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quinta-feira, novembro 17, 2005

Belgo Bekaert e Alta Genetics, líderes de mercado, firmam importante parceria

A Belgo Bekaert Arames, líder na produção de arames na América Latina, com sede em Contagem - MG e a Alta Genetics Inseminação Artificial, distribuidora de sêmen e tecnologia em cinco continentes, com matriz no Canadá, firmaram uma importante parceria.
Além da participação conjunta em feiras de agropecuária, há dois anos, a Belgo Bekaert disponibilizou 4.300 m de alambrado para o cercamento da Central de Coleta de Sêmen da Alta Genetics em Uberaba. Também estão sendo cercados os piquetes onde ficam os animais. Além de oferecer melhores instalações, a Belgo Bekaert tem a oportunidade de demonstrar seus produtos e serviços.
Segundo André Bruzzi, gerente geral da Alta Genetics, a escolha da Belgo Bekaert para realizar esse trabalho se deve à qualidade dos produtos e à experiência em construção de cercas no mercado.
Estão sendo utilizados para o cercamento o Belgo Z-700, líder nacional no segmento de arames lisos, sendo o preferido dos criadores de gado por sua alta resistência e maleabilidade; o Belgo Eletrix, arame liso para cercas elétricas que proporciona maior durabilidade e economia às cercas e o Belgo Fixo, acessório desenvolvido para manter constantes os espaçamentos entre os fios das cercas de arame farpado e liso. Além de evitar fugas e ferimentos nos animais e trazer maior durabilidade à cerca, o Belgo Fixo reduz 25% dos custos com mão-de-obra e material nas cercas de arame farpado e 30% nas de arame liso.

Regina Perillo Comunicação - Assessoria de Imprensa Belgo Bekaert
(31) 3481-4888/ 9128-5616 (Regina) e 9196-1964 (Luciana Marcatti)

segunda-feira, novembro 14, 2005

IMPORTÂNCIA DA BIOTECNOLOGIA PARA A PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA

A notícia sobre os focos de febre aftosa nos Estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná, responsável pela queda nos preços da arroba do boi e nas exportações de carne bovina levou por água as expectativas dos exportadores que almejavam melhorar a remuneração da carne bovina brasileira, a qual vinha liderando os embarques mundiais. As estimativas preliminares do setor privado apontam para perdas de US$ 1,7 bilhão em exportações de carne com os embargos impostos por 49 países aos produtos brasileiros por causa da febre aftosa.
As especulações sobre as causas do reaparecimento da febre aftosa no Brasil reacenderam as discussões sobre a eficácia dos programas de imunização. A falta de eficiência das vacinas utilizadas atualmente baseia-se no fato das mesmas apresentarem janela imunológica longa (período em que o animal vacinado permanece desprotegido) ou ainda por apresentarem problemas de biossegurança na sua produção e na estocagem. As vacinas produzidas a partir das técnicas disponíveis nos laboratórios de biotecnologia, as quais permitem alterar as moléculas (ácido dexorribonucléico ou DNA e ácido ribonucléico ou RNA) que contém todas as informações genéticas de um indivíduo, podem substituir com vantagem as vacinas tradicionais, já havendo diversos exemplos em desenvolvimento ou comerciais. Essas vacinas são conhecidas como vacinas recombinantes. Existe ainda a possibilidade de produção de vacina contra aftosa em plantas geneticamente modificadas (transgênicas). Ao se alimentar com a planta modificada os animais podem produzir anticorpos contra a aftosa que os deixarão “protegidos”, o que significa que ao entrarem em contato com o vírus não irão manifestar os sintomas da doença. Dentre as vantagens dessas vacinas pode-se citar a não necessidade de refrigeração ou armazenamento em baixas temperaturas, a estabilidade e sua aplicabilidade para uso em países subdesenvolvidos.
Além disso, o uso da biotecnologia pode fornecer subsídios para o desenvolvimento de testes laboratoriais para o diagnóstico mais preciso, barato e precoce da febre aftosa. Novos métodos de diagnósticos mais rápidos e seguros podem ser realizados utilizando a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), uma das ferramentas mais utilizadas nos laboratórios de biotecnologia para sintetizar e multiplicar in vitro regiões específicas do DNA ou RNA de qualquer organismo.
Outro problema que afeta diretamente a rentabilidade da produção de carne bovina é a infestação com carrapatos e bernes, também conhecidos como ectoparasitos, que causam reduções drásticas na produção de carne bovina. Estima-se que o Brasil deixa de produzir em torno de 26 milhões de arrobas de carne bovina por ano levando a um prejuízo próximo a 2 bilhões de reais por causa das infestações com o carrapato do boi (Boophilus microplus). Atualmente, o controle desse carrapato pode ser realizado com a utilização de produtos químicos (acaricidas), vacinas e animais de raças resistentes. O controle baseado no uso exclusivo de acaricidas enfrenta os problemas da resistência adquirida pelos carrapatos num curto espaço de tempo, ao elevado custo econômico e ao impacto ambiental negativo. Por isso, muita importância está sendo dada às novas alternativas, como o uso de vacinas recombinantes e de animais geneticamente resistentes. E, nesses casos, as ferramentas de biologia molecular auxiliam nas buscas por antígenos (matéria prima das vacinas) e por animais que apresentem genes ou conjunto de genes que estejam relacionados com a resistência aos carrapatos. As técnicas de clonagem (reprodução de indivíduos geneticamente idênticos) auxiliam na produção em escala comercial dessas vacinas.
Mas, os ganhos que podem ser alcançados com o uso da biotecnologia vão além da sanidade do rebanho. O manejo reprodutivo e, conseqüentemente, o melhoramento genético do rebanho ganharam grandes aliados a partir do surgimento da inseminação artificial na década de 50 e com o advento do congelamento do sêmen que propiciou a rápida multiplicação do número de descendentes geneticamente superiores. Na década de 70 surgiu a transferência de embriões, a qual tornou possível escolher também a melhor fêmea a ser fecundada. O avanço seguinte veio com a fecundação in vitro, no laboratório, que acelerou o aproveitamento dos muitos "óvulos" (oócitos) da fêmea doadora e colocou muito mais vacas para multiplicar descendentes. No final do século 20, a engenharia genética na área animal surpreendeu o mundo através do desenvolvimento de técnicas de clonagem de animais adultos, trazendo à tona a possibilidade de se multiplicar em laboratório animais de elevado valor genético e econômico. Através das técnicas de manipulação do DNA pode-se vislumbrar a possibilidade de produção de animais com maior velocidade de ganho de peso e capacidade de produção de carne mais saborosa e com menos gordura.
Nos últimos 30 anos através dos conceitos da genética de populações, várias metas foram alcançadas em relação às várias características de interesse econômico, como crescimento mais rápido, reprodução e carne de melhor qualidade. Apesar de todo esse ganho, a pecuária nacional ainda está em busca de melhores índices em termos de precocidade sexual e de terminação de carcaça. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa o gado de corte está pronto para o abate com menos de dois anos de idade, no Brasil a média ainda é de 3,5 anos para que os animais atinjam o peso vivo ideal para abate, entre 240 e 330 kg. Isto porque 80% do rebanho brasileiro é composto por animais zebuínos, notavelmente menos precoces que os de origem européia. As fêmeas das raças zebu, em média, entram em reprodução em torno de 24 meses de idade enquanto as de origem européia o fazem com idade em torno de 14 meses. A oportunidade de utilização de fêmeas sexualmente mais precoces tem reflexo direto na eficiência, rentabilidade e competitividade da pecuária bovina nacional. Rebanhos detentores de elevada precocidade sexual e fertilidade possuem maior disponibilidade de animais, tanto para venda como para seleção, o que permite progressos genéticos mais elevados, maior quantidade de carne produzida e, conseqüentemente, maior lucratividade. No entanto, a redução da idade ao primeiro parto, resultante do aumento da precocidade sexual das fêmeas, parece ser o maior desafio para os criadores de gado zebu brasileiro. A grande esperança para o melhoramento mais eficaz e mais rápido das raças zebuínas, em especial a Nelore, está aliada aos resultados obtidos com a genética molecular, a qual vem se tornando cada vez mais comum nos centros de pesquisas.
Apesar de toda a polêmica envolvendo as técnicas de clonagem e de transferência de genes para a produção de indivíduos transgênicos, não devemos deixar de considerar todos os ganhos que já foram alcançados e, principalmente, aqueles que ainda podem ser alcançados com uso da biotecnologia na produção animal. A Embrapa, maior empresa de pesquisa agropecuária no Brasil, é pioneira nas pesquisas com plantas transgênicas e foi a primeira a lançar através da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em 1986, uma planta modificada geneticamente. A Embrapa Gado de Corte está testando uma vacina recombinante contra o carrapato Boophilus microplus e na Embrapa Pecuária Sudeste estão sendo desenvolvidos inúmeros projetos com marcadores moleculares associados com características de interesse econômico para a bovinocultura de corte. Na região norte, a Embrapa Rondônia está montando um laboratório de biotecnologia onde serão desenvolvidos estudo com diagnóstico molecular da tristeza parasitária bovina (TBP), principal doença transmitida pelo carrapato do boi, e também sobre marcadores moleculares em raças zebuínas. Logo, o Brasil já possui recursos humanos e tecnológicos suficientes para melhorar os seus índices de produção de carne bovina, bem como resolver problemas graves de sanidade do rebanho e as ferramentas da biotecnologia podem ser grandes aliados para que esse objetivo seja alcançado o mais breve possível.

Ana Karina Dias Salman
Zootecnista
Doutora em Nutrição e Produção Animal Pesquisadora da Embrapa Rondônia

sexta-feira, novembro 11, 2005

Participantes dão show de emoção na prova “Liga de Velocidade” da Copa Metropolis de Equitação

Evento aconteceu nos dias 4, 5 e 6 recebeu um público superior a 2.5 mil pessoas

Pareceu uma verdadeira disputa de Poli-Position de Fórmula 1, a prova de Equitação de Trabalho, denominada “Liga de Velocidade”, que integrou a Copa Metropolis de Equitação e premiou o vencedor, Luís Carlos Oliveira, com uma Moto 0 Km, 125 cilindradas. A ínfima diferença de apenas três centésimos de segundos, tirou o prêmio das mãos de Luciano Alves Pereira – o Baianinho, que sagrou-se o terceiro melhor cavaleiro de Equitação de Trabalho do mundo, no último Campeonato Mundial ocorrido em 2002, em Portugal. Realizado no final de semana de 04 a 06, na Hípica Manège Alphaville, o evento atraiu cerca de 2.5 mil visitantes.
Baianinho entrou na pista com Soneto do Top e cravou a impressionante marca de 46 segundos e 14 centésimos. Mais adiante, entrou novamente à pista, dessa vez com Numão do Castanheiro, para ficar na segunda colocação, com o tempo de 49 segundos e quatro décimo. Vários cavaleiros, num total de 23, sucederam-se na pista com empenho de levar a máquina para casa. Mas foi Luís Carlos Oliveira, o 17º conjunto a pisar na pista, que tirou o fôlego da platéia e a moto do Baininho. Ele cravou a inesperada marca de 46 segundos e onze décimos. Ou seja, três centésimo de segundos a menos que Baianinho, para delírio da torcida e desespero do rival, que levou para casa uma TV 20” e um DVD Portátil, pelas conquistas dos segundo e terceiro lugares.
A estratégia utilizada por Luís Carlos de Oliveira foi precisa. “Me empenhei apenas nos detalhes dos obstáculos. Pois na velocidade da pista todos eram similares. Busquei o diferencial na execução precisa de cada obstáculo, aliado à maneira mais veloz de cumprir cada um”, ensinou o ginete, que disputou a prova pelo Haras Santo Ângelo, de Atibaia. Ele ressaltou ainda que a pista tinha um grau de dificuldade bastante elevado. “O desenhista da pista montou um percurso complicado, pois a entrada de cada obstáculo estava na parte contrária, fazendo com que tivéssemos que concluir um e passar adiante para entrar no próximo e percorrê-lo, assim por diante”, explica. A “Liga da Velocidade” contou com cinco obstáculos, sendo Recuo, Baliza, Salto, Vara e Porteira.
Nas provas do Campeonato Brasileiro de Equitação de Trabalho – competição em que o conjunto cavalo/cavaleiro simula todas as atividades executadas numa fazenda - a ginete Samira Uemura, com Forest Ubrique Interagro, que é instrutora no Manège Alphaville, consolidou a liderança na categoria Iniciantes, ficando em segundo lugar nessa que foi a 4ª e penúltima etapa do torneio. Já o morador de Alphaville, Renan Gonçalves, com Profeta 3 A, foi o segundo colocado na categoria Iniciante Amador.
Os demais resultados das provas de Equitação de Trabalho, na Copa Metropolis de Equitação, foram os seguintes: Felipe Capella Riccetto, com Profeta 3 A, sagrou campeão na categoria Mirim; Paulo César Ferreira Júnior, com Urano Marumby, foi o vencedor da categoria Iniciante Amador; Walter Eduardo Araújo, com Nobre do Mirante, levou o título na categoria Sub-19; Adilson Leite, com Forest Universo do Bosque, venceu na categoria Debutante B; Carlos Vicente Pereira, com Sétimo do Top, ganhou na categoria Debutante B; Davi Pereira da Silva, com Profeta 3 A, levou o título na categoria Iniciante; Luciano Pereira Alves – o Baianinho, com Sétimo do Top, venceu na categoria Intermediária; e Rogério da Silva Clementino – o Roger, com Nilo V.O, foi o grande campeão da categoria Principal.

Provas de Salto da Copa Metropolis bateram recorde de inscritos
As provas da 10ª e última etapa do Campeonato Regional Metropolitano de Equitação Fundamental (Salto), que integrou a Copa Metropolis de Equitação, bateram record de inscrições, totalizando cerca de 303 conjuntos participantes, nas categorias Preliminar –0,40m; Iniciante – 0,60 m; Intermediária – 0,80 e 0,90 m; Preparatória 1,00 m; e Principal 1,10. Realizada na Hípica Manège Alphaville, no último final de semana, a Copa contou ainda com a 4ª e penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de Equitação de Trabalho. Ocorrido no último final de semana, as provas foram acompanhadas por cerca de 2.5 mil visitantes e contou com vários moradores de Alphaville no podium dos campeões.
Na prova de Salto, série 1,10 m – Ommina (aberta a todos os participantes), o título de Campeã ficou com a amazona Simone Macedo, com Forest Quasar do Bosque. Moradora do Residencial 2,ela ganhou um DVD de prêmio. Já a segunda colocação ficou com a amazona Francine Franco Storino, com Goodyear Produtos de Engenharia Catito. Moradora do Residencial 11, ela levou para casa um TV 20”.
Na série 1,10 m, prova da Escola de Equitação Fundamental da FPH, Nicolas Martines, com Argos, ficou com a quinta colocação. Devido a esse desempenho, ele que mora em Alphaville, foi classificado no Ranking da FPH, como o segundo melhor cavaleiro da Regional Metropolitana, na temporada 2005. O título nessa série ficou com Gustavo Magalhães, com Sacha, da Hípica da Serra. Na série 1,00 m, o aluno do Manège Alphaville, Alexandre Salgado, com Marco Polo, ficou com a quarta colocação. O título dessa série ficou com Fernando Cano, Isha, da Sociedade Hípica Santa Fé.
Na série 0,90 m, Luís Felipe Arruda, com Papaleguas, também morador de Alphaville, ficou em segundo lugar. Na série 0,80, nenhum competidor de Alphaville subiu ao pódium. O título ficou com Natalia Rosante Garbelotto, com Dollar Tree, da Escola de Equitação Freitas (EEF). Porém, na série 0,60 m, três alunos do Manège subiram ao pódium. André Ramos, com Bankok, foi o campeão; Karina Ferracioli, também com Bankok, ficou em quarto lugar; seguida de Daniela Garcia, com Umbú. Todos os três treinam com Alexandre Tedesco, que foi consagrado o melhor instrutor da temporada no Ranking da Equitação Fundamental, Regional Metropolitana, da Federação Paulista de Hipismo (FPH).
Já na série 0,40 m, os moradores de Alphaville Felipe Mariscal Aranha, montando Rubio; Roberta Marini Paschoalin, com Highlander; Yara do Amaral Fernandes, com Anope; e Victor Antunes, formando conjunto com Bankok; terminaram respectivamente em segundo, terceiro, quinto e sexto lugares. Todos subindo ao pódium. Felipe e Yara treinam com Priscilla Botton; Victor Antunes, treina com Alexandre Tedesco. Todos no Manège Alphaville. Já a amazona Roberta Paschoalin, treina na Sociedade Hípica Paulista.
A Copa Metropolis de Equitação foi uma parceria entre a Revista Metropolis e a Hípica Manège Alphaville. O evento contou com o patrocínio da Goodyear Produtos de Engenharia; Gazar; AON Affinity; Coudelaria Roucas do Vouga; e Coudelaria Ilha Verde; Co-patrocínio da Coudelaria Alegria dos Pinhais; Hara LS Itirapina; Marco Zero; Coudelaria N.S.Fátima; Coudelaria do Castanheiro; Rações Guabi; Prefeitura Municipal de Santana de Parnaíba; e apoio da TV Alphaville; Folha de Alphaville; Alpha Motos Yamaha e HVille Honda. A realização dos torneios foi da ABPSL (Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano); da ABET (Associação Brasileira de Equitação do Trabalho) e da FPH (Federação Paulista de Hipismo).

Mais Informações:
Cláudio Ferreira - 9803-6434
F2 Press - Comunicação Integrada
(011) 6826-7109

segunda-feira, novembro 07, 2005

Roberto Rodrigues aceita convite da Câmara, Palocci, não!

O ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues confirmou presença na audiência pública do dia 8/11, às 14h30min no plenário 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O tema da reunião é o surto de febre aftosa no Estado do Mato Grosso do Sul. E o propósito é discutir as causas, consequências, responsabilidades e os prejuízos, além da apresentação de medidas preventivas que estão sendo estudadas. O convite ao ministro Roberto Rodrigues foi requerido pelos deputados Ronaldo Caiado (PFL/GO), Moacir Micheletto (PMDB/PR) e Odacir Zonta (PP/SC).
Ministro Palocci (Fazenda) não confirma convite da Comissão de Agricultura para conversar sobre a liberação de recursos para o Ministério da Agricultura. Os parlamentares esperam que ele apresente, em breve, a liberação de indenizações para os produtores do Mato Grosso do Sul que tiveram seu gado abatido, depois do aparecimento de vários focos de febre aftosa no Estado. Palocci foi convidado para uma audiência pública que deveria ser realizada na próxima quarta-feira, dia 9/11, mas até hoje não confirmou se virá.

Agricultura familiar poderá fornecer 20% do biodiesel produzido no Brasil
Será discutido na próxima reunião ordinária da Comissão de Agricultura (9/11, 10h) o Projeto de Lei Nº 5.690/05 do Deputado Betinho Rosado (PFL/RN) que garante que pelo menos de 20% do biodiesel seja produzido por produtores de agricultura familiar das regiões Norte e Nordeste. De acordo com o parlamentar, é importante "assegurar na Lei a possibilidade da agricultura familiar participar desse grande projeto que é a produção de energias renováveis, a partir de matérias-primas produzidas e não extraídas da natureza".
A reunião acontecerá no Plenário 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados quando serão votados quatro requerimentos. Um deles pede a realização de uma audiência pública para tratar a situação do produtor independente de cana-de-açucar em relação ao preço da matéria-prima.
Serão votados, também, 11 projetos de lei e uma proposta de fiscalização e controle que propõe que a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, fiscalize o Ministério do Meio Ambiente quanto à criação de Parques Nacionais nos Estados do Paraná e de Santa Catarina.

Conheça alguns projetos que serão votados são:

PL N° 6.921/02 - do Deputado João Magno (PT/MG) - proibe a concessão de recursos públicos ao proprietário rural que descumpre as exigências legais referentes a reserva florestal.

PL N° 2.938/04 – do Deputado Dr. Rosinha (PT/PR)- altera dispositivos da Lei n° 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, o transporte, a utilização, o controle, a inspeção, e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, além de outras providências.

PL N° 4.415/04 – do Deputado Enio Bacci (PDT/RS)– dispõe sobre a criação do Fundo Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresárias Rurais que atuem em atividades agroindustriais.

PL N° 3.399/04 – do Deputado Ricardo Zarattini (PT/SP)- fixa valor da Taxa de Juros de Longo Prazo(TJLP) como limite para os encargos financeiros incidentes nas operações de financiamento celebrada sob o amparo de fontes e programas previstos pela Política Nacional de Crédito Rural. ¨

Fernando Bandeira

Belgo Bekaert é parceira da Embrapa no Projeto Integração Agricultura e Pecuária

A Embrapa conta com o apoio da Belgo Bekaert Arames, empresa líder no mercado de arames na América Latina, com sede em Contagem - MG, para o desenvolvimento do Projeto Integração Agricultura e Pecuária, que consiste na recuperação de pastagens degradadas no cerrado brasileiro a partir da introdução da lavoura com o plantio de culturas como arroz, milho e sorgo.
Segundo Cláudio Magnabosco, coordenador de pecuária do PIAP, desde 1998, a Embrapa vem conseguindo importantes resultados com as pesquisas realizadas na Unidade Demonstrativa Completa de Agricultura e Pecuária, em Goiânia. O projeto conta com a qualidade e a avançada tecnologia dos produtos e serviços das empresas participantes em todas as áreas de sustentação da pecuária: nutrição, genética, sanidade e cercamento. Os animais avaliados são fornecidos em comodato por pecuaristas de renome nacional e após testados são comercializados por meio de leilão a campo.
Magnabosco explica que o sistema é baseado na rotatividade das áreas de agricultura e pecuária, o que torna necessário o uso da tecnologia em cercamento, sendo a Belgo Bekaert responsável pelo fornecimento de materiais utilizados na construção das cercas e também pela instalação e manutenção.
Para o coordenador, com essa parceria, além da Bekaert contribuir para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária no país, a empresa tem a oportunidade de mostrar a qualidade de seus produtos e serviços para aproximadamente 1.500 produtores e técnicos, que visitam anualmente a Unidade Demonstrativa do projeto.

Produtos utilizados
Os produtos mais utilizados nos currais e cercas da Unidade são os arames lisos Z-700 e Eletrix e o acessório Belgo Fixo. O Z-700 detém a liderança nacional no segmento de arames lisos, sendo o preferido dos criadores de gado por sua alta resistência e maleabilidade. Já o Belgo Eletrix proporciona maior durabilidade e economia às cercas elétricas. Para manter constantes os espaçamentos entre os fios das cercas de arame farpado e liso, a empresa desenvolveu o Balancim Belgo Fixo. Além de evitar fugas e ferimentos nos animais e trazer maior durabilidade à cerca, o Belgo Fixo reduz 25% dos custos com mão-de-obra e material nas cercas de arame farpado e 30% nas de arame liso.

Regina Perillo Comunicação - Assessoria de Imprensa Belgo Bekaert
(31) 3481-4888/ 9128-5616 (Regina) e 9196-1964 (Luciana Marcatti)

Ivergen Platinum, o novo lançamento a Biogenesis

No último mês de outubro, chegou ao mercado brasileiro o Ivergen Platinum, o novo endectocida fabricado pela Biogenesis, o produto mais indicado para o controle de parasitas internos e externos em bovinos, e o único registrado no MAPA – Ministério da Agricultura e Pecuária para uso também nos ovinos.
Produto injetável de rápida ação inicial, o Ivergen Platinum possui uma alta concentração de Ivermectina (3,15%) em sua fórmula, que prolonga sua atuação e reduz o número de aplicações, proporcionando uma melhor relação custo/benefício ao criador. O produto atua com eficácia no controle de parasitas gastrointestinais, carrapatos, bernes, bicheiras, sarnas e piolhos em bovinos, além de ser indicado no combate à sarnas, parasitas gastrointestinais e pulmonares em ovinos.
Outra novidade é a mateira que acompanha cada frasco do Ivergen Platinum. Feita em metal, ela serve para guardar erva mate, café ou outros produtos que são consumidos pelo homem do campo. “Nossa idéia foi de presentear o usuário do Ivergen Platinum com algo que lhe será útil no seu dia-a-dia. E a resposta que obtivemos foi a melhor possível, pois, além de ser extremamente bonita, a mateira não tem similar no mercado veterinário brasileiro, porque o pecuarista não precisa comprar grandes quantidades de produto ou participar de sorteios para ganhar seu presente”, conclui Sergio Barros, Gerente de Marketing da Biogenesis Brasil.
O Ivergen Platinum já está disponível nas principais revendas agropecuárias do Brasil em frascos de 500ml. A Biogenesis vem realizando vários lançamentos regionais do produto, ministrando palestras e fazendo aplicações demonstrativas do produto em fazendas de gado de corte.

Sobre a Biogenesis Brasil
Há cinco anos, a Biogenesis, empresa argentina especializada em biotecnologia para saúde animal, montou seu primeiro escritório de importação no país. Agora, ela se prepara para dar um novo salto: construir sua primeira fábrica em território brasileiro, com previsão para início das atividades em dois anos. US$ 10 milhões serão investidos na nova unidade fabril, que será construída na cidade de Anápolis – Goiás e, inicialmente, produzirá vacinas e medicamentos para bovinos.
Atuando nas Américas do Sul, Central e do Norte, Ásia e África, a nova fábrica da Biogenesis deverá gerar 200 empregos diretos e um faturamento de aproximadamente US$ 12 milhões já no primeiro ano de operação. Hoje, a Biogenesis possui três fábricas na Argentina, comercializa 25 produtos no Brasil e pretende lançar outros dez nos próximos quatorze meses. Atua nas áreas de hormônios, antibióticos e antiparasitários, mas também faz produtos para animais de estimação, eqüinos e suínos.


Gustavo Herrmann de Mascarenhas
Comunicare Soluções Integradas de Comunicação
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terça-feira, novembro 01, 2005

Presidente da Comissão de Agricultura quer ação conjunta com parlamento paraguaio

O presidente da Comissão de Agricultura, da Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (PFL/GO) pediu, hoje, ao embaixador do Paraguai no Brasil o agendamento de uma reunião com congressistas daquele país que legislam no setor do agronegócio para definirem, em conjunto, ações de defesa sanitária nas fronteiras.
O pedido foi feito durante a reunião realizada entre representantes da Câmara dos Deputados e o Embaixador Luiz Gonzales Árias, na Embaixada do Paraguai, em Brasília. O que motivou a audiência foi a dificuldade de controle e fiscalização sanitária nos 1.365,4 quilômetros de fronteira entre o Brasil e Paraguai.
Ronaldo Caiado destacou que não é prioridade da Comissão “identificar culpados pela Crise da febre aftosa”, mas buscar soluções em conjunto. “Precisamos criar uma aproximação com o congresso paraguaio e analisar a necessidade de criação de uma comissão legislativa de controle e fiscalização para trabalharmos juntos, avaliando as condições de sanidade dos nossos rebanhos”.
Caiado considerou também que é preciso mostrar aos países importadores da carne bovina que Brasil e Paraguai estão “cumprindo, nas barreiras de fronteiras, as exigências sanitárias definidas pela Organização Internacional de Episotíase – OIE. “Não só abatemos os animais infectados, como também todo o rebanho com o qual esses animais tiveram contato, como determina a OIE”, ressalta o parlamentar.
“Queremos recuperar a imagem do Brasil como um país que cumpre os acordos sanitários. Temos que mostrar aos técnicos da OIE o nosso empenho em controlar o foco com agilidade”, explica.

Banco do Brasil deverá liberar financiamento para amenizar crise no MS
Na manhã de hoje, o presidente da Comissão de Agricultura, Ronaldo Caiado (PFL/GO) reuniu-se também com vice-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Conceição e com o diretor de Agronegócios, Dercy Alcântara, para pedir explicações sobre os motivos que levaram o Banco a restringir financiamentos dos produtores rurais do Mato Grosso do Sul. Segundo Caiado, uma falha de comunicação foi a justificativa dada pela diretoria da instituição. “Nós dissemos ao dr. Conceição que uma instituição de fomento como é o Banco do Brasil não pode penalizar os produtores que acabam ficando nas mãos das empresas fornecedoras de insumos”. Conceição confirmou, segundo Caiado, que vai haver repasses principalmente para retenção de matrizes e que o próprio vice-presidente deverá ir ao Mato Grosso do Sul discutir com os produtores locais as suas necessidades de crédito.

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