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sábado, fevereiro 27, 2021

Curso Bioarquitetura – Construções Sustentáveis está com inscrições abertas

Curso on line vai fornecer as bases teóricas e práticas das técnicas de bioconstruções.

 

Estão abertas as inscrições para o Curso On Line Bioarquitetura – Construções Sustentáveis, que acontece de 22 a 31 de março de 2021. Durante o curso, voltado para profissionais de várias áreas e público em geral, será apresentada uma visão ampla da Bioarquitetura e suas técnicas de construções ecológicas.

Os objetivos do curso são: fornecer as bases teóricas e práticas das técnicas de bioconstruções; apresentar os mecanismos de interatividade das construções ecológicas, seus reflexos na sociedade e na sustentabilidade de nosso planeta e desenvolver uma consciência da importância das iniciativas de preservação do meio ambiente.

O conteúdo oferecerá aos alunos uma visão macro da evolução da Arquitetura após a era mecanicista de linhas retas e materiais tóxicos. O novo conceito da Bioarquitetura remete ao design de formas tênues e arredondadas, onde as cores predominantes são as cores e tons encontrados na natureza, no solo, na vegetação, nas rochas. Em síntese, os temas abordados proporcionam uma viagem na retomada do homem ao seu “habitat natural”, reaprendendo conceitos, técnicas primitivas de construção e a valorização de aspectos sociais de sustentabilidade e de proteção ao meio ambiente.

A Bioarquitetura busca incorporar a natureza à arquitetura. Representa o elo entre a natureza e o desenho das formas nas construções. Os princípios harmônicos naturais da arquitetura biológica surgem a partir de uma expressão de padrões, simetrias, formas, símbolos e relações universais naturais, onde o homem se integra em perfeita harmonia com seu habitat natural.

Com esses e outros conceitos, o curso apresentará a visão de novas técnicas nas bioconstruções, o design de hoje para casas sustentáveis com materiais orgânicos e naturais, compondo desde suas fundações até os revestimentos e detalhes decorativos, o aperfeiçoamento de técnicas milenares de construção, com tecnologias de nossa era.

O curos será ministrado por Maria Tereza Montes, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Bennett – Rio de Janeiro  e analista de sistemas graduada pela PUC – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Dentre suas áreas de atuação estão: Geobiologia, Bioarquitetura e Sustentabilidade e Equilíbrio de Ambientes.

Mais informações, programação completa e inscrições em: www.fepaf.org.br

Estão abertas as inscrições para o Curso de Operador de Drone Agrícola

Operação de Drones abre novas oportunidades no mercado de trabalho agrícola

 

Estão abertas as inscrições para o Curso de Operador de Drone Agrícola, promovido pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais, a ser realizado nos dias 19 e 20 de junho de 2021.

Com o aumento das aplicações possíveis para os drones (tradicionais e mais avançados) e o crescimento da demanda sobre as diversas formas de operação (pilotagem) destes equipamentos, o curso busca preparar profissionais para operarem (pilotarem) estes equipamentos a partir de uma formação rápida e objetiva, com apresentação de conceitos teóricos e práticos, que pretende oferecer uma introdução à temática, permitindo ao final que o participante tenha os conhecimentos mínimos que lhe permita operar estes equipamentos.

O curso oferece uma especialização multidisciplinar em uma área de interesse que atualmente encontra-se em pleno crescimento, projetando para o futuro um “boom” devido às perspectivas de mudanças tecnológicas e o novo mercado de trabalho.

Os conteúdos teóricos e as atividades práticas serão ministradas pelo engenheiro agrônomo Marcelo Scantamburlo Denadai, mestre e doutor em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp, câmpus de Botucatu, com MBA em Agronegócio (ESALQ/USP), e atualmente docente da FATEC Botucatu juntamente com Vicente Márcio Cornago Júnior, mestre em Agronomia pela FCA/UNESP, com MBA em Supply Chain e Logística Integrada, especialização em Gestão Empresarial, graduação em Administração de Empresas e também professor da FATEC Botucatu.

Mais informações, programação completa e inscrições em www.fepaf.org.br


quarta-feira, fevereiro 10, 2021

Embrapa testa sistema que permite de forma efetiva controlar o carrapato-do-boi sem usar carrapaticidas

Os resultados da pesquisa liderada pelo médico-veterinário Renato Andreotti, pesquisador da Embrapa Gado de Corte, deixaram a equipe bem animada, afinal a luta vem de muito tempo tentando, se não acabar, diminuir o problema da infestação de carrapatos nos bovinos e suas consequências que acarretam grandes prejuízos para a produção nacional numa ordem estimada em US$ 3,24 bilhões/ano. O carrapato-do-boi (Rhipicephalus microplus) causa uma doença conhecida como tristeza parasitaria bovina (TPB) (Babesia bovis, Babesia bigemina e Anaplasma marginale), levando os animais à morte. Se o produtor não adota um controle, o prejuízo é certo, por isso é de suma importância o estudo de controle desse parasito. O pesquisador Andreotti explica que “o nível de infestação do carrapato nos rebanhos varia em função da presença e do grau de raças sensíveis. A infestação acarreta perda de peso pela inapetência, irritabilidade do animal, perda de sangue pela espoliação acentuada levando à anemia, lesões no local da picada evoluindo para miíases e lesões posteriores no couro. A alta infestação promove instabilidade dos agentes infecciosos responsáveis pela Tristeza Parasitaria Bovina (TPB) levando a surto de mortalidade de animais”. A pesquisa liderada pelo cientista, que ele nomeou de Sistema Lone tick, permite o controle da infestação do carrapato nas pastagens deixando as larvas “solitárias” (em inglês lone) por meio do distanciamento entre parasito e hospedeiro. Os testes a campo foram realizados durante um ano com animais da raça Senepol. O pesquisador explica que o rebanho zebuíno (Nelore) compõe a maior parte no Brasil e coloca o país no cenário dos maiores produtores e exportadores de carne bovina no mercado mundial. Segundo ele, nas últimas décadas, novas raças bovinas e seus cruzamentos foram introduzidos gerando animais com maior desempenho produtivo, mas com grandes dificuldades no controle do carrapato. “Ao não controlar de forma adequada o carrapato, o ganho de produtividade oferecido pela genética não aparece no resultado da balança comprometendo o investimento”, esclarece. Novo sistema controla os carrapatos de forma ecologicamente correta Atualmente, o método utilizado para controlar o carrapato no rebanho bovino é o controle estratégico com uso de pesticidas, porém ele se mostra esgotado em função do desenvolvimento de resistência do carrapato a esses produtos. Explica Andreotti, que acrescenta: “O uso dos acaricidas da forma como é feita, na maioria das vezes, sem orientação técnica adequada, leva à contaminação dos animais, dos trabalhadores e do ambiente”. O pesquisador comenta que um dos gargalos para o sucesso do controle estratégico do carrapato com o uso de acaricidas é o surgimento de carrapatos resistentes, resultado da pressão de seleção causada nas populações desses parasitos exercida pelo tratamento, tornando-se um grande desafio para o combate às populações de carrapatos e a inserção de novos métodos de controle. E foi exatamente pensando em novos métodos de controle que o Sistema Lone tick foi estudado apresentando resultados muito positivos. Vários testes foram realizados com animais a campo e infestação de carrapatos. Uma das observações feitas pelo especialista foi de que o Sistema Lone tick corrigiu a carga parasitária no sistema para condições ótimas de controle, que, segundo Andreotti, significa baixa infestação de carrapatos com redução de impacto da ação dos mesmos e manutenção da estabilidade enzoótica para a tristeza parasitária bovina. “Durante um ano de observação e monitoramento dos animais, nenhum deles apresentou sintomas para TPB”, revela. Para o especialista o Sistema Lone tick é um sucesso e explica a razão: “O carrapato-do-boi completa o ciclo de vida no hospedeiro em 21 dias com o ingurgitamento da fêmea e sua queda ao solo com consequente postura de 3000 ovos em média, iniciando a fase não parasitária. As larvas emergem dos ovos e constituem 95% da população de carrapatos no ambiente, sendo a fonte de reinfestação para os animais, não sendo alcançadas diretamente pelos carrapaticidas. A grande maioria das larvas do carrapato-do-boi não sobrevive no ambiente por mais de 82,6 dias. Portanto, o Sistema Lone tick oferece uma forma de controle nesta fase de vida livre do carrapato, com base na rotação de pastagens e permitindo um tempo de 84 dias das larvas sem contato com o hospedeiro, tempo suficiente para a morte das larvas por inanição”. Andreotti expõe também que outro fator extremamente importante, juntamente com a manutenção da baixa população de carrapatos, é a ausência do uso de acaricidas respeitando o ambiente – prática obrigatória no controle estratégico – não gerando contaminação por meio de resíduos e, tampouco pressão de seleção pelas bases químicas desses produtos utilizados no tratamento. Para o pesquisador os resultados mostram que, com base no conhecimento da ecologia e biologia do parasita, é possível controlar de forma ecologicamente correta as populações desta espécie de carrapato, atendendo assim, uma demanda de mercado internacional, que seria a diminuição do uso de produtos químicos e seus efeitos colaterais. A baixa infestação das larvas nas pastagens observada durante os testes levou à baixa manutenção de carrapatos nos bovinos mostrada pela contagem de carrapatos nos animais a cada 28 dias, sendo essa uma situação desejável para a manutenção da estabilidade enzoótica da TPB e mantendo a quantidade de carrapatos abaixo do limiar econômico de no máximo 40 carrapatos/animal. A estabilidade da população de carrapatos traz segurança nas condições sanitárias por reduzir o risco de morte dos animais com a TPB e a espoliação com perda de peso e, com isso ampliando a redução do custo da arroba produzida. Em breve um artigo técnico com detalhes da pesquisa será publicado. Para saber mais sobre controle de carrapatos sugere-se a leitura do Documento 214: “Proposta de controle de carrapatos para o Brasil Central em sistemas de produção de bovinos associados ao manejo nutricional no campo”.


Eliana Cezar

EMBRAPA - II Congresso Mundial de ILPF será nos dias 4 e 5 de maio

 


O II Congresso Mundial sobre Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) que seria realizado no mês de junho do ano passado em Campo Grande, MS, não aconteceu devido a pandemia de coronavirus. A Comissão Organizadora estudou uma nova data e decidiu realizar o evento de forma 100% digital durante dois dias; 4 (terça-feira) e 5 (quarta-feira) de maio. A secretária executiva da Comissão Organizadora, pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Lucimara Chiari, garante que o evento será dinâmico, com palestras mais curtas e sem perda de conteúdo.

No Congresso serão tratados temas como: desafios e oportunidades para ILPF no mundo, soluções e demandas das empresas do agronegócio, cenários e tendências da ILPF, soluções e demandas de produtores, políticas públicas, inovação entre outros. Para apresentar e discutir os temas o Congresso contará com especialistas de vários países como dos EUA, Europa, Austrália e América Latina.

O objetivo do Congresso é propiciar um fórum de discussão, com aprofundamento teórico e aplicações práticas sobre aspectos tecnológicos e de sustentabilidade econômica e ambiental de sistemas agrícolas consorciados que combinem a produção integrada da lavoura, da pecuária e da floresta na mesma área e com uso eficiente de insumos, que são fundamentais para a segurança alimentar no futuro.

“A nossa expectativa é reunir em dois dias cerca de mil pessoas e proporcionar muita troca de conhecimento e experiência, informações atualizadas da pesquisa com a ILPF, apresentar o que tem sido feito, resultados obtidos, experiências vivenciadas por produtores, além de debatermos inovações, sustentabilidade e segurança alimentar”, ressalta Lucimara Chiari.

A pesquisadora informa que o evento será totalmente virtual, auditório, feira de estandes, acesso aos pôsteres lembrando-se da oportunidade de se formar uma rede de relacionamento. “Os sistemas de ILPF representam uma tecnologia de extrema importância no Brasil e no mundo e por esse motivo não desistimos de continuar com as ações para a realização do Congresso mesmo na pandemia”, diz Chiari.

A participação no evento será feita por meio de inscrição. Está garantido o certificado de participação. Para saber mais como validar a participação o interessado deverá entrar na página: https://www.wcclf2021.com.br/inscricao

O II Congresso Mundial de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é uma realização do Mapa, Embrapa, Rede ILPF, Famasul e Semagro.

Informações gerais sobre o evento podem ser conhecidas no endereço: https://www.wcclf2021.com.br

Eliana Cezar
Jornalista – Embrapa Gado de Corte

DRT 15.410/SSP-SP

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