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quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Crise no Ciência sem Fronteiras

O Estado de S.Paulo

Lançado em 2011 pela presidente Dilma Rousseff como uma das mais importantes iniciativas de sua gestão no campo da educação, o programa Ciência sem Fronteiras - que prevê a concessão de 101 mil bolsas a estudantes interessados em fazer iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior - está enfrentando duas grandes dificuldades.
A primeira dificuldade diz respeito ao perfil dos estudantes beneficiados pelo programa. Muitos não atendiam ao requisito de fluência em inglês quando foram escolhidos para estudar na Europa, Estados Unidos, Canadá e Austrália. Por esse motivo, não conseguiram acompanhar os cursos nos quais se matricularam. Como as bolsas estão chegando ao fim, correm o risco de voltar sem ter aprendido inglês e sem ter se qualificado academicamente. Também há alunos que, por terem perdido muito tempo apreendendo inglês, não se prepararam suficientemente e não foram aprovados no processo seletivo das universidades que escolheram.
Para tentar contornar o problema, os órgãos que lideram o programa Ciência sem Fronteiras - o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) - estariam estudando algumas alternativas. Uma delas é determinar o retorno imediato desses bolsistas para o País, o que pode acarretar um desgaste político para o governo num ano eleitoral. Outra saída é conceder financiamento adicional de seis meses para esses bolsistas, a fim de evitar que retornem sem curso acadêmico. Mas, por causa das variações cambiais, do aumento do IOF e das taxas bancárias, essa saída exigiria um gasto de mais de R$ 800 milhões com o Ciência sem Fronteiras, cujas contas já estão desequilibradas.
A segunda dificuldade do programa está no modo como foi concebido. A meta era mandar 101 mil estudantes brasileiros para o exterior no período de quatro anos, mas o governo dispunha de recursos para bancar apenas 75 mil bolsas. Pediu, portanto, a instituições financeiras, conglomerados industriais e entidades empresariais que financiassem as outras 26 mil bolsas. Desse total, até o momento a iniciativa privada teria financiado apenas 3,4 mil bolsas de estudo - cerca de 13% do prometido, segundo a Capes. Esse número é questionado pelas empresas privadas, que alegam já ter concedido 5,3 mil bolsas - ou seja, 20% do previsto.
Apesar de continuar prometendo que cumprirá a meta firmada com o Ciência sem Fronteiras, a iniciativa privada afirma que está enfrentando dificuldades para captar recursos. A entidade que assumiu o maior compromisso com o governo, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), prometeu financiar 6,5 mil bolsas de estudo, mas até agora só pagou 650 bolsas. Em nota, a Associação Brasileira de Indústria de Base, que reúne as maiores empreiteiras do País, afirma que ainda não conseguiu reunir o montante necessário para cumprir o que prometeu.
Evidentemente, essas entidades têm plena condição de bancar as 26 mil bolsas pedidas pelo governo. Na realidade, o problema não é financeiro. O que o setor privado discute é o perfil dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras. Informalmente, o setor privado alegou que o governo os selecionou sem critérios precisos, distribuindo bolsas de forma indiscriminada. A iniciativa privada quer definir ela própria os critérios das bolsas que financiará. Entre outras reivindicações, ela deseja financiar pesquisadores que estejam vinculados não a uma universidade, como quer o governo, mas a cursos tecnológicos que atendam às necessidades do setor produtivo. A Confederação Nacional da Indústria pleiteia o direito de financiar mestrados profissionalizantes, mas enfrenta resistências veladas.
Quando lançou o Ciência sem Fronteiras, o governo foi altamente elogiado, dada a contribuição que o programa poderia trazer para ampliar o nível de formação acadêmica e profissional das novas gerações. Quase quatro anos depois, a inépcia do governo compromete o que poderia ter sido a grande realização da presidente Dilma Rousseff.

Enio Marques será o novo ministro da Agricultura



Assessor especial do Ministério da Agricultura, o médico veterinário Enio Marques assumirá o comando da pasta com a saída do titular Antônio Andrade, que disputará as próximas eleições. A presidente Dilma Rousseff decidiu fazer a opção por um nome técnico de dentro do ministério e que tem a chancela do atual ministro. Enio foi Secretário de Defesa Agropecuária do ministério e tem longa trajetória de trabalho dentro da pasta.
O paulistano Enio Antonio Marques Pereira tem mais de 40 anos de dedicação profissional ao Mapa.
Já Antônio Andrade ainda espera pela definição do seu futuro político. Poderá concorrer simplesmente à renovação do seu mandato de deputado federal pelo PMDB mineiro ou ser o candidato a vice governador na chapa encabeçada pelo petista Fernando Pimentel, que acaba de deixar o Ministério do Desenvolvimento.

Fonte: Estadão

16th International Biotechnology Symposium and Exhibition


      

Venue: Centro de Eventos, Fortaleza, Ceará

 

Scientific Sessions and Topics:

MOLECULAR BIOLOGY & BIOINFORMATICS
§  Genomics and Proteomics
§  Synthetic Biology
§  Bioinformatics
AGRIBUSINESS: ANIMAL, AGRICULTURE & AQUICULTURE
§  Biotechnology to the Agriculture
§  Food Safety
§  Active principles of plants  and cultivation
§  Photosynthesis and Bioproductivity
§  Microalgae Cultivation  and Photosynthesis
INDUSTRIAL & ENVIRONMENTAL BIOTECHNOLOGY
§  Microbial Degradation: Wastes and Effluents
§  Pesticides
§  Bioremediation
§  Sewage Processing
§  Biorefinery: biocompounds and biofuel
PHARMACEUTICAL PRODUCTS & BIOTECHNOLOGY
§  Human and Animal Vaccines
§  Phitotherapics
§  Nutraceuticals
§  Biodrugs
§  Drugs
GREEN ECONOMY: BIOPROCESSES, BIOPRODUCTS & BIOFUELS
§  Biofuels
§  Forestry Products
§  Green Chemistry
§  Nanotechnology
§  Green Cosmetics
§  Biorefineries
§  Green Energy
INTERNATIONAL COOPERATION & BIOLAW (BIODIREITO)
§  International Research Platform
INNOVATION & ENTREPRENEURSHIP PROJECTS
§  Biobusiness Forum


Fees:



Brazil, Developing and Underdeveloped Countries*
Categories
Registration Fees
Early
Normal
Late
Professionals
Companies
US$ 600
US$ 800
US$ 1100
Academia
US$ 400
US$ 600
US$ 700
Students
Post-graduate
US$ 200
US$ 250
US$ 400
Undergratuate
US$ 100
US$ 150
US$ 300
OTHER FEES

Accompanying Person
US$ 250

Gala Dinner
Early
Normal
Late
Gala Dinner Ticket
US$ 70
US$ 100
US$ 140


Deadlines:

Early registration: February 28th
Normal registration: From February 28th until April 30th
Late registration: After April 30th
Results of the selected oral presentation and posters: May 30th
Deadline for paper submission: April 28th, 2014

Other information:




7º Simpósio Nacional de Biocombustíveis


7º Simpósio Nacional de Biocombustíveis
   O BIOCOM é um evento promovido anualmente pela Associação Brasileira de Química (ABQ) e realizará sua sétima edição no período  de 23 a 25 de abril de 2014 , no Centro de Eventos do Hotel Paiaguás na cidade de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso.
    O programa envolve palestras, mesas-redondas, cursos e apresentação de trabalhos. O prazo para envio é até dois de março de 2014.
   O BIOCOM vem se apresentando como um espaço de discussão qualificada em que se visa identificar alternativas, reconhecer limitações, propor soluções e projetar futuros cenários, facilitando, ainda, a criação de parcerias entre os diversos setores da sociedade.
Participe conosco do 7º Simpósio Nacional de Biocombustíveis, Cuiabá/MT.
As inscrições já estão abertas.
Informações e inscrições: www.abq.org.br/biocom


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