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segunda-feira, outubro 27, 2014

IMPLICANTE: Pipocam no país relatos de eleitores que não votaram pois já tinham votado por eles


Mesmo a biometria não foi capaz de impedir que os supostos erros dos mesários fossem cometidos.


Neste último domingo, quando a presidente Dilma Rousseff foi reeleita para o cargo que ocupa na disputa mais apertada da história, chamou a atenção o número de pessoas relatando que, ao chegarem às seções, descobriam que alguém já havia votado em seu lugar.
Um dos casos foi o de Claudia Souza, jornalista de São Paulo que fez um vídeo para denunciar a situação. Segundo ela, ao inserirem o número de seu título de eleitor, o sistema acusou que a votação já havia sido realizada, mas o papel de confirmação ainda estava no caderno sem sua assinatura ao lado. No vídeo, há todo o processo, desde o momento da votação até a tentativa de resolver o problema.
“Eu vou no cartório eleitoral pra resolver isso, só que já tem um candidato que foi eleito com um voto que não foi meu, assim como deve ter acontecido no Brasil, em vários lugares, erros de urna e que muitas vezes a pessoa desavisada assinou esse rebicinhoaqui que tá esse protocolo que comprova que você votou. Então é isso que eu quero saber: essa eleição é válida ou não?”
O advogado Felipe Delmanto, também de São Paulo e eleitor de Aécio Neves, passou pelo mesmo problema. O comprovante havia sido destacado, mas a sua assinatura não constava no caderno. Delmanto recorreu à Polícia Militar para saber o que havia acontecido.
“Quero saber quem votou no meu lugar e para quem foi meu voto”, reclamou o advogado, que estava acompanhado da esposa, Marcela. “Nem o TRE sabe dizer o que aconteceu.”
Em Santos, ocorreu a mesma coisa com o autônomo André Luiz Cabral, que fez um boletim de ocorrência sobre o caso. Ele afirmou que, para resolver a questão, a mesária acabou registrando a sua votação com o número de outra pessoa.
“Ela tentou por meio de um novo número, que ela não quis me dizer, mas eu vi que foi o número de uma outra pessoa. Ela falou que ia dar no mesmo no final. Isso está errado. Que país é esse que você chega para votar e alguém já votou e a pessoa alguém diz que no final vai dar a mesma coisa? Eu estou indignado”, falou Cabral.
Até mesmo o ator David Brazil enfrentou o problema. Após tentar votar — sem sucesso –, ele fez uma postagem no Instagram dizendo-se chateado.
“Então é isso!!! Por ERRO DE ALGUÉM não consegui EXERCER MEU DIREITO DE CIDADÃO!!! Alguém votou no meu lugar, #xateado”.
Em São Bernardo do Campo, José Roberto dos Santos afirmou que, além de votarem em seu lugar, assinaram o livro com uma firma totalmente diferente da sua. Segundo o TRE, esse problema pode ocorrer quando há pessoas homônimas na mesma seção ou por equívoco do mesário.
Em Paulínia/SP, a vítima do suposto erro se chama Adriano Farrah Ferraz Aranha. Maria José da Silva, Isabel Cristina Conceição dos Santos, Catia Lima EIbson Freire, todos no Rio de Janeiro, passaram pelo mesmo problema.
Os erros não se restringiram somente à região sudeste. Em João Pessoa, o estudante Alberto Segundo, de 20 anos, deparou-se com a mesma situação. Para resolver a questão, Segundo foi encaminhado a um juiz do Fórum Eleitoral.
“Quando cheguei, ele já estava a par da situação e disse que infelizmente eu não poderia votar, porque alguém havia feito isso em meu nome. Depois pediu que eu voltasse na terça-feira para prestar um depoimento e abrir um processo”, relatou, acrescentando que se sentiu prejudicado por não poder exercer seu dever de cidadão.
Em Arapiraca (AL), ocorreu o caso mais grave, visto que nem mesmo o uso da biometria impediu a ocorrência do suposto erro. O candidato ao senado Elias Barros, do PTC não conseguiu exercer seu direito após descobrirem que seu voto também já havia sido registrado.
“Não consegui votar. Eu enquanto candidato e como cidadão me senti invadido. Esse com certeza é um registro incontestável de fraude. Na hora de votar descobri que votaram em meu lugar”, afirmou indignado o candidato.

Com o relato de tantos casos semelhantes, o mínimo seria esperar do TSE algum pronunciamento a respeito do problema o mais rapidamente possível. Mas, como o Tribuno Superior Eleitoral vem sendo tomado por ex-advogados das campanhas do PT, o mais sensato é cobrar dos opositores derrotados que não deixem tantas denúncias passarem em branco.

LUCAS DANIEL: Djilma Ruimself e sua vitória de Pirro

Lucas Daniel, um colaborador de quem já publiquei aqui as edições do Papuda News, comenta a apertadíssima vitória de Djilma Ruimself, que considera uma "vitória de Pirro":




A candidata da seita lulopetista ficou em “empate técnico” com o candidato de oposição, mas foi eleita por uma pequena vantagem numérica (51,64% dos votos, contra 48,36% de seu oponente). Se acreditarmos que houve, de fato, uma apuração irrepreensível, inteiramente confiável. De qualquer modo, sua eleição se deu por uma minoria de 38% do eleitorado (garantida pelo discutível instituto do voto obrigatório). Ou seja, 62% do eleitorado votou contra ela ou não votou nela, o que representa, sem dúvida, uma expressiva maioria. Percebe-se, assim, que poucos, muito poucos queriam vê-la desgovernando o país por mais quatro anos. Sob o jugo abestalhado de Lula da Silva, diga-se de passagem.


Na verdade, ela foi mesmo eleita por uma minoria, forjada às custas de bolsas “caça-votos” (é só ver, no mapa, onde há mais “bolsas”, pois é onde ela conseguiu vencer), desinformação (é só ver, no mapa, onde há menos informação, pois é onde ela conseguiu vencer), patrimonialismo (é só ver, no mapa, onde há mais coronelismo e currais eleitorais, pois é onde ela conseguiu vencer), censura e manipulação de informações (“contabilidade criativa”, sonegação de dados do Ipea e do IBGE que desabonassem o governo, controle artificial de tarifas públicas, ataques à revista Veja e à liberdade de expressão…), propaganda enganosa, mentiras, fraudes, chantagens, manipulações grosseiras, calúnias, difamação, abuso extremo da máquina pública, terrorismo eleitoral. Foi a campanha da infâmia e do ódio, puxada por ele, Lula da Silva, que tem expertise em tudo quanto é tipo de baixaria.


Foi eleita assim, fazendo o diabo, sordidamente, e por uma minoria alocada nas regiões mais atrasadas do país. Consagrou-se como legítima representante da vanguarda do atraso. Mas foi uma vitória de Pirro, pois deixou feridas difíceis de cicatrizar. A divisão do país, tão defendida pelo profeta do ódio, Lula Silva, concretizou-se. É o Brasil das bolsas, dos grotões, que a elege. O Brasil moderno e progressista a abomina. Tem um verdadeiro horror dela. Na falta de carne, não a mandaria nem comer ovo, como recomendou, ao povo brasileiro, um dos seus assessores. Mandá-la-ia comer tomate cru mesmo! Até já mandou, aliás. Com vaia e tudo. Na verdade, se dependesse desse Brasil mais esclarecido, ela não teria administrado, ao longo da sua carreira, mais do que uma lojinha de R$ 1,99. Com o risco de levá-la à falência. Tal como está fazendo com o país.


Em suma, a presidente é, politicamente, um pato manco (lame duck), mesmo porque é herdeira da herança mil vezes maldita forjada por ela mesma e pelo seu antecessor, e que se configura, na economia, por um preocupante quadro de estagflação (baixo crescimento e inflação). Sem contar que está, desde já, sob ameaça de impeachment, devido à gravíssima denúncia, feita em delação premiada, de que ela e o seu tutor sabiam do assombroso Golpe do Mensalão 2.0., também conhecido como “Petrolão” Um escândalo de corrupção que desviou pelo menos R$ 10 bilhões para os cofres do partido do governo e de alguns dos seus apoiadores. Quem não sabia?


Diante do exposto, fica evidente que estamos no começo do fim da Era da Mediocridade. Um período de trevas que teve início em 2003, quando o filho da mãe, da mãe que nasceu analfabeta e sem dentes, tomou de assalto o Palácio do Planalto. E que foi marcado por uma rombuda inépcia na gestão do estado, pelo assalto desenfreado aos cofres públicos – “como nunca se viu antes na história deste país” – e pela devastação das instituições – como só tinha sido visto antes em períodos ditatoriais.


Por isso mesmo, ninguém haverá de queimar velas com esse mau defunto. Nem mesmo os desinformados e os trouxas, que acabam de lhe dar uma curta sobrevida, em estado vegetativo. Restarão os cúmplices, para carregar o caixão e rezar a missa de sétimo dia. Se tanto, pois, como ensina o provérbio, antes que sobrevenha o naufrágio os ratos costumam, prudentemente, abandonar o navio.

BLOG DO CORONEL: Nao fuja de 2018, Aécio Neves.

'Combati o bom combate, cumpri a minha missão e guardei a fé'. - Aécio Neves, no discurso de encerramento da campanha, citando o apóstolo São Paulo.


A radiografia das urnas já foi feita e todos sabemos o conjunto de fatores que derrubou a esperança de um novo Brasil, nos condenando a quatro anos de aparelhamento do estado, corrupção e crescimento econômico pífio. Vamos torrar todas as nossas reservas para sustentar os pobres cada vez mais pobres e para financiar com subsídios baratos empresas cada vez mais sucateadas. Vamos seguir mascarando o desemprego e criando fantasiosos programas para maquiar nossos indicadores educacionais ( e não duvidem de um Pronatec 24 horas). Vamos assistir, novamente, o governo usar os nossos impostos para comprar a sua base de apoio no Congresso a um preço cada vez mais alto, pois agora há que se abafar o escândalo da Petrobras. Não se iludam. O doleiro morreu sim, morreu ontem, quando as urnas foram abertas já com Dilma reeleita. A partir de agora será apenas um fantasma escondido dentro das gavetas do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.


O mais importante e o que ainda não foi dito é que depois de muitos anos o eleitor de oposição encontrou um candidato que o representasse: Aécio Neves. E há fatos incontestáveis na sua performance. Começamos pelo day after. Basta andar pelas redes sociais para ver que o eleitor quer a continuidade de uma oposição corajosa como a feita por Aécio Neves durante a campanha, onde foi um leão e um verdadeiro herói lutando contra a mais suja e mentirosa cruzada contra a sua pessoa, a sua família e a sua biografia. O eleitor passou este dia de hoje dizendo em alto bom som: queremos o Aécio candidato para 2018, mas aquele corajoso no lugar do conciliador, aquele de peito aberto e não o de bastidor, aquele com o dedo em riste e não o do aperto de mão. Não, caro Aécio, a palavra não é união. A palavra é oposição. E ela está sem suas mãos.


Ontem, antes mesmo da posse de Dilma para mais quatro anos, o PT lançou Lula para 2018. Ele já aceitou. Já está em campanha. Precisamos ouvir de Aécio Neves que ele é candidato para 2018, urgentemente. Imediatamente. Ele é o dono dos nossos sonhos e anseios. O PSDB precisa se organizar como partido lá na base. Alguém precisa correr o país para criar novas lideranças. Esse alguém é Aécio Neves. Há um imenso trabalho de organização dos sonhos do eleitor brasileiro e o maior deles deles é provar a 51 milhões de brasileiros que a Oposição das urnas também existe no Congresso Nacional e na relação diária com a sociedade. Nós não queremos união e diálogo. Nós queremos que os vencedores cumpram a suas promessas e que a Oposição fiscalize com rigor. Não temos obrigação alguma de garantir governabilidade para um governo corrupto. Não podemos ser os fiadores do desrespeito à democracia e da roubalheira aos cofres públicos. Precisamos de um líder e o nome dele é Aécio Neves. Não fuja de 2018, candidato. A bandeira está em suas mãos. Nós também guardamos a fé em você, candidato. Nos também lutamos o bom combate.

ÚLTIMO ENTARDECER, DO GRUPO BACAMARTE, A TRILHA SONORA PARA A VITÓRIA DO PT



Último Entardecer


O sangue brota no horizonte
A vida estanca na rua
As almas se trancam nos corpos
Que loucos se atiram à lua

Crepúsculo envolve a terra
O medo paira no ar
O mundo se envolve em trevas
Que podem nunca acabar

Na noite repleta de trevas
Aos céus se eleva uma prece
Pedindo que a vida recomece
Num novo amanhecer



RODRIGO CONSTANTINO: Carta aberta a Aécio Neves






Caro senador,

Antes de mais nada, gostaria de parabenizá-lo pelos mais de 51 milhões de votos, uma marca expressiva que automaticamente lhe confere o status inegável de líder da oposição. Foram milhões de pessoas que votaram por mudança, e sem golpe baixo, sem interesses mesquinhos ou de curto prazo, sem terrorismo eleitoral, sem chantagem. Somados aos outros tantos milhões de indiferentes (abstenções, brancos e nulos), temos uma quantidade bem maior do que os menos de 40% que efetivamente votaram em Dilma, satisfeitos com a situação medíocre de nosso país.

Você lutou a boa luta, como disse. Soube agir com dignidade mesmo debaixo da mais sórdida chuva de ataques pessoais já vistos na história de nossa democracia. Manteve a calma, o otimismo e o foco nas propostas, apostando sempre na onda da razão. Infelizmente, as forças obscuras do atraso se mostraram mais fortes. As táticas pérfidas do outro lado surtiram efeito. O medo venceu a esperança.

Agora é hora de organizar a oposição e manter a chama da esperança acesa, em todos aqueles que ainda sonham com mudança. Eis o papel que milhões de brasileiros esperam de você: assumir essa liderança efetiva, firme, em defesa de nossas instituições, de nossa própria democracia, de nosso futuro.

Não será nada fácil, pois sabemos como o outro lado joga sujo. Mas o PSDB sai fortalecido no Senado, com um time de peso, que conta com Tasso Jereissati, Alavaro Dias, Antonio Anastasia, Jose Serra, além de Ronaldo Caiado, do DEM. O que esperamos de vocês é vigilância constante, dia e noite, pela preservação de nossos pilares republicanos. Não é hora de falar em união com o PT no governo, e sim em oposição. Ela acordou. Ela vive. Ela está mais organizada. E ela tem um líder.

Espero que saiba manter essa gente toda motivada, pois não podemos achar que essa mobilização deva ocorrer somente de quatro em quatro anos. Não! O PT, no passado, conseguia mobilizar uma massa de simpatizantes, e isso foi crucial para sua atuação na oposição ao governo FHC. Infelizmente, era uma oposição destrutiva, com uma ideologia completamente equivocada.

Hoje, eles estão no poder, já há 12 anos, e agora ganharam mais quatro, se o lamaçal da Petrobras não chegar com provas até o Planalto e levar a um impeachment. E continuam com o pano de fundo totalmente equivocado, mais autoritários do que nunca, dispostos a “fazer o diabo” para se perpetuar no poder. A atuação resoluta da oposição é o obstáculo principal que pode impedir de virarmos uma Argentina ou Venezuela.

Contamos com vocês, especialmente com você, caro Aécio, que pagou um elevado preço pessoal ao combater com coragem figuras que não encontram limite na ética para sua ambição desmedida. Estamos juntos. E estamos todos vigilantes, de olho nos próximos passos do PT no governo.

Cordialmente,

UCHO HADDAD: Ex-relator da reforma política, democrata Ronaldo Caiado diz que proposta de Dilma é falsa




Conversa fiada – Senador eleito e líder da Oposição no Congresso Nacional, o deputado federal Ronaldo Caiado (Democratas-GO) criticou o “gesto de enganação” da presidente Dilma Rousseff em seu pronunciamento oficial após as eleições. Na opinião do parlamentar, ao falar sobre reforma política sem nenhum aprofundamento sobre a matéria Dilma apenas tergiversou sobre o objetivo principal da reforma.

“O que me chamou a atenção foi que a reforma política proposta por ela é um engodo, uma farsa. Não sinaliza com nada concreto e só inviabiliza o processo verdadeiro para que consigamos aprovar a matéria. Quando você se propõe a fazer uma reforma, principalmente um presidente, o primeiro gesto que precisa é o gesto de honestidade intelectual para admitir o fim da reeleição”, defendeu Caiado.

Caiado lamentou que durante todo o discurso da presidente eleita, em nenhum momento foi citado o problema. Ele acredita que este é o principal fator de deterioração da política em nosso país.

“O que se esperava dela é que ela começasse exatamente por aí. Ela já se beneficiou disso. Deveria mostrar agora seu comprometimento com a reforma política que ela tanto alardeou. Aí sim, você sentiria a sinceridade na proposta”, comentou.

Referendo

Ronaldo Caiado também disse ser equivocado debater a reforma política diretamente através de um plebiscito, visto a quantidade de variáveis que existem sobre o tema.

“É inviável fazer plebiscito sobe uma matéria técnica, sendo que é prerrogativa do Congresso a responsabilidade de elaborar o texto e depois, dada a importância do tema, fazer uma avaliação por meio de consulta popular. Você só faz plebiscito de questões objetivas, de temas que podem se resumir a um ‘sim’ ou um ‘não’. Na reforma política você tem dezenas de variantes, como no sistema eleitoral, na forma de financiamento, na cláusula de desempenho, no financiamento de campanha, nas coligações e por aí vai”.

Para o senador eleito, a verdadeira reforma política precisa ser tratada, não como vontade única da presidente, mas de forma mais ampla, abrangendo os interesses de todos os setores da sociedade representados pelo Congresso. Uma vez aprovado o texto, ele seria posto em prática e, só aí, validado ou não através de um referendo popular.

“O que eles querem é induzir uma reforma de acordo com seus interesses, aproveitando-se do benefício da máquina presidencial. Assim foi feito com o decreto de criação dos conselhos populares. Não tem nada a ver com democracia, e sim com um modelo bolivariano da qual ela é tão defensora e que nós combateremos firmemente”, concluiu.

Fonte: Ucho.Info

Embrapa Pantanal convida para Dia de Campo sobre Pecuária Sustentável

Convite:


A Embrapa Pantanal, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica) têm a honra de convidá-lo (a) para o Dia de Campo “Carne Sustentável do Pantanal”, Projeto Pecuária Sustentável na Prática. 



Data: 30 de Outubro de 2014
Horário: 9h
Local: Fazenda São José (Pousada Aguapé) - Aquidauana/ MS


Programação:


9h - Recepção
9h30 - Abertura oficial do Evento
10h - Palestra "Fazenda Pantaneira Sustentável"
10h50 - Sistema Korin de Produção
11h40 - Almoço Pantaneiro com degustação de carnes orgânicas da Korin
14h - Primeira Estação: Cria em Sistema Orgânico
15h - Segunda Estação: Terminação a pasto de garrotes orgânicos
16h - Encerramento com café típico pantaneiro


Mais informações: (67) 3042-7427


Contamos com sua presença!


Nicoli Dichoff
Jornalista - 3252/SC
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Pantanal/ Corumbá - MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa

nicoli.dichoff@embrapa.br
Telefone: +55 67 3234-5957 | Skype: nicoli.dichoff
www.embrapa.br/pantanal

UCHO HADDAD: Vitória nas urnas não foi suficiente para que a petista Dilma Rousseff abandonasse o viés mitômano




Papo furado – Reeleita, a presidente Dilma Rousseffnão abandonou as mentiras nem mesmo depois da divulgação dos resultados das urnas, na noite de domingo (26). Em discurso diante de uma plateia repleta de incautos que sequer imaginam os planos macabros de um governo totalitarista e golpista, Dilma disse que aposta no diálogo e que o País não está dividido.

“Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor”, disse a petista.

É importante salientar que Dilma passou toda a campanha mentindo de maneira e escandalosa e pregando a divisão do Brasil no rastro de teorias absurdas e criminosas, como “nós contra eles” e “Nordeste contra Sudeste”, mas agora, ciente de que terá de enfrentar uma oposição ferrenha de metade da nação, pede a união dos brasileiros. Esse discurso embusteiro foi a primeira prova de que o status quo bandoleiro, que domina a cena política nacional, há de continuar pelo menos até o final de 2018, quando Dilma despede-se do poder central.

A presidente deveria envergonhar-se de uma reeleição que se deu no vácuo de uma vitória tipicamente de Pirro, pois enormes serão os prejuízos ao País com sua nefasta permanência no poder por mais quatro anos.

Dilma tentou vender ao eleitorado, durante a campanha, que sua reeleição representaria um governo e com novas ideias, mas não passou de um enorme embuste, como diversas vezes foi destacado pelo ucho.info. Após sua reeleição, a presidente deixou claro que no mínimo o cenário atual continuará como está, com direito a algumas pinceladas de autoritarismo, como o controle social da mídia, que deve ser compreendido também como perseguição aos veículos de imprensa que fazem oposição ao Palácio do Planalto.

Em relação à economia, mergulhada em preocupante crise, a presidente não tem como reverter o quadro no curto prazo. Qualquer sinal de mudança, pequena, é bom destacar, deverá surgir em cena somente em 2017, quando o segundo desgoverno de Dilma Rousseff terá entrado em sua metade derradeira. Somente os desavisados, que defendem a socialização do caos como forma de convivência social igualitária, podem acreditar no cipoal de mentiras que foi despejado sobre a nação.

Fonte: Ucho.Info

JOSIAS DE SOUZA: Dilma inaugura o governo do futuro do pretérito



Após prevalecer sobre Aécio Neves na mais apertada disputa presidencial da história do país, Dilma Rousseff fez um ótimo discurso protocolar. Manifestou o desejo de “construir pontes” com todos os setores da sociedade. Declarou-se aberta ao “diálogo”. E prometeu honrar o desejo de mudança manifestado pelo eleitorado.

“Algumas vezes na história, os resultados apertados produziram mudanças mais fortes e rápidas do que as vitórias amplas”, leu Dilma. “É essa a minha esperança. Ou melhor, a minha certeza do que vai ocorrer…”

O futuro de Dilma chegou com tal rapidez que virou, ali mesmo, no púlpito da vitória, um futuro do pretérito. O amanhã da presidente reeleita estava gravado nas rugas da terrível cara de ontem dos aliados que a acompanham hoje.

Lá estava o vice-presidente Michel Temer, cujo partido, o PMDB, se equipa para reconduzir Renan Calheiros à presidência do Senado e acomodar Eduardo Cunha no comando da Câmara.

Lá estava Ciro Nogueira, presidente do PP, o partido que mordia propinas na diretoria de Abastecimento da Petrobras na época do ex-diretor Paulo Roberto Costa, hoje delator e corrupto confesso.

Lá estava Rui Falcão, presidente de um PT prestes a arrostar escândalo maior do que o do mensalão. Lá estava Antonio Carlos Rodrigues, do PR, uma legenda comandada pelo presidiário Valdemar Costa Neto, do escândalo anterior.

Lá estava Carlos Lupi, varrido em 2011 da pasta do Trabalho, ainda hoje sob domínio do PDT e sob investigação da Polícia Federal.

Lá estavam Gilberto Kassab, Vitor Paulo, e Eurípedes Júnior, cujas legendas —PSD, PRB e Pros— são eloquentes evidências de que o país precisa de uma reforma política. Será a primeira reforma, anunciou a re-presidente.

A alturas tantas, Dilma soou assim: “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com a proposição de mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade, que é protetora da corrupção.”

A frase chega com 12 anos de atraso. 
Lula, que também estava lá, deveria tê-la transformado em mantra desde 2003. Preferiu honrar as alianças esdrúxulas a salvar a biografia. Subverteu até a semântica, apelidando o cinismo de “amadurecimento político”.

Dilma retorna ao Planalto embalada pelo pior tipo de ilusão que um presidente pode ter: a ilusão de que preside. Seu poder efetivo não vai muito além dos três andares da sede do governo. Fora desses limites todo governante é, por assim dizer, governado pelas pressões da economia e pelos entrechoques das forças contraditórias que o cercam.

O que a presidente reeleita pode fazer para aproveitar o embalo do efêmero triunfo eleitoral é projetar as aparências do poder. Que a internet e os meios de tradicionais de comunicação cuidariam de propagar.

Para espelhar a imagem que o eleitor projetou nela, falta a Dilma uma disposição de zagueiro à antiga. Do tipo que mira o calcanhar adversário nas primeiras entradas do jogo, de modo a não deixar dúvidas sobre quem manda na grande área.

O problema é que os inimigos de Dilma estão muito próximos dela. A re-presidente teria de distribuir pontapés na turma do seu próprio time. Do contrário, perceberá logo, logo que o tempo no segundo mandato não passa. Já passou!

PAULO CHAGAS: A Morte da Liberdade - 2014



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas


Caros Amigos: Há quatro anos escrevi que infelizmente Dilma Rousseff havia vencido e cumprimentei os que nela haviam votado!


Vencera a Democracia que ela tentara destruir.


A vitória podia ser comparada a uma promissória de alto valor que, fatalmente, nos seria cobrada com juros!


Desgraçadamente eu estava certo e perdemos todos, os que a elegeram, os que se omitiram, os que apostaram na proposta de José Serra ou os que, como eu, empenharam-se para que o pior fosse evitado.


Perdêramos importante batalha, mas não a guerra, porque a Democracia, como entendemos que deve ser, ainda estava de pé e guardávamos a certeza de que o povo brasileiro por não saber viver sem liberdade, mais cedo ou mais tarde, reconheceria o erro cometido naquele outubro de 2010.


Muitos dos que deram a “ela” o seu voto conseguiram enxergar a falsidade, a hipocrisia e a truculência escondidas por trás, não mais de um sorriso enigmático, mas, da carranca incompetente e truculenta que ele escondia!


Passamos a sentir na carne, mais cedo do que pensavam os mais pessimistas, as consequências daquela imprudência.


Esperávamos que, mais dia menos dia, nossos olhos se abrissem para a realidade e que a Nação reagisse democraticamente e em paz, ordeira e legalmente, em defesa de seus valores, deturpados e ameaçados pelos estrategistas do mal, lobos em pele de carneiro, hipócritas travestidos de democratas!


A história se repete neste 26 de outubro, agravada pela perspectiva de dominação também do Poder Judiciário com a nomeação, nos próximos quatro anos, de mais cinco “Toffolis” para a Suprema Corte!


A ignorância do eleitorado brasileiro trocou a evolução e a distribuição de oportunidades pela recessão e pela distribuição da miséria, pondo em risco mais uma vez a liberdade, o cumprimento das leis, o respeito à vida e ao direito e o progresso do Brasil.


Como consolo podemos afirmar que, já que o Brasil quebrará em 2015, que a bomba estoure no colo de quem a armou!


Nada mais justo do que dar ao PT o que é do PT, ou seja, que o partido, seus líderes, sua incompetência, sua desonestidade e suas ideias totalitárias arquem com a responsabilidade e sofram as consequências de sua desastrada "obra"!


Que o desastre ocorra sob a égide do corruPTo e que sejamos nós, no papel da oposição, os encarregados de mostrar, de forma didática e irretorquível, em definitivo, a toda a Nação, a cara dos verdadeiros responsáveis pelo caos!


Logicamente que há um sério risco de golpe embutido nesse lamentável fato, afinal, a sobrevivência das hienas depende de assegurarem a posse da carcaça, mesmo que em estado de carniça.


Rogo a Deus para que não deixe acontecer ao gentil povo dessa terra o que minha consciência cívica enxerga cada vez mais próximo no horizonte da história e que ilumine a mente dos incautos que no dia de hoje colocaram, mais uma vez, o nosso destino nas mãos totalitárias e liberticidas de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores!



Paulo Chagas, General na reserva, é Presidente do Ternuma.

A MARÉ VERMELHA VENCEU A LIBERDADE, A DITADURA BOLIVARIANA CADA VEZ MAIS PRÓXIMA!




Comemoração da militância petista pela vitória de Dilma, ontem, na Avenida Paulista...





Ontem, durante o discurso da vitória, Dilma Rousseff mandou um recado muito claro para a Imprensa, por meio de uma respeitosa aprovação aos gritos da militância. Ouçam.




Durante pronunciamento de Dilma Russeff a reeleição, militantes petista soltam grito contra emissora de televisão .

"O Povo Não É Bobo, Abaixo a Rede Globo!"








RODRIGO CONSTANTINO: Não é hora de união, e sim de oposição!




Vermelho é Dilma, azul é Aécio. Fonte: VEJA

A presidente Dilma, em seu discurso de vitória, disse estar preparada para o diálogo e que deseja a união em favor da pátria. Tarde demais, “presidenta”. Nem sua roupa branca convenceu, pois como disse Reinaldo Azevedo, a alma continua vermelha. Essa “pátria” que você e seu partido desejam não é a nossa, da outra metade que ama a liberdade e a democracia.

Apesar das palavras, que chegam muito tarde e de forma oportunista após uma campanha nojenta de difamação, não houve correspondência nos gestos. Aécio Neves, que lutou com dignidade, sequer foi mencionado em seu discurso. E a primeira coisa que puxou da cartola foi um plebiscito, bem nos moldes bolivarianos.

Aécio, por sinal, tentou vestir a camisa de estadista derrotado, e disse que a “maior de todas as prioridades” é unir o país. Há controvérsias. Tenho profundo respeito pelo candidato e senador, especialmente depois desse combate. Lutou a boa luta. Mas terá de aprender, junto com seu partido, a ser oposição de verdade. Agora mais do que nunca.

Quem dividiu o Brasil, que fique bem claro, foi o próprio PT. Sua campanha reforçou muito aquele discurso que já vinha de longa data, de “nós contra eles”, de criar inimigos fantasmas, como a “elite”, os “preconceituosos”, os “ricos incomodados com a ascensão dos pobres”, etc. Agora querem falar em união? Só na hora de passar o chapéu, ou melhor, de apontar uma arma e pegar nossa carteira?

Sinto muito, mas não vai rolar. O país está dividido, e não é hora de união. Que união é essa em que um lado entra com o bolso e o outro com o populismo? O povo brasileiro está rachado por que o PT rachou o povo brasileiro. E nunca ficou tão nítida a divisão, entre aqueles que não ligam a mínima para a corrupção, e aqueles que trabalham para pagar a conta dessa corrupção; entre aqueles que não se importam com o autoritarismo, e aqueles que querem preservar a democracia sólida.

Não sou daqueles que faz campanha contra o nordeste, até porque estou no Rio, que vergonhosamente deu a vitória para Dilma também. Mas é inegável que há uma divisão geográfica no país. Basta olhar o mapa acima. E não sou radicalmente contra movimentos pacíficos separatistas.

Afinal, como sabiam os “pais fundadores” dos Estados Unidos, nação democrática com a mesma Constituição há mais de 200 anos, o direito de secessão é uma prerrogativa legítima justamente para preservar a paz e a democracia. O federalismo serve para descentralizar o poder e permitir o voto com os pés.

Tiradentes, não custa lembrar, tentou exatamente isso, inspirado nas ideias iluministas. Queria Minas independente da Coroa portuguesa. E hoje, se não somos mais súditos de Portugal, somos de Brasília. A Inconfidência se rebelou contra o “quinto”, e nós já pagamos “dois quintos” a fundo perdido para um estado obeso e corrupto.

Dilma quer falar em plebiscito? Então por que seria absurdo falar em plebiscito de segregação voluntária? Não é melhor do que integração forçada? O Canadá já fez isso. A Escócia acabou de fazer. Catalunha na Espanha deve fazer em breve. Se há uma clara divisão, se um lado quer ser governado pelo PT, e o outro rejeita veementemente o PT, não seria mais democrático dar o direito a cada um de ser governado por quem deseja?

Sei que é inconstitucional e sei que não vai acontecer. Não é também o que estou defendendo aqui. Estou apenas chamando a atenção do leitor para o que realmente está em jogo: aqueles que acusam os paulistas e sulistas de “preconceito” querem, no fundo, que eles paguem a conta de sua demagogia, que explora a miséria e a ignorância país afora, especialmente no nordeste pobre. Se esses locais tivessem que pagar sozinhos a fatura, a história seria bem diferente. O PT necessita da miséria e ignorância para ser eleito, e da riqueza de baixo para pagar as contas.

Quero um Brasil unido. Quero ver o povo que fala a mesma língua (ou quase) e desfruta das mesmas raízes junto, lutando efetivamente em prol da pátria. Mas aí é que está o busílis da questão: isso é impossível com o PT no poder. O PT é o partido da discórdia, que semeia vento e colhe tempestade. E tem um projeto autoritário de poder, inspirado nos bolivarianos, que a turma do sul e boa parte do sudeste rejeitou claramente.

Que os tucanos, em vez de costurar uma união com quem quer destruí-los, saibam fazer oposição de verdade. Até porque o PT vai, agora, indicar mais ministros para o STF, e ao término do mandato poderão ser dez apontados pelo partido de onze no total. No passado, até petista de carteirinha sem qualificação técnica passou na “sabatina” do Senado. Dormiram no ponto. Que estejam mais vigilantes agora!

BLOG DO CORONEL: Aécio sonhou, mas Minas não se cumpriu.


Não adianta. O fato da eleição é este. Os mineiros nos apontaram uma esperança para, em seguida, derrotar o nosso sonho. Não a totalidade dos mineiros, mas uma parte dos nossos irmãos outrora inconfidentes cometeu um terrível erro histórico, que custará muito caro ao resto do país. Os números não mentem, só mostram verdades inconvenientes.


Primeiro ponto: se Aécio Neves tivesse feito 62,76% em Minas Gerais estaria eleito presidente do Brasil. Teria feito 1.731.000 votos a mais e, evidentemente, tirado 1.731.000 votos de Dilma Rousseff. Ela terminaria a eleição totalizando 52.770.000 votos. Ele somaria 52.772.000 votos, sendo eleito presidente da República.


Segundo ponto: Minas, mesmo assim, ainda teria dado menos votos ao mineiro Aécio Neves do que São Paulo, onde 64,31% dos paulistas sufragaram o tucano, dando um exemplo de maturidade política e de desapego a regionalismos. E mesmo em meio a uma enorme crise hídrica, causada pela falta de chuvas. Que crise Minas enfrenta para dar uma punhalada nas costas do seu mais dileto filho, esperança de metade do país em dias melhores? Nenhuma.


Terceiro ponto: não foram todos os mineiros que derrotaram Aécio, porque ele recebeu 48,36% dos votos no estado. Como precisaria de 62,76%, apenas 14,40% foram os responsáveis pela derrota do seu maior político. E, certamente, estes 14,40% não vivem de Bolsa Família, não moram no Vale do Jequetinhonha, não são pobres coitados que teriam motivos, por uma campanha suja e nojenta feita pelo PT, para não votarem em Aécio com medo de perder seus benefícios. Com toda certeza também não fazem parte do tradicional voto partidário petista. Mais certo é que façam parte da tradicional família mineira.


Portanto, nós brasileiros, não devemos culpar os nordestinos ou os beneficiários de programas sociais pela derrota de Aécio Neves. Pelo menos antes de condenar esta pequena parte de mineiros que não são petistas, que não são bolsistas, mas que devem carregar em si alguma herança genética de Joaquim Silvério dos Reis ou mesmo do carrasco que enforcou Tiradentes. 


A profunda tristeza que estava marcada no rosto de Aécio Neves, ontem à noite, não foi motivada por brasileiros. Estes só lhe deram alegrias. Foram estes mineiros, estes poucos mineiros que apequenaram a História de Minas e sangraram o seu coração. Carlos Drummond de Andrade, o mais mineiro de todos, escreveria ontem para Aécio: Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Aécio sonhou, mas Minas não se cumpriu. Dói. Dói demais da conta.

CANAL DA DIREITA: Fraude?


Os números estão arredondados, mas esta é a característica das eleições fraudadas pelo Foro de São Paulo. Institutos fraudulentos de pesquisa mostram dados equivalentes para que as eleições tenha ar de legitimidade, e o resultado final todos nós já sabemos.

A verdade, caros e caras, é que estamos diante de um partido que jamais poderia concorrer nas eleições; de um sistema eleitoral absolutamente fraudulento e cuja recontagem de votos é impossível e de mais uma eleição fraudada. Caiu a última peça da América Latina e agora estamos sob jugo do esquema Russo-Chinês.

Não é prudente perder tempo amaldiçoando outros cidadãos ou estados brasileiros: fazer isso é aceitar os resultados de um processo que foi ilegal do início ao fim e aderir ao jogo marxista que também divide para conquistar. Não joguem com as armas do inimigo!

Hoje, nossos irmãos latino-americanos que tinham a esperança de ver o Brasil sair desse esquema e puxá-los para fora da prisão em que vivem estão tão ou mais decepcionados que nós.

Canal da Direita

RICARDO NOBLAT: Viva o Povo Brasileiro!




O país sai partido ao meio – e a maior culpa cabe ao PT com a política do “nós” contra “eles”.



No domingo 21 de abril de 1985, o presidente Tancredo Neves agonizava em um hospital de São Paulo enquanto eu me preparava para escrever a coluna do Jornal do Brasil chamada “Coisas da Política”.

Tancredo poderia morrer a qualquer hora. A coluna deveria ficar pronta até às 20 horas.

No primeiro parágrafo da coluna intitulada “Viva Tancredo”, ele estava vivo, embora inconsciente. Foi morrendo. Morreu no último parágrafo.

São 14h30 deste domingo 26 de outubro de 2014. Tudo que sei até agora é que nada sei sobre a eleição ainda em curso do presidente da República – Dilma ou Aécio Neves.

O Ibope, ontem, conferiu a Dilma seis pontos de vantagem, para além do empate técnico. O Datafolha, quatro. Empate técnico, pois, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para lá ou para cá. 

O Instituto Sensus pôs Aécio quatro pontos na frente.

Espantado com a discrepância dos resultados das pesquisas? Esse é o ramo do crime perfeito. Se você acertar, acertou. Louve-se sua competência.

Se errar, foi o distinto eleitor que resolveu mudar de posição no último minuto. 

A culpa é dele.

Instituto que faz pesquisas para veículos de comunicação deveria se declarar impedido de simultaneamente fazer pesquisas para partidos políticos. Pega mal, convenhamos. Dá margem à suspeição.

São 15h28. Avisaram-me que a coluna deve ser fechada, no máximo, às 20 horas. A Justiça Eleitoral prevê que o primeiro boletim com resultados parciais da eleição será divulgado às 20h.

Se tivermos, de fato, diante de uma eleição apertada, como será? O que faço? Ponho um ponto final nesta coluna sem dizer quem venceu? Você me desculpará por isso?

Falando em desculpa, Lula chamou a revista VEJA de leviana por ter publicado trechos da confissão à Justiça do doleiro Alberto Yousseff, um dos operadores do esquema que desviou mais de R$ 10 bilhões da Petrobras para enriquecer políticos.

Yousseff revelou que Lula e Dilma sabiam de tudo.

Outro dia, Lula explicou que leviana tem a ver com prostituta. E recriminou Aécio por ter chamado Dilma de leviana.

Mentira de Lula – mais uma das tantas que ele propaga quase todo o dia. E de cara limpa.

Leviana quer dizer imprudente, precipitada, em seriedade. Faz sentido chamar Dilma de leviana.

Ela sugeriu, por exemplo, que Aécio bate em mulher. Não foi uma leviandade?

Dilma ouviu militantes do PT gritarem em coro que Aécio é viciado em cocaína. Leviandade de quem gritou. Cumplicidade de quem ouviu sem protestar.

São quase 17 horas. A votação está chegando ao fim – menos no Acre com seu fuso horário de menos de três horas em relação ao horário de Brasília.

A essa altura, Dilma e Aécio fazem uma ideia de quem ganhará. Farão mesmo?

Diga-me uma coisa: choveu no Nordeste? A abstenção ali, no maior reduto eleitoral de Dilma, terá sido maior do que o esperado?

E em Minas Gerais, onde Aécio não elegeu o governador e ainda perdeu a eleição para presidente no primeiro turno?

Vença quem vencer, Dilma e o PT enfrentarão tempos difíceis. Por causa deles, vem por aí um obrigatório e duro ajuste na economia que atravessará os próximos dois anos.

Sem falar de uma crise política destinada a se transformar numa crise institucional dado os efeitos do escândalo da Petrobras sobre o Congresso e figuras coroadas do poder nacional.

Os donos do poder estão em pânico. E com razão. As maiores empreiteiras corromperam e se deixaram corromper.
Êpa! Quem se elegeu?

Está na hora de fechar a coluna. Vai assim. Foi.

Se der, acrescentem: “Dilma se elegeu. O medo venceu a mudança”. Ou então: “Aécio se elegeu. A mudança venceu o medo”.

Num caso como no outro, o país sai partido ao meio – e a maior culpa cabe ao PT com a política do “nós” contra “eles”.

LAURO JARDIM: Os vídeos comprometedores do Aécio



Aécio: a campanha acabou e os vídeos não apareceram

Essa campanha serviu, entre outras coisas, para acabar com um mito recente da política brasileira.

Nos últimos anos, e com maia intensidade desde o início de 2015, espalhava-se entre aqueles que tinham restrições a Aécio Neves que o tucano não resistiria a uma campanha presidencial.

Motivo: existiriam vídeos e fotos comprometedoras de Aécio em noitadas. A descrição das imagens variava de interlocutor para interlocutor. Mas todos eram unânimes em descrever cenas picantes ou desmoralizadoras, daquelas que destroem qualquer pretensão de um político para sempre. Muitos dos interlocutores garantiam que já ter assistido aos tais vídeos.

Pois bem, Aécio disputou uma campanha presidencial contra um PT com a faca nos dentes e, como se comprovou, disposto a tudo (ou a “fazer o diabo para se eleger”, na expressão de Dilma). E nada apareceu. Era papo-furado.

RODRIGO CONSTANTINO: Você celebrou a reeleição de Dilma? Os mensaleiros na Papuda também!





Diga-me com quem andas… todos conhecem o velho ditado. Pois bem: como você acordou hoje? Feliz com a reeleição da presidente, ou de luto, como metade da população – a metade que paga a conta do populismo do PT? Feliz? Então saiba que está em “ótima” companhia.

Vejam o que o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, aquele conhecido pela “Bolsa Ditadura”, que fez milionários os que “investiram” no socialismo no passado, escreveu em seu Twitter (parece que já apagou, mas nada como um “print screen”, não é mesmo?):


Não há como negar, não é verdade? Poucos têm a coragem – ou a cara de pau – de dizê-lo assim, abertamente, em público. Mas é evidente que os “companheiros” mensaleiros, que Dilma jamais condenou, mesmo cobrada pelo oponente Aécio Neves, são parte dessa vitória.

Não pense que os “reaças” da Veja vão lhe dar moleza, eleitor petista. Sei que sua sensação é a de que votou para ajudar os mais pobres, pois pensa viver numa canção de Chico Buarque. Sei que tenta monopolizar as virtudes, os fins nobres, e que acusa o PSDB de ser “elitista” e “preconceituoso”, só pelo regozijo que isso lhe traz, você que é da elite culpada.

Mas o elitismo de metade do Brasil (vivemos na Suíça?) é apenas aquele que rejeita o enaltecimento da mediocridade. E o preconceito é contra corruptos. Você, que se julga superior só por ter votado no PT, que acha que com isso está do lado dos pobres, saiba que está apenas do lado da elite podre, dos caciques nordestinos, de Paulo Maluf. E, claro, dos mensaleiros presos na Papuda.

Por fim, está ao lado desses grandes “democratas”, os vizinhos bolivarianos que já conseguiram destruir de vez com as democracias desses países cada vez mais miseráveis, que felicitaram a vitória de Dilma e cuja mensagem Greenhalgh também replicou:



Papuda, Venezuela e Equador: são esses os seus camaradas desse dia de festa para quem não dá a mínima para a corrupção.

ELIO GASPARI: Um mandato inédito


Elio Gaspari - O Globo


Os eleitores deram ao PT um mandato inédito na história nacional. Um mesmo partido ficará no poder nacional por 16 anos sucessivos. A doutora Dilma reelegeu-se num cenário de dificuldades econômicas e políticas igualmente inéditas. Lula recebeu de Fernando Henrique Cardoso um país onde se restabelecera o valor da moeda. Ela recebe dela mesma uma economia travada. Tendo percebido o tamanho da encrenca, em setembro anunciou a substituição do ministro Guido Mantega. Por quem, não disse. Para quê, muito menos. A dificuldade política será maior. As petrorroubalheiras devolveram o PT ao pesadelo do mensalão. Em 2005, o comissariado se blindou e, desde então, fabrica teorias mistificadoras, como a do caixa dois, ou propostas diversionistas como a da necessidade de uma reforma política. Pode-se precisar de todas as reformas do mundo, mas o que resolve mesmo é a remessa dos ladrões para a cadeia.


O Supremo Tribunal Federal deu esse passo, formando a bancada da Papuda. Foi a presença de Marcos Valério na prisão que levou o ‘‘amigo Paulinho’’ a preferir a colaboração à omertà mafiosa.


Dilma teve uma atitude dissonante em relação às condenações do mensalão. Protegeu-se sob o manto do respeito constitucional às decisões do Judiciário. No debate da TV Globo, quando Aécio Neves perguntou-lhe se achou ‘‘adequada’’ a pena imposta ao comissário José Dirceu, tergiversou. Poderia ter seguido na mesma linha: decisão da Justiça não deve ser discutida. Emitiu um péssimo sinal para quem sabe que as petrorroubalheiras tomarão conta da agenda política por muito tempo.


Será muito difícil, e sobretudo arriscado, tentar jogar o que vem por aí para baixo do tapete. Ou a doutora parte para a faxina, cortando na carne, ou seu governo vai se transformar num amestrador de pulgas, de crise em crise, de vazamento em vazamento, até desembocar nas inevitáveis condenações.


O comissariado acreditou na mágica e tolerou o contubérnio do PT com o PP paranaense do deputado José Janene. A proteção dada aos mensaleiros amparou o doutor e ele patrocinou a indicação do ‘‘amigo Paulinho’’ para uma diretoria da Petrobras. Ligando-se ao operador Alberto Youssef, herdeiro dos contatos de Janene depois que ele morreu, juntaram-se aos petropetistas e a grandes empresas. O resultado está aí.


Em 2002, depois do debate da TV Globo, Lula foi para um restaurante do Rio e comemorou seu desempenho tomando de uma garrafa de vinho Romanée Conti que custava R$ 9.600. A conta ficou para Duda Mendonça, o marqueteiro da ocasião. Quem achou a cena esquisita pareceu um elitista que não queria dar a um ex-metalúrgico emergente o direito de tomar vinho caro. Duda confessou que fazia suas mágicas com o ervanário do mensalão. Passaram-se 12 anos e os repórteres Cleo Guimarães e Marco Grillo mostraram que, na semana passada, Lula esteve no município de São Gonçalo, onde disse que ‘‘a elite brasileira não queria que pobre estudasse’’.



Seguiu da Baixada Fluminense para a Avenida Atlântica e hospedou-se no Copacabana Palace, subindo para a suíte 601, de 300 metros quadrados, com direito a mordomo. Outros sete apartamentos do hotel estavam reservados para sua comitiva.

RODRIGO CONSTANTINO: Os derrotados na vitória




O Brasil acorda de luto. Ao menos o Brasil decente, do povo trabalhador e honesto, que rejeita a roubalheira e a corrupção do atual governo. Já na Papuda é dia de festa. Na ilha-presídio caribenha também. Na Venezuela, Maduro é só alegria. Os tiranos e bandidos estão comemorando a apertada vitória após a mais sórdida campanha eleitoral já vista neste país.

Mas mesmo assim, mesmo com mais quatro anos – se o escândalo na Petrobras não levar a um impeachment – para pilhar os cofres públicos, para preservar as mamatas estatais, os blogs financiados com dinheiro do governo, as boquinhas no setor público, um petista típico não consegue deixar de ser… petista! Quanto rancor, meu Deus…

Minha página pessoal do Facebook e este blog foram invadidos por gente que deveria estar comemorando com os amigos (se petista tivesse amigo de verdade, e não cúmplice), mas preferiu destilar seu ódio contra os “coxinhas” e “reacionários”.

Gente que provavelmente foi vítima de bullying na escola, e por isso odeia tanto o mundo e quer impor uma cartilha politicamente correta, repetia ad nauseam feito um criança birrenta coisas como “chupa” ou “chora”.

Acham que estão numa partida de futebol, coitados. E detestam mais o “time” adversário (ou inimigo) do que gostam do próprio. É muita infelicidade acumulada em vidas medíocres. É de dar dó. Mas ela logo passa quando lembramos que essa turma está no poder e venceu mais uma, ainda que de forma suspeita e imoral.

O mais engraçado é me mandarem ir para Miami, como se isso fosse alguma ofensa, uma coisa ruim! Ruim, na verdade péssimo, terrível, seria ir para Cuba, onde nem mesmo eles querem ir. Pois se tem algo comum entre nós liberais e a esquerda caviar é o apreço pelo capitalismo, na prática ao menos. O discurso deles é socialista, claro, mas nas férias vão para os Estados Unidos ou Europa, e alguns até compram apartamentos nesses lugares.

Talvez seja um desejo muito grande de verem as cabeças pensantes e independentes deste país bem longe, para que assim não sejam forçados a conviver com esse espelho que apontamos em suas direções, e que deixa transparecer o que realmente são. A imagem refletida é muito feia.

Será que acham que a desgraça econômica que vem por aí irá nos afetar mais do que a eles próprios? Será que realmente não entendem que são os mais pobres que vão pagar a conta alta por esse enorme equívoco de ontem? Ou será que não ligam?

Enfim, não dá para negar a tristeza com essa “escolha” péssima do povo brasileiro, ou de pouco mais da metade dos eleitores brasileiros. Mas confesso que tristeza maior sinto ao ver como o ser humano pode ser um bicho mesquinho, odiento, indecente e estúpido. E desse tipo de ser humano o Brasil está cheio, infelizmente…

JOSÉ PEDRIALI: A campanha continua, companheiros



Ao lado de Lula, seu criador e cabo eleitoral número 1 – o 2 é o marqueteiro João Santana -, Dilma Rousseff pediu, em seu discurso de agradecimento pela reeleição, a união dos brasileiros “para o bem do nosso futuro”, anunciou que seu primeiro compromisso é “o diálogo”, prometeu convocar um plebiscito para a reforma política e que “seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal”.


Tirando o desejo da união (ninguém em seu lugar teria a estultice de propor o contrário, diante da profunda divisão que o processo eleitoral provocou no país), o resto – como sempre, aliás – é bazófia.


Dilma nunca foi afeita ao diálogo e, portanto, seu “compromisso” não pode e não deve ser levado a sério. Porque jamais será cumprido. A índole dela é a da coronela, aquela que distribui ordens, reprimendas e chicotadas. Seu distanciamento do Congresso, dos empresários e até o PT é prova disso.


Reforma política? O país desperdiçou ontem a oportunidade de realizar a verdadeira e profunda reforma política que seria expurgar o PT do poder. Tentou, lutou bravamente, engoliu uma torrente de ódio... mas foi vencido pela formidável, milionária e inescrupulosa máquina de propaganda do PT e do governo federal.


Constituinte exclusiva é o que propõe a madame como cerne de sua pretensa “reforma”. Não existe esta possibilidade em nossa Constituição. Ou se convoca uma Constituinte – para que isso se realize em seu governo o Congresso terá de ser dissolvido - ou se conturba a vida nacional manipulando uma causa inviável. Um dos pressupostos da “reforma” é o financiamento público das campanhas eleitorais. Entende-se, depois do mensalão e no auge do PeTrolão, o que significa para o PT o financiamento público – é o desvio de dinheiro público de bancos e estatais para o partido dominante, enquanto os demais terão de se contentar com o fundo partidário...


E o resto? “Seguirei combatendo com rigor a inflação e avançando no terreno da responsabilidade fiscal”. Onde está o “rigor” no combate à inflação se o governo Dilma estimula o consumo que, por sua vez, foi incapaz de proporcionar o crescimento econômico (estamos em estagnação técnica)? E o “avanço” no “terreno da responsabilidade fiscal”: isso só pode ser piada, e de mau gosto, pois o que caracteriza sua administração é total irresponsabilidade fiscal – aumento absurdo dos gastos em contraposição com a diminuição das receitas, fenômeno que tenta escamotear com a “contabilidade criativa”.


A campanha continua, companheiros. É o que deu a entender Dilma que, mesmo após o fim do processo eleitoral, comporta-se como candidata. E, como candidata, o que a caracterizou foram a mentira, a falta de escrúpulo, o descolamento da realidade, a manipulação. O mesmo, aliás, que faz a president@.


A campanha não pode e não vai parar. Afinal, 2018 está batendo às nossas portas...

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