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segunda-feira, agosto 20, 2018

PEDRO HENRIQUE ALVES: A ONU a serviço de um criminoso e de um plano ideológico



Por PEDRO HENRIQUE ALVES no INSTITUTO LIBERAL



Todos aqueles que possuem o mínimo de prudência, e capacidade de ir além dos gritos das massas, conseguem perceber que a validade da vida humana é inerente a ela mesma. Esses mesmos ponderados que aqui rogamos para que ainda existam, entendem que os postulados dos “Direitos Humanos” não iniciaram com a ONU; que o cristianismo […]

Todos aqueles que possuem o mínimo de prudência, e capacidade de ir além dos gritos das massas, conseguem perceber que a validade da vida humana é inerente a ela mesma. Esses mesmos ponderados que aqui rogamos para que ainda existam, entendem que os postulados dos “Direitos Humanos” não iniciaram com a ONU; que o cristianismo já pincelava há séculos em suas doutrinas aquilo que hoje vemos mais ou menos sistematizados em tratados. É verdade que na história esses direitos andaram claudicantes e, por vezes, relativizados pelo poder do momento; o século XX que nos diga.
Mas os ditos Direitos Humanos, agora institucionalizados por dezenas — talvez centenas — de instituições da ONU, UNESCO, ONG’s, institutos e demais órgãos duvidosos, não tardaram em abandonar suas manjedouras cristãs adotando os comitês socialistas como suas catequeses humanistas. Quem possui o mínimo conhecimento sobre o pensamento marxista e os desdobramentos de suas teorias, sabe que as pautas defendidas por essas instituições não passam de um servilismo ideológico ao socialismo e suas vertentes culturais. De defesa da dignidade humana não tardam a passar para defesa de governos e queridos.
Se é verdade que conhecendo a árvore qualificamos os frutos por ela gerada; podemos qualificar as intenções dessas instituições de “Direitos Humanos” a partir de suas causas finais.
Sexta-feira (17/08) fomos brindados com a “recomendação” do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) para que a justiça brasileira, através do TSE, possibilite a disputa eleitoral pelo presidiário Lula. Não entrarei muito na questão jurídica dessa absurdidade, pois no amago da questão está um pedido de um comitê da ONU para que a justiça transgrida uma lei nacional; apenas quero reforçar que se trata de uma recomendação medonha que afronta de maneira debochada a Lei da Ficha limpa que impossibilita a candidatura do presidiário petista.
Também devo esclarecer que o pedido não consegue disfarçar seu apelo ideológico; sob uma máscara de legalidade jurídica banal, unida a uma carteirada de instituição internacional, tentar influenciar o processo criminal de um Estado-Nação independente chega a beirar o desrespeito à soberania jurídica do país.
Como disse Nelson Lehmann da Silva ao comentar o pensamento de Crane Brinton, a característica “comum mais em evidência de todas as grandes revoluções modernas tem sido seu inicial escopo universal, que depois contrasta com seus sucessos meramente locais. Elas começam com uma mensagem para toda a humanidade, mas acabam por adiar tal meta, que então se torna a missão de um povo ou grupo escolhido de iniciados” (SILVA, 2016, p. 54).
O que começou como salvaguarda dos “Direitos Humanos” acaba como couraça dos direitos dos companheiros; aquilo que era defesa da dignidade humana passa a ser tutela ideológica; a instituição guardiã das tábulas da liberdade dos indivíduos, passou a ser tão somente peão de partido. Uma comissão internacional e, porque não dizer: global; está a serviço de um partido e plano ideológico. Não é possível, sendo politicamente sensato e mentalmente razoável, levar a sério uma instituição que se presta a tal vergonha vistosa.
Entenderam ou querem que eu desenhe?
O globalismo não brinca e sequer tem vergonha de seus meios de ação, dizer que não há uma agenda internacional em favor daquilo que damos a alcunha de: “esquerdismo cultural”, é negar o evidente. São esses que se calam e nada fazem frente aos aberrantes desumanismos na Venezuela e Nicarágua; se contentando com cartas e textos vergonhosos de uma suposta “preocupação com a situação política do país”, mas que, bem sabemos, não passa de panos quentes e acovardamentos.
Enfim, esse artigo tem que acabar porque tal recomendação da ONU me parece tão importante quanto uma carta ao Papai Noel; e, sinceramente, a nós que vivemos sob o leviatã de 63 mil assassinatos ao ano, sem nunca termos visto nenhuma efetiva ajuda da ONU para amenizar esse pandemônio, por que deveríamos agora nos importar com as suas recomendações? Quando passávamos pela da maior crise de corrupção que essa nação já viveu não contamos com nenhuma ajuda ou apoio institucional da ONU, tivemos que arregaçar as mangas ir às ruas parar o país sozinhos; pois agora que fiquem com suas ideologias e recomendações enviesadas.

Referência:
SILVA, Nelson Lehmann da. A religião civil do Estado moderno, 2ª Ed, Campinas: Vide Editorial, 2016.


Café especial: Brasil conhece seus campeões de barismo


Café especial: Brasil conhece seus campeões de barismo

Léo Moço venceu a competição nacional de Brewers Cup, Ariel Todeschini da Motta a de Coffee In Good Spirits e Daniel Acosta Busch a de Latte Art e representarão o Brasil nos campeonatos mundiais


Após quatro dias de acirradas disputas e muita emoção, foram conhecidos, no domingo, 19 de agosto, no ambiente turístico da Estância Hidromineral de São Lourenço, no Sul de Minas Gerais, os campeões brasileiros de barismo nas categorias Brewers Cup, Coffee in Good Spirits e Latte Art, competições que integram as atividades do projeto setorial "Brasil. A Nação do Café", desenvolvido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e que classificam os vencedores para as competições mundiais. As etapas tiveram como anfitriãs as empresas Unique Cafés Especiais e Production Eventos.

O campeonato de Brewers Cup exige que os profissionais elaborem o café por métodos de filtragem manual, empregando suas técnica e habilidade para extrair o melhor da bebida. Quem teve mais eficiência nesse quesito foi Léo Moço, da Café do Moço, de Curitiba (PR), que obteve o título nacional e garantiu sua vaga para a competição mundial da categoria. A segunda colocação ficou com Analice Pereira, da Como em Casa, de Manaus (AM), e o terceiro lugar com Daniel Munari, da Supernova Coffee Roasters, também de Curitiba.

Na disputa de Coffee In Good Spirits, o destaque foi Ariel Todeschini da Motta, da Ponto Gin e da Supernova Coffee Roasters, de Curitiba, que foi quem melhor demonstrou as habilidades de mixologista para valorizar o preparo de bebidas alcoólicas à base de café. O curitibano sagrou-se campeão da categoria e também obteve a vaga para a competição mundial. O segundo colocado foi Gabriel da Cruz Guimarães, da Unique Café Store, de São Lourenço (MG), e o terceiro Murilo Guedes Casado Semeghini, da Octavio Café, de São Paulo (SP).

O também curitibano Daniel Acosta Busch, da Jardins Café, apresentou seu talento ao decorar as xícaras com bebidas à base de leite vaporizado e café espresso e alcançou o título de campeão brasileiro de Latte Art, garantindo sua vaga para o mundial. Emerson do Nascimento, da Coffee Five, do Rio de Janeiro (RJ), conquistou o segundo lugar, seguido por Leonardo Correa Ribeiro, da Unique Café Store, de São Lourenço.

Além dos vencedores dessas categorias, o Brasil conheceu, anteriormente, os campeões brasileiros de Torra, título obtido por Donieverson dos Santos, da Bourbon Specialty Coffees, de Poços de Caldas (MG); de Cup Tasters, que foi Carlos Henrique da Silva, da empresa Mogiana Assessoria em Cafés Especiais, de Pedregulho (SP); e de Baristas, conquista de Thiago Sabino, da torrefação Cafés Especiais do Brasil, do Grupo IL Barista, de São Paulo.

Para a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, os campeonatos de barismo focam aprimorar a capacitação desses profissionais no país para ampliar o processo de educação e aprendizagem sobre os cafés especiais ao consumidor. "Produtores e baristas vêm aumentando sua parceria nesses últimos anos, cada um ciente de seu papel, desafios e responsabilidades, o que é importantíssimo para o desenvolvimento do mercado. Essa união é vital, pois são esses profissionais que extraem bebidas com o máximo de qualidade e apresentam suas características, valorizando o produto diferenciado junto ao consumidor final", destaca.

BRAZIL. THE COFFEE NATION
O projeto setorial é desenvolvido em parceria pela BSCA e Apex-Brasil e tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no país. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.

Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2018 até o mesmo mês de 2020, tendo como mercados-alvo: (i) Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido, Rússia, Taiwan (Formosa) e Turquia para os cafés crus especiais; e (ii) Argentina, China e Estados Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo André Colucci Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br
BSCA - Brazil Specialty Coffee Association
Telefones: (35) 3212-4705 / 3212-6302
E-mail: ascom@bsca.com.br


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