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sexta-feira, junho 11, 2004

Programa para diminuir contaminação de alimentos será lançado dia 15

Inicialmente 13 produtos que apresentam altos índices de contaminação foram escolhidos pela coordenação do PAS-Campo

O Programa Alimentos Seguros (PAS) vai amparar o processo produtivo de alguns segmentos da produção rural no País. Denominada como PAS-Campo, essa será a próxima modalidade do PAS, que será lançada no dia 15 de junho, na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF). As equipes técnicas do Sebrae, Senai, Senac, Sesc, Sesi, Embrapa e Anvisa, parceiros responsáveis pelo programa, estão finalizando os detalhes da implantação do PAS-Campo.
Inicialmente 13 produtos, que apresentam altos índices de contaminação, foram escolhidos pela coordenação do PAS-Campo como alvo: milho, leite, café, castanha, pimenta do reino, maçã, cenoura, alface, melão, amendoim, uva, caju e ovos. A maioria desses produtos possui participação crescente nas exportações brasileiras. “Não adianta ter controle de qualidade no processo industrial se os cuidados para assegurar o produto final não são praticados no momento da coleta dos frutos ou grãos”, explica Maria Regina de Oliveira Diniz, coordenadora do PAS no Sebrae.
A partir da implantação do PAS-Campo, consumidores dos mercados interno e externo terão maior segurança. “Isto significará ausência de perigos físicos, químicos e biológicos nos produtos. O PAS-Campo será mais um importante serviço prestado pelo Sebrae e parceiros ao setor de agronegócio”, complementa Regina.
A primeira clínica tecnológica do PAS-Campo está prevista para junho e vai atender a coleta de castanhas. Nesse caso, o principal desafio é conter a proliferação de fungos muito comuns nas plantações, onde são feitas as coletas do fruto. Cuidados específicos serão ensinados aos coletores por meio de cartilha ilustrada.
O material irá orientar os coletores a não deixar as castanhas descartadas no chão, pois os fungos são conseqüência do processo de decomposição delas. As safras posteriores podem ser contaminadas e, assim, comprometem a produção reduzindo a qualidade e o total de castanhas aproveitáveis para o consumo e exportação.

Conheça mais o PAS
Inicialmente denominado como Projeto APPCC, começou em 1998 por iniciativa do CNI/Senai e Sebrae, utilizando princípios aplicados nos processos de melhoria da qualidade em vários países. O Sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) conhecido internacionalmente como Sistema HACCP, foi adotado pelo projeto. Esse sistema tem como pré-requisito as Boas Práticas (BP) e os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional (PPHO). É exigido por vários países e recomendado por organismos internacionais. O Brasil possui legislação para sua utilização.
Ao identificar os perigos potenciais à segurança do alimento, desde a matéria-prima até o consumo, o projeto estabelece medidas de controle e monitoramento em determinadas etapas (Pontos Críticos de Controle), que vão garantir, ao final do processo, um alimento seguro e com qualidade. Em cada estado foi organizado um Comitê Gestor para coordenar as ações do projeto, especialmente voltadas para as indústrias de alimentos. Tais comitês são presididos pelo Senai.
Em 2001, o projeto passou a atender restaurantes, bares e lanchonetes. Em 2002, o Projeto APPCC passou a ser chamado de Programa Alimentos Seguros (PAS). Até o momento, o PAS-Mesa já conta com a adesão de mais de 800 restaurantes, bares e lanchonetes no País. Produtores de tapioca, em Alagoas, e de acarajé, na Bahia, foram treinados pelo PAS-Mesa.
Em São Paulo, o programa conta com a modalidade Sabor e Qualidade, voltado para ambulantes. Atualmente o PAS-Integrado capacita instrutores e técnicos de empresas, que trabalham com alimentação, abrangendo desde a indústria, empresas de transporte, turismo, restaurantes, bares e lanchonetes. O PAS-Campo virá para completar o atendimento à cadeia produtiva de alimentos no país.

Serviço:
Mais informações sobre PAS: www.alimentos.senai.br/appc/index.htm

CONAB VISTORIA PLANTAÇÃO DE ASSENTADOS

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou uma experiência inédita recentemente. Dezoito técnicos que fazem o acompanhamento conjuntural de mercado e participam do levantamento da safra agrícola percorreram, numa semana, 146 assentamentos agrícolas situados no Distrito Federal e região do entorno. Nesse período, eles conheceram os principais entraves à implantação da agricultura familiar nos assentamentos do cerrado, como falta de estrutura agrícola, manejo da terra, produtividade e efeitos danosos das pragas e do clima.
Seguiram 15 roteiros, contemplando 106 assentamentos de Goiás, 39 de Minas Gerais e um do Distrito Federal. Todos os assentados foram inscritos no programa de Compra Antecipada da Produção da Agricultura Familiar – CPR Alimento no final do ano passado.
O objetivo era verificar a aceitação e o desenvolvimento do programa que gera renda para o pequeno agricultor. A especialização dos técnicos uniu-se à prática no campo, onde há assentamentos que chegam a ter cerca de 200 grupos familiares, beneficiando mais de 2 mil famílias.
Há dificuldades, reconhecem os técnicos, como as longas distâncias, estradas mal conservadas, falta de estrutura, de energia elétrica, de máquinas e a própria desinformação do assentado. Mambaí e Sítio da Abadia, dois assentamentos típicos, situados no extremo norte goiano, próximo à Bahia, têm muito desses problemas.
A maior parte dos produtores, no entanto, segundo os analistas, é favorável à continuidade na participação no programa. Eles levam em conta o pioneirismo da medida no Cerrado, mesmo em meio às perdas de algumas lavouras, resultado dos efeitos das fortes chuvas, de pragas ou da escolha errada da espécie plantada.
Para o coordenador dos roteiros, Marco Antônio Carvalho, uma nova orientação e ajustes poderão melhorar a atuação do programa e a colheita dos produtos, principalmente de mandioca, cultivar preferida pelos agriculturores pela rusticidade de plantio e o bom preço no mercado.
Esta atuação da Conab integra uma ação conjunta dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Desenvolvimento Agrário, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão que formam o grupo gestor do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
O PAA apresenta-se como programa de estruturação do Fome Zero, sendo implementado com recursos financeiros do Ministério do Desenvolvimento Social, repassados por meio de convênio à Conab, a quem cabe a execução.

Fonte: CONAB

CONAB FAZ NOVO LEVANTAMENTO DA SAFRA BRASILEIRA DE GRÃOS

Um grupo de 77 técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai visitar as principais regiões produtoras para colher dados da safra brasileira de grãos 2003/2004. No período de 14 a 19, os técnicos vão percorrer 760 municípios, onde entrevistarão cerca de dois mil informantes entre cooperativas, agrônomos, empresas de assistência técnica, agentes financeiros, fornecedores de insumos, sindicatos rurais e outras entidades do agronegócio. O resultado do trabalho será divulgado no próximo dia 1º de julho. A última avaliação da Conab, divulgada dia 28 de abril, estimou a produção brasileira de grãos em 120,1 milhões de toneladas.

Fonte: MAPA

Projeto irá pesquisar eficiência produtiva de barragens subterrâneas no semi-árido

Pesquisadores da Embrapa Semi-Árido, do CIRAD e técnicos de organizações não governamentais irão, pelos próximos três anos, pesquisar os efeitos das barragens subterrâneas nos sistemas produtivos dos agricultores familiares em nove municípios dos estados da Bahia, Pernambuco e Paraíba. Onde estão instaladas e manejadas com eficiência as barragens formam uma espécie de oásis nas áreas secas da Região Nordeste. Tecnologia que capta água de chuva, elas funcionam armazenando essa água dentro do solo, o que reduz bastante o efeito da evaporação, e mantém a terra com umidade por vários meses após o período chuvoso na região. Nesta área, os agricultores conseguem reduzir riscos de perdas de safras de grãos para a alimentação da família como fazer vingar até mesmo o plantio de fruteiras e culturas como o arroz, que são exigentes em água.
Em Dormentes, na única barragem subterrânea instalada no município, na propriedade de José Brasilino Coelho, seu Zequinha, está no meio da colheita da safra de arroz. Na mesma área, já foi colhido feijão, enquanto o guandu, melancia de cavalo, sorgo e fava estão quase na época de corte. No lugar das plantas que estão sendo cortadas, ele está plantando macaxeira, embora já tenha passado a época das chuvas. Zequinha está confiando na água que guarda escondida debaixo da terra, para incrementar a produtividade agrícola da sua propriedade.
Pesquisa e transferência de tecnologia – A barragem de Seu Zequinha é a única do município de Dormentes. Em todo o Nordeste elas somam cerca de 1000 unidades. É uma quantidade inexpressiva se comparada ao número de produtores do semi-árido que necessitam reduzir os riscos da exploração agrícola, revela a pesquisadora da Embrapa Semi-Árido, Maria Sonia Lopes da Silva. Desde 1982 a Embrapa iniciou atividades de pesquisa e de transferência de tecnologia relacionadas à barragem subterrânea. Em geral, os resultados obtidos são bons mas, ainda hoje, é pouco conhecida pelos agricultores e tem sido adotada num ritmo muito lento devido à baixa disponibilidade de renda e a ausência de políticas públicas adequadas para os agricultores familiares. Além disso não há ainda parâmetros definidos para uma avaliação da eficiência dessas barragens, revela.
Maria Sonia é a coordenadora do projeto “Barragem Subterrânea: manejo de solo e água e capacitação dos produtores”, que receberá financiamento do Banco do Nordeste, buscando soluções para problemas de pesquisa relacionados a essa tecnologia e estabelecer métodos que facilitem a sua adoção pelos agricultores familiares. Uma novidade em relação à sua execução é que não ficará apenas a cargo da equipe técnica formada por pesquisadores da Embrapa Semi-Árido, técnicos de organizações não governamentais como o Caatinga, IRPAA e AS-PTA, além do consultor Jean Phillipe Tunneau, do CIRAD - instituição de pesquisa da França. Reunida por dois dias num workshop, a equipe estabeleceu um cronograma de atividades que prioriza a interação dos especialistas com os produtores e suas entidades representativas em todas as ações do projeto.
Segundo Maria Sonia, a participação dessas organizações agrega ao projeto a grande experiência em estabelecer processos inovadores de transferência de tecnologia nos quais os agricultores têm participação ativa em todas as fases. Coordenador do Programa de Convivência com o Semi-Árido da ong Caatinga, Paulo Pedro de Carvalho afirma que não é a tecnologia em si que faz o desenvolvimento. A tecnologia é um canal que auxilia técnicos e agricultores a dialogarem e construírem um conhecimento mais pleno do desenvolvimento social, ambiental e econômico que se efetivará na sustentabilidade das propriedades, explica ele.
O projeto financiado pelo Banco do Nordeste vai ser executado em três etapas. Primeiro, será feito o monitoramento dos impactos provocados pelas barragens subterrâneas nas áreas produtivas, a exemplo do nível do lençol freático, salinidade do solo, melhorias nas qualidades de produção das propriedades e na vida das famílias. Nesta fase, a equipe técnica do projeto irá avaliar ainda potencialidades e dificuldades relacionadas á tecnologia de captação de água de chuva. Numa segunda etapa, acontecerá a implantação de unidades demonstrativas dessas barragens com vistas à sensibilização dos produtores para aspectos relacionados a métodos de construção e importância produtiva da tecnologia nas propriedades.
Na etapa final, a pesquisa irá estabelecer manejos adequados de solo, água e plantas nas áreas das barragens. Para Maria Sonia, ao fim de três anos, o projeto deverá ter informações consolidadas e disponíveis acerca do uso eficiente das barragens subterrâneas. Junto com os pesquisadores, produtores, comunidades e assentamentos rurais, e organizações não-governamentais vamos definir melhorias na forma de construção, no manejo de solo para evitar problemas de salinização e alternativas de cultivos apropriados à tecnologia, assegura a pesquisadora.
O projeto será executado em nove municípios de três estados do Nordeste: Canudos, Jaboticaba e Filadélfia - na Bahia, Petrolina, Ouricuri e Bodocó – em Pernambuco, e Soledade, Solânea e Lagoa Seca – na Paraíba.

Mais informações:
Marcelino Ribeiro – Jornalista
Embrapa Semi-Árido: tel 87 3862 1711

SUMMIT AGRIBUSINESS 2004 : A revolução do agronegócio mundial em discussão nos EUA

O consumidor mundial está deflagrando uma revolução silenciosa. Ele quer produtos de melhor qualidade e total segurança, mas que não necessariamente custem mais caros. Ele valoriza as marcas que cultivam esses conceitos e que tenham projetos de responsabilidade social. Estas foram algumas das constatações do Summit Agribusiness 2004, evento promovido pela Alltech, empresa de soluções naturais para alimentação e saúde animal, no final de maio, em Lexington/Kentucky (EUA). Cerca de 70 empresários ligados ao agronegócio do mundo todo ouviram com atenção as palavras de especialistas em alimentação animal e saíram com pelo menos uma conclusão: “A indústria tem de acelerar o passo para atender à demanda desse novo consumidor”, resumiu Dilvo Grolli, diretor-presidente da Cooperativa Agropecuária Cascavel (Coopavel), participante do Summit.
O evento teve como tema o sugestivo título “Redesenhando a indústria de alimentação com soluções globais para problemas globais”. Nesse sentido, o presidente da Alltech, Pearse Lyons lançou uma provocação aos empresários: Como sua empresa pode entrar no novo mercado – Um tempo para repensar. “Meu objetivo foi levar os participantes a re-imaginar a indústria de alimentação, considerando as exigências atuais e futuras dos mercados, com foco na segurança e qualidade dos alimentos, nos preços competitivos, na percepção do consumidor e nas novas políticas de mercado”, resume Lyons.
O especialista afirma que tão importante quanto a produção com preços competitivos é a confiança do consumidor, pois é “absolutamente certo que a nova realidade é ditada pelo consumidor, que exige cada vez mais produtos naturais, que preservem o meio ambiente e resultem de processos de produção animal saudáveis, sem resíduos químicos e sem causar danos aos animais”, afirma Pearse Lyons.
Charles Maxwell, da Universidade de Arkansas, seguia a mesma linha. Ele falou sobre a “Reinvenção dos Alimentos e da Alimentação: Posicionando a produção de insumos para consumo animal para sucesso no futuro”. Para Maxwell, “a tendência para programas de alimentação natural e a constante demanda por maior ganho de produtividade animal estão nos direcionando para uma nova indústria de alimentação”.
Os brasileiros presentes ao Summit Agribusiness 2004 reconhecem essa revolução silenciosa na alimentação. José de Souza, diretor da SuperFrango (GO), afirma notar que a demanda por produtos naturais é cada vez maior e que a indústria tem caminhado para atender essa tendência.
Dilvo Grolli, da Coopavel, entende que o fortalecimento das marcas no agronegócio ajuda a conquistar a confiança do consumidor. “Isso acontece no mundo todo e começa a ficar mais evidente em nosso país”, assinala.

Mais informações sobre o Summit Agribusiness 2004 pelo site: www.alltech.com, e-mail: faleconosco@alltech.com ou telefone (41) 347-9291.

Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

Brasil perderá US$ 1 bi por queda no preço da soja

A forte queda dos preços da soja nos mercados internacionais fará com que o Brasil deixe de receber cerca de um bilhão de dólares este ano, disse hoje, quarta-feira, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
Uma saca de soja de aproximadamente 63 quilos vale atualmente cerca de 17 dólares no exterior.
Problemas atribuídos à instabilidade meteorológica no sul do país e uma praga nas plantações do centro-oeste -importantes zonas produtoras nacionais- também afetarão a colheita.
A soja, seja em grão ou transformada em derivados como o azeite, é um dos principais produtos brasileiros vendidos ao exterior. No ano passado, o país produziu 52 milhões de toneladas, e tem prevista para 2004 uma safra praticamente igual.
Rodrigues negou que os recentes problemas das exportações de soja brasileira à China tenham qualquer vínculo com as dificuldades que o setor enfrentará a curto prazo.
O país asiático impediu a entrada de soja brasileira em seu mercado desde o mês de abril, após encontrar alguns carregamentos contaminados com fungicidas.
O ministro disse que é "muito difícil" que as investigações feitas pelas autoridades nacionais para tentar descobrir os responsáveis por essa contaminação possam identificar a origem do problema.
"Depois que se misturam grãos de soja de diversas procedências num silo com 100.000 toneladas, fica difícil saber de onde vem os contaminados", afirmou Rodrigues, acrescentando que se iniciou uma fiscalização mais rigorosa nas vendas ao exterior.
O Ministério da Agricultura dediciu que a proporção máxima de contaminação por fungicida deverá ser de apenas um grão por quilo exportado, dentro de uma verificação aleatória feita por inspetores alfandegários e de comércio.
Caso essa marca seja ultrapassada, toda a carga terá que ser submetida a exame em laboratórios para verificar seu verdadeiro nível de contaminação.
O exportador responsável por essa carga terá que se entender diretamente com seu importador e enfrentar as punições correspondentes.

Fonte: Agência EFE

Definidas normas para exportação de soja

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, assinou na noite de ontem Instrução Normativa que estabelece os procedimentos técnicos e os níveis de tolerância de mistura de sementes tratadas ou tóxicas, impurezas, matérias estranhas e umidade, junto com grãos sadios de soja.
A regra valerá para a comercialização interna e exportações. Será permitida apenas uma semente "contaminada" por quilo, numa amostragem proporcional. Acima disso, “a partilha será retida para análise laboratorial e averiguação de tolerância possível, dentro desta análise”, afirmou o ministro, destacando que esta é a primeira regra da nova norma.
O segundo ponto, de acordo com o ministro, é que as regras estabelecidas em contratos entre países “terão prevalência sobre esta decisão: se tolerarem mais que um grão por quilo, não haverá problema; se for menor, valerá a decisão do contrato”. Tudo o que superar a um grão de contaminação será será submetido a análise laboratorial, acrescentou. Depois disso, dependerá do contrato assinado entre exportador e importador.

Contratos
Com a nova regra, o Governo passa a ter o poder de monitorar o cumprimento dos contratos, nos mercados interno e externo. “A Instrução Njormativa cria uma posição clara do governo brasileiro com o nosso setor privado. O certo é que mais de um grão contaminado implicará na retenção da carga e a venda será vedada”. O ministro disse ainda que a formulação da norma foi possível depois de muitas negociações com a iniciativa privada e “a nossa expectativa é de que o País tem condições de atender a esta exigência”.
A medição dos índices de contaminação da soja é feita por certificadoras internacionais, nas esteiras de embarque do produto para exportação, nos portos. A cada 5 mil toneladas são retirados 20 quilos para amostragem. Deste volume é coletado um quilo, no qual é feita a vistoria.
A medida da Agricultura ocorre após a recusa da China em receber soja brasileira por suposta contaminação. Nos últimos 40 dias, quatro carregamentos de soja, três vindos do Rio Grande do Sul e um de Santos (SP), não foram aceitos por importadores chineses. 10/06/2004

Fonte: Agência Brasil

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