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quarta-feira, novembro 05, 2014

Pronunciamento histórico do Senador Aécio Neves



O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez seu primeiro pronunciamento na Tribuna do Senado Federal, nesta quarta-feira (05/11), após a campanha eleitoral pela Presidência da República. Aécio Neves agradeceu o apoio de cerca 51 milhões de brasileiros à sua candidatura e disse que estará à frente das oposições para fiscalizar, cobrar, denunciar e combater a corrupção que se instalou no governo federal do PT.


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Plenário do Senado Federal - Brasília – 05/11/2014

Retorno hoje à tribuna, ao lado de tantos dos nossos companheiros, para falar aos brasileiros pela primeira vez, desde que se encerrou a campanha eleitoral que enfrentamos este ano.

Antes de qualquer outra ponderação, devo afiançar-lhes: sinto-me especialmente gratificado e feliz!

Vivi uma das jornadas mais importantes de toda a minha trajetória política, de toda minha vida – a mais difícil e desafiadora que um homem com responsabilidade pública pode protagonizar.

Estou agradecido e honrado pela manifestação de mais de 51 milhões de brasileiros de todas as nossas regiões, de todos os municípios, de todas as idades e classes sociais, que viram na nossa candidatura a possibilidade de construir um caminho melhor para o Brasil.

Um caminho para mudar de verdade o Brasil.

É com esse sentimento e consciente de minhas graves responsabilidades que retorno a esta Casa e venho a esta tribuna. E retorno com convicções ainda mais sólidas.

Nos últimos meses, representando inclusive muitos de vocês, representando inclusive muitos dos senhores que aqui estão e milhões de brasileiros que nos ouvem hoje, me coloquei como alternativa na defesa de um Estado mais eficaz. Um Estado moderno, que valorizasse a transparência, reconhecesse a meritocracia e, sobretudo, zelasse pelo bom destino do dinheiro público e prestação de serviços de qualidade à população.

Defendi a retomada das reformas para modernizar nossa economia e retirá-la da paralisia e do marasmo em que o atual governo a colocou.

Comunguei, junto com milhares de brasileiros, em especial com Marina Silva e Eduardo Campos, a agenda do desenvolvimento sustentável, a transição rumo à economia de baixo carbono, caminho que se mostra cada vez mais imperativo se quisermos construir um futuro adequado para nossos filhos e netos.

Advoguei em todas as partes do Brasil a necessidade da maior participação do investimento privado na construção da infraestrutura para que deixássemos de ser aprisionados por uma visão ideológica estatizante e ultrapassada.

Defendi a manutenção e avanços nos nossos programas sociais, para que pudessem servir melhor à população e sair definitivamente da perversa exploração eleitoral a que foram mais uma vez submetidos.

E propus a reaproximação do Brasil ao resto do mundo, ao qual demos as costas nos últimos anos ao priorizar as parcerias com governos ideologicamente alinhados.

Também, senhoras e senhores, me posicionei na firme na defesa de valores que foram aviltados dia após dia; na busca da recuperação da ética atropelada pelo vale-tudo político; na preservação do interesse público, tão vilipendiado por interesses privados e partidários; e no combate sem tréguas à corrupção, que atinge níveis como nunca antes se viu no país.

Ao atual estado de coisas, mais de 50 milhões de brasileiros, senhores senadores, disseram não.

E disseram “não” porque buscavam e sonhavam, como continuando buscando e sonhando, com um país melhor, um país verdadeiramente justo, mais honesto, mais equilibrado e um governo que seja mais eficiente e aja com maior decência.

Porque acreditam que o rigor da lei deve atingir a todos.

Estes milhões de cidadãos que marcharam conosco também compartilham da nossa visão de que o atual modelo político encontra-se esgotado, degradado pelos atos daqueles que nos governam há mais de uma década.

Assim como nós, também perceberam que convivemos hoje com um modelo econômico estagnado, desequilibrado, cada vez mais isolado do mundo, com um Estado pesado e pouco produtivo.

Aos apoios e tantos foram eles que recebemos foram se somando muitos outros, e pouco a pouco nossa candidatura deixou de ser apenas a de um partido político, de uma coligação partidária, para se tornar um movimento como poucas vezes se viu na história brasileira.

Perdemos as eleições por uma pequena diferença, mas algo de novo, novíssimo aconteceu no Brasil: a chama da renovação se acendeu e continua mais forte do que nunca, ultrapassando o tradicional marco do processo eleitoral. 

Sinto nas ruas, nas conversas e tenho certeza que os senhores da mesma forma percebem isso, nas redes sociais, que o ânimo da população por uma verdadeira mudança, por um novo rumo, não esmoreceu.

Tenho a dizer a todos e a cada um de vocês: nosso projeto para o Brasil continua mais vivo do que nunca.

Senhoras e Senhores, parlamentares que lotam este plenário. Travamos, nestas eleições, uma disputa desigual. Uma disputa em que os detentores do poder usaram despudoradamente o aparato estatal para se perpetuarem, por mais quatro anos, no comando do país. Esta é a verdade.

Adotou-se um vale-tudo nunca antes visto na nossa história. Nossos adversários cumpriram o aviso dado ao país, de que nas eleições se pode “fazer o diabo”. E fizeram.

Mostraram que não enxergam limites na luta para se manter no poder. A má-fé com que travaram a disputa chegou às raias do impensável, do absurdo. E agrediu a consciência democrática do país.

Primeiro atingiram Eduardo Campos, depois Marina Silva e, por último, fui eu o seu alvo preferencial. Mais grave ainda, espalharam o medo entre pessoas humildes, manipularam o sentimento de milhares de famílias, negando-lhes o livre exercício da cidadania.

Esta intimidação e esta violência só têm paralelos em regimes que demonstram muito pouco apreço pela democracia. Nesse vale-tudo eleitoral, legitimaram a calúnia e a infâmia como instrumentos da luta política. Usaram a mentira para tentar assassinar reputações.

Acrescentou-se ao cenário do uso vergonhoso da máquina pública, simbolizado emblematicamente pela atuação dos Correios, essa grande empresa brasileira. E aqui peço licença para saudar os seus funcionários e agradecer as inúmeras manifestações de solidariedade que deles recebemos na luta contra esse crônico aparelhamento da empresa.

Neste caso, viu-se o inimaginável, que resume um pouco de tudo o que aconteceu: de um lado a postagem de correspondências da candidata do PT sem chancela, significa que, na prática, nunca o Brasil saberá qual volume de propagandas do PT foi efetivamente enviado sem pagamento.

De outro lado, a não-entrega de milhares de correspondências pagas pelos partidos de oposição, e deixo aqui mais uma vez nesta tribuna, constatada esta denúncia como as enviadas pelo PSDB e o Solidariedade não chegaram aos seus destinatários. E essas violações são objeto hoje de ações protocoladas por nós na Justiça Eleitoral e na Procuradoria da República.

Mas não foi apenas isso. A anti-política também assumiu a face do medo que fez milhões de brasileiros reféns da insegurança.

Vejam os senhores, aonde chegaram: Sabe disso o senador Cássio Cunha Lima e tantos outros brasileiros. Nas regiões mais pobres do país, carros de som espalhavam que 13 era o número para permanecer no Bolsa Família e 45 o número para se descredenciarem do programa.

Famílias receberam ligações e mensagens dizendo que se a oposição vencesse, o programa Minha Casa, Minha Vida seria extinto.

Funcionários de empresas estatais foram informados de que iríamos privatizar empresas e que seriam todos eles demitidos!

No geral, o que se assistiu foi uma campanha baseada no estímulo ao ódio – um projeto amesquinhado e subordinado ao marketing do medo e da ameaça.

Tentaram, a todo custo, dividir o país ao meio, entre pobres e ricos, entre Nordeste e Sudeste como se não fôssemos, e esse fosse o nosso mais valioso patrimônio, um só povo, um só país, uma só esperança de tempos melhores.

A vitória do PT alavancada através desses expedientes explica o grande sentimento de grande frustração que tomou conta de milhões de brasileiros após o resultado.

Mesmo enfrentando tudo isso, e esta para mim é a questão mais relevante, o sentimento de mudança que moveu a candidatura das oposições que tive a honra de liderar alcançou um resultado magnífico.

Reconhecemos o resultado das eleições. Sou um democrata. E aqui não se trata mais de contar votos, de fazer comparações, ou medir desempenho apenas do ponto de vista eleitoral.

Mais importante que tudo isso é saudar o novo país que surgiu das urnas. E esse é o fato mais marcante, extraordinário e maravilho dessas eleições que a história haverá de registrar: nós assistimos ao despertar de um novo país. Um país sem medo. Um país crítico. Um país mobilizado. Um país com voz e convicções.

Um país que não aceita mais o discurso e a propaganda que tenta sem prejustificar o injustificável. Que tenta esconder a realidade.

O Brasil que saiu das urnas é um novo Brasil, onde os brasileiros descobriram que podem eles próprios serem protagonistas do seu próprio destino.

Por todas as regiões, milhares de pessoas ocuparam as ruas de forma espontânea. Não apenas para apoiar um nome, mas uma causa. Os brasileiros, senhor presidente e senhores senadores, perderam o constrangimento de dizer aquilo que não concordam, que não aceitam, que não pactuam. E eles não pactuam mais com a corrupção, com o desmando e com tanta ineficiência.

Ocuparam as ruas para mostrar que sabem o que está acontecendo com o Brasil e que não vão permanecer mais em silêncio.

Nessa campanha eleitoral, milhões de brasileiros, e a história registrará isso de forma muito clara, tomaram posse do seu próprio país. Os exemplos estão por todos os cantos.
Estão nos idosos e quantos foram aqueles com quem me encontrei ao longo desta caminhada, de 80 ou de mais de 90 anos de idade, que me diziam que faziam questão de ir às urnas para ajudar a fazer a mudança.

Nas crianças que me enviaram desenhos e mensagens por toda a parte do país querendo participar deste processo que significa na verdade a construção do seu próprio futuro.

Este país se fez ver nos debates que tomaram as escolas e universidades de todo país.
Nos jovens que ocuparam de forma pacífica e alegre as ruas de todo Brasil. Nas correntes de oração que uniram milhões de brasileiros.

E me emociono de lembrar de muitas delas. Das freiras Clarissas, que ouviam os nossos debates de joelho acreditando num país melhor para todos os brasileiros. 

Ao final, acredito sinceramente que esta campanha permitiu o reencontro dos brasileiros com o país que ainda sonham ter e sonhamos ser.

Me sinto particularmente honrado em ter podido ser parte desse movimento. E com a mesma firmeza com que falei aos brasileiros e os convoquei a darem voz à sua indignação e à sua esperança, saúdo neste momento, mais uma vez a todos os brasileiros, mas especialmente das regiões mais pobres e de forma especialíssima ao Nordeste brasileiro, mas saúdo aqueles que, corajosamente, marcharam ao nosso lado, mobilizados por um único desejo, uma única vontade, um único sonho em comum: o sonho da mudança. A mudança que representa um novo projeto depaís, no lugar de um projeto de poder.

Quero expressar aqui o meu mais irrestrito respeito àqueles que democraticamente fizeram outra opção e deixar minha palavra de agradecimento aos companheiros do PSDB, do DEM, do Solidariedade, do PTB e dos outros partidos que fizeram conosco essa caminhada.

E agradeço de forma especial aos companheiros do PSB de Eduardo Campos, do PPS, do PV, do PSC, do pastor Everaldo aqui presente, e dissidentes do PMDB, em especial Jarbas Vasconcelos, Pedro Simon e Ricardo Ferraço, dentre outros; do PDT de Pedro Taques, Cristovam Buarque e Reguffe; e do PP da grande senadora e amiga Ana Amélia, quero aqui agradecer o privilégio da sua companhia nesta caminhada, do senador Dornelles, e de tantos quantos em partidos que não estão hoje no âmbito da oposição, fizeram fazer prevalecer a sua consciência e a sua responsabilidade para com o país.

Através deles, homenageio, milhares de lideranças políticas, espalhadas por todos os municípios brasileiros que disseram sim à mudança. A essas forças políticas, somaram-se forças da sociedade: sindicatos de trabalhadores, entidades de classe, associações comunitárias, profissionais liberais, médicos, advogados, servidores públicos indignados com o que vêem acontecer em suas empresas.

Mas nada, nada foi mais forte do que a volta dos jovens às ruas para, deforma pacífica, dizer um sonoro “Basta” a tudo que está aí.

Portanto, meus amigos e minhas amigas,

Subi já várias vezes a esta tribuna. Por inúmeras vezes na tribuna da nossa Casa irmã, a Câmara dos Deputados, mas em nenhum momento, com esta carga de responsabilidade.
E quero aqui, do alto desta responsabilidade, reafirmar para que os anais desta casa registrem para a história que, de todas, a mentira foi a principal arma dos nossos adversários.

Mentiram sobre o passado para desviar a atenção do presente. Mentiram para esconder o que iriam fazer tão logo passasse as eleições. Fomos acusados de propostas que nunca fizemos. Assistimos a reiteradas tentativas de reescrever a história, sempre nos reservando o papel de vilões que jamais fomos, e não somos.

No entanto, não demorou muito para que a máscara começasse a cair. O Brasil escondido pelo governo na campanha eleitoral está se revelando a cada dia. Alertei durante todo o processo sobre os riscos da inflação. Perante toda a nação, a presidente insistiu em negar o problema evidente da alta de preços, da carestia. O desenrolar dos fatos mostrou quem tinha razão.

Apenas três dias após as eleições – repito: três dias – o Banco Central elevou os juros já escorchantes da nossa economia e não sei se irá parar por aí...

Para a presidente, em sua campanha, elevar os juros era retirar comida do prato dos mais pobres.

Pois bem, se isso era verdade, foi o que ela fez logo que ganhou as eleições: prejudicando os brasileiros mais carentes. E sabia que iria fazer isso!

O governo escondeu o rombo das contas públicas brasileiras, que registraram em setembro o pior resultado da nossa história: R$ 20 bilhões num único mês! Resultado: desde o início do governo Dilma, a dívida pública brasileira já cresceu mais de oito pontos do PIB apenas nesse período.

Escondeu reiteradamente que havia a urgente necessidade de ajustes, mas agora antecipa que eles deverão ser “duríssimos”, no ano que vem, em meio a um ambiente econômico que já não cresce e que a cada dia gera menos empregos.

Para complicar, o déficit comercial só cresce, indicando problemas flagrantes na competitividade da nossa economia, e o rombo nas contas externas aumenta e nossas taxas de investimento e poupança só diminuem. Chegamos a ter a menor taxa de nossa economia em décadas.

A candidata oficial também negou a necessidade de reajustar tarifas públicas e, mais que isso, acusou a minha candidatura de estar preparando-os, caso vencêssemos as eleições.

Pois bem, a presidente já está fazendo o que disse que não faria: na próxima semana, teremos o aumento da gasolina e já nesta semana as tarifas de energia sofrerão reajustes que simplesmente anulam toda a redução obtida com a truculenta intervenção havida no setor elétrico nos últimos dois anos.

Sem falar na ameaça, estampada nos jornais de hoje, de que no verão nos esperam apagões de energia. E o mais grave, senhoras e senhores, ao omitir dos brasileiros a verdade, e adiar medidas necessárias a conta a ser paga aumenta exatamente para aqueles que menos têm.

Me orgulho de ter feito uma campanha limpa. Mas isso parece não importar aos donos do poder. Ganhamos, devem estar dizendo, e é isso que importa. 

Quem falou a verdade foi tachado de pessimista, de ser contra o Brasil, e quantas vezes ouvi essas acusações. Mas a história rapidamente mostrou quem tinha razão: esconder, camuflar, virou a rotina deste governo.

Só não conseguiram esconder os escândalos de corrupção porque os delatores que faziam parte do esquema resolveram falar a verdade para diminuir suas penas e todo esforço feito inclusive nesta Casa pra inibir as investigações foi em vão. Os fatos falaram mais alto.

Agora, os que foram intolerantes durante 12 anos falam em diálogo. Pois bem: qualquer diálogo tem que estar condicionado ao envio de propostas que atendam aos interesses dos brasileiros e, principalmente, ao aprofundamento das investigações e exemplares punições àqueles que protagonizaram o maior escândalo da história deste país, já conhecido como “Petrolão”.

A triste realidade é que o governo não se preparou para controlar a inflação, recuperar o controle fiscal e reduzir nosso desequilíbrio externo para voltarmos a crescer e gerar empregos de maneira sustentável.

O que se observa hoje é um governo ainda sem um plano econômico – aliás, sem plano algum que tenha sido trazido a conhecimento da sociedade brasileira. Exceto pela ameaça de aumento da carga tributária e de mudanças em direitos dos trabalhadores, como o seguro-desemprego – contra os quais desde já nos posicionamos.

Senhoras e senhores. Ainda que por uma pequena margem, o desejo da maioria dos brasileiros foi que nos mantivéssemos na oposição. E é isso que faremos, com o ânimo redobrado.

É isso o que faremos conectados com o sentimento de metade do país que temos hoje a responsabilidade de representar.

Faremos uma oposição incansável, inquebrantável, intransigente na defesa dos interesses dos brasileiros. Vamos fiscalizar, acompanhar, cobrar e denunciar. Vamos combater sem tréguas a corrupção que se instalou no governo brasileiro.

E, mesmo sendo minoria no Congresso, vamos lutar para que o país possa avançar nas reformas e nas conquistas que precisamos alcançar.

E a nossa prioridade deverá continuar a ser a mesma que teríamos se fossemos governo: sempre os mais pobres, sempre a diminuição das desigualdades que ainda nos envergonham. 

É hora de olhar para frente. De cuidar o presente, para prover o futuro que o Brasil e os brasileiros merecem ter.

Três compromissos fundamentais vão orientar a nossa luta: o compromisso com a liberdade, com a transparência e com a democracia. Primeiro, a defesa intransigente das liberdades, em especial a liberdade de imprensa. Segundo, a exigência da transparência em todas as áreas da administração pública. Terceiro, a defesa da autonomia e fortalecimento dos poderes como base de uma sociedade democrática.

E aqui antecipo, que o decreto dos conselhos populares enviado ao Congresso Nacional sem qualquer discussão prévia, deverá ter aqui, no Senado, o mesmo fim que teve na Câmara dos Deputados, o seja, o arquivo.

Defendo como sempre defendi, a ampliação das consultas populares e da participação popular na definição das políticas públicas neste país. Mas isso tem de ser feito em diálogo permanente com os representantes do povo brasileiro e eles estão aqui no Congresso Nacional.

Senhoras e senhores, neste cenário de tão grandes dificuldades esperadas, vamos estar mais firmes do que nunca: vamos cumprir o nosso dever!

Precisamos estarmos atentos aos nossos adversários, que, poucos dias depois das eleições, divulgam um documento oficial que mostra sua verdadeira face: a da intolerância, a da supressão das liberdades, a dos ataques às instituições.

Mais que isso, nossos adversários de novo não se constrangem em propor um projeto que se pretende hegemônico, o oposto daquilo que a democracia pressupõe: liberdade de escolha e alternância de poder.

Não satisfeitos em atacar instituições, em atentar contra a democracia, tentaram carimbar na nossa candidatura características que na verdade retratam a própria ação petista.

Dizem no documento que a minha candidatura representou “o machismo, o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a nostalgia da ditadura militar”.

Não, senhoras e senhores, esses atributos que jogam sobre mim, na verdade, eles jogam 51 milhões de homens e mulheres que são verdadeiramente atacadas pelo PT neste instante em um documento oficial.

A grande verdade é que nossa campanha respeitou os limites da ética, falou a verdade, defendeu a democracia em todos os instantes e, por isso, conectou-se com toda a sociedade brasileira.

Não, nós não somos isso quequerem fazer crer. Somos na verdade, brasileiros de várias matrizes ideológicas que se, de alguma forma, se juntaram, se encontraram, no mesmo campo político, no mesmo projeto, porque este era o projeto melhor para o país.

Senhora e senhores, essas não são, como disse aqui, as características do povo brasileiro. Somos um povo generoso. E a missão da atual e próxima presidente da República, disse isso a ela no telefonema que lhe fiz, logo após a homologação do resultado eleitoral, é exatamente este, maior que qualquer outro, de unir o país, em torno de um projeto de desenvolvimento, mas para isso é preciso falar a verdade. Para isso é preciso encarar nos olhos todos os brasileiros.

Como já disse, e repito mais uma vez, é nosso desejo verdadeiro contribuir para que o país avance através das reformas que os brasileiros há tanto tempo esperam e há tanto tempo buscam, como a reforma política e a tributária.

É hora de o Brasil conhecer as bases da proposta de reforma política do governo até hoje omitida. Porque deverá ser debatida e aprovada nesse Congresso legitimamente eleito e depois sim, submetida através de referendo, ao crivo da sociedade brasileira.

Qualquer outro caminho é mais uma tentativa diversionista para tentar distrair a plateia de outros graves problemas que estamos enfrentando e ainda vamos enfrentar.

É nosso compromisso, senhoras e senhores, transformar o Bolsa Família em política de Estado, para livrar o país, definitivamente, da chantagem eleitoral, que se repete, eleição após eleição, a céu aberto, sem qualquer constrangimento.

Da mesma forma, vamos trabalhar incessantemente para dar à segurança pública patamar de política de Estado, para por fim às omissões do governo central nesta área.
Vamos cobrar cada uma das promessas para a melhoria da qualidade da nossa educação básica, ainda tão fragilizada e carente de recursos e esforços convergentes.

É crucial recuperar imediatamente os patamares de investimento em saúde pública, para revertermos o quadro dramático de desassistência em todo o país.

Cobraremos, senhoras e senhores, e este é o nosso papel, deste governo a vigência de um estado que respeite direitos, em contraposição ao flagrante regime de drásticas insuficiências que se abateu sobre o país e penaliza diretamente os mais pobres, os que mais precisam, aqueles que menos têm.

E este talvez seja, senhoras e senhores, o grande desafio do Brasil do nosso tempo: ser uma Nação que garanta direitos dignos dos cidadãos.

O Brasil real exige providências efetivas que resgatem os direitos das pessoas à vida, à dignidade. Basta de tanta omissão. Chega de terceirizar responsabilidades e penalizar estados endividados e municípios à beira do colapso financeiro.

E aqui faço questão de reiterar um dos nossos compromissos mais importantes: a restauração plena da Federação brasileira, engolfada pela incúria do governismo e uma das mais drásticas concentrações de recursos, poder e mando da história republicana na órbita da União.

O Brasil exige – e nós cobraremos desse governo - respeito à lógica federativa, o que significa compartilhar decisões e responsabilidades e repartir com mais justiça e equidade os impostos arrecadados com o trabalho dos cidadãos.

Por iniciativa desta casa e saúdo mais uma vez a senadora Ana Amélia, começamos a trabalhar e conseguir avanços nessa direção.

Peço licença para encerrar essas minhas primeiras palavras agradecendo a todos e a cada um dos companheiros, e a cada um deles, com que tive a honra de cumprir essa jornada de amor ao Brasil.

Saúdo, na família de Eduardo Campos, de sua esposa Renata e seus filhos, cada família brasileira que uniu gerações no sonho de mudar o Brasil.

Saúdo em Marina Silva a capacidade de priorizar, acima de tudo, o amor ao Brasil. A ela meu imenso respeito pessoal e a certeza de que, mais do que nunca, seu protagonismo se faz necessário para consolidarmos a grande travessia.

Nos companheiros do PSDB, saúdo o encontro e o reencontro com a nossa história, nossos princípios e nossos compromissos com o país.

E me permito homenagear a todos na figura do grande estadista Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República.

Aos nossos aliados, saúdo o desprendimento e a crença inabalável em uma Nação forte, justa, mais igual. A oposição a partir de agora não terá a voz de um líder. Seremos todos porta-vozes de um inédito sentimento por mudanças que galvanizou o país.

E me dirigindo, respeitosamente, aos que venceram essas eleições, e que democraticamente cumprimento, reafirmo que: ao olharem para as oposições no Congresso Nacional, não contabilizem apenas o numero de cadeiras que ocupamos seja no Senado ou na Câmara.

Enxerguem, através de cada gesto, de cada voto, de cada manifestação de cada um dos nossos, a voz estridente demais de 51 milhões de brasileiros que não aceitam mais ver o país capturado por um partido e por um projeto de poder.

É a esses brasileiros que quero garantir ao final, de forma muito clara: nossa travessia não terminou. Nós não vamos nos dispersar.

A cada brasileiro e a cada brasileira que foi às ruas. Que vestiu as cores da nossa bandeira. Que enfrentou as calúnias e constrangimentos de um exército pago nas redes sociais. Que com alegria e esperança defendeu a mudança, a ética e a união dos brasileiros. A cada um de vocês, digo, em nome dos companheiros da oposição, agora e a cada dia dos próximos anos: estaremos presentes. Vamos em frente, juntos sempre, por um Brasil melhor que o Brasil atual!

Muito obrigado.


POLÍBIO BRAGA: Veja e ouça o discurso integral do senador Aécio Neves


O histórico discurso pronunciado nesta quarta-feira no Senado, coloca o ex-candidato Aécio Neves num novo patamar, o de líder incontestável da oposição brasileira, posição que até agora não foi exercida por ninguém.

para ouvir o pronunciamento na íntegra.

Felipe Moura Brasil: Em vídeo, senador Álvaro Dias apoia protestos anti-PT: “Não desistam. Este é um movimento democrático, que não pode ser distorcido”





O comentário mais lúcido de alguém do PSDB sobre os protestos anti-PT que tomaram as ruas de São Paulo no último sábado, 1 de novembro, e tomarão de novo no dia 15, veio do senador Álvaro Dias, não à toa reeleito no Paraná com 77% dos votos. Consciente das manipulações petistas – descritas nos posts anteriores deste blog -, ele mandou o seu recado aos manifestantes no vídeo que transcrevo abaixo:


Olá, pessoal das redes sociais. Primeiramente, os meus cumprimentos para todos aqueles que, com coragem, fizeram esse desabafo democrático indo para as ruas manifestar inconformismo diante dos escândalos de corrupção que sacodem esse país e do desgoverno. Este é um movimento democrático, que não pode ser distorcido e não será distorcido. Um ou outro, infiltrado ou não, pode extrapolar, mas é a exceção e não é a regra. Que não se tome isto como regra. Não desistam. Este é um movimento pacífico e democrático que quer mudar este país e tem o aplauso de todos os brasileiros decentes.

JOSÉ FUCS: Dilma, Lula, o PT e o DNA bolivariano


Embora um número crescente de militantes do PT e de nanopartidos aliados se mostre incomodado com o rótulo atribuído pela oposição aos governos petistas,não faltam indícios de bolivarianismo em ações e projetos implementados e defendidos pelo partido

JOSÉ FUCS NA REVISTA ÉPOCA

SEM HORÁRIO Dilma  Rousseff com Hugo Chávez. Ele nunca avisava a hora que seu avião chegaria ao Brasil (Foto: Eraldo Peres/AP)
Até pouco tempo atrás, talvez apenas alguns dias, a grande irmandade bolivariana, formada por Venezuela, Equador e Bolívia e reforçada por Nicarágua e Argentina, provocava suspiros de admiração e solidariedade de petistas, simpatizantes e afins. Provavelmente, a grande maioria dos militantes do PT e dos nanopartidos de extrema esquerda que lhe dão suporte ainda vê o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez – que lançou as bases da doutrina, marcada por um socialismo retrógrado,  restrições à liberdade de imprensa, um antiamericanismo tosco e um apoio incondicional à ditadura cubana – como o Grande Timoneiro de la revolución na América Latina no século XXI.
Essa mentalidade ultrapassada, abandonada na maior parte do mundo com a queda do Muro de Berlim, em 1989, e o fim da União Soviética, em 1991, foi retratada com fina ironia pelo escritor Carlos Alberto Montaner – um exilado cubano que vive entre a Espanha e os Estados Unidos – em seu livro O manual do perfeito idiota latino-americano (Ed. Bertrand Brasil), escrito em conjunto com o colombiano Plínio Apuleyo Mendoza e o peruano Álvaro Vargas Llosa, filho do escritor Mario Vargas Llosa (leia entrevista exclusiva de Carlos Alberto Montaner a ÉPOCA).
De repente, não mais que de repente, um número crescente de petistas e de seus aliados passou a se mostrar incomodado, ao menos publicamente, com o rótulo de “bolivariano”, atribuído por representantes da oposição aos governos do PT.  Esse grupo, embora minoritário, tem procurado distanciar a obra de Dilma e de Lula do regime de Chávez e de seus congêneres sul-americanos, para surpresa de todos aqueles que observam a estreita ligação cultivada pelo PT e seus caciques com o eixo bolivariano desde que o partido assumiu o poder no país. Sob a alegação de que os governos de Dilma e Lula não tiveram qualquer semelhança com o regime de Chávez e Nicolás Maduro, seu sucessor, eles afirmam ser um “equívoco” chamar as gestões petistas de bolivarianas. Até na mídia, começaram a pipocar artigos nos últimos dias procurando demonstrar que essa tese faz sentido.
Talvez, a rigor, os governos de Lula e Dilma não tenham mesmo sido bolivarianos, se comparados com os regimes da Venezuela e de seus parceiros da “tríplice aliança” andina – o Equador e a Bolívia. Mas, se o Brasil não se converteu numa republiqueta bolivariana nos 12 anos de governo petista, isso se deve, em boa medida, às sólidas instituições do país. Temos um Judiciário (até agora) independente do Poder Executivo e um Congresso que, apesar de todas as suas mazelas, não se curva aos pendores autoritários dos governos petistas.  Daqui para frente, por tudo o que se viu durante a campanha eleitoral, é de se esperar que haverá também uma oposição aguerrida para fiscalizar as ações bolivarianas de Dilma e do PT. Ela inclui não apenas os políticos, mas também uma parcela significativa da sociedade, cansada da bandalheira e dos descaminhos do país, que deu a Aécio uma votação estrondosa de 51 milhões de votos.
Não é por acaso que o PT e os governos do partido são chamados de bolivarianos.  Não é só por  paranoia da “elite branca de olhos azuis”. Sobram indícios preocupantes do bolivarianismo petista nas políticas e nas propostas feitas por Lula e Dilma em seus governos. Do projeto de “regulação social” da mídia, curiosamente defendido por sindicatos e associações de jornalistas, que deveriam ser os primeiros a defender a liberdade de imprensa, aos conselhos populares que pretendem enfraquecer o Congresso e estabelecer uma democracia direta no país, sob o comando de organizações alinhadas ao PT e a seus parceiros, não faltam iniciativas que mereçam ser chamadas de bolivarianas – e com letras maiúsculas.  Não seria exagero dizer, com base nas ações tomadas desde a posse de Lula, em 2003, que o PT traz em seu gene um DNA bolivariano.
Para quem tem dúvida desse vínculo genético, eis alguns exemplos de projetos e ações de viés bolivariano dos governos de Dilma e Lula, inclusive na política externa:
• o decreto que criou os "conselhos populares", determinando que os órgãos oficiais viabilizassem a “participação popular como método de governo" (derrubado na semana passada na Câmara Federal e agora aguardando votação no Senado);
• a proposta de um plebiscito e da formação de uma Constituinte para realizar uma reforma política;
• o projeto de “regulação social” dos meios de comunicação, cujo objetivo, na verdade, é restringir o direito de expressão dos veículos que não são favoráveis ao governo;
• o aparelhamento de órgãos da administração direta e de estatais por membros do PT e o uso escancarado da máquina pública em defesa da candidatura de Dilma na campanha, como nos casos da propaganda eleitoral de Aécio que não foi entregue pelos Correios em Minas e do uso criminoso do cadastro de beneficiários do Bolsa Família para envio de mensagens vinculando o candidato do PSDB ao fim do programa;
• a crítica da ação armada dos Estados Unidos e de outros países contra o “Estado Islâmico” (EI), uma das mais sanguinárias organizações terroristas do mundo, na Assembleia Geral da ONU;
• a hospedagem oficial do ditador de Cuba, Raúl Castro, no Palácio da Alvorada, durante um encontro de chefes de Estado em Brasília. Dilma ainda permitiu que o Alvorada fosse transformado em sala de despachos do líder cubano, que recebeu Maduro para uma conversa reservada;
• a indefinição sobre asilo ao político boliviano Roger Pinto Molina, um dos principais opositores do regime de Evo Morales, que acabou fugindo da Bolívia para o Brasil com o apoio de um diplomata brasileiro, depois de ficar abrigado na Embaixada  brasileira em La Paz por mais de um ano;
• a suspensão do Paraguai do Mercosul sob a alegação de que o impeachment do companheiro Fernando Lugo, ex-presidente do país, foi um "golpe", embora efetuado de acordo com as normas constitucionais do país. Durante a suspensão do Paraguai, que era contra a entrada da Venezuela no Mercosul, o Brasil manobrou para aprovar o ingresso do país hermano na calada da noite;
• o apoio não declarado às milícias do PT e de outros partidos de esquerda que impediram de forma truculenta a blogueira cubana Yoani Sanchéz de dar palestras no país;
• a concessão de asilo político ao ex-terrorista italiano, Cesare Battisti, condenado na Itália pelo envolvimento em, quatro homicídios;
• o perdão de uma dívida de US$ 53 milhões da Bolívia com a Petrobras, em  prejuízo do país e dos milhões de acionista minoritários da empresa no Brasil e no exterior;
• a realização de uma parceria com Hugo Chávez para construção da refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, contrariando pareceres técnicos da Petrobras. A Venezuela jamais aportou os recursos acordados e o Brasil teve de arcar sozinho com o custo da obra, sobre a qual pairam suspeitas de um superfaturamento de R$ 243 milhões; 
• a prisão e entrega criminosa de dois pugilistas cubanos que pediram asilo no Brasil durante os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007 à ditadura dos irmãos Castro.
Está bom ou quer mais?
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01 DE NOVEMBRO: O vídeo que a mídia não quer mostrar: O BRASIL HONESTO CONTRA O PT CORRUPTO!



Próxima Manifestação: https://www.facebook.com/events/15075...

Fala pessoal, este é o vídeo oficial da manifestação anti-PT que realizamos em SP no dia 01/11. Dezenas de milhares de pessoas compareceram neste que foi o ato contra o totalitarismo petista mais emblemático da história do país. Deixamos bem claro que não apoiamos intervenção militar e que somos a favor do Estado Democrático de Direito. Está na hora de nos unirmos para pressionarmos as investigações sobre o uso político das estatais e demais crimes totalitários desse partido psicopata que é o PT. Contamos com vocês para as próximas manifestações porque, como disse Martin Luther King, o que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.


BLOG DO CORONEL: Aécio tem volta triunfal ao Senado


Com ataques e críticas ao PT e à presidente Dilma Rousseff, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez nesta quarta-feira (5) seu primeiro discurso no Senado depois das eleições em que condicionou seu diálogo com o governo federal às investigações das denúncias de corrupção na Petrobras.


Ao falar por meia-hora na tribuna da Casa, Aécio disse que a oposição não vai compactuar com práticas de "esconder ou camuflar" as investigações sobre o caso Petrobras. Para o tucano, as denúncias só vieram à tona porque os delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef revelaram detalhes da corrupção na estatal. 


"Qualquer diálogo tem que estar condicionado ao aprofundamento das investigações e exemplares punições daqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção desse país, conhecido como petrolão." 


Em defesa de Dilma, o líder do PT, Humberto Costa (PE), disse que a intenção da presidente é dialogar com a oposição e o Congresso. "É preciso nessa hora nós desmontarmos os palanques. Precisamos ter a visão clara de coisas que precisamos trabalhar em conjunto. O ódio está permitindo que alguns façam a defesa da volta da ditadura militar, disse o petista. Costa foi vaiado em alguns momentos durante aparte ao discurso de Aécio. Aliados do tucano encheram o plenário do Senado para acompanhar o discurso do senador. 


Em resposta ao petista, Aécio disse que os "gestos" para o diálogo com a oposição estão nas mãos da presidente Dilma Rousseff, que deve apresentar "propostas concretas" para negociar com o PSDB. "A prática deste governo, até aqui, jamais foi da a mão estendida e do diálogo. A verdade não foi a arma desta eleição." 


O tucano disse que jamais teve a "carga de responsabilidade" que possui hoje, com o apoio de 51 milhões de brasileiros que votaram no seu nome para presidente da República.

Para o senador, houve um "vale tudo" nas eleições como nunca visto na história do país, numa disputa "desigual" com aqueles que "usaram aparato estatal para se perpetuarem por mais quatro anos no poder". Depois de Aécio discursar, aliados do tucano se revezaram em discursos de apoio ao senador. Pelo PT, além de Costa, Eduardo Suplicy (PT-SP) também saiu em defesa da presidente Dilma. 


PROMESSAS
Aécio citou as recentes medidas na área econômica, como o aumento na taxa básica de juros da economia, para acusar Dilma de não cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral. "A candidata oficial também negou a necessidade de reajustar tarifas públicas e acusou minha candidatura de fazer isso. Ela já está fazendo o que disse que não faria." 


O senador também acusou o PT de trabalhar pela redução dos direitos às liberdades no país, citando resolução divulgada após reunião da executiva nacional da sigla em que o partido defende a regulação da mídia e de instituições como o Banco Central. "Não se constrangem em propor o oposto à liberdade de poder. Tentaram carimbar nesse documento nossa candidatura com ações que retratam a própria prática petista. Esses atributos, eles jogam sobre 51 milhões de homens e mulheres. Eles que são atacados pelo PT neste instante em um documento oficial", disse. 


Aécio disse que, a exemplo da Câmara, o Senado também vai derrubar o decreto da presidente Dilma que amplia a participação dos conselhos populares. "O decreto dos conselhos populares deverá ter aqui no Senado o mesmo fim que teve na Câmara, ou seja, o arquivo." 


O tucano também defendeu que o Congresso aprove uma proposta de reforma política e a população referende as mudanças depois que elas estejam aprovadas pelo Legislativo. Em posição contrária, Dilma defende um plebiscito para que a população decida o que deve mudar no sistema político –que depois seriam aprovadas pelo Congresso. (Folha de São Paulo)

MANIFESTO POR UM BRASIL LIVRE




Somos adultos, adolescentes e idosos; somos brancos, negros, pardos, amarelos e até meio rosados; somos empresários, empregados, autônomos, estudantes e funcionários públicos; somos ricos, pobres, classe-média; somos homens e mulheres. Somos BRASILEIROS. 


E nos importamos com os rumos do nosso país. Acreditamos que um governo deve servir para unir o seu povo, e não criar divisões artificiais. Deve tratar as pessoas como cidadãos, e não como súditos ou peças descartáveis de um jogo de tabuleiros a serem manipuladas e manobradas.


Lutamos e torcemos a favor do Brasil independente de qual seja o governo. Não importa a cor ou sigla do timoneiro, estamos todos no mesmo barco. Mas EXIGIMOS MUDANÇAS. Chega de corrupção, chega de impunidade. Chega de desrespeito às instituições democráticas e ao império da lei.


O QUE QUEREMOS?
- IMPRENSA LIVRE E INDEPENDENTE, sem verbas ou regulamentações governamentais que influenciem seus posicionamentos
- TRANSPARÊNCIA E LISURA nas investigações de todos os crimes contra a Petrobrás, patrimônio de todos os brasileiros
- AUDITORIA EXTERNA das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições
- INVESTIGAÇÃO SOBRE A ATUAÇÃO DOS CORREIOS NAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS
- RESPEITO À SEPARAÇÃO DE PODERES E À ORDEM CONSTITUCIONAL
- FIM DOS SUBSÍDIOS DIRETOS E INDIRETOS A DITADURAS


Dia 15 de novembro, no aniversário de 125 anos da Proclamação da República, realizaremos manifestações Brasil afora reafirmando nosso compromisso com a liberdade, a justiça e as instituições democráticas, repudiando qualquer tentativa de ataque a elas.




Mais informações em: https://www.facebook.com/mblivre

UCHO HADDAD: Youssef detalha pagamento de R$ 1 milhão a Gleisi e mandato da petista entra no “corredor da morte”




Sinuca de bico – Complicou sobremaneira a situação da senadora Gleisi Hoffmann(PT), ex-ministra da Casa Civil de Dilma Rousseff entre 2011 e 2014. No acordo de delação premiada que selou com as autoridades que investigam a Operação Lava-Jato, o doleiro Alberto Youssef detalhou como repassou R$ 1 milhão desviado da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado, em 2010. O dinheiro foi entregue em quatro parcelas, sendo três em um shopping no centro de Curitiba, enquanto a outra foi paga na casa do próprio Youssef, na capital paranaense. De acordo com o doleiro, o dinheiro foi entregue por solicitação do marido de Gleisi, o ministro Paulo Bernardo da Silva (Comunicações).

Candidata derrotada ao governo do Paraná e cotada para assumir uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), onde investigaria as roubalheiras do PT na Petrobras, Gleisi, com as revelações do doleiro, tornou-se alvo central da Operação Lava-Jato. Com ficou isso, seu mandato de senadora corre sério risco. Com o depoimento de Youssef, a parlamentar petista entra no corredor da morte do Congresso Nacional, onde já se encontra o ex-coordenador de sua campanha, deputado federal André Vargas.

As informações de Alberto Youssef confirmam o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também em delação premiada, de que em 2010 recebeu pedido “para ajudar a campanha” de Gleisi. Segundo Costa, a solicitação foi feita pelo marido da senadora. O ex-diretor da estatal e o doleiro são réus em processos que apuram irregularidades na Petrobras.

Paulo Roberto Costa disse que o repasse de R$ 1 milhão “se comprova” na inscrição que ele próprio lançou em sua agenda, apreendida pela Polícia Federal em março passado. Em uma página do caderno de Costa consta, entre outros registros, a anotação “PB 0,1”. De acordo com o delator, o registro significa “Paulo Bernardo, R$ 1 milhão”. Youssef disse que os valores foram entregues por um emissário de confiança ao empresário indicado por Bernardo.

Os investigadores acreditam que a quantia supostamente destinada à campanha de Gleisi em 2010 foi entregue em espécie. Eles agora procuram o emissário de Youssef, responsável pela entrega do dinheiro.

Em seu depoimento, Costa disse que o dinheiro para a campanha de Gleisi saiu de uma cota equivalente a 1% sobre o valor de contratos superfaturados da Petrobras. Esse valor, segundo ele, era da “propina do PP”, partido da base aliada ao governo da petista Dilma Rousseff. O doleiro revelou à Justiça Federal que Costa, apesar de cuidar do 1% destinado ao PP, “muitas vezes tinha que atender pedidos do PMDB e do PT”.

Por meio de sua assessoria, Gleisi disse não conhecer Youssef. “Desconheço completamente os fatos”, afirmou. “Todas as doações constam na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.” A senadora informou que avalia, com seus advogados, “quais providências legais assumirá em relação ao caso”.

Paulo Bernardo afirmou que “não pediu nem recebeu qualquer importância” e que nunca falou com Youssef. “Reafirmo o que já lhe disse: desconheço esse assunto. Nunca falei com o senhor Youssef, por qualquer meio.” Bernardo confirmou conhecer o dono do shopping citado pelo doleiro, mas nega qualquer irregularidade.

Com o próprio mandato em risco, Gleisi Hoffmann achou prudente desmentir sua indicação para o posto de ministra do TCU. O fato de ter o nome cogitado para o cargo foi revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” e provocou enorme indignação, especialmente nas redes sociais, onde se considerou um absurdo que uma das principais suspeitas de se beneficiar dos esquemas ilícitos da Petrobras poderia ser encarregada de investigar a roubalheira na estatal petrolífera.

Fonte: Ucho.info

RODRIGO CONSTANTINO: Habemus oposição!



Se o Senado fosse o Vaticano, hoje estaria soltando aquela fumaça branca para comunicar que há finalmente uma oposição organizada, com líder que adota postura de estadista e assume a responsabilidade pelos mais de 51 milhões de votos. O senador Aécio Neves acaba de fazer um discurso impecável.

Com firmeza na medida certa, e profundo respeito pelas instituições democráticas, Aécio garantiu que saberá honrar esse sentimento que tomou conta de boa parte do país, que pede mudança, resgate de valores éticos, avanços sociais e econômicos, punição aos corruptos.

Todos aqueles que deram um “basta” ao projeto hegemônico do PT e sua ambição desmedida pelo poder terão na oposição uma voz estridente, e caberá ao governo lembrar sempre disso, pois cada cadeira na Câmara e no Senado representa esses milhões de insatisfeitos.

Foi destacado pelo tucano ainda a máquina de difamação, de mentira, a marca registrada do PT na campanha, demonstrando que a única coisa que importava era permanecer no poder. O país não pode mais tolerar essa completa falta de limite ético.

Aécio está diposto ao diálogo sim, desde que “condicionado ao aprofundamento das investigações e punições exemplares aos responsáveis pelo maior esquema de corrupção já visto neste país”. Que o governo apresente propostas, e a oposição votará de acordo com os interesses da nação. Mas é preciso antes demonstrar com ações a intenção proclamada de combater a corrupção.

Uma oposição “intransigente, inquebrantável”, sem trégua na defesa dos pilares democráticos, eis o que Aécio promete aos seus milhões de eleitores. Não aceitará subterfúgios para desviar a atenção do foco dos problemas graves que enfrentamos, e que deverão aumentar.

A democracia representativa deve ser respeitada, e um plebiscito populista está descartado, sendo oferecido em seu lugar o referendo após deliberação pela casa que representa o povo. Um obstáculo ao avanço do projeto lulopetista de poder, isso que Aécio reafirma na tribuna. Habemus oposição!

BADERNEIROS PROFISSIONAIS: Militantes Sem Terra de todo Nordeste iniciam curso de formação



Por Rafael Soriano
Da Página do MST 


Com a presença de 82 militantes dos diversos estados do Nordeste, o MST deu início no último dia 31/10 a sua nova turma do Curso Básico de Formação Política para militantes. 


A escola de formação acontece em Sergipe com duração de 45 dias, e aborda temáticas sobre a luta de classes, a realidade brasileira e os desafios e tarefas da construção da Reforma Agrária Popular.


A dinâmica de estudos, com base na Pedagogia da Terra, está baseada no trabalho coletivo e aprofunda as temáticas por meio de leituras, discussões em núcleos, exibições de filmes e outras práticas culturais. 


Nesta etapa, além do estudo teórico, os educandos participarão de uma experiência prática de trabalho de base, vivenciando os acampamentos e assentamentos do estado.


Segundo Janaína Pacheco, da Coordenação Político-Pedagógica (CPP) do curso, “o trabalho de base e a experiência prática nos assentamentos e acampamentos do estado terá como tema os desafios da construção da soberania alimentar e a luta contra os agrotóxicos, ensaio para nossa jornada de trabalho de base no ano de 2015, o ano da formação política no MST e da batalha das ideias”.


A mística e o cultivo dos valores faz parte do processo de formação de base no Movimento e está ligada ao aumento da consciência política e da organicidade. 


“Serão 45 dias em estudo intensivo, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento da consciência política e organizativa, buscando aprofundar as estratégias para fortalecer a organicidade do MST”, destaca Janaína.

Merial é a vencedora do Touro de Ouro 2014 nas categorias ‘vermífugo’ e ‘vacina para aftosa’



Sorriso (MT), 04 de novembro de 2014 – A Merial, líder mundial em saúde animal, foi premiada em duas categorias do Prêmio Touro de Ouro 2014: melhor vermífugo e melhor vacina para aftosa. Os vencedores são definidos por votação dos leitores da revista AG, por meio de carta-resposta ou votação pela internet.



Em sua sexta edição, o Prêmio Touro de Ouro, iniciativa da revista AG – A revista Do Criador para valorização das principais empresas e entidades da pecuária nacional, já se consolida como uma das grandes premiações do agronegócio brasileiro.



Os leitores da publicação reconheceram o trabalho de vanguarda da Merial na área parasitária, com destaque para o mais completo portfólio de Endectocidas e Ectoparasiticidas, em total conformidade com as melhores práticas de produção nacionais e internacionais, além de ser a única empresa com duas opções (produto injetável e pour-on) com carência zero para a produção pecuária brasileira e do pioneirismo e alta qualidade de AFTOBOV, vacina contra febre aftosa da Merial.



“Receber o Touro de Ouro é um grato reconhecimento ao nosso empenho e proximidade com o setor produtivo, entendendo os desafios e oferecendo as soluções mais adequadas e eficazes para o pecuarista”, destaca o diretor da Unidade de Negócios para Grandes Animais da Merial, Pedro Bacco.



A Merial conta com uma completa linha de soluções para controle estratégico de parasitas, que inclui Ivomec 1%, também indicado para o tratamento e controle dos principais parasitas dos bovinos, tanto internos (estágios adultos e imaturos de vermes redondos gastrintestinais e pulmonar) quanto externos (berne, carrapato, piolhos sugadores, ácaros das sarnas psoróptica e sarcóptica). Já Ivomec-F possui associação de 10% de clorsulon à sua formulação, sendo indicado para o tratamento e controle dos principais parasitas externos e internos dos bovinos (incluindo estágios adultos da Fasciola hepática). Topline é formulado à base de Fipronil 1% e controla cepas dos carrapatos e das moscas-dos-chifres resistentes a outros produtos, previne e trata a bicheira instalada e possui segurança e eficácia comprovadas em mais de 60 milhões de doses utilizadas no Brasil. A empresa também é líder no mercado de vacinas para aftosa, além de exportar para mercados da América do Sul. Para expandir sua capacidade de produção e atender as necessidades do mercado global, a Merial está investindo R$ 120 milhões em uma nova fábrica de vacinas para aftosa em sua planta industrial em Paulínia (SP).





Sobre a Merial

Merial é uma empresa líder mundial em saúde animal voltada para a inovação, fornecendo uma gama completa de produtos para melhorar a saúde, o bem-estar e o desempenho de várias espécies de animais. Merial emprega aproximadamente 6.200 pessoas e opera em mais de 150 países ao redor do mundo. Seu faturamento em 2013 foi próximo aos R$ 6,5 bilhões. Merial é uma empresa Sanofi. Para mais informações, consulte www.merial.com.br.




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Bruno Nogueira
TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
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UCHO HADDAD: PT rasga o discurso do “diálogo”, defende a hegemonia a qualquer preço e prepara o golpe final




Ditadura de esquerda – Quando Dilma Vana Rousseff, a presidente reeleita, disse, após a confirmação da vitória nas urnas do segundo turno, que em seu novo governo priorizaria o diálogo, tudo não passou de mais um embuste discursivo com a chancela estelar do Partido dos Trabalhadores. Como há muito vem afirmando o ucho.info, Dilma tem sido pressionada diuturnamente para que o partido consiga emplacar definitivamente um plano totalitarista de poder, transformando o Brasil em uma versão agigantada da vizinha e combalida Venezuela, onde a liberdade dos cidadãos e o respeito à legalidade foram mandadas às favas.

Há no cenário atual assuntos sérios para o brasileiro se preocupar, mas os contrários ao governo do PT preferem sair às ruas para defender o impeachment da presidente da República e acusar o PT de promover fraude nas urnas eleitorais. No momento em que Aécio Neves, do PSDB, telefonou para Dilma para cumprimentá-la pela vitória, o então candidato tucano reconheceu a lisura do processo eleitoral. De nada adianta, depois desse salamaleque, dizer que fraude ocorreu e que necessária é uma apuração rigorosa. Sabe-se que o sistema está dominado e nenhuma ação nessa direção produzirá os resultados esperados.

Isso significa que é preciso estar atento a outros temas relevantes, como a resolução do PT, emitida na segunda-feira (3) após reunião da cúpula da legenda, em Brasília. Uma das decisões dos “companheiros” dá conta que a legenda fará valer o acordo selado com o PMDB para um rodízio na presidência da Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Ou seja, desde já o PT é contra a candidatura do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao comando da Câmara. Quem conhece os bastidores da política nacional sabe que essa queda de braço produzirá consequências desastrosas para o País, pois o PT está focado em um golpe, enquanto Eduardo Cunha é político profissional.

Em relação ao golpe, assunto que o ucho.info vem noticiando com insistência nos últimos anos, o PT não perdeu tempo. Na resolução divulgada na segunda-feira, o partido assumiu de vez que o discurso do “diálogo” foi mais uma forma de enganar a opinião pública através de uma roupagem democrática que não serve aos companheiros. No documento, a legenda decidiu recrudescer a teoria obtusa de que a campanha de Aécio Neves foi truculenta e rasteira, quando a verdade é outra, inversa. “A oposição, encabeçada por Aécio Neves, além de representar o retrocesso neoliberal, incorreu nas piores práticas políticas: o machismo, o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a nostalgia da ditadura militar”, destacou a cúpula petista na tal resolução.

Vale lembrar que com o avanço criminoso dessa incursão bolivariana no País, as Forças Armadas parecem estar de prontidão para eventual intervenção, caso o PT insista em instalar no Brasil uma ditadura socialista, com base nas teorias absurdas e bandoleiras de Antonio Gramsci. Os integrantes da chamada “esquerda caviar” hão de contestar esta matéria, até porque, embalados pela imbecilidade ideológica, creem que coerente é embalar um golpe anunciado, apenas porque isso é politicamente correto.

No vácuo da teoria obtusa de Gramsci, o PT tenta se transformar na solução única para o País, na verdade suprema do universo, algo claramente explicado em pelo menos dois trechos da tal resolução petista. O primeiro deles destaca: “É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização da mídia”. O segundo, mais preocupante e também dom o DNA de Gramsci, não deixa dúvidas acerca das más intenções petistas quando afirma: “Para transformar o Brasil, é preciso combinar ação institucional, mobilização social e revolução cultural”.

Em suma, o PT, de acordo com a resolução do próprio partido, terá o poder de estabelecer o que é certo e o que é errado, o que é crime e o que não é, apenas porque esses saltimbancos com mandato rezam pela cartilha facinorosa de Havana, a “Meca” do comunismo global.

A decisão do PT de não abrir mão do acordo de rodízio selado com o PMDB foi a ponta do iceberg de lama que se avizinha do território verde-louro. Jogar contra a candidatura de Eduardo Cunha à presidência da Câmara é a forma que os petistas encontraram para dar sequência à resolução, que traz outros pontos preocupantes e que constituem uma séria ameaça à democracia, ao Estado Democrático de Direito e à legalidade.

Enquanto o Parlamento se prepara para enterrar a proposta da presidente Dilma de reforma política com direito a plebiscito, como noticiou o ucho.info na edição de segunda-feira, o PT defende o oposto na tal resolução. Ignorando a ferramenta legal que é o referendo, o partido quer promover a reforma política por meio de plebiscito. Isso seria o primeiro passo da fase final do golpe;

O PT também quer retomar o projeto que entrega a administração do Estado aos conselhos populares, o que em outras palavras significa atropelar o Congresso Nacional e a sua representatividade constitucional. O decreto presidencial que cria os conselhos populares foi derrubado na Câmara dos Deputados, devendo ocorrer o mesmo no Senado.

Outro tema que consta do documento e causa larga preocupação é a chamada democratização dos meios de comunicação. O PT, incendiado pela visão arcaica e totalitarista de alguns de seus próceres (inclua-se nesse rol o ex-guerrilheiro Franklin Martins), quer instituir a Lei da Mídia Democrática. Ou seja, a censura começa a ser ressuscitada.

Fonte: Ucho.info

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