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sexta-feira, janeiro 28, 2005

Ferrugem asiática é confirmada na Bahia

O Consórcio Anti-Ferrugem, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, acaba de confirmar a presença da ferrugem asiática da soja em lavoura comercial de Luís Eduardo Magalhães (BA). Com isso, chega a 13 os estados brasileiros (MT, PR, RS, MA, GO, MS, MG, SP, SC, DF, TO, RO e BA) onde há a presença do fungo causador da doença. O número de municípios com ferrugem asiática no Brasil também sobe para 333.
A doença foi identificada na Bahia, por intermédio de amostras de soja que encontravam-se no final da floração (tecnicamente conhecidos por estádios R2 e R3), pelo Centro de Diagnóstico de Ferrugem/SOS Soja (Bayer) e confirmada pela Fundação Bahia, credenciada ao Consórcio.
A pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, afirma que a tendência é que a ocorrência da ferrugem asiática comece a aumentar nas lavouras, em função das chuvas freqüentes, nessa época do ano, na maioria das regiões brasileiras. “No entanto, os produtores parecem mais atentos para o controle da ferrugem nesta safra, em função do conhecimento adquirido sobre a doença nos anos anteriores”, afirma Cláudia.
A relação de municípios onde há focos de ferrugem, o mapa com os locais onde há ocorrência da doença, assim como dados relativos ao controle da doença, entre outros, estão disponíveis no Sistema de Alerta:
www.cnpso.embrapa.br/alerta.

Jornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903)
Embrapa Soja
Telefone: (43) 3371-6061

ROLLEMBERG DIZ QUE CRESTANA TEM VISÃO COMPLETA DA AGRICULTURA BRASILEIRA

O secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Rodrigo Rollemberg, afirmou que o novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvio Crestana, é um pesquisador que tem uma visão muito completa da agricultura brasileira. Segundo Rollemberg, no âmbito do Fundo Setorial do Agronegócio, Crestana defendeu um programa de difusão de tecnologias para agricultura familiar, o que demonstra a sua preocupação com o tema.
Veja a seguir a íntegra da declaração do secretário Rollemberg sobre o novo presidente da Embrapa:
“Silvio Crestana é um cientista da mais profunda sensibilidade e uma pessoa que tem uma visão muito completa da agricultura e pecuária brasileira. Ele tem o entendimento de que o agronegócio e agricultura familiar no Brasil são igualmente importantes e complementares. No ano passado, no âmbito do Fundo Setorial do Agronegócio, do qual sou presidente e o Crestana é integrante, foram apoiados tanto projetos importantes do agronegócio, como pesquisas sobre a ferrugem da soja, o mal da vaca louca, como também foram apoiados, e o Silvio foi entusiasta desse programa de difusão de tecnologias apropriadas para agricultura familiar, utilizando a extensão universitária. O programa, de R$ 5 milhões, traz duas inovações: a demonstração da preocupação do Fundo com a agricultura familiar e a convocação da extensão da universidade pública para contribuir para difusão do conhecimento.
Crestana tem noção completa da agricultura e do agronegócio brasileiro e é uma pessoa que conhece a necessidade de construir as agendas regionais de desenvolvimento. Tenho a convicção de que as parcerias da Secretaria com a Embrapa vão continuar e serão fortalecidas.”

Fonte: MAPA

NOMEADA NOVA DIRETORIA DA EMBRAPA

O Diário Oficial da União de 27/01/2005 traz decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, nomeando a nova diretoria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O decreto nomeia o pesquisador Silvio Crestana para exercer o cargo de diretor-presidente da Embrapa, com mandato de três anos, e ainda os seguintes diretores-executivos: Tatiana Deane de Abreu Sá, José Geraldo Eugênio de França, e Kleper Euclides Filho.
O mesmo ato trata da exoneração da diretoria anterior da empresa, que tinha Clayton Campanhola como diretor-presidente e Gustavo Kauark Chianca, Mariza Marilene Tanajura Luz Barbosa, e Herbert Cavalcante de Lima, como diretores-executivos.
O novo presidente da Embrapa, Silvio Crestana, é físico, pesquisador e funcionário de carreira da Embrapa, onde ingressou em 1984. Ele fez mestrado em Física Básica, na área de Óptica não-linear, pela USP, em 1983, e doutorado em Ciências em Física Aplicada a Solos, Física das Radiações e Teoria da Imagem, em 1985, com parte experimental da tese realizada nas universidades de Trieste e de Roma, na Itália.
Em 1989, fez pós-doutorado em Ciência do Solo e Ciências Ambientais, no Departamento dos Recursos da Terra, do Ar e da Água da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Crestana foi um dos fundadores do Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária, da Embrapa São Carlos e, no período de 1988 a 2001, foi o coordenador e responsável pela implantação do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex), localizado em Maryland, nos Estados Unidos.
A diretora-executiva Tatiana Deane de Abreu Sá é pesquisadora da Embrapa e estava atuando no Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia Oriental, em Belém. Ela é graduada em Agronomia, pela Escola de Agronomia da Amazônia, com mestrado em Soil Science and Biometeorology, pela Utah State University, dos Estados Unidos, e doutorado em Ciências Biológicas, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Além do cargo de pesquisadora da Embrapa, a nova diretora da empresa também atuava como professora colaboradora da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará (FCAP) e da Universidade Federal do Pará (UFPA).
José Geraldo Eugênio de França estava exercendo o cargo de superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, em Brasília, desde setembro de 2003. Graduado em engenharia agrônoma, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, o novo diretor-executivo da Embrapa tem mestrado em Genética e Melhoramento Vegetal pela Andhra Pradesh Agricultural University, na Índia, e doutorado sobre o mesmo tema, pela Texas A&M University, College Station, nos Estados Unidos. França fez ainda pós-doutorado em Genética e Biologia Molecular, pelo Crop Biotechnology Center, Texas A&M University, nos Estados Unidos.
Além da superintendência da Embrapa, em Brasília, França atua como pesquisador do IPA – Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, desde 1979; coordenador da Câmara de Agropecuária da Facepe (Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco) desde 1998; membro do Conselho Superior da Facepe, desde 1998; professor do programa de pós-graduação em Botânica da Universidade Federal Rural de Pernambuco, desde 1987; professor de mestrado em Genética da Universidade Federal de Pernambuco, desde 19993; e professor de mestrado e doutorado em Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, desde 1988.
Kepler Euclides Filho exercia, atualmente, o cargo de chefe da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS). Ele é engenheiro agrônomo, formado em 1974 pela Universidade Federal de Viçosa. Tem mestrado em Melhoramento Genético Animal pela Universidade Federal de Viçosa e doutorado no mesmo tema pela University of Florida, nos Estados Unidos.
Kepler já foi chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Gado de Corte entre 1985 e 1989, entre 1991 e 1993, entre 1996 e 1997 e em 1999. Já assumiu também o cargo de secretário executivo regional do Sistema Embrapa de Pesquisa e foi coordenador nacional do programa de bovinos. Foi membro da comissão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) responsável pela avaliação e emissão do Certificado Especial de Produção e membro da comissão do Ministério da Agricultura responsável pela elaboração da proposta do Sistema Brasileiro de Identificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Atualmente, ainda exercia o cargo de secretário executivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina do Mapa.

Fonte: MAPA

terça-feira, janeiro 25, 2005

BELGO BEKAERT PARTICIPA DO SHOW RURAL COOPAVEL

Empresa líder no mercado de arames leva telas e gradis e linhas agropecuária e industrial ao evento de Cascavel, no Paraná
A Belgo Bekaert participa pela quarta vez do Show Rural Coopavel, feira agropecuária que acontece de 31 de janeiro a 4 de fevereiro, no Centro Tecnológico da Coopavel - Cooperativa de Cascavel (BR 277 Km 577 – Cascavel, Paraná). Líder no mercado de arames no Brasil e América Latina, a Belgo Bekaert leva ao evento os principais produtos de sua linha agropecuária, composta por mais de 100 itens, além da linha de soldas e arames industriais para fábricas de implementos agrícolas. A novidade este ano é a apresentação da linha de telas e gradis para cercamento urbano e rural, segmento que tem merecido grandes investimentos da empresa.
Segundo Rodrigo Carrara, Coordenador de Assistência Técnica e Propaganda da Belgo Bekaert, o Show Rural Coopavel é um grande palco para lançamentos de produtos e novidades importantes para o desenvolvimento do setor produtivo nacional.
"O Show Rural Coopavel é um evento que mobiliza os produtores rurais de Cascavel e região, o que o torna uma excelente oportunidade para apresentarmos nossa linha de produtos para esse público. Além disso, é muito satisfatório participar da feira, que é a mais organizada do Brasil e se equipara às feiras do Primeiro Mundo", declara Rodrigo Carrara, que estará presente no evento, junto à equipe de assistentes técnicos e aos distribuidores Belgo Bekaert da região.

O QUE A BELGO BEKAERT VAI APRESENTAR NA COOPAVEL


LINHA AGROPECUÁRIA:

Motto® Mundial: é o arame farpado mais vendido no Brasil e no mundo. É fabricado com aço de alta resistência e com uma camada de zinco três vezes mais pesada que a dos arames comuns. Por sua alta qualidade, é recomendado para animais, divisas de propriedades, regiões litorâneas e locais sujeitos a alagamentos. A torção dos fios é alterada, o que permite maior estiramento da cerca e maior espaçamento entre as estacas.

Belgo Z -700: é o arame liso mais vendido no Brasil e o preferido pelos criadores de gado por sua alta resistência e maleabilidade. Possui camada leve de zinco e carga de ruptura mínima de 700 kg.

Cordaço: é uma cordoalha de aço que reduz em até 60% os custos da construção de um curral, se comparado aos custos dos currais convencionais de réguas de madeira. Além disso, é mais ecológico, tem fácil manutenção e oferece durabilidade, modernidade e beleza para currais.

Belgo Eletrix: é o arame liso da Belgo Bekaert para cercas elétricas. Ele tem zincagem tipo Motto®, ou seja, três vezes mais zinco que os arames comuns.

Belgo Fixo: é a solução para manter constantes os espaçamentos entre os fios das cercas rurais. Novidade exclusiva da Belgo Bekaert, é conhecido regionalmente como trama, espaçador distanciador ou balancim.


LINHA DE TELAS E GRADIS:

Gradil Nylofor: design diferenciado, painéis reforçados com aço Belgo (5,0 mm) conformados em curvaturas "V", elevada resistência à corrosão, instalação rápida, fácil reposição, oferecidos em kits completos.

Cerca Móvel: produto desenvolvido com exclusividade pela Belgo Bekaert para substituir os tapumes em cercamentos provisórios. De fácil montagem e desmontagem, atende aos mercados das construtoras, locadoras de equipamentos para obras e setor público, eventos e shows, indústrias e fábricas.

Tela Hobby: permite várias aplicações residenciais, como fechamento de pequenos canis, viveiros, canteiros, cerca de piscina, entre outras utilidades.

Tela Practica: com malha climpada, formada por fios horizontais munidos de curvatura que facilitam o esticamento no momento da montagem.

Fortinet: tela soldada galvanizada revestida com PVC especialmente aditivado para resistir às intempéries. Na cor verde, é uma alternativa bonita e durável para cercamentos em condomínios, clubes, residências, parques e áreas industriais.

Supertela: produzida com uma camada de zinco três vezes mais espessa que a das telas comuns tem em condomínios, clubes, residências, parques, áreas industriais e obras de serralheria seus grandes mercados.

Arames Belgo Cor: galvanizado colorido, novidade e tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert. A pintura proporciona qualidade, maior durabilidade ao produto e harmonia com o ambiente.


LINHA INDUSTRIAL:

Arame Bezinal: arame de aço com mais resistência à corrosão. Desenvolvido pela Belgo Bekaert, possui um revestimento metálico composto por um liga especial de zinco (95%) e alumínio (5%), fundidos à temperatura de 382º C. Em comparação ao arame galvanizado, o Bezinal apresenta melhor proteção nos pontos de terminais (seções cortadas); maior resistência às mudanças térmicas; melhor proteção contra corrosão nos pontos de solda; melhores condições de trabalhabilidade ou conformação; maior resistência à escamação quando submetido a aquecimentos; coloração mais viva e duradoura. Já na comparação com o arame de aço inoxidável o principal atrativo é o preço mais baixo.

Aramatech: arame de alto teor de carbono, o que o torna mais forte e rígido. De fácil manuseio, pode ser utilizado em qualquer máquina para beneficiamento. É indicado para a fabricação de parafusos, molas de carro, alças de balde, aros de bicicleta, pregos e pára-raios.

Soft Aramatech: é um arame mais maleável. Livre de tensões, não adquire forma e é superfácil de manusear. Pode ser utilizado em qualquer tipo de maquinário e é serve como base para a fabricação de cabides, gaiolas, hastes de estufas, telas de alambrado, bricolagem, varetas de sustentação, amarrações e tecidos metálicos.

Mig-Mag: arame para solda com rigoroso controle de composição química, que garante maior proteção contra oxidação e maior uniformidade no cordão. É indicado para aplicação na industrial naval, calderaria pesada e indústria de máquinas e equipamentos.

Tig-Belgo: arame cobreado para soldas de alta qualidade em chapas finas, tubos e soldas de alta precisão. É comercializado em varetas ou reenrolado sobre anel de papelão.

Arco Submerso: arame cobreado para soldagem ao Arco Submerso. É indicado para aplicação na industrial naval, calderaria pesada, estruturas mecânicas e equipamentos industriais.

Eletrodo E 6013: é um eletrodo rutílico de fácil utilização, para uso em todos os tipos de juntas e posições. Seu revestimento permite estabilidade do arco, o que faz com que a escória se destaque do cordão de solda rapidamente.

Eletrodo E 7018: é um eletrodo básico de uso geral que pode ser usado em todos os tipos de juntas e em quase todas as posições. Seu revestimento permite o trabalho com arco muito estável, suave e de pouquíssimos respingos, além da utilização em altas velocidades de soldagens.


QUEM É A BELGO BEKAERT
Com sede em Contagem, Minas Gerais, a Belgo Bekaert é resultado da associação, em março de 1997, entre a Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (55% de participação), hoje integrante do grupo Arcelor, maior produtor de aço do mundo, e a N.V. Bekaert (45%), empresa belga líder mundial na fabricação de arames de aço e derivados.
Com capacidade de produção anual da ordem de 760 mil toneladas de trefilados, suas unidades industriais estão nos estados de Minas Gerais (Contagem e Sabará), São Paulo (Hortolândia e Osasco) e Bahia (Feira de Santana). Em associação com a empresa chilena Inchalam (50%-50%), integra o terceiro maior grupo produtor de cabos de aço do mundo, com fábricas no Brasil (Osasco – SP), Canadá, Chile e Peru.
Com sua posição de liderança no mercado nacional de arames, a Belgo Bekaert apresentou, no último exercício, um faturamento em torno de 1 bilhão de reais, sendo a única empresa do segmento que possui ISO 9000 em toda sua linha de produção.
Além do setor agropecuário, a Belgo Bekaert atende a diversos segmentos da economia. A marca Belgo Bekaert está presente no dia-a-dia do consumidor brasileiro em forma de matéria-prima para uso em pneus, lãs de aço, parafusos, molas, raios de bicicletas e motocicletas, colchões de mola, agulhas, grampos e clipes, entre centenas de outros objetos e equipamentos, até produtos acabados, como telas e gradis para residências e prédios, e cercas para currais e plantações.


Regina Perillo Comunicação – 31-3481-4888/Jornalistas Débora Farid – 031-9165-5999 e Regina Perillo – 031-9128-5616 Belo Horizonte, 25/janeiro/2005

segunda-feira, janeiro 24, 2005

TANQUE-REDE É SOLUÇÃO PARA GERAÇÃO DE RENDA NO CEARÁ E PARANÁ

Desenvolvido com tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert, tanque-rede permite criação de peixes pelo sistema de confinamento
A Belgo Bekaert, empresa líder na América Latina na fabricação de arames, expande sua participação no segmento de piscicultura com a venda de 984 unidades de tanques-rede para o DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, em Fortaleza. Além disso, foram vendidos 468 tanques-rede para a Usina de Itaipu, de Foz do Iguaçu, no Paraná, que irão incrementar os projetos da usina para o incentivo ao emprego e geração de renda através da piscicultura, como o Projeto Pescador Aqüicultor, realizado em parceria com o Governo Federal. Sediada em Contagem (MG), com cinco unidades industriais no país, a Belgo Bekaert detém a tecnologia exclusiva para a fabricação de telas para uso na piscicultura.
A negociação com o DNOCS foi realizada pelo Projeto Pacu, de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, parceiro da Belgo Bekaert, que venceu a licitação promovida pela instituição para fornecimento dos equipamentos.
O engenheiro de pesca do DNOCS, Francisco Jaime de Oliveira, conta que a compra vai atender ao projeto "Parque Aquícola do Açude Público Castanhão", localizado próximo aos municípios de Nova Jaguaribara, Alto Santo, Jaguaribe e Jaquaretama, no Estado do Ceará. Os tanques-rede serão distribuídos para quem adquirir uma área do projeto com o objetivo de incentivar a produção de peixes em confinamento e preservação de espécies.
Simão Brum, gerente de marketing do Projeto Pacu, destaca a agilidade com que foi possível atender ao DNOCS – 45 dias após o resultado da licitação o produto foi entregue em Fortaleza, dentro de rigorosos critérios de qualidade e padrão. Marcelo Stehling, agronônomo da Belgo Beakert, informa que a Belgo detém a tecnologia exclusiva para fabricação dos arames usados no tanques-rede. A característica do produto é ser um arame galvanizado com revestimento em PVC de alta aderência (Arame Galvanizado Alta Aderência), o que impede o contato do arame com a água, e conseqüentemente, reduz a velocidade de corrosão.
Segundo ele, os tanques-rede facilitam e tornam mais rentável a criação de peixes através de confinamento. Utilizado em lagoa, açude ou represa, a solução é ideal para áreas que, pelos métodos tradicionais, não seriam aproveitadas para criação de peixes, com a vantagem extra de selecionar espécies, controlar e proteger a criação contra predadores.

Usina de Itaipu amplia número de tanques-rede
A Usina de Itaipu adquiriu em janeiro 334 tanques-rede para a criação de peixes pelo sistema de confinamento, o que somado ao primeiro lote, entregue em 2003, totalizam 468 equipamentos. O equipamento é utilizado por pescadores com carteira profissional cadastrados nas colônias de pesca da costa oeste do lago de Itaipu.
A negociação foi realizada pela Sul Pesca, de Toledo, no Paraná, parceiro da Belgo Bekaert, que venceu o pregão eletrônico promovido pela usina para compra dos equipamentos. A empresa é um dos parceiros selecionados pela Belgo Bekaert para garantir o uso adequado da tecnologia, fazer a montagem dos tanques-rede com o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência e vendê-lo para os criadores.
Sérgio Vilella, diretor técnico da Sul Pesca, afirma que atualmente existem nove entidades de classe de pescadores profissionais no trecho entre Foz do Iguaçu e Guaíra, entre colônias e associações. "O projeto Pescador Aqüicultor visa transformar pescadores artesanais em piscicultores, já que somente a pesca extrativista é insuficiente para a subsistência deles", explica. Segundo Sérgio, o peixe mais utilizado para cultivo em tanques-rede no Rio Paraná é o Pacu, por sua boa adaptação ao cultivo e aceitação no mercado.
Além da Sul Pesca, a Belgo Bekaert tem outro parceiro no Paraná, a Tanque Rede Iarema. São também parceiros a Telas RHV (MG), Projeto Pacu (MS), Gaiolas Almeida (GO) e Apolifibra (PA).

BRASIL É MERCADO EM EXPANSÃO PARA O TANQUE-REDE
Marcelo Stehling afirma que o mercado de tanques-rede está em expansão e tem um grande futuro no país, justificando os investimentos da Belgo Bekaert nesse segmento. Segundo o agrônomo, apesar de ser uma técnica ainda nova no Brasil, com as primeiras aplicações em 1996, hoje o país já tem domínio em tanque-rede, além de uma grande área a ser aproveitada e oferta de rações especiais para as espécies brasileiras. Salienta também que o hábito de consumo de peixe vem crescendo entre os brasileiros e houve uma melhoria no mercado de distribuição de pescados.
Segundo ele, o Brasil detém 12% da água doce do mundo, mas responde por apenas 0,4% produção mundial de pescado. "Se o governo utilizar 1% da área de cinco das grandes represas que estão ociosas, como está prometendo, terá capacidade para atingir um terço da produção mundial de peixes", afirma.
O uso do tanque-rede tem-se mostrado também uma alternativa de geração de emprego e renda em regiões carentes onde há represas que podem ser aproveitadas e já despertou a atenção do Governo Federal, que criou a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. O agronônomo estima que, para cada 32 tanques-rede, sejam criados dois empregos diretos, e para cada emprego direto, outros sete indiretos. Se corretamente utilizados, os tanques-rede podem melhorar a vida de muita gente.



Fontes para entrevista:
Marcelo Stehling – Belgo Beakert – (31) 3329-2257 e (31) 9992-4016.
Simão Brum – Projeto Pacu – (67) 321-1220 – Campo Grande/MS.
Regina Perillo Comunicação – 31-3481-4888 – 24 de janeiro
Jornalistas Débora Farid – 031-9165-5999 e Regina Perillo – 031-9128-5616

sexta-feira, janeiro 21, 2005

BRASIL E CHINA FAZEM ACERTOS SOBRE COMÉRCIO DA SOJA

Os governos brasileiro e chinês fecharam acordo sobre as questões sanitárias que envolvem o comércio da soja e óleo de soja. Nesta semana, a missão de técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (ABIOVE) discutiu com autoridades do Ministério da Quarentena da China alguns pontos que atrapalham o comércio entre os dois países.
Com relação ao teor de solvente utilizado no óleo de soja, a China não mudou a regra em vigor, mas mostrou disposição em aceitar o produto importado do Brasil. Os chineses estão exigindo um limite máximo de 100 miligramas de solvente por quilo do produto. O óleo exportado pelo Brasil tem um teor de cerca de 600 miligramas por quilo, por ser o produto bruto.
De acordo com relato dos técnicos do Ministério da Agricultura que participaram da missão, os chineses foram muito receptivos e disseram que os exportadores brasileiros não terão problema com a venda do óleo de soja.
A China decidiu ainda aceitar um pequeno nível de tolerância do fungicida Carboxin nos carregamentos de soja em grão brasileira. No ano passado, os chineses decidiram adotar uma política de tolerância zero em relação ao fungicida. Por causa disso, muitos carregamentos de soja foram barrados na China e tiveram que retornar ao Brasil.
Com o acordo firmado agora, os chineses estão dispostos a aceitar até 0,2 p.p.m (partes por milhão) de Carboxin nos carregamentos de soja.
Outro ponto abordado nas negociações foi o texto da circular 73, do governo chinês, que exige que os exportadores declarem conhecer toda a legislação chinesa sobre a soja. Segundo os técnicos brasileiros, ficou acertado que essa exigência não será mais considerada.


Fonte: MAPA

NOVO PRESIDENTE DA EMBRAPA DARÁ PROSSEGUIMENTO ÀS AÇÕES ESTRATÉGICAS DA INSTITUIÇÃO

O novo presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Silvio Crestana, indicado hoje (20/01) pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, para assumir o cargo em substituição a Clayton Campanhola, deve dar prosseguimento às ações estratégicas da instituição. Segundo ele, a Embrapa é uma instituição de pesquisa e tecnologia, por isso, deve "ser mantida a coerência".
A intenção com a mudança no comando da empresa é reforçar e retomar o papel histórico da Embrapa na área de planejamento de ações para a inclusão social do agronegócio. De acordo com Crestana, o principal ativo da Embrapa, que é o quadro de funcionários, deve ser mobilizado e estimulado. "Mobilizar competência e inteligência. O insumo principal da Embrapa é a questão intelectual, que precisa ser entusiasmada, mobilizada", afirmou.
Crestana nasceu em 1954, na Fazenda Santa Clara, em São Carlos (SP), e é o filho mais velho de uma família de nove irmãos. Neto de imigrantes italianos e filho de um agricultor familiar, Crestana aprendeu a gostar do mundo da agricultura. Ao se formar em Física, em 1976, pelo Instituto de Física e Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP), procurou um caminho profissional que unisse a agricultura com a ciência.
Fez mestrado em Física Básica, na área de Óptica não-linear, pela USP, em 1983, e doutorado em Ciências em Física Aplicada a Solos, Física das Radiações e Teoria da Imagem, em 1985, com parte experimental da tese realizada nas universidades de Trieste e de Roma, na Itália.
Em 1989, fez pós-doutorado em Ciência do Solo e Ciências Ambientais, no Departamento dos Recursos da Terra, do Ar e da Água da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.
Desde 1984 na Embrapa de São Carlos (SP), Crestana foi um dos fundadores do Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária. Essa unidade da Embrapa em São Carlos foi criada pelo então presidente da Embrapa, Eliseu Alves, para otimizar o uso de equipamentos que estavam subutilizados e para dar manutenção a outras máquinas.
Em mais de 20 anos de existência, o Centro desenvolveu diversas tecnologias para ajudar a ciência agrária. Uma experiência inédita foi a utilização de tomógrafos para agricultura. O equipamento de tomografia computadorizada em Ciência do Solo foi desenvolvido por Crestana, em sua tese de doutorado, e permite a identificação de problemas no solo ou árvores.
Crestana foi também, no período de 1988 a 2001, o coordenador, pesquisador e responsável pela implantação pioneira do Laboratório Virtual da Embrapa no Exterior (Labex), em Maryland, nos Estados Unidos. A Embrapa possui outra unidade do Labex na França e tem planos de chegar à Ásia. Segundo Crestana, o Labex é uma "espécie de radar de alta tecnologia", porque permite à Embrapa sondar o que está acontecendo no mundo na área de tecnologia e é um canal para a cooperação internacional de experiências.
O novo presidente da Embrapa foi ainda membro associado do ICTP (International Center for Theoretical Physics), em Trieste, Itália, de 1984 a 1990, tendo sido selecionado e escolhido pelo Prêmio Nobel, Abdus Salam, diretor do ICTP.
Ele foi professor e pesquisador da Fundação Educacional de Barretos (SP), de 1977 a 1984 e, desde 1991, é professor convidado do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Engenharia Ambiental (EESC-USP).

Fonte: MAPA

EMBRAPA TEM NOVO PRESIDENTE

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, anunciou hoje (20/01) mudanças na diretoria da Embrapa. Silvio Crestana assume a presidência da instituição em substituição a Clayton Campanhola, atual presidente.
A troca no comando da Embrapa é parte da reestruturação administrativa do Ministério da Agricultura e não representa qualquer mudança estratégica na gestão dos projetos desenvolvidos pela instituição ou na sua linha de atuação. O que se pretende é reforçar e retomar o papel histórico da Embrapa na área de planejamento de ações para a inclusão social do agronegócio.
Silvio Crestana é físico, com doutorado em Ciências, pela USP (Universidade de São Paulo), e está na Embrapa desde 1984, onde foi fundador do Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária.
O ministro Roberto Rodrigues convidou Clayton Campanhola para dirigir o Pólo de Biocombustíveis de Piracicaba. Os nomes da nova diretoria da Embrapa ainda serão escolhidos e divulgados posteriormente.

Fonte: MAPA

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Monsanto perde na Justiça do RS

A Monsanto, que detém as patentes da tecnologia para criar sementes de soja transgênica, teve os pagamentos de royalties suspensos pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul na última terça-feira (11).
Em decisão inédita no país, o juiz Victor Luiz Barcellos Lima, que está de plantão no TJ gaúcho, concedeu liminar à Cooperativa Tritícola Mista Campo Novo, determinando a suspensão do pagamento de R$ 1,20 por saca à multinacional americana. Ele amparou-se na Legislação de Proteção de Cultivares (Lei 9.456/97), que prevê o pagamento só “no que tange ao material de reprodução da planta, não se estendendo, por evidente, a toda a produção da soja”. A Monsanto só vai se pronunciar quando for notificada.

Fonte: Gazeta do Povo/PR

Diário Oficial publica lei que autoriza plantio e venda de soja transgênica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou (13/01/2005), sem vetos, a Medida Provisória 223, que estabelece normas para o plantio e a comercialização da produção de soja geneticamente modificada da safra de 2005, plantadas até 31 de dezembro de 2004. Publicada hoje (13) no Diário Oficial da União, a lei obriga os produtores a subscreverem um termo de compromisso, responsabilidade e ajustamento de conduta até 31 de janeiro de 2005.
O termo deverá ser entregue nos postos ou agências dos correios, nas agências da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, ou nas delegacias federais de Agricultura e locais autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Pela lei, o produtor que não assinar o termo de compromisso ficará impedido de obter empréstimos e financiamentos de instituições integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural e também não terá acesso a eventuais benefícios fiscais.
A lei também exige que as empresas produtoras de sementes apresentem notas fiscais para poder cobrar royalties (licença de exploração de patente) dos produtores pelo desenvolvimento da tecnologia. A mudança na cobrança de royalties foi incluída pela bancada ruralista da Câmara.
O prazo para a venda da soja transgênica da atual safra foi ampliado em 180 dias, contados a partir de janeiro de 2006, e fica proibida a comercialização do grão de soja geneticamente modificada da safra de 2004 como semente bem como a utilização da semente em estado distinto daquele em que foi produzido.
A lei diz ainda que os produtores de soja transgênica que causarem danos ao meio ambiente ou a terceiros responderão solidariamente pela indenização ou reparação integral do dano, independentemente da existência de culpa.

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, janeiro 14, 2005

Um ano de realizações

A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe (ABCCA) comemora o fechamento de um ótimo ano para a raça. A entidade inicia o ano contabilizando tudo que aconteceu no mercado durante 2004 e com planos ainda mais ambiciosos.
"O ano foi muito bom para o cavalo árabe no mercado interno, com aumento do número de animais comercializados no País", diz Luciano Cury, presidente da Entidade. Segundo ele, o Brasil absorveu cerca de 500 exemplares do animal, resultado bastante significativo se comparado aos 100 exemplares negociados com outros países.
As exposições da raça também cresceram, principalmente no que diz respeito à quantidade de freqüentadores. "A presença cada vez maior de famílias está trazendo um ambiente mais agradável aos eventos organizados pela Associação. Hoje percebe-se um clima de confraternização nos eventos, que se transformaram em ponto de encontro dos criadores de todo o Brasil", diz.
Em 2005, a ABCCA elegerá a sua nova diretoria que, com certeza, dará continuidade às conquistas e aos projetos da atual administração, fortalecendo ainda mais o criatório de cavalos puro sangue árabe.

Diego Bonel
QUALITTÁ Comunicação Empresarial
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Setor poderá perder R$ 2 BI com Imposto de Renda

Os parlamentares da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados pretendem barrar o artigo 6° da Medida Provisória 232, editada no final do ano passado pelo Governo Federal. O artigo prevê a cobrança de Imposto de Renda de 1,5% na comercialização de produtos agropecuários.
Cálculos recentes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mostram que se realmente isso ocorrer, só neste ano, deverá ser recolhido do setor R$ 2,015 bilhões de imposto de renda. “No mínimo estão criando um empréstimo compulsório, e um aumento de carga tributária para o setor é difícil, inaceitável e insuportável”, enfatiza o deputado Leonardo Vilela, presidente da Comissão.
A bancada ruralista, em reunião na quarta-feira (12), decidiu encaminhar emenda suspendendo a cobrança. A apresentação de emendas à medida provisória só poderá ocorrer de 15 a 20 de fevereiro, quando os trabalhos legislativos serão retomados.

Assessoria de Comunicação da Comissão de Agricultura,
Pecuária e Desenvolvimento Rural
Fone: (61) 2166406

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