho.
A modernidade, eficiência e competitividade levaram o setor a ser considerado como o principal propulsor da economia nacional, respondendo por um a cada três reais gerados pelo país. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa) o setor é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), por 42% das exportações e 37% dos empregos do país. Estima-se que o PIB do agronegócio brasileiro chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra os US$ 165,5 bilhões do ano passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do PIB do setor foi de 4,67% ao ano. No ano passado, as vendas externas de produtos agropecuários renderam ao Brasil US$ 36 bilhões, com superávit de US$ 25,8 bilhões. Neste ano, somente de janeiro a agosto, o superávit da balança comercial do agronegócio já soma US$ 22,8 bilhões.
Não resta dúvida de que esse desempenho é resultado de investimento em novas tecnologias, aumento na área plantada e aperfeiçoamento das técnicas de plantio, cultivo e colheita. Além de adquirir máquinas e equipamentos modernos, muitos produtores vão ao exterior trocar experiências e verificar as tendências do mercado globalizado. Por isso, não é sem motivo que o campo é um dos grandes responsáveis pelos superávits da balança comercial brasileira. Além do complexo soja, estão na linha de frente as carnes, açúcar, café, laranja, algodão etc.
As viagens técnicas a outros países, que vêm ganhando impulso entre os produtores rurais, são parte da estratégia de crescimento e agregam valor ao seu negócio, especialmente nos momentos mais críticos como decidir a venda e preço de sua produção.
Cada vez mais, os produtores vão para os Estados Unidos, Canadá, Austrália, Argentina e outros países que são reconhecidamente líderes na produção de determinadas commodities ou detêm tecnologias avançadas. Na volta, trazem na bagagem dados financeiros, novas técnicas de produção e amplo conhecimento sobre as últimas tendências do setor.
Para obter os melhores resultados, são contratadas empresas para a elaboração de roteiros especializados, com uma agenda técnica criteriosa e coordenadores que acompanham tudo passo-a- passo. Dependendo do país, um bom tradutor técnico é imprescindível para passar informações sobre produção, clima, solos e novas tecnologias aos grupos.
Essas empresas precisam ter vasta experiência em agronegócio, conhecer o calendário de plantio, cultivo e colheita de cada um dos produtos, ter os melhores contatos com associações, produtores, analistas de mercado, cooperativas e universidades, para viabilizar a agenda técnica e, ao mesmo tempo, permitir a observação plena do negócio. Só desta maneira o grupo conseguirá realizar todas as visitas e estudos necessários.
Não basta colocar o grupo no avião e acompanhá-lo ao exterior. É preciso, também, saber o momento ideal, o local mais adequado e selecionar os contatos no país escolhido, para realizar a viagem e cumprir os objetivos propostos. É inútil levar um produtor de laranja para conhecer plantações de trigo na Argentina ou um produtor de trigo aos laranjais da Flórida, nos EUA. O roteiro certo, na época certa, é o ponto de partida para que o agricultor volte ao Brasil com amplo conhecimento do negócio.
A empresa que atua no segmento precisa se responsabilizar pela operacionalização, coordenação e acompanhamento dos participantes antes, durante e no retorno ao país e não pode esquecer de que a viagem alia estudo e turismo. A satisfação plena tem como base a excelência no atendimento.
* Marcio Moreno é diretor de Planejamento da Traveland Eventos e Incentivo, formado em Administração de Empresas pela FAAP e pós-graduado em Hotelaria e Turismo pela FGV-SP.
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terça-feira, outubro 05, 2004
Agronegócio Café lança campanha contra o preconceito ao consumo de café com estréia de programa na TV IP Conexão Médica
Série Café e Saúde tem o objetivo de difundir as propriedades terapêuticas do café de forma científica, reduzindo o preconceito e a desinformação
VOCÊ SABIA?
... que estudos recentes sugerem que o consumo diário de até 6 xícaras de café pode prevenir o surgimento do Diabetes tipo II?
... que diversos estudos epidemiológicos em vários países chegaram a um denominador comum: quem consome mais café tem menor chance de apresentar doença de Parkinson?
A despeito destes e de outros dados importantes que você terá acesso logo mais, até hoje, ouvimos críticas ao consumo do café sem quaisquer fundamentos científicos. Parte delas vem do preconceito, outras da desinformação. Em alguns momentos lembram crendices do tipo de que leite com manga faz mal; ou de que não se deve olhar no espelho após as refeições, entre outras.
O café, na verdade, tem uma série de propriedades terapêuticas importantes para o organismo e para o combate de algumas doenças. É com o intuito de divulgar esses benefícios que o Ministério da Agricultura, por intermédio do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), estréia o programa Café e Saúde, pela TV IP Conexão Médica, marco de uma massiva campanha de esclarecimento público.
A escolha da Conexão tem lógica científica. Trata-se da única TV brasileira com inserção diária, durante as 24 horas, no universo dos médicos e profissionais de saúde de áreas correlata. Atualmente, sua programação atinge 55 mil médicos e, portanto, é um caminho eficiente para informar a esses formadores de opinião, que possuem um inegável poder de multiplicação entre a sociedade.
A estréia de Café e Saúde está marcada para 13 de outubro, às 20h30. A produção do programa foi recomendada pelo Grupo Gestor de Marketing do Café (GGM), órgão consultivo do Conselho Deliberativo da Política do Café. Aliás, por deliberação do próprio CDPC, o GCM é composto por representantes da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), ABICS (Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel), CECAFE (Conselho dos Exortadores de Café), CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e CNC (Conselho Nacional do Café).
“Queremos aumentar o consumo interno e externo do café. Começaremos trabalhando juntos aos médicos, divulgando estudos e resultados de pesquisas, para acabar com certos mitos que dão o café como causador ou coadjuvante de problemas, que, de fato, nada têm a ver com o consumo do café”, afirma o dr. Lucas Tadeu Ferreira, coordenador do Grupo Gestor de Marketing do Café. “O programa vai ao ar pela Conexão Médica, pois, a princípio, queremos atingir diretamente a classe médica”.
Coordenado pelo cardiologista Dr. Darcy R. Lima, professor de Farmacologia Clínica e História da Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos maiores pesquisadores do café como alimento medicinal, Café e Saúde abordará os benefícios à saúde que o consumo adequado de café pode proporcionar.
“A Conexão Médica representa, para todo o agronegócio do café, uma oportunidade única e exclusiva de divulgar informações atualizadas sobre a relação do café com a saúde”, afirma Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café. Ele revela que pesquisa feita entre os não consumidores de café, o principal motivo para a recusa ao hábito é o preconceito, conseqüência da desinformação.
“A melhor maneira de reverter este quadro é transmitir à comunidade médica o conhecimento sobre o café de maneira direta e eficiente. E como o problema da falta de informação positiva sobre o café é mundial, a expectativa é que o sucesso do projeto sirva de modelo a outros países”.
O CAFÉ
Poucas pessoas sabem que o café é uma bebida nutracêutica (nutricional e farmacêutica), mais rica em minerais que as bebidas isotônicas, que contém vitamina B (niacina). Quando tomado sem exageros traz inúmeros benefícios, como estímulo da atenção, concentração, memória e aprendizado.
Pesquisas científicas recentes indicam que além destes benefícios, as diversas substâncias químicas componentes do café ajudam também na prevenção contra doenças, como a depressão e suas conseqüências (tabagismo, alcoolismo, uso de drogas e suicídio).
De acordo com o dr. Darcy, outro ponto importante do programa Café e Saúde é a divulgação para a classe médica das pesquisas de altíssimo nível sobre a bebida que vêm sendo realizadas no país, especialmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“O médico não apenas vai se atualizar com as pesquisas, como também poderá participar delas sem sair de seu consultório. Com o programa, queremos tornar maciça a participação médica e transformar a pesquisa em algo cada vez mais popular no Brasil, começando pelo café”.
CURIOSIDADES...
... atletas que consomem diariamente café produzem mais endorfinas e encefalinas e podem ter sua performance aumentada de forma significativa.
... o consumo diário e moderado de café torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual.
... o café pode ajudar também crianças, adolescentes e jovens nas escolas. O consumo moderado e diário de café, ao estimular o sistema de vigília, atenção e concentração, pode ajudar no aprendizado escolar. Para isso, basta incluir o café no café-da-manhã - com ou sem leite -, na merenda escolar e também no lanche da tarde.
... os ácidos clorogênicos e os quinídeos, que se formam no processo de torra do café, podem ser de grande ajuda na prevenção e controle da depressão e suas conseqüências como suicídio e o alcoolismo.
CAFÉ E SAÚDE
A série Café e Saúde abordará diversas faces do café, como história, composição química, sua atuação no coração e cérebro, o consumo de café por crianças, durante a gestação e amamentação. Também serão enfocadas doenças como depressão, obesidade e distúrbios do sono.
Os programas serão transmitidos quinzenalmente, às 20h30, com 90 minutos de duração. Abordarão o consumo do café de forma multidisciplinar, cada vez direcionado a uma especialidade médica.
Além de difundir as propriedades terapêuticas do café de forma científica, diminuindo o preconceito e a desinformação, Café e Saúde tem por objetivo conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância do café para a saúde humana e divulgar a correta recomendação em relação ao consumo.
CONEXÃO MÉDICA
A TVIP Conexão Médica, em parceria com conceituadas instituições médicas do Brasil e do exterior, transmite, diariamente, durante 24 horas, para 135 pontos de todo o País, uma programação de excelência em atualização científica para profissionais dos mais diversos segmentos da Saúde. A missão da Conexão Médica é democratizar o conhecimento científico para todos, possibilitando, dessa forma, um atendimento cada vez melhor e mais eficaz para os pacientes.
“Devido às dimensões continentais de nosso país, é praticamente inviável que um médico do Amapá, por exemplo, viaje constantemente para regiões distantes como São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília, para participar de congressos e outros eventos de atualização”, afirma Raul Cruz Lima, presidente da Conexão Médica. “A saída, então, é levarmos o que há de mais moderno, e comprovadamente eficiente na Saúde, até esse profissional por um valor muito pequeno de investimento. E é o que estamos realmente fazendo. Já temos mais de uma centena de pontos de transmissão espalhados pelo Brasil, aptos para exibir programas sobre novos tratamentos, vacinas, remédios, técnicas cirúrgicas e diagnósticos de quase todas as especialidades”.
Todo o conteúdo científico transmitido pela Conexão Médica é originado nos principais hospitais, universidades e sociedades médicas do Brasil e do mundo. Dois editores médicos, um no Brasil e outro nos Estados Unidos, coordenam, em conjunto com médicos especialistas em cada área, a definição da programação, garantindo diversidade, abrangência, relevância e independência. A programação é extremamente variada, incluindo aulas diretamente do estúdio da TVIP, congressos e palestras nacionais e internacionais, reuniões clínicas, cirurgias, debates, entrevistas, matérias especiais e depoimentos, entre outros. Também é possível interatividade por e-mail, telefone, fax ou videoconferência em vários programas.
A programação da Conexão Médica é feita pelos mais renomados centros de referência do Brasil e do mundo. Destacam-se hospitais e universidades internacionais de renome, como a University of British Columbia, o Massachusetts General Hospital e Brigham and Women's Hospital (ambos filiados à Harvard Medical School), Dana-Farber/Partners CancerCare, New York University, Cleveland Clinic e St. Jude Children´s Research Hospital. Também são geradoras de conteúdo instituições nacionais de excelência, como o Hospital Albert Einstein (SP), Sírio Libanês (SP), Samaritano (SP), Incor (SP), USP, UNIFESP, Universidade Federal do Pará, Hospital Moinhos de Vento (RS), Instituto do Câncer do Ceará, Hospital Memorial São José(PE), Clínica São Vicente (RJ), e PUC (PR).
Entre as 135 instituições beneficiadas pela programação de desenvolvimento profissional da Conexão Médica, encontram-se diversos hospitais públicos, clínicas e hospitais privados de todos os portes, universidades, cooperativas médicas, planos de saúde e entidades médicas (veja link - www.conexaomedica.com.br/institucional/pontos.asp). A Conexão Médica, enfim, está revolucionando o desenvolvimento profissional continuado em saúde no Brasil, levando aos mais remotos centros médicos do país informações atualizadas sobre as técnicas mais eficientes e inovadoras da Medicina em tempo real e durante as 24 horas do dia. Estima-se que a Conexão Médica atinja cerca de 55 mil profissionais de saúde por mês. Os interessados podem obter informações adicionais no 0800.7707933.
TECNOLOGIA
A Conexão Médica é um canal único de desenvolvimento profissional continuado à distância, que une os benefícios da plataforma IP (Internet Protocol) com a qualidade do protocolo DVB (Digital Vídeo Broadcast) e difusão via satélite, o que possibilita a condução de um grande fluxo de informação com confiabilidade, em tempo real e com imagem digital. O software Channel, desenvolvido pela própria Conexão Médica, suporta vídeo Streaming em formato Media Player e permite que o assinante tenha acesso à programação na tela cheia do computador com qualidade digital, sem que haja necessidade de aguardar download. Com esse sistema, os médicos podem assistir e interagir, ao vivo, em : uma cirurgia, uma reunião ou o acompanhamento de um caso de emergência, simpósios, conferências e cursos.
Para a recepção das imagens, basta apenas uma antena parabólica que capta o sinal do satélite e um roteador que armazena e dirige o sinal ao computador ou à rede da instituição. Esta solução pode ser instalada em qualquer local do Continente independentemente de qualquer outro tipo de telecomunicação que já exista no local.
Acontece Comunicação e Notícias
(11) 3873.6083 / 3871.2331 / 3865.4657 / 3675.7683
VOCÊ SABIA?
... que estudos recentes sugerem que o consumo diário de até 6 xícaras de café pode prevenir o surgimento do Diabetes tipo II?
... que diversos estudos epidemiológicos em vários países chegaram a um denominador comum: quem consome mais café tem menor chance de apresentar doença de Parkinson?
A despeito destes e de outros dados importantes que você terá acesso logo mais, até hoje, ouvimos críticas ao consumo do café sem quaisquer fundamentos científicos. Parte delas vem do preconceito, outras da desinformação. Em alguns momentos lembram crendices do tipo de que leite com manga faz mal; ou de que não se deve olhar no espelho após as refeições, entre outras.
O café, na verdade, tem uma série de propriedades terapêuticas importantes para o organismo e para o combate de algumas doenças. É com o intuito de divulgar esses benefícios que o Ministério da Agricultura, por intermédio do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), estréia o programa Café e Saúde, pela TV IP Conexão Médica, marco de uma massiva campanha de esclarecimento público.
A escolha da Conexão tem lógica científica. Trata-se da única TV brasileira com inserção diária, durante as 24 horas, no universo dos médicos e profissionais de saúde de áreas correlata. Atualmente, sua programação atinge 55 mil médicos e, portanto, é um caminho eficiente para informar a esses formadores de opinião, que possuem um inegável poder de multiplicação entre a sociedade.
A estréia de Café e Saúde está marcada para 13 de outubro, às 20h30. A produção do programa foi recomendada pelo Grupo Gestor de Marketing do Café (GGM), órgão consultivo do Conselho Deliberativo da Política do Café. Aliás, por deliberação do próprio CDPC, o GCM é composto por representantes da ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), ABICS (Associação Brasileira da Indústria do Café Solúvel), CECAFE (Conselho dos Exortadores de Café), CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e CNC (Conselho Nacional do Café).
“Queremos aumentar o consumo interno e externo do café. Começaremos trabalhando juntos aos médicos, divulgando estudos e resultados de pesquisas, para acabar com certos mitos que dão o café como causador ou coadjuvante de problemas, que, de fato, nada têm a ver com o consumo do café”, afirma o dr. Lucas Tadeu Ferreira, coordenador do Grupo Gestor de Marketing do Café. “O programa vai ao ar pela Conexão Médica, pois, a princípio, queremos atingir diretamente a classe médica”.
Coordenado pelo cardiologista Dr. Darcy R. Lima, professor de Farmacologia Clínica e História da Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos maiores pesquisadores do café como alimento medicinal, Café e Saúde abordará os benefícios à saúde que o consumo adequado de café pode proporcionar.
“A Conexão Médica representa, para todo o agronegócio do café, uma oportunidade única e exclusiva de divulgar informações atualizadas sobre a relação do café com a saúde”, afirma Nathan Herszkowicz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café. Ele revela que pesquisa feita entre os não consumidores de café, o principal motivo para a recusa ao hábito é o preconceito, conseqüência da desinformação.
“A melhor maneira de reverter este quadro é transmitir à comunidade médica o conhecimento sobre o café de maneira direta e eficiente. E como o problema da falta de informação positiva sobre o café é mundial, a expectativa é que o sucesso do projeto sirva de modelo a outros países”.
O CAFÉ
Poucas pessoas sabem que o café é uma bebida nutracêutica (nutricional e farmacêutica), mais rica em minerais que as bebidas isotônicas, que contém vitamina B (niacina). Quando tomado sem exageros traz inúmeros benefícios, como estímulo da atenção, concentração, memória e aprendizado.
Pesquisas científicas recentes indicam que além destes benefícios, as diversas substâncias químicas componentes do café ajudam também na prevenção contra doenças, como a depressão e suas conseqüências (tabagismo, alcoolismo, uso de drogas e suicídio).
De acordo com o dr. Darcy, outro ponto importante do programa Café e Saúde é a divulgação para a classe médica das pesquisas de altíssimo nível sobre a bebida que vêm sendo realizadas no país, especialmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
“O médico não apenas vai se atualizar com as pesquisas, como também poderá participar delas sem sair de seu consultório. Com o programa, queremos tornar maciça a participação médica e transformar a pesquisa em algo cada vez mais popular no Brasil, começando pelo café”.
CURIOSIDADES...
... atletas que consomem diariamente café produzem mais endorfinas e encefalinas e podem ter sua performance aumentada de forma significativa.
... o consumo diário e moderado de café torna o cérebro mais atento, estimula a memória, atenção e concentração, melhorando a atividade intelectual.
... o café pode ajudar também crianças, adolescentes e jovens nas escolas. O consumo moderado e diário de café, ao estimular o sistema de vigília, atenção e concentração, pode ajudar no aprendizado escolar. Para isso, basta incluir o café no café-da-manhã - com ou sem leite -, na merenda escolar e também no lanche da tarde.
... os ácidos clorogênicos e os quinídeos, que se formam no processo de torra do café, podem ser de grande ajuda na prevenção e controle da depressão e suas conseqüências como suicídio e o alcoolismo.
CAFÉ E SAÚDE
A série Café e Saúde abordará diversas faces do café, como história, composição química, sua atuação no coração e cérebro, o consumo de café por crianças, durante a gestação e amamentação. Também serão enfocadas doenças como depressão, obesidade e distúrbios do sono.
Os programas serão transmitidos quinzenalmente, às 20h30, com 90 minutos de duração. Abordarão o consumo do café de forma multidisciplinar, cada vez direcionado a uma especialidade médica.
Além de difundir as propriedades terapêuticas do café de forma científica, diminuindo o preconceito e a desinformação, Café e Saúde tem por objetivo conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância do café para a saúde humana e divulgar a correta recomendação em relação ao consumo.
CONEXÃO MÉDICA
A TVIP Conexão Médica, em parceria com conceituadas instituições médicas do Brasil e do exterior, transmite, diariamente, durante 24 horas, para 135 pontos de todo o País, uma programação de excelência em atualização científica para profissionais dos mais diversos segmentos da Saúde. A missão da Conexão Médica é democratizar o conhecimento científico para todos, possibilitando, dessa forma, um atendimento cada vez melhor e mais eficaz para os pacientes.
“Devido às dimensões continentais de nosso país, é praticamente inviável que um médico do Amapá, por exemplo, viaje constantemente para regiões distantes como São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília, para participar de congressos e outros eventos de atualização”, afirma Raul Cruz Lima, presidente da Conexão Médica. “A saída, então, é levarmos o que há de mais moderno, e comprovadamente eficiente na Saúde, até esse profissional por um valor muito pequeno de investimento. E é o que estamos realmente fazendo. Já temos mais de uma centena de pontos de transmissão espalhados pelo Brasil, aptos para exibir programas sobre novos tratamentos, vacinas, remédios, técnicas cirúrgicas e diagnósticos de quase todas as especialidades”.
Todo o conteúdo científico transmitido pela Conexão Médica é originado nos principais hospitais, universidades e sociedades médicas do Brasil e do mundo. Dois editores médicos, um no Brasil e outro nos Estados Unidos, coordenam, em conjunto com médicos especialistas em cada área, a definição da programação, garantindo diversidade, abrangência, relevância e independência. A programação é extremamente variada, incluindo aulas diretamente do estúdio da TVIP, congressos e palestras nacionais e internacionais, reuniões clínicas, cirurgias, debates, entrevistas, matérias especiais e depoimentos, entre outros. Também é possível interatividade por e-mail, telefone, fax ou videoconferência em vários programas.
A programação da Conexão Médica é feita pelos mais renomados centros de referência do Brasil e do mundo. Destacam-se hospitais e universidades internacionais de renome, como a University of British Columbia, o Massachusetts General Hospital e Brigham and Women's Hospital (ambos filiados à Harvard Medical School), Dana-Farber/Partners CancerCare, New York University, Cleveland Clinic e St. Jude Children´s Research Hospital. Também são geradoras de conteúdo instituições nacionais de excelência, como o Hospital Albert Einstein (SP), Sírio Libanês (SP), Samaritano (SP), Incor (SP), USP, UNIFESP, Universidade Federal do Pará, Hospital Moinhos de Vento (RS), Instituto do Câncer do Ceará, Hospital Memorial São José(PE), Clínica São Vicente (RJ), e PUC (PR).
Entre as 135 instituições beneficiadas pela programação de desenvolvimento profissional da Conexão Médica, encontram-se diversos hospitais públicos, clínicas e hospitais privados de todos os portes, universidades, cooperativas médicas, planos de saúde e entidades médicas (veja link - www.conexaomedica.com.br/institucional/pontos.asp). A Conexão Médica, enfim, está revolucionando o desenvolvimento profissional continuado em saúde no Brasil, levando aos mais remotos centros médicos do país informações atualizadas sobre as técnicas mais eficientes e inovadoras da Medicina em tempo real e durante as 24 horas do dia. Estima-se que a Conexão Médica atinja cerca de 55 mil profissionais de saúde por mês. Os interessados podem obter informações adicionais no 0800.7707933.
TECNOLOGIA
A Conexão Médica é um canal único de desenvolvimento profissional continuado à distância, que une os benefícios da plataforma IP (Internet Protocol) com a qualidade do protocolo DVB (Digital Vídeo Broadcast) e difusão via satélite, o que possibilita a condução de um grande fluxo de informação com confiabilidade, em tempo real e com imagem digital. O software Channel, desenvolvido pela própria Conexão Médica, suporta vídeo Streaming em formato Media Player e permite que o assinante tenha acesso à programação na tela cheia do computador com qualidade digital, sem que haja necessidade de aguardar download. Com esse sistema, os médicos podem assistir e interagir, ao vivo, em : uma cirurgia, uma reunião ou o acompanhamento de um caso de emergência, simpósios, conferências e cursos.
Para a recepção das imagens, basta apenas uma antena parabólica que capta o sinal do satélite e um roteador que armazena e dirige o sinal ao computador ou à rede da instituição. Esta solução pode ser instalada em qualquer local do Continente independentemente de qualquer outro tipo de telecomunicação que já exista no local.
Acontece Comunicação e Notícias
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CÂMARA DO FUMO SUGERE PLANO PARA RECONVERSÃO DE LAVOURAS
A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Fumo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiu hoje (05/10), durante reunião na sede da Delegacia Federal da Agricultura, em Salvador (BA), encaminhar ao ministro Roberto Rodrigues uma proposta solicitando ao governo federal alternativas viáveis para a reconversão das lavouras de fumo por meio de experiências com outras culturas ao longo dos próximos dez anos.
A proposta surgiu durante uma audiência pública no último dia 11 de setembro, em Brasília, por iniciativa da própria Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O presidente da câmara e da Afubra, Hainsi Gralow, informa que oficializará um convite a parlamentares e autoridades para visitar as principais regiões produtoras de fumo, além de sugerir a realização de audiências públicas para discutir a reconversão nessas regiões.
Na reunião, a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), centralizou os debates. Pela primeira vez, a câmara realizou um encontro no Nordeste do país, região que abriga 30 mil famílias produtoras. Ficou decidida a inclusão da Afubra na Comissão Interministerial do governo federal que estuda a Convenção-Quadro.
Contrabando
As ações do grupo temático que analisa o mercado ilegal de cigarros no país também fez parte da pauta da reunião da Câmara Setorial do Fumo. O trabalho, segundo o coordenador Fabiano Pereira, consistiu em encontros com o Ministério do Trabalho para montagem de um acordo de cooperação com a Secretaria da Receita Federal e de uma ampla análise do setor cigarreiro do país.
Pereira explica que a medida tem como objetivo harmonizar as operações dos fiscais da Receita Federal, Polícia Federal e polícias estaduais no combate à fabricação de marcas falsificadas. Outra proposta do grupo visa as prefeituras municipais. Um vídeo e um folder estão sendo produzidos para orientar os novos prefeitos sobre as perdas tributárias que o mercado ilegal traz ao Erário. O material deve ser distribuído em fevereiro de 2005. Com o Ministério da Previdência, foi fechada questão sobre a verificação das empresas que atuam na ilegalidade.
Como passos futuros, diz Pereira, o grupo quer agendar encontros com a Receita Federal para pedir maior fiscalização dos fabricantes ilegais, e com a Polícia Federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para intensificar a fiscalização dos chamados ônibus “turismo”, que circulam na rota entre os estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.
Fonte: MAPA
A proposta surgiu durante uma audiência pública no último dia 11 de setembro, em Brasília, por iniciativa da própria Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O presidente da câmara e da Afubra, Hainsi Gralow, informa que oficializará um convite a parlamentares e autoridades para visitar as principais regiões produtoras de fumo, além de sugerir a realização de audiências públicas para discutir a reconversão nessas regiões.
Na reunião, a Convenção-Quadro para Controle do Tabaco, proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), centralizou os debates. Pela primeira vez, a câmara realizou um encontro no Nordeste do país, região que abriga 30 mil famílias produtoras. Ficou decidida a inclusão da Afubra na Comissão Interministerial do governo federal que estuda a Convenção-Quadro.
Contrabando
As ações do grupo temático que analisa o mercado ilegal de cigarros no país também fez parte da pauta da reunião da Câmara Setorial do Fumo. O trabalho, segundo o coordenador Fabiano Pereira, consistiu em encontros com o Ministério do Trabalho para montagem de um acordo de cooperação com a Secretaria da Receita Federal e de uma ampla análise do setor cigarreiro do país.
Pereira explica que a medida tem como objetivo harmonizar as operações dos fiscais da Receita Federal, Polícia Federal e polícias estaduais no combate à fabricação de marcas falsificadas. Outra proposta do grupo visa as prefeituras municipais. Um vídeo e um folder estão sendo produzidos para orientar os novos prefeitos sobre as perdas tributárias que o mercado ilegal traz ao Erário. O material deve ser distribuído em fevereiro de 2005. Com o Ministério da Previdência, foi fechada questão sobre a verificação das empresas que atuam na ilegalidade.
Como passos futuros, diz Pereira, o grupo quer agendar encontros com a Receita Federal para pedir maior fiscalização dos fabricantes ilegais, e com a Polícia Federal e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para intensificar a fiscalização dos chamados ônibus “turismo”, que circulam na rota entre os estados do Rio Grande do Sul e São Paulo.
Fonte: MAPA
CHINA VAI ABRIR O MERCADO AOS CITROS BRASILEIROS
A fruticultura brasileira vai carimbar o passaporte para entrar no cobiçado mercado chinês. Em sua visita a Brasília, prevista para meados de novembro deste ano, o presidente da China, Hu Jintao, anunciará a liberação das importações de frutas cítricas do Brasil. O anúncio foi feito hoje (05/10) por autoridades do Ministério da Agricultura e Quarentena da China.
Durante a visita do presidente Hu Jintao ao Brasil, os dois governos assinarão um protocolo ratificando a abertura do comércio bilateral da fruticultura, informa Gilson Cosenza, assessor para Assuntos Internacionais do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para obter autorização às exportações de citros, o Brasil permitirá as importações de duas frutas produzidas na China - lichia e longan. A contrapartida consta do acordo acertado entre os dois países no ano passado. “Toda vez que formos exportar uma fruta para aquele país, teremos que abrir nosso mercado a um produto da fruticultura chinesa”, diz Cosenza.
Os produtores brasileiros ainda não dimensionaram o potencial da China – maior pólo mundial da fruticultura – para importação de citros. Apesar disso, a iminente abertura do mercado chinês é comemorada no Brasil. “A decisão pode favorecer a liberação das exportações brasileiras de frutas para outros países asiáticos”, destaca Cosenza.
O gerente da Central de Serviço de Exportação do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício de Sá Ferraz, explica que os exportadores brasileiros devem agora buscar informações sobre as preferências de consumo dos chineses. “Temos que saber quais as variedades de citros que eles gostam e quais as características que mais apreciam”.
Os citros estão entre os principais itens da pauta brasileira de exportação de frutas. Neste ano, segundo Ferraz, as vendas externas do setor devem crescer 15% em valor e volume. O faturamento previsto é de US$ 44,2 milhões, contra US$ 36,8 milhões de 2003. Os embarques devem chegar a 138 mil toneladas, contra 120,8 mil toneladas do período anterior.
A laranja é o destaque nas exportações brasileiras de citros. De acordo com Ferraz, as vendas externas do produto aumentaram 50% de janeiro a agosto, em comparação com igual período de 2003, com faturamento de US$ 9,6 milhões, contra US$ 6,3 milhões. Em volume, o crescimento foi de 23%, passando de 31 mil para 38,2 mil toneladas.
Fonte: MAPA
Durante a visita do presidente Hu Jintao ao Brasil, os dois governos assinarão um protocolo ratificando a abertura do comércio bilateral da fruticultura, informa Gilson Cosenza, assessor para Assuntos Internacionais do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal (DDIV) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para obter autorização às exportações de citros, o Brasil permitirá as importações de duas frutas produzidas na China - lichia e longan. A contrapartida consta do acordo acertado entre os dois países no ano passado. “Toda vez que formos exportar uma fruta para aquele país, teremos que abrir nosso mercado a um produto da fruticultura chinesa”, diz Cosenza.
Os produtores brasileiros ainda não dimensionaram o potencial da China – maior pólo mundial da fruticultura – para importação de citros. Apesar disso, a iminente abertura do mercado chinês é comemorada no Brasil. “A decisão pode favorecer a liberação das exportações brasileiras de frutas para outros países asiáticos”, destaca Cosenza.
O gerente da Central de Serviço de Exportação do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício de Sá Ferraz, explica que os exportadores brasileiros devem agora buscar informações sobre as preferências de consumo dos chineses. “Temos que saber quais as variedades de citros que eles gostam e quais as características que mais apreciam”.
Os citros estão entre os principais itens da pauta brasileira de exportação de frutas. Neste ano, segundo Ferraz, as vendas externas do setor devem crescer 15% em valor e volume. O faturamento previsto é de US$ 44,2 milhões, contra US$ 36,8 milhões de 2003. Os embarques devem chegar a 138 mil toneladas, contra 120,8 mil toneladas do período anterior.
A laranja é o destaque nas exportações brasileiras de citros. De acordo com Ferraz, as vendas externas do produto aumentaram 50% de janeiro a agosto, em comparação com igual período de 2003, com faturamento de US$ 9,6 milhões, contra US$ 6,3 milhões. Em volume, o crescimento foi de 23%, passando de 31 mil para 38,2 mil toneladas.
Fonte: MAPA
Agricultor do RS começa plantio de soja transgênica, mesmo sem lei
Produtores de soja dos municípios gaúchos de Cruz Alta e Tupanciretã desistiram de esperar que o governo legalize o uso de sementes transgênicas e já começaram a plantá-las. A previsão é que a maior parte do plantio se inicie daqui a duas semanas.
O presidente do Clube Amigos da Terra, Almir Rebelo, um antigo defensor do plantio de transgênicos, acredita que haja cerca de 3% plantados na região de Tupanciretã. Um grupo de 20 agricultores resolveu plantar, segundo ele.
O presidente da Sociedade de Engenheiros Agrônomos de Cruz Alta, Nédio Giordani, concorda que cerca de 3% dos 120 mil hectares destinados ao plantio da soja nos municípios da sua região estejam sendo cultivados com transgênicos.
Um dos produtores que começaram o plantio afirmou confiar nas declarações do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que tem dito haver interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em resolver a situação.
O produtor, que não quis se identificar, disse que até agora só plantou uma pequena amostra, para estudar o comportamento da planta, mas que em meados deste mês vai começar o plantio "para valer" -as entidades agrícolas recomendam aos produtores que o plantio se inicie após 20 deste mês, devido ao clima. Antes disso, a planta não se desenvolve suficientemente.
As entidades rurais também emitiram nota criticando a União pela ausência de legislação sobre o tema. "Esse tipo de governo não nos serve", disse o presidente da Farsul (Federação da Agricultura do RS), Carlos Sperotto.
Na nota, as entidades pedem que Lula recorra a uma medida provisória para resolver a situação. "Entendemos que não haverá tempo hábil para uma solução a cargo do Congresso, considerando que o calendário agrícola não está subordinado às regras da burocracia."
"Neste início de primavera, as entidades representativas do agronegócio confiam em que o presidente da República, dada a relevância e urgência da matéria, saberá adotar medidas que garantam o "tempo de semear" sem o que não haverá o "tempo de colher'", diz a nota assinada por entidades como Farsul e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
A Lei de Biossegurança, que pode definir a situação dos transgênicos no país, aguarda votação no Senado. Ela deve ser a primeira matéria a ser analisada pela Casa, mas terá de voltar à Câmara depois, por ter sido alterada pelos senadores, o que deve inviabilizar sua aprovação antes do início da época de plantar.
Fonte: Folha de SP
O presidente do Clube Amigos da Terra, Almir Rebelo, um antigo defensor do plantio de transgênicos, acredita que haja cerca de 3% plantados na região de Tupanciretã. Um grupo de 20 agricultores resolveu plantar, segundo ele.
O presidente da Sociedade de Engenheiros Agrônomos de Cruz Alta, Nédio Giordani, concorda que cerca de 3% dos 120 mil hectares destinados ao plantio da soja nos municípios da sua região estejam sendo cultivados com transgênicos.
Um dos produtores que começaram o plantio afirmou confiar nas declarações do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que tem dito haver interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em resolver a situação.
O produtor, que não quis se identificar, disse que até agora só plantou uma pequena amostra, para estudar o comportamento da planta, mas que em meados deste mês vai começar o plantio "para valer" -as entidades agrícolas recomendam aos produtores que o plantio se inicie após 20 deste mês, devido ao clima. Antes disso, a planta não se desenvolve suficientemente.
As entidades rurais também emitiram nota criticando a União pela ausência de legislação sobre o tema. "Esse tipo de governo não nos serve", disse o presidente da Farsul (Federação da Agricultura do RS), Carlos Sperotto.
Na nota, as entidades pedem que Lula recorra a uma medida provisória para resolver a situação. "Entendemos que não haverá tempo hábil para uma solução a cargo do Congresso, considerando que o calendário agrícola não está subordinado às regras da burocracia."
"Neste início de primavera, as entidades representativas do agronegócio confiam em que o presidente da República, dada a relevância e urgência da matéria, saberá adotar medidas que garantam o "tempo de semear" sem o que não haverá o "tempo de colher'", diz a nota assinada por entidades como Farsul e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil.
A Lei de Biossegurança, que pode definir a situação dos transgênicos no país, aguarda votação no Senado. Ela deve ser a primeira matéria a ser analisada pela Casa, mas terá de voltar à Câmara depois, por ter sido alterada pelos senadores, o que deve inviabilizar sua aprovação antes do início da época de plantar.
Fonte: Folha de SP
Produtor do PR compra semente transgênica
A existência de uma lei estadual que proíbe o plantio, a comercialização e o transporte de soja transgênica não impediu que produtores paranaenses comprassem sementes geneticamente modificadas para plantio nesta safra.
No ano passado, a Agência Folha constatou o plantio em várias áreas do sudoeste do Estado. Para esta safra, que tem seu pico de plantio neste mês e em novembro no Paraná, produtores do sudoeste, oeste e de alguns municípios do noroeste já estocam sementes transgênicas para o plantio.
Produtores das regiões de Francisco Beltrão e Pato Branco (no sudoeste), de Palotina, Cascavel e Toledo (oeste) e de Goioerê (centro-noroeste) ouvidos pela Agência Folha confirmaram a tendência de a soja geneticamente modificada avançar nessas regiões.
As sementes vêm de produtores do Rio Grande do Sul e de contrabando da Argentina, onde é permitido plantar soja transgênica.
O avanço nas regiões oeste e sudoeste do Paraná representa um grande impacto. As duas regiões respondem por 32,7% da área que será plantada com soja no Estado, segundo estimativa do Deral (Departamento de Economia Rural).
Segundo os números do Deral, o Paraná plantará 4,07 milhões de hectares, com previsão de colher 12,352 milhões de toneladas de soja nesta safra de verão.
A proibição do governo criou uma situação ambígua para as cooperativas paranaenses. Ao mesmo tempo em que defende o respeito à lei estadual, que proíbe o plantio, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) divulgou estudo mostrando que os produtores economizarão US$ 250 milhões, por safra, se o plantio for adotado.
Flávio Turra, gerente técnico e de comercialização da Ocepar, explica a ambigüidade. Segundo ele, a Ocepar defende o plantio da soja transgênica, "mas respeita a legalidade e orienta os produtores a trabalhar dentro da lei".
Turra diz que a Ocepar quer regras claras. "Queremos o direito de o produtor escolher entre a transgênica, a convencional e a orgânica. Existe mercado para todos, desde que aconteça uma segregação, evitando misturas."
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), diz que a liberação, pelo Senado, para o plantio de soja transgênica vai ser uma derrota "pessoal e para o país". Ele diz que a liberação abre caminho para "o monopólio" da soja nacional.
"A América Latina, Brasil à frente, já supera os EUA na produção de soja. Agora querem criar um monopólio do plantio de soja, favorecendo uma empresa e trazendo prejuízos para o país."
Sem citar diretamente a multinacional Monsanto, que detém a patente da soja RR (Roundup Ready), matriz das variedades desenvolvidas de soja transgênica no país, ele insinuou que a empresa faz lobby para a aprovação da lei no Senado. Requião admitiu que a aprovação da liberação será uma derrota pessoal em sua luta por manter o Paraná como área livre de transgênicos.
Fonte: Folha de SP
No ano passado, a Agência Folha constatou o plantio em várias áreas do sudoeste do Estado. Para esta safra, que tem seu pico de plantio neste mês e em novembro no Paraná, produtores do sudoeste, oeste e de alguns municípios do noroeste já estocam sementes transgênicas para o plantio.
Produtores das regiões de Francisco Beltrão e Pato Branco (no sudoeste), de Palotina, Cascavel e Toledo (oeste) e de Goioerê (centro-noroeste) ouvidos pela Agência Folha confirmaram a tendência de a soja geneticamente modificada avançar nessas regiões.
As sementes vêm de produtores do Rio Grande do Sul e de contrabando da Argentina, onde é permitido plantar soja transgênica.
O avanço nas regiões oeste e sudoeste do Paraná representa um grande impacto. As duas regiões respondem por 32,7% da área que será plantada com soja no Estado, segundo estimativa do Deral (Departamento de Economia Rural).
Segundo os números do Deral, o Paraná plantará 4,07 milhões de hectares, com previsão de colher 12,352 milhões de toneladas de soja nesta safra de verão.
A proibição do governo criou uma situação ambígua para as cooperativas paranaenses. Ao mesmo tempo em que defende o respeito à lei estadual, que proíbe o plantio, a Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná) divulgou estudo mostrando que os produtores economizarão US$ 250 milhões, por safra, se o plantio for adotado.
Flávio Turra, gerente técnico e de comercialização da Ocepar, explica a ambigüidade. Segundo ele, a Ocepar defende o plantio da soja transgênica, "mas respeita a legalidade e orienta os produtores a trabalhar dentro da lei".
Turra diz que a Ocepar quer regras claras. "Queremos o direito de o produtor escolher entre a transgênica, a convencional e a orgânica. Existe mercado para todos, desde que aconteça uma segregação, evitando misturas."
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), diz que a liberação, pelo Senado, para o plantio de soja transgênica vai ser uma derrota "pessoal e para o país". Ele diz que a liberação abre caminho para "o monopólio" da soja nacional.
"A América Latina, Brasil à frente, já supera os EUA na produção de soja. Agora querem criar um monopólio do plantio de soja, favorecendo uma empresa e trazendo prejuízos para o país."
Sem citar diretamente a multinacional Monsanto, que detém a patente da soja RR (Roundup Ready), matriz das variedades desenvolvidas de soja transgênica no país, ele insinuou que a empresa faz lobby para a aprovação da lei no Senado. Requião admitiu que a aprovação da liberação será uma derrota pessoal em sua luta por manter o Paraná como área livre de transgênicos.
Fonte: Folha de SP
JAPÃO PASSA A COMPRAR MANGA BRASILEIRA APÓS 32 ANOS DE NEGOCIAÇÕES
Depois de 32 anos de negociações, o governo do Japão assinou o decreto abrindo seu mercado para as mangas produzidas no Brasil, anunciou hoje (05/10) o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. O primeiro-ministro Junichiro Koizumi havia comunicado, em 16 de setembro, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o interesse em abrir seu mercado. “A abertura sinaliza uma nova fase nas relações comerciais agrícolas entre Brasil e Japão”, diz Rodrigues.
O decreto do governo japonês permite a exportação de um volume inicial de 5.200 toneladas por ano da variedade “Tommy Atkins”, produzida principalmente no Nordeste (Vale do São Francisco e Livramento - BA) e em São Paulo. O assessor para Assuntos Internacionais da Secretaria de Defesa Agropecuária, Gilson Cosenza, informa que 90% das 820 mil toneladas de manga produzidas todo ano no Brasil são dessa variedade. O ministro tratou pessoalmente dessa abertura com representantes do governo japonês em três viagens que fez ao país desde 2003 – a última delas no fim de maio deste ano. “Há 20 anos, quando ainda era dirigente cooperativista, já lutava por essa abertura no mercado japonês”, lembra Rodrigues.
Em 2003, o Brasil exportou 126 mil toneladas da fruta para Estados Unidos e União Européia, gerando US$ 71 milhões em divisas. As mangas destinadas ao mercado japonês, ainda mais exigente que o norte-americano e o europeu, devem ser comercializadas a US$ 2 mil por tonelada. Nessa primeira etapa, as exportações para o Japão devem render anualmente cerca de US$ 10,4 milhões ao país.
Mais produção
A abertura do mercado do Japão significará um substancial aumento na produção de manga no pólo de fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, avalia Rodrigues. A última barreira superada nas negociações foi o tratamento pós-colheita da fruta. O procedimento adotado pelo Brasil passou a incluir a lavagem da fruta com água quente para evitar a presença de larvas e ovos da mosca do mediterrâneo, além do tratamento com hipoclorito para matar bactérias.
O ministro Rodrigues entende que a abertura simboliza uma nova fase nas relações comerciais nipo-brasileiras. “Esperamos que agora comece uma terceira fase nessas relações com a adoção dos biocombustíveis à base de etanol e biodiesel no Japão”. Ele lembra que a imigração japonesa foi fundamental para a implantação e a expansão do agronegócio no Brasil. “Os japoneses trouxeram novas tecnologias de produção e introduziram fortes noções de associativismo e cooperativismo no Brasil. Além disso, os recursos do governo do Japão foram fundamentais para financiar a abertura de novas áreas agrícolas em nossos Cerrados”, afirma.
Fonte: MAPA
O decreto do governo japonês permite a exportação de um volume inicial de 5.200 toneladas por ano da variedade “Tommy Atkins”, produzida principalmente no Nordeste (Vale do São Francisco e Livramento - BA) e em São Paulo. O assessor para Assuntos Internacionais da Secretaria de Defesa Agropecuária, Gilson Cosenza, informa que 90% das 820 mil toneladas de manga produzidas todo ano no Brasil são dessa variedade. O ministro tratou pessoalmente dessa abertura com representantes do governo japonês em três viagens que fez ao país desde 2003 – a última delas no fim de maio deste ano. “Há 20 anos, quando ainda era dirigente cooperativista, já lutava por essa abertura no mercado japonês”, lembra Rodrigues.
Em 2003, o Brasil exportou 126 mil toneladas da fruta para Estados Unidos e União Européia, gerando US$ 71 milhões em divisas. As mangas destinadas ao mercado japonês, ainda mais exigente que o norte-americano e o europeu, devem ser comercializadas a US$ 2 mil por tonelada. Nessa primeira etapa, as exportações para o Japão devem render anualmente cerca de US$ 10,4 milhões ao país.
Mais produção
A abertura do mercado do Japão significará um substancial aumento na produção de manga no pólo de fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, avalia Rodrigues. A última barreira superada nas negociações foi o tratamento pós-colheita da fruta. O procedimento adotado pelo Brasil passou a incluir a lavagem da fruta com água quente para evitar a presença de larvas e ovos da mosca do mediterrâneo, além do tratamento com hipoclorito para matar bactérias.
O ministro Rodrigues entende que a abertura simboliza uma nova fase nas relações comerciais nipo-brasileiras. “Esperamos que agora comece uma terceira fase nessas relações com a adoção dos biocombustíveis à base de etanol e biodiesel no Japão”. Ele lembra que a imigração japonesa foi fundamental para a implantação e a expansão do agronegócio no Brasil. “Os japoneses trouxeram novas tecnologias de produção e introduziram fortes noções de associativismo e cooperativismo no Brasil. Além disso, os recursos do governo do Japão foram fundamentais para financiar a abertura de novas áreas agrícolas em nossos Cerrados”, afirma.
Fonte: MAPA
TÉCNICOS DA CONAB PESQUISAM INTENÇÃO DE PLANTIO DA SAFRA
Durante esta semana, um grupo de 60 técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento visita os 450 municípios mais representativos da produção de arroz, algodão, feijão, milho, soja, sorgo, entre outras culturas. Eles vão entrevistar 1.270 informantes e aplicar questionários para colher dados sobre a primeira intenção de plantio da safra brasileira de grãos 2004/2005. Os números da produção devem ser anunciados dia 21 deste mês pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, e pelo presidente da Conab, Luis Carlos Guedes Pinto, em entrevista coletiva à imprensa.
Os técnicos da Conab vão verificar “in loco” o crescimento da área plantada, os índices de produtividade esperados, compras de insumos, liberação de financiamento, quais lavouras os produtores estão preferindo plantar, condições climáticas, entre outras informações. Para tanto, eles vão entrevistar extensionistas rurais, dirigentes de cooperativas, agentes financeiros, agrônomos que prestam assistência técnica, lideranças rurais, dirigentes sindicais, além de pesquisar a demanda por insumos e fertilizantes nas revendedoras que comercializam tais produtos.
“Neste primeiro levantamento da safra 2004/2005, o importante é identificar a real intenção do produtor quanto à área e as lavouras que ele pretende plantar”, informa o presidente da Conab, Guedes Pinto. Como os plantios estão começando a partir deste mês nas principais regiões produtoras, “temos condições de anunciar com boa margem de segurança o tamanho da área plantada das culturas pesquisadas”. Ele pondera que o volume da produção brasileira de grãos será divulgado este mês, mas o resultado final vai depender das condições climáticas observadas ao longo do ciclo das lavouras.
Fonte: MAPA
Os técnicos da Conab vão verificar “in loco” o crescimento da área plantada, os índices de produtividade esperados, compras de insumos, liberação de financiamento, quais lavouras os produtores estão preferindo plantar, condições climáticas, entre outras informações. Para tanto, eles vão entrevistar extensionistas rurais, dirigentes de cooperativas, agentes financeiros, agrônomos que prestam assistência técnica, lideranças rurais, dirigentes sindicais, além de pesquisar a demanda por insumos e fertilizantes nas revendedoras que comercializam tais produtos.
“Neste primeiro levantamento da safra 2004/2005, o importante é identificar a real intenção do produtor quanto à área e as lavouras que ele pretende plantar”, informa o presidente da Conab, Guedes Pinto. Como os plantios estão começando a partir deste mês nas principais regiões produtoras, “temos condições de anunciar com boa margem de segurança o tamanho da área plantada das culturas pesquisadas”. Ele pondera que o volume da produção brasileira de grãos será divulgado este mês, mas o resultado final vai depender das condições climáticas observadas ao longo do ciclo das lavouras.
Fonte: MAPA
Estado condenado por interditar lavoura de soja transgênica
A 4ª Câmara Cível do TJRS confirmou sentença que obriga o Estado do Rio Grande do Sul a indenizar agricultor que teve lavoura interditada por suposto plantio de soja transgênica. Foi mantido o valor a ser pago por indenização material: R$ 28.650,18 - com correção monetária desde 4/01/02, e juros de 6% ao ano. A Câmara majorou, por outro lado, de 60 para 120 salários mínimos nacionais a reparação por dano moral causado ao produtor rural.
Proprietário de terras no Município de São Miguel das Missões, o agricultor teve duas lavouras interditadas, em 23/11/99, por um funcionário da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, sob a alegação que havia cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM). Em uma das áreas de 26 hectares havia soja plantada.
O agricultor sustentou que com a interdição não pôde realizar tratos culturais necessários para o controle de pragas, resultando em baixa produtividade. Solicitou, dessa forma, aumento da indenização por danos materiais e morais concedidos pela Justiça de 1º Grau. A pretensão era de que o valor fosse arbitrado em 600 salários mínimos.
Já o Estado, ao alegar ter agido corretamente na interdição, segundo princípio legal, pediu a extinção ou improcedência da ação. Afirmou que foram realizados testes trait para transgenia, os quais apresentaram resultados tanto negativos quanto positivos, constatando-se uma mistura de grãos.
De acordo com o relator, João Carlos Branco Cardoso, o valor material apurado pelo perito, "em excelente e pormenorizado laudo", demonstra que houve prejuízos ao agricultor. Esclarece que testes preliminares efetuados pela administração estadual revelaram o plantio da chamada soja transgênica. "Entretanto, o resultado não restou confirmado quando da realização dos testes definitivos."
Para o magistrado, ficou também comprovado o dano moral pelas dificuldades decorrentes da abertura de inquérito, envolvendo "situações que fogem do cotidiano da vida de um agricultor " . Na avaliação do desembargador Branco Cardoso, são graves as implicações sociais do fato perante a comunidade rural, onde o produtor ficou "conhecido como plantador de transgênicos, numa época em que ainda havia muitas incertezas relativamente ao cultivo de soja geneticamente modificada."
Ao acompanhar o voto, o desembargador Wellington Pacheco Barros declarou que, em decorrência de fatos e situações similares, realizou uma pesquisa a respeito do tema, no Centro de Estudos do TJ, que coordena, para esclarecer o que realmente é um organismo geneticamente modificado. "Apenas como forma de esclarecimento, digo que não se descobriu, até hoje, qual o malefício que possa ser causado por um organismo modificado geneticamente".
O juiz-convocado Miguel Ângelo da Silva, votou no mesmo sentido. O autor foi representado pelo advogado Luiz Grzechota. (Proc. nº 70008570624 - com informações do TJRS e da base de dados do Espaço Vital ).
Proprietário de terras no Município de São Miguel das Missões, o agricultor teve duas lavouras interditadas, em 23/11/99, por um funcionário da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, sob a alegação que havia cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM). Em uma das áreas de 26 hectares havia soja plantada.
O agricultor sustentou que com a interdição não pôde realizar tratos culturais necessários para o controle de pragas, resultando em baixa produtividade. Solicitou, dessa forma, aumento da indenização por danos materiais e morais concedidos pela Justiça de 1º Grau. A pretensão era de que o valor fosse arbitrado em 600 salários mínimos.
Já o Estado, ao alegar ter agido corretamente na interdição, segundo princípio legal, pediu a extinção ou improcedência da ação. Afirmou que foram realizados testes trait para transgenia, os quais apresentaram resultados tanto negativos quanto positivos, constatando-se uma mistura de grãos.
De acordo com o relator, João Carlos Branco Cardoso, o valor material apurado pelo perito, "em excelente e pormenorizado laudo", demonstra que houve prejuízos ao agricultor. Esclarece que testes preliminares efetuados pela administração estadual revelaram o plantio da chamada soja transgênica. "Entretanto, o resultado não restou confirmado quando da realização dos testes definitivos."
Para o magistrado, ficou também comprovado o dano moral pelas dificuldades decorrentes da abertura de inquérito, envolvendo "situações que fogem do cotidiano da vida de um agricultor " . Na avaliação do desembargador Branco Cardoso, são graves as implicações sociais do fato perante a comunidade rural, onde o produtor ficou "conhecido como plantador de transgênicos, numa época em que ainda havia muitas incertezas relativamente ao cultivo de soja geneticamente modificada."
Ao acompanhar o voto, o desembargador Wellington Pacheco Barros declarou que, em decorrência de fatos e situações similares, realizou uma pesquisa a respeito do tema, no Centro de Estudos do TJ, que coordena, para esclarecer o que realmente é um organismo geneticamente modificado. "Apenas como forma de esclarecimento, digo que não se descobriu, até hoje, qual o malefício que possa ser causado por um organismo modificado geneticamente".
O juiz-convocado Miguel Ângelo da Silva, votou no mesmo sentido. O autor foi representado pelo advogado Luiz Grzechota. (Proc. nº 70008570624 - com informações do TJRS e da base de dados do Espaço Vital ).
Silagem de sorgo inoculada corretamente garante lucro do produtor durante a estiagem
Por Leandro Abdelhadi*
Em países como o Brasil, onde áreas importantes para a pecuária, como o Centro-Oeste, sofrem com a escassez de pastagem durante boa parte do ano, o sucesso de um projeto pecuário depende de alternativas alimentares de qualidade e de baixo custo. Nesse contexto, a produção de silagem na própria fazenda aparece como uma solução barata e eficiente, que funciona como um bom substituto da pastagem.
Capaz de garantir a continuidade da engorda de bovinos de corte e manter o nível da produção de leite, a silagem é um alimento rico em amido e fibras, preparado a partir da fermentação de uma mistura de gramíneas com milho, sorgo, bagaço de cana ou caroço de algodão. Pode ser usada como alimento único do rebanho ou como complemento alimentar em sistemas de confinamento.
Quando feita com milho, a silagem apresenta uma série de vantagens. Este alimento produz maior quantidade de matéria seca por hectare e contém em um único alimento fibra e amido. Além disso, possui carboidratos hidrosolúveis (CHS) e capacidade de retenção de água, que tornam a ensilagem mais fácil.
No entanto, em regiões de solos desfavoráveis ao milho, ou de baixo índice pluviométrico – o que também torna a opção pela cultura arriscada –, o emprego do sorgo tem se mostrado uma alternativa viável para a produção de silagem. Embora os valores nutritivos deste alimento não sejam iguais aos do milho, o sorgo apresenta vantagens, como tolerância à seca e alto índice de produção de forragem.
Além disso, se tomados os devidos cuidados no processo de produção de silagem de sorgo, observando o uso correto de inoculantes biológicos, o resultado final no rebanho é praticamente o mesmo do alcançado com a silagem de milho. O inoculante proporciona maior índice de recuperação de matéria seca, aumentando a participação da silagem na alimentação do rebanho e, conseqüentemente, os lucros para o produtor.
Outra função do inoculante é reduzir a quantidade de ácido láctico, responsável pela diminuição do tempo de conservação da silagem e pela diminuição de determinados valores nutritivos. Além disso, pesquisas conduzidas na Argentina em 2002 demonstram que os inoculantes mantém o pHe as concentrações de NH3 da mistura estáveis por mais tempo.
No entanto, só inocular corretamente não é suficiente para produzir silagem de boa qualidade. A moagem dos ingredientes alimentares (milho, bagaço de cana, sorgo ou caroço de algodão) com cerca de 8 mm de comprimento, junto com o rápido enchimento e a compactação correta do silo, contribuem para diminuir a proliferação de bactérias dependentes de oxigênio, que são responsáveis pela diminuição de determinadas qualidades nutritivas.
O resultado final para o produtor compensa. Com alimento alternativo à disposição, ele valoriza o seu produto durante a seca e preserva as pastagens para quando as chuvas voltarem. Além disso, cada dólar investido em um programa de inoculação para produção de silagem reverte em até US$ 6,2 para bovinos de corte e em até US$ 8,8 para bovinos destinados à produção de leite.
Leandro Abdelhadi é Mestre pela Universidad Nacional de La Plat, na Argentina, e autor de vários livros e periódicos sobre utilização de suplementos em forragens. No mês de setembro, esteve no Brasil como convidado do Simpósio Brasileiro da Indústria de Alimentação Animal, promovido pela Alltech, líder mundial em soluções naturais para alimentação e saúde animal, na cidade de Curitiba (PR).
Em países como o Brasil, onde áreas importantes para a pecuária, como o Centro-Oeste, sofrem com a escassez de pastagem durante boa parte do ano, o sucesso de um projeto pecuário depende de alternativas alimentares de qualidade e de baixo custo. Nesse contexto, a produção de silagem na própria fazenda aparece como uma solução barata e eficiente, que funciona como um bom substituto da pastagem.
Capaz de garantir a continuidade da engorda de bovinos de corte e manter o nível da produção de leite, a silagem é um alimento rico em amido e fibras, preparado a partir da fermentação de uma mistura de gramíneas com milho, sorgo, bagaço de cana ou caroço de algodão. Pode ser usada como alimento único do rebanho ou como complemento alimentar em sistemas de confinamento.
Quando feita com milho, a silagem apresenta uma série de vantagens. Este alimento produz maior quantidade de matéria seca por hectare e contém em um único alimento fibra e amido. Além disso, possui carboidratos hidrosolúveis (CHS) e capacidade de retenção de água, que tornam a ensilagem mais fácil.
No entanto, em regiões de solos desfavoráveis ao milho, ou de baixo índice pluviométrico – o que também torna a opção pela cultura arriscada –, o emprego do sorgo tem se mostrado uma alternativa viável para a produção de silagem. Embora os valores nutritivos deste alimento não sejam iguais aos do milho, o sorgo apresenta vantagens, como tolerância à seca e alto índice de produção de forragem.
Além disso, se tomados os devidos cuidados no processo de produção de silagem de sorgo, observando o uso correto de inoculantes biológicos, o resultado final no rebanho é praticamente o mesmo do alcançado com a silagem de milho. O inoculante proporciona maior índice de recuperação de matéria seca, aumentando a participação da silagem na alimentação do rebanho e, conseqüentemente, os lucros para o produtor.
Outra função do inoculante é reduzir a quantidade de ácido láctico, responsável pela diminuição do tempo de conservação da silagem e pela diminuição de determinados valores nutritivos. Além disso, pesquisas conduzidas na Argentina em 2002 demonstram que os inoculantes mantém o pHe as concentrações de NH3 da mistura estáveis por mais tempo.
No entanto, só inocular corretamente não é suficiente para produzir silagem de boa qualidade. A moagem dos ingredientes alimentares (milho, bagaço de cana, sorgo ou caroço de algodão) com cerca de 8 mm de comprimento, junto com o rápido enchimento e a compactação correta do silo, contribuem para diminuir a proliferação de bactérias dependentes de oxigênio, que são responsáveis pela diminuição de determinadas qualidades nutritivas.
O resultado final para o produtor compensa. Com alimento alternativo à disposição, ele valoriza o seu produto durante a seca e preserva as pastagens para quando as chuvas voltarem. Além disso, cada dólar investido em um programa de inoculação para produção de silagem reverte em até US$ 6,2 para bovinos de corte e em até US$ 8,8 para bovinos destinados à produção de leite.
Leandro Abdelhadi é Mestre pela Universidad Nacional de La Plat, na Argentina, e autor de vários livros e periódicos sobre utilização de suplementos em forragens. No mês de setembro, esteve no Brasil como convidado do Simpósio Brasileiro da Indústria de Alimentação Animal, promovido pela Alltech, líder mundial em soluções naturais para alimentação e saúde animal, na cidade de Curitiba (PR).
SAIU A REGULAMENTAÇÃO DOS CDA E WA
Os novos títulos de crédito movimentarão R$ 25 bi em dois anos
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou a regulamentação dos Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e o Warrant Agropecuário (WA) - títulos que vão dar suporte à comercialização agrícola a partir desta safra que começa a ser plantada a partir deste mês. A Medida Provisória 221 que regulamenta os novos instrumentos foi publicada hoje (04/10) no Diário Oficial da União. Esses mecanismos compõem as medidas do Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005, divulgado em junho, de apoio e incentivo aos produtores rurais.
Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Ivan Wedekin, esses papéis devem movimentar em dois anos cerca de R$ 25 bilhões. Para detalhar o funcionamento dos novos títulos, ele vai participar na próxima quarta-feira (6/10), às 10h, de uma reunião com os membros da Câmara Setorial de Financiamento Agrícola e Seguro Rural. O encontro será na sede da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), em São Paulo.
O CDA e o Warrant funcionarão como uma nova moeda para os produtores rurais, que poderão negociar o certificado como se vendessem o produto ou levantar um empréstimo com o warrant. O CDA é um papel representativo de promessa de entrega de produto agropecuário depositado em armazém. O Warrant Agropecuário (WA) é um título de crédito que confere direito de penhor sobre o produto descrito no CDA correspondente.
Fonte: MAPA
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento anunciou a regulamentação dos Certificado de Depósito Agropecuário (CDA) e o Warrant Agropecuário (WA) - títulos que vão dar suporte à comercialização agrícola a partir desta safra que começa a ser plantada a partir deste mês. A Medida Provisória 221 que regulamenta os novos instrumentos foi publicada hoje (04/10) no Diário Oficial da União. Esses mecanismos compõem as medidas do Plano Agrícola e Pecuário 2004/2005, divulgado em junho, de apoio e incentivo aos produtores rurais.
Segundo o secretário de Política Agrícola do Mapa, Ivan Wedekin, esses papéis devem movimentar em dois anos cerca de R$ 25 bilhões. Para detalhar o funcionamento dos novos títulos, ele vai participar na próxima quarta-feira (6/10), às 10h, de uma reunião com os membros da Câmara Setorial de Financiamento Agrícola e Seguro Rural. O encontro será na sede da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), em São Paulo.
O CDA e o Warrant funcionarão como uma nova moeda para os produtores rurais, que poderão negociar o certificado como se vendessem o produto ou levantar um empréstimo com o warrant. O CDA é um papel representativo de promessa de entrega de produto agropecuário depositado em armazém. O Warrant Agropecuário (WA) é um título de crédito que confere direito de penhor sobre o produto descrito no CDA correspondente.
Fonte: MAPA
EXPOMILK 2004 : Tortuga apresenta Novo Bovigold Plus na exposição
A Tortuga Cia. Zootécnica Agrária – maior empresa de nutrição e saúde animal do País – é patrocinadora oficial da 13ª edição da Expomilk (Exposição Nacional da Pecuária Leiteira e Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Leite), que será realizada entre os dias 26 e 30 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP), e apresentará ao mercado o Novo Bovigold Plus.
O produto chega para aumentar a abrangência da linha Bovigold, da Tortuga, além de atender as necessidades dos produtores e dos novos desafios da pecuária leiteira. “O Novo Bovigold Plus tem a mesma composição do Novo Bovigold acrescido de monensina sódica, que melhora a conversão alimentar, aumentado a produção de leite. Esse produto facilita o manejo na propriedade, já que a monensina não precisa ser adicionada à ração”, afirma Juliano Sabella, coordenador de Marketing da Tortuga.
Sabella informa que a nova alternativa da Tortuga também promove a perfeita saúde dos animais, contribuindo positivamente para a qualidade do leite. “O principal objetivo é suplementar as rações para o gado leiteiro em todas as fases de criação, desde bezerras desmamadas e novilhas em crescimento até vacas em lactação, secas e touros”, completa. “Os produtores precisam investir e utilizar as melhores alternativas e tecnologias em busca da rentabilidade. O Novo Bovigold Plus incorpora tecnologia, o que reduz os custos, e proporciona aumento da produtividade”, explica Sabella.
TRANSMISSÃO ON LINE
Para acompanhar o lançamento do Novo Bovigold Plus e de todas as demais atrações da Expomilk 2004, o Canal Tortuga (www.canaltortuga.com.br), portal de informação da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária, transmitirá o evento em tempo real. O gerente de marketing da empresa, Celso Freitas, ressalta a importância da Expomilk para a Tortuga. “Valorizamos a Expomilk por sua abrangência, já que se trata de um dos maiores eventos lácteo do País, e pela confiança que temos na atividade leiteira. Diante disso, o Canal Tortuga levará aos produtores, em tempo real, todas as informações sobre o evento e as novidades do setor”, assinala Freitas.
SERVIÇO
13ª Expomilk (Exposição Nacional da Pecuária Leiteira e Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Leite), 26 a 30 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Mais informações sobre o Canal Tortuga: www.canaltortuga.com.br
Texto Assessoria de Comunicações - Telefone.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
O produto chega para aumentar a abrangência da linha Bovigold, da Tortuga, além de atender as necessidades dos produtores e dos novos desafios da pecuária leiteira. “O Novo Bovigold Plus tem a mesma composição do Novo Bovigold acrescido de monensina sódica, que melhora a conversão alimentar, aumentado a produção de leite. Esse produto facilita o manejo na propriedade, já que a monensina não precisa ser adicionada à ração”, afirma Juliano Sabella, coordenador de Marketing da Tortuga.
Sabella informa que a nova alternativa da Tortuga também promove a perfeita saúde dos animais, contribuindo positivamente para a qualidade do leite. “O principal objetivo é suplementar as rações para o gado leiteiro em todas as fases de criação, desde bezerras desmamadas e novilhas em crescimento até vacas em lactação, secas e touros”, completa. “Os produtores precisam investir e utilizar as melhores alternativas e tecnologias em busca da rentabilidade. O Novo Bovigold Plus incorpora tecnologia, o que reduz os custos, e proporciona aumento da produtividade”, explica Sabella.
TRANSMISSÃO ON LINE
Para acompanhar o lançamento do Novo Bovigold Plus e de todas as demais atrações da Expomilk 2004, o Canal Tortuga (www.canaltortuga.com.br), portal de informação da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária, transmitirá o evento em tempo real. O gerente de marketing da empresa, Celso Freitas, ressalta a importância da Expomilk para a Tortuga. “Valorizamos a Expomilk por sua abrangência, já que se trata de um dos maiores eventos lácteo do País, e pela confiança que temos na atividade leiteira. Diante disso, o Canal Tortuga levará aos produtores, em tempo real, todas as informações sobre o evento e as novidades do setor”, assinala Freitas.
SERVIÇO
13ª Expomilk (Exposição Nacional da Pecuária Leiteira e Feira Internacional da Cadeia Produtiva de Leite), 26 a 30 de outubro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Mais informações sobre o Canal Tortuga: www.canaltortuga.com.br
Texto Assessoria de Comunicações - Telefone.: (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Brasil avança no controle à raiva dos herbívoros, zoonose que pode levar o animal e o homem à morte
Laboratórios veterinários já comercializaram 75 milhões de doses da vacina anti-rábica em 2004, com crescimento de 60% sobre as vendas em igual período do ano passado.
“É preciso que todos tenham claro que a raiva dos herbívoros é uma questão de saúde pública, já que pode causar a morte não apenas do animal, mas também dos humanos. Portanto, essa enfermidade precisa de controle eficiente”. A afirmação é do presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani, falando sobre o expressivo avanço no combate à raiva dos herbívoros no Brasil, resultado da modernização do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) e da parceria entre governo, indústria e produtores.
De acordo com os dados da Central de Selagem de Vacinas (CSV), instalada em Vinhedo/SP, órgão constituído por parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Sindan, entre janeiro e setembro de 2004 já foram comercializadas 75 milhões de doses de vacinas anti-rábicas, volume 60% superior ao mesmo período de 2003 (47 milhões de doses). Além disso, o estoque atual de vacinas anti-rábicas na CSV é superior a 37 milhões de doses.
A comercialização este ano também supera, com folga, a demanda estabelecida pelo Programa Oficial de Vacinação do MAPA para o período de janeiro a setembro, de 43 milhões de doses. Minas Gerais é o estado que mais consumiu vacina em 2004, com (18,6 milhões/doses), seguido por Goiás (15,6 milhões/doses), Bahia (7,4 milhões/doses), Mato Grosso do Sul (7 milhões/doses) e São Paulo (5 milhões/doses), além de vendas para Mato Grosso, Pará, Rondônia, Espírito Santo e Maranhão.
“O maior orçamento da defesa sanitária animal em conjunto com a conscientização cada vez maior dos pecuaristas está possibilitando incremento e modernização quantitativa e qualitativa do programa de controle da raiva, zoonose de difícil erradicação devido ao vetor da doença (o morcego). A indústria cumpre sua função, produzindo, comercializando e assistindo ao produtor, contribuindo para que o País evolua no controle dessa doença” explica Emílio Salani.
Desde o início de 2003, quando o MAPA passou a incluir as vacinas anti-rábicas no programa de selagem obrigatória, toda a produção é enviada à CSV, em Vinhedo (SP), onde os lotes da vacinas de cada laboratório têm a selagem acompanhada pelos fiscais do Ministério, garantindo que somente lotes aprovados recebam o selo e nas quantidades certas.
“Essa medida proporciona muitos benefícios ao controle da raiva, além de criar diferenciais de garantia da vacina, evitar risco de falsificação e viabilizar a rastreabilidade. Esse trabalho, em conjunto com as campanhas de conscientização e o treinamento nas agências estaduais de defesa sanitária animal, é fundamental para a eficiente execução do programa de controle da raiva”, finaliza o presidente do Sindan.
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
“É preciso que todos tenham claro que a raiva dos herbívoros é uma questão de saúde pública, já que pode causar a morte não apenas do animal, mas também dos humanos. Portanto, essa enfermidade precisa de controle eficiente”. A afirmação é do presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani, falando sobre o expressivo avanço no combate à raiva dos herbívoros no Brasil, resultado da modernização do Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros (PNCRH) e da parceria entre governo, indústria e produtores.
De acordo com os dados da Central de Selagem de Vacinas (CSV), instalada em Vinhedo/SP, órgão constituído por parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Sindan, entre janeiro e setembro de 2004 já foram comercializadas 75 milhões de doses de vacinas anti-rábicas, volume 60% superior ao mesmo período de 2003 (47 milhões de doses). Além disso, o estoque atual de vacinas anti-rábicas na CSV é superior a 37 milhões de doses.
A comercialização este ano também supera, com folga, a demanda estabelecida pelo Programa Oficial de Vacinação do MAPA para o período de janeiro a setembro, de 43 milhões de doses. Minas Gerais é o estado que mais consumiu vacina em 2004, com (18,6 milhões/doses), seguido por Goiás (15,6 milhões/doses), Bahia (7,4 milhões/doses), Mato Grosso do Sul (7 milhões/doses) e São Paulo (5 milhões/doses), além de vendas para Mato Grosso, Pará, Rondônia, Espírito Santo e Maranhão.
“O maior orçamento da defesa sanitária animal em conjunto com a conscientização cada vez maior dos pecuaristas está possibilitando incremento e modernização quantitativa e qualitativa do programa de controle da raiva, zoonose de difícil erradicação devido ao vetor da doença (o morcego). A indústria cumpre sua função, produzindo, comercializando e assistindo ao produtor, contribuindo para que o País evolua no controle dessa doença” explica Emílio Salani.
Desde o início de 2003, quando o MAPA passou a incluir as vacinas anti-rábicas no programa de selagem obrigatória, toda a produção é enviada à CSV, em Vinhedo (SP), onde os lotes da vacinas de cada laboratório têm a selagem acompanhada pelos fiscais do Ministério, garantindo que somente lotes aprovados recebam o selo e nas quantidades certas.
“Essa medida proporciona muitos benefícios ao controle da raiva, além de criar diferenciais de garantia da vacina, evitar risco de falsificação e viabilizar a rastreabilidade. Esse trabalho, em conjunto com as campanhas de conscientização e o treinamento nas agências estaduais de defesa sanitária animal, é fundamental para a eficiente execução do programa de controle da raiva”, finaliza o presidente do Sindan.
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Biopiratas furtam terras amazônicas
Apesar das barreiras da Funai - Fundação Nacional dos Índios e da fiscalização do Ibama - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis, pesquisadores europeus e norte-americanos continuam visitando a Amazônia e furtando amostras de plantas e animais. Segundo a ONG Amazonlink, que lidera uma campanha nacional por uma lei de marcas e patentes, os biopiratas ampliaram a lista de itens contrabandeáveis. Nesta sexta-feira (1), o pesquisador Frederico Arruda, do Departamento de Ciências Fisiológicas da Ufam - Universidade Federal do Amazonas, denunciou ao Jornal de Brasília (DF) que os grupos internacionais passaram a se interessar pelo sangue dos índios, devido às características imunológicas especiais de alguns povos.
Ainda segundo Arruda, os pesquisadores também se interessam pela chamada Terra Preta Arqueológica (TPA), de alto índice de fertilidade. A terra existe em vários locais da Amazônia, incluindo o Acre. A denúncia é confirmada pelas ONGs ambientais acreanas. A principal delas, a Amazonlink, mantém uma campanha nacional pelo registro de marcas e patentes da Amazônia. "Precisamos fazer um trabalho consciente com várias populações indígenas e ribeirinhas para conscientizá-los de que a floresta é um patrimônio nosso e que podemos até incluir alguns produtos no mercado, desde que participemos dos lucros", explica o pesquisador Michael Schmidlehner, presidente da Amazonlink.
Segundo a Amazonlink e a Ufam, os biopiratas mapearam via GPS (aparelho que usa satélites para elaborar mapas digitalizados) as áreas com grande concentração de TPA, o principal alvo dos biopiratas do momento. Rica em cálcio, carbono, magnésio, manganês, fósforo e zinco, ela está sendo testada na Espanha e na Áustria para aumentar a fertilidade dos solos onde se pratica a agricultura.
Fonte: Amazônia.org
Ainda segundo Arruda, os pesquisadores também se interessam pela chamada Terra Preta Arqueológica (TPA), de alto índice de fertilidade. A terra existe em vários locais da Amazônia, incluindo o Acre. A denúncia é confirmada pelas ONGs ambientais acreanas. A principal delas, a Amazonlink, mantém uma campanha nacional pelo registro de marcas e patentes da Amazônia. "Precisamos fazer um trabalho consciente com várias populações indígenas e ribeirinhas para conscientizá-los de que a floresta é um patrimônio nosso e que podemos até incluir alguns produtos no mercado, desde que participemos dos lucros", explica o pesquisador Michael Schmidlehner, presidente da Amazonlink.
Segundo a Amazonlink e a Ufam, os biopiratas mapearam via GPS (aparelho que usa satélites para elaborar mapas digitalizados) as áreas com grande concentração de TPA, o principal alvo dos biopiratas do momento. Rica em cálcio, carbono, magnésio, manganês, fósforo e zinco, ela está sendo testada na Espanha e na Áustria para aumentar a fertilidade dos solos onde se pratica a agricultura.
Fonte: Amazônia.org
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