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quarta-feira, dezembro 07, 2016

Cup of Excellence: café campeão da “Pulped Naturals” é vendido por R$ 18,9 mil



Cup of Excellence: café campeão da "Pulped Naturals" é vendido por R$ 18,9 mil

Valor é o maior pago por uma saca do produto nos concursos de qualidade do Brasil em 2016 e representa alta de quase 3.000% frente à Bolsa de NY
 
O leilão dos cafés especiais vencedores da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2016 foi realizado via internet ontem, 6 de dezembro, e registrou o maior valor, em reais, pago pela saca do campeão, superando os R$ 16,6 mil de 2014. Os dois maiores lances foram dados ao lote do produtor José Joaquim Oliveira, da Fazenda Santa Bárbara, localizada em Piatã (BA), na Chapada Diamantina, que foi adquirido em duas frações. A primeira ficou com as empresas japonesas Maruyama Coffee, Toa Coffee, Sarutahiko Coffee e Saza Coffee e a segunda com a companhia inglesa Difference Coffee, que pagaram *R$ 18.921,67 (US$ 5.469,96) por cada saca de 60 kg, gerando uma receita acumulada total de R$ 160.580,22 (US$ 46.421,20). Esse é o maior valor pago em concursos de qualidade na safra 2016 no País.

O pregão é a etapa final da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2016, principal concurso de qualidade do País destinado aos cafés produzidos por via úmida (cereja descascado/despolpado), que é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Ao término dos negócios, todos os lotes foram comercializados e geraram a receita total de *R$ 981.416,14, ou US$ 283.711.88. O valor médio pago pela saca foi de *R$ 4.089,23 (US$ 1.182,13), ou US$ 8,94 por libra peso, cotação que representa substancial alta de 548% na comparação com o fechamento do dia na Bolsa de Nova York (US$ 1,3795/lb-peso), principal plataforma de comercialização de café do mundo. Quando se toma como referência o maior lance do pregão, equivalente a US$ 41,30/lb-peso, esse percentual salta para aproximadamente 3.000% sobre a cotação referência da bolsa.

De acordo com a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, a arrecadação total e os altos lances pagos demonstram um crescente interesse dos estrangeiros pelo produto brasileiro, que avança a cada dia no conceito da qualidade mundo afora. "Com a crise que vivenciamos em nosso País, é muito gratificante ter nosso trabalho reconhecido mundialmente. O preço médio de venda da saca no leilão de hoje foi superior a R$ 4 mil, valor excepcionalmente bom, mesmo considerando a valorização geral do produto este ano em função dos problemas de safra que afetaram o nosso negocio", comenta.

Vanusia também enaltece a importância da realização do Cup of Excellence no Brasil, que contribui para reforçar a imagem dos cafés nacionais em todo o mundo e posicionar o País como fornecedor de alta qualidade. "No leilão, observamos os maiores valores pagos em concursos de qualidade pelos cafés do Brasil em 2016, evidenciando que a iniciativa da BSCA, em parceria com a Apex-Brasil e a ACE, vem alcançando seu objetivo de promover a excelência em qualidade dos cafés brasileiros e proporcionar retorno aos produtores", completa.

Os 24 vencedores da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2016 foram produzidos em propriedades situadas em quatro origens produtoras: Chapada Diamantina (BA), Montanhas do Espírito Santo, Matas de Minas e Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais. A lista dos vencedores e o resultado completo do leilão podem ser acessados no site da ACE (http://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/cup-of-excellence/country-programs/brazil-pulped-naturals/2016/auction-results/).

SOBRE O PROJETO SETORIAL
Cup of Excellence – Brazil 2016 é ação integrante do projeto setorial Brazil. The Coffee Nation, que é desenvolvido em parceria pela BSCA e a Apex-Brasil, tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.

O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

* Dólar comercial cotado a R$ 3,4592, conforme apuração do Banco Central do Brasil em 5 de dezembro de 2016.

Mais informações para a imprensa
BSCA - Assessoria de Comunicação
Paulo André Colucci Kawasaki
(61) 98114-6632ascom@bsca.com.br

Novas hortaliças oferecem ainda mais segurança para plantio durante o ano todo







Empresa de sementes lança variedades que possuem maior resistência a doenças e melhor adaptabilidade a chuvas e altas temperaturas
 

Com foco contínuo em Pesquisa de Melhoramento Genético para Hortaliças, a empresa de sementes Sakata acaba de lançar no mercado 12 novas variedades, que aliam elevado desempenho a campo com excelente qualidade à mesa, mesmo em condições críticas de cultivo.

De acordo com Paulo Koch, Diretor de Marketing da Sakata, estas hortaliças, que foram desenvolvidas com genética totalmente adaptada, são mais resistentes às principais doenças presentes no campo, bem como ao clima quente e úmido. "Os pesquisadores da empresa buscaram idealizar produtos que contemplassem não apenas as necessidades de cultivo e manejo específicas desta época do ano, como também as demandas dos consumidores, realizando melhorias na qualidade dos frutos e agregando diferenciais atrativos para a compra", salienta.

Conheça os alguns dos lançamentos

Os produtores já podem encontrar no mercado as novas variedades indicadas para cultivo durante o período mais quente do ano. Dentre eles, estão alguns destaques, como: os tomates de alta performance Pietra, Grazianni, Ravena e Carina Star; os pimentões super resistentes Taurus e Camaro; a abobrinha com excelente durabilidade pós-colheita Adele; e o produtivo pepino Racer.

Todas estas novidades e outras 80 variedades puderam ser conferidas por mais de 1.300 produtores, distribuidores e demais profissionais ligados à horticultura durante o Sakata Sum Day, evento inédito com foco em solanáceas e cucurbitáceas, realizado pela Sakata entre os dias 21 e 24 de novembro, em Bragança Paulista, interior de São Paulo.
 

TOMATES

Os novos híbridos de tomates da Sakata possuem performance superior em relação às demais variedades já existentes no mercado.

Tomate Pietra (Segmento: Salada)

- Genética adaptada ao cultivo em clima tropical e úmido.
- Resistência a manchas e rachaduras nos frutos.
- Textura firme e grande conservação pós-colheita, ideal para transporte a longas distâncias.

Tomate Grazianni (Segmento: Italiano)

- O maior índice de produtividade do segmento.
- Versátil, foi desenvolvido para atender dois tipos de produção: em campo aberto, nas áreas com alta pressão de viroses, e também em cultivo protegido.

Tomate Ravena (Segmento: Italiano)

 - Variedade do tipo premium
- Genética adaptada ao clima tropical e úmido

Tomate Carina Star (Segmento: Santa Cruz)

- Versão aprimorada do já conhecido tomate Carina TY, eleito o melhor tomate do país na categoria redondo pelo Concurso de Melhor Tomate de Mesa do Brasil (2015).
- Possui plantas rústicas, que garantem segurança de cultivo em períodos chuvosos, evitando perdas.
 

PIMENTÕES

Os novos pimentões chegam ao mercado com um pacote de resistências revolucionário, possibilitando uma produção muito mais segura e com menor uso de agroquímicos.

Pimentão Camaro (Amarelo)

- Pimentão Amarelo tipo Retangular do mercado resistente à Leveillula taurica (Oidiopsis) – o grande vilão da produção em estufa no Brasil –, que combinado com a resistência à PVY, oferece um pacote de proteção inédito.
- Ótima produtividade em diferentes condições de clima e solo.
- Frutos uniformes, de paredes grossas, com grande durabilidade pós-colheita.

Pimentão Taurus (Vermelho)

- O único pimentão vermelho tipo Retangular do mercado resistente à Leveillula taurica (Oidiopsis) – o grande vilão da produção em estufa no Brasil –, que combinado com a resistência à PVY, oferece um pacote de proteção inédito.
- Ótima produtividade em diferentes condições de clima e solo.
- Frutos uniformes, de paredes grossas, com grande durabilidade pós-colheita.
 

ABOBRINHA

A mais recente variedade da linha de abobrinhas Caserta visa proporcionar dois benefícios simultaneamente: alta qualidade de frutos e resistência a viroses.

Abobrinha Adele

- Sua arquitetura de planta simplifica o trabalho do produtor com as pulverizações e a colheita.
- Possui plantas eretas e firmes, que evitam que os frutos toquem o solo, inibindo a formação de manchas e a entrada de doenças.
- Possui pacote de resistências completo, garantindo segurança ao produtor.
 

PEPINO

Pertencente ao segmento Aodai, é um híbrido que possui ótimo desempenho nas mais diferentes condições climáticas.

Pepino Racer
- Possui plantas bem vigorosas e rústicas, suportando as intempéries do clima.
- Frutos uniformes, de coloração verde escura brilhante, com poucos espinhos.




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segunda-feira, dezembro 05, 2016

EMBRAPA: Curso de ILPF tem dia de campo e palestra com produtores





No último dia do 5º Curso de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), realizado de 28 a 30 de novembro na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), os participantes foram ao campo conhecer mais sobre os temas abordados durante o curso. O produtor rural Gustavo Guimarães, que possui uma propriedade rural no Centro e outra no Sul de Minas, disse que participou do treinamento visando adquirir conhecimentos sobre Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e que pretende implantar o sistema em uma das fazendas. 




No dia de campo, o pesquisador da Embrapa, Roberto Giolo, apresentou o projeto agrossilvipastoril, no qual são desenvolvidos estudos com três sistemas para avaliar a densidade de árvores em sistemas integrados: um de ILP, outro de ILPF com 227 árvores por hectare e um terceiro com 357 árvores por hectare. 

Ele explicou que são três sistemas diferentes, cada um com um potencial. “Para um pecuarista, estamos percebendo que os sistemas com um nível intermediário de 227 árvores por hectare, permite uma boa produção pecuária, além da produção de madeira. Quando se coloca uma densidade mais alta, a produção pecuária cai, apesar de se ter uma maior produção de madeira. Então vai depender muito do objetivo do produtor. No caso do pecuarista, nós imaginamos que a opção vai ser por aquele sistema que dê uma maior produção de gado”. 

Durante o curso, o diretor do Grupo Mutum, Moacir Reis, e o gerente do Grupo Sapé Agro, Artur Falcette, ambos parceiros da Embrapa, apresentaram suas experiências. Desde 2006 trabalhando com ILPF, Moacir Reis contou que a implantação de floresta na propriedade começou em 2004. A pecuária foi um pouco antes, entre 2000 e 2001. “O produtor tem que estar sempre consciente sobre onde plantar. Se ele está mais perto da indústria, tem que plantar um pouco mais adensado, se está mais distante, tem que colocar menos plantas por hectare”, alertou. 

Já Artur Falcette explicou como é conduzida a Integração Lavoura-Pecuária na propriedade, localizada em Maracaju e que produz soja, milho, aveia, gado de corte, cana-de-açúcar numa área de aproximadamente 5,5 mil hectares.Ele falou sobre os ganhos quando se tem uma atividade de agricultura integrada a de pecuária. “Tudo o que de uma você consegue aproveitar na outra, devido a alguns aspectos de profissionalização da agricultura, que melhora os níveis de maturidade de negócios, de trabalho, de utilização de tecnologias que é importante e, por outro lado, o que a pecuária consegue aproveitar do sistema da agricultura que seria uma perda natural do sistema” explicou. Disse, ainda, que o sucesso atual da propriedade está totalmente ligado à Integração Lavoura-Pecuária e que a pecuária ainda existe na propriedade graças à ILP.


O curso foi uma ação de um projeto de ILPF da Embrapa e da Rede de Fomento ILPF composta pela Cooperativa Cocamar e pelas empresas DowAgroscienses, John Deere, Parker e Syngenta.


Kadijah Suleiman (Analista A)
Jornalista, MTb RJ 22729
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)


Embrapa no Facebook: www.facebook.com/agrosustentavel

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