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terça-feira, novembro 18, 2014

AQUI SE FAZ, AQUI SE PAGA: Ex-ministro Márcio Thomaz Bastos é internado no Sírio com câncer e fibrose nos pulmões




Informa hoje o jornalista Lauro Jardim (Veja) que não é pneumonia o motivo da internação, na quinta-feira passada, de Márcio Thomaz Bastos no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O diagnóstico correto é câncer pulmonar e fibrose nos pulmões. Leia tudo:


. Em 2007, Thomaz Bastos submeteu-se a 16 sessões de quimioterapia por causa de um câncer no pulmão.


. Um dos maiores criminalistas do Brasil e um dos ministros mais influentes de Lula, Thomaz Bastos estava até a semana passada se dedicando de corpo e alma a defender a Camargo Corrêa e a Odebrecht no caso da Lava-Jato.


. Mais do que isso, Thomaz Bastos atuava como uma espécie de advogado dos advogados, coordenando a defesa dos suspeitos.

MPE entra com recurso contra escolha de Gilmar Mendes para relatar contas de Dilma



A Procuradoria-Geral Eleitoral recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão de redistribuir livremente o processo de prestação de contas da campanha à reeleição de Dilma Rousseff. O processo que reunia os dados de arrecadação e despesas da campanha da presidente-candidata em 2014 estava a cargo do ministro Henrique Neves, que deixou o tribunal na última quinta-feira. Com isso, diz o Ministério Público Eleitoral, o caso deveria ser repassado a um ministro da mesma classe de Neves, ou seja, da classe dos advogados indicados para compor a Corte, e não indiscriminadamente a qualquer magistrado do TSE. De acordo com o parecer do MPE, a prestação de contas deveria sair da responsabilidade do ministro Gilmar Mendes, que herdou o processo de Henrique Neves, e passar para as mãos do ministro-advogado Admar Gonzaga. Em tempo: Gonzaga foi um dos principais integrantes do núcleo jurídico da campanha da petista nas eleições de 2010. (Laryssa Borges, de Brasília)

Fonte: Veja.com

ALBERTO GOLDMAN: O GOVERNO PETISTA DESMORONA, JÁ, ANTES DA NOVA POSSE




Por ALBERTO GOLDMAN



No último post, “a hora da verdade”, há quatro dias, escrevi o seguinte:

“…Por cima de tudo isso um enorme escândalo – a Petrobrás – que vai se desdobrar por muito tempo com muitas revelações bombásticas que vão afetar profundamente a presidente e o seu antecessor, bem como os seus governos, tudo isso no meio de uma crise econômica muito séria que, além da inflação, provocou a estagnação da economia.”

Ontem os jornais estamparam uma enorme ação da Polícia Federal, com a prisão de um ex diretor da empresa, Renato Duque, que representava os interesses do PT, e de dirigentes das maiores empresas construtoras do país.

Não imaginem que eu tinha alguma ‘inside information”. Não tinha.

Quero deixar claro que não gosto do show que a PF costuma dar quando decide prender alguém de expressão política ou econômica. Para que informar a imprensa com antecedência? Para possibilitar fotos dos detidos entrando no camburão ou na sede da PF? Expô-los à execração pública sem julgamento? Não é necessário, nem me parece condizente com as regras democráticas.

Fora isso, dona Dilma e, principalmente seu antecessor, o dr. Luis Inácio, estão sob o foco do maior escândalo da história brasileira, como nunca antes nesse País, com graves consequências para o presente e o futuro deles. E de todos nós.

E o Balanço que não saiu?

A Petrobrás não vai publicar o balanço obrigatório já que a sua auditoria – a PricewaterhosueCoopers – decidiu não dar seu parecer até o esclarecimento dos episódios do escândalo, e em função das investigações do órgão regulador do mercado de capitais americano, já que a Petrobrás é uma empresa de capital aberto com ações na Bolsa americana.

Tudo isso já provocou uma queda no valor das ações e consequente diminuição do seu valor patrimonial. Além disso, a falta da publicação do balanço pode levar a um vencimento antecipado de títulos da dívida da empresa e à perda do “grau de investimento” o que acarretaria despesas maiores em juros com o giro da dívida.

As denúncias que veem sendo feitas atingem o ex-presidente da empresa, Sergio Gabrielli, e já respingam na atual Graça Foster. As coisas ficam cada vez mais complicadas.

Perda de postos de trabalho

Pela primeira vez, desde 1999, em um mês de outubro, foram fechados mais postos de trabalho formais que os que foram criados. O resultado é uma perda de 30 mil postos de trabalho, especialmente na construção civil, na indústria de transformação e na agricultura. A meta no ano, que era da criação de um milhão de postos pode não ser atingida. Mais uma demonstração de que economia vai mal.

Isso significa que o crescimento do PIB, em 2014, poderá estar em torno de 0%. E o PIB per capita, será negativo.

O não cumprimento da meta de superávit

Entenda o que significa isso. A dívida pública federal ultrapassa 2 trilhões de reais e sobre ela o governo paga 12% ao ano, isto é, mais que 200 bilhões. O orçamento e a lei de diretrizes orçamentárias de 2014 mandam o governo economizar cerca de 90 bilhões durante o ano – é a meta de superávit – para que parte, apenas parte, dos juros sejam pagos, e o crescimento da dívida seja apenas aquilo de juros que o orçamento não comporta.

O governo chegou a outubro, ao invés de economizar parte do que tinha de realizar durante o ano, com um déficit de 15 bilhões. Só em setembro, no mês anterior as eleições (não é coincidência), gastou 20 bilhões a mais do que recebeu de impostos. Vale dizer, chegará ao final do ano sem economizar nada para pagar qualquer parcela dos juros. É crime.

O que tenta fazer o governo? Manda um projeto de lei, no fim do exercício fiscal, para que aquela economia determinada em lei deixe de existir permitindo que despesas feitas com investimentos não sejam consideradas despesas, e receitas que o governo abriu mão para incentivar a produção, portanto não existiram, sejam consideradas receitas reais. O superávit poderia ser…zero.

Em resumo despesas deixam de ser despesas e ausência de receitas passam a ser receitas. Manjaram?

Qual o objetivo? Evitar que a presidente seja denunciada criminalmente com o descumprimento da lei de responsabilidade fiscal. Isto é, evitar ser incursa em crime de responsabilidade, passível de perda do mandato. Isso chama-se impeachment. É a lei, é a Constituição Federal. São as regras da Democracia.

Como o governo pretende aprovar a lei no Congresso? Só tem uma forma: o toma cá, dá lá. Será mais uma demonstração de compra e venda, mais uma vez como nunca antes nesse País.

PT pressiona para que Gilmar Mendes não julgue contas da campanha eleitoral de Dilma. Era o que faltava: escolherem o juiz!


Usando uma filigrana jurídica, o Ministério Público Eleitoral, aquele mesmo que ofendeu o PSDB quando este pediu a auditoria externa na eleição de 2014, quer cassar o direito de Gilmar Mendes julgar as contas da campanha de Dilma e do diretório do PT.


O Ministério Público Eleitoral entrou com recurso nesta segunda-feira (17) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra a decisão da corte de redistribuir a prestação de contas da campanha de Dilma Rousseff para o ministro Gilmar Mendes. O pedido trata também da relatoria de Mendes nas contas da direção nacional do PT e do comitê financeiro para a presidente da República. Cabe ao TSE analisar o agravo regimental, assinado pelo vice-procurador-geral eleitoral Eugênio Aragão. 


O processo, que estava com o ministro Henrique Neves, cujo mandato expirou na quinta-feira (13), foi redistribuído na sexta-feira (14) e caiu com Mendes. O vice-procurador cita regimento interno do TSE para justificar a sua decisão. Segundo o artigo 16 , em caso de vacância de uma cadeira de ministro, seus processos devem ser redistribuídos para outro da mesma "classe" -no caso de Neves, teria de ser um jurista. Mendes, que integra o tribunal como oriundo do STF (Supremo Tribunal Federal), não poderia, segundo essa regra, ser relator do caso. 


"O Ministério Público Eleitoral requer que seja reconsiderada a decisão impugnada, a fim de que se proceda à redistribuição do processo, com o seu encaminhamento ao ministro substituto da classe a que pertencia o relator original", diz trecho do documento. 


Na decisão, Aragão afirma que a relatoria de Mendes fere o princípio do juiz natural de cada processo. Isto porque, caso Neves seja reconduzido, o caso teria dois relatores de classes diferentes. Nos últimos anos, o ministro do STF colecionou casos de controvérsia com o PT e de críticas aos métodos do partido e do governo Dilma. (Folha de São Paulo)

PETISTAS A BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS: Luis Nassif assume que existe maracutaia nas contas da campanha de Dilma!



Armado por Toffoli e Gilmar, já está em curso o golpe sem impeachment



O processo de impeachment exige aprovação de 2/3 do COngresso. Já a rejeição das contas impede a diplomação. A decisão fica com o Judiciário. Este é o golpe paraguaio.

Já entrou em operação o golpe sem impeachment, articulado pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Antonio Dias Toffoli em conluio com seu colega Gilmar Mendes. O desfecho será daqui a algumas semanas.

As etapas do golpe são as seguintes:

1. Na quinta-feira passada, dia 13, encerrou o mandato do Ministro Henrique Neves no TSE. Os ministros podem ser reconduzidos uma vez ao cargo. Presidente do TSE, Toffoli encaminhou uma lista tríplice à presidente Dilma Rousseff. Toffoli esperava que Neves fosse reconduzido ao cargo (http://tinyurl.com/pxpzg5y).

2. Dilma estava fora do país e a recondução não foi automática. Descontente com a não nomeação, 14 horas depois do vencimento do mandato de Neves, Toffoli redistribuiu seus processos. Dentre milhares de processos, os dois principais – referentes às contas de campanha de Dilma – foram distribuídos para Gilmar Mendes. Foi o primeiro cheiro de golpe. Entre 7 juízes do TSE, a probabilidade dos dois principais processos de Neves caírem com Gilmar é de 2 para 100. Há todos os sinais de um arranjo montado por Toffoli.

3. O Ministério Público Eleitoral, através do Procurador Eugênio Aragão, pronunciou-se contrário à redistribuição. Aragão invocou o artigo 16, parágrafo 8o do Regimento Interno do TSE, que determina que, em caso de vacância do Ministro efetivo, o encaminhamento dos processos será para o Ministro substituto da mesma classe. O prazo final para a prestação de contas será em 25 de novembro, havendo tempo para a indicação do substituto – que poderá ser o próprio Neves. Logo, "carece a decisão ora impugnada do requisito de urgência".

4. Gilmar alegou que já se passavam trinta dias do final do mandato de Neves. Na verdade, Toffoli redistribuiu os processos apenas 14 horas depois de vencer o mandato.

5. A reação de Gilmar foi determinar que sua assessoria examine as contas do TSE e informe as diligências já requeridas nas ações de prestação de contas. Tudo isso para dificultar o pedido de redistribuição feito por Aragão.

Com o poder de investigar as contas, Gilmar poderá se aferrar a qualquer detalhe para impugná-las. Impugnando-as, não haverá diplomação de Dilma no dia 18 de dezembro.

O golpe final – já planejado – consistirá em trabalhar um curioso conceito de Caixa 1. Gilmar alegará que algum financiamento oficial de campanha, isto é Caixa 1, tem alguma relação com os recursos denunciados pela Operação Lava Jato. Aproveitará o enorme alarido em torno da Operação para consumar o golpe.

Toffoli foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Lula. Até o episódio atual, arriscava-se a passar para a história como um dos mais despreparados Ministros do STF.

Durante a campanha, já tomara decisões polêmicas, que indicavam uma mudança de posição suspeita. Com a operação em curso, arrisca a entrar para a história de maneira mais depreciativa ainda. A história o colocará em uma galeria ao lado de notórios similares, como o Cabo Anselmo e Joaquim Silvério dos Reis.

Ontem, em jantar em homenagem ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, o ex-governador paulista Cláudio Lembo se dizia espantado com um discurso de Toffoli, durante o dia, no qual fizera elogios ao golpe de 64.

Se houver alguma ilegalidade na prestação de contas, que se cumpra a lei. A questão é que a operação armada por Toffoli e Gilmar está eivada de ilicitudes: é golpe.

Se não houver uma reação firme das cabeças legalistas do país, o golpe se consumará nas próximas semanas.

Dora Kramer: Dilma, indevidamente



Por Dora Kramer -ESTADO DE SP

Partindo do pressuposto de que não lhe falha a memória e de que o Brasil não sofre epidemia de amnésia, a presidente Dilma Rousseff incorre em ato de deliberada apropriação indébita ao atribuir ao seu governo o marco histórico no combate à corrupção, devido ao desmonte do esquema de ilícitos em funcionamento na Petrobrás entre 2003 e 2012.

Da Austrália, a presidente se pronunciou dizendo que esse é um escândalo de características especiais. Segundo ela, "o primeiro a ser investigado". E por isso mesmo, um divisor, "capaz de mudar para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas", em relação à impunidade. Avocou para si o mérito, quando ele se deve a instituições que funcionaram com independência: Congresso, Polícia Federal, Ministério Público e Supremo Tribuna Federal.

Em matéria de amplitude há, de fato, ineditismo, como demonstraram as prisões dos executivos de empreiteiras na última sexta-feira e já indicam as notícias sobre a próxima fase da Operação Lava Jato sobre o envolvimento de algumas dezenas de políticos. Nem de longe, porém, é possível dizer que esse seja o primeiro escândalo a ser investigado e muito menos que seja a causa de mudança de procedimentos.

Na realidade, é consequência de um escândalo produzido pelo PT, o mensalão: desde a denúncia de Roberto Jefferson, passando pela bem sucedida CPI dos Correios, o trabalho do Ministério Público, a denúncia do procurador-geral Antonio Fernando de Souza, o julgamento e as condenações no Supremo Tribunal Federal, até as prisões dos réus.

Enquanto os políticos estão quase todos cumprindo suas penas em prisão domiciliar, os operadores do esquema nos bancos e agências de publicidade continuam na cadeia. O principal deles, Marcos Valério ainda ficará por muito tempo em regime fechado. Confiou na influência dos donos do poder e calou-se na CPI e na Justiça. Quando quis fazer delação premiada era tarde.

Deu-se ali a mudança de paradigma que serviu de exemplo e, depois de alguma resistência, incentivou Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef a optarem pelos acordos de delação premiada. A eles recentemente juntaram-se outros, no que em breve talvez seja uma fila.

Com base nas informações prestadas em exaustivos depoimentos é que a polícia está conseguindo desmontar o que a PF já havia chamado de "organização criminosa" montada dentro da Petrobrás. Isso ao tempo em que o governo tratava o assunto em estado de total negação de que houvesse qualquer tipo de irregularidade na estatal - no máximo se admitia erros administrativos, nunca decorrentes de "má-fé", muito menos de intenções delituosas.

De onde não se pode aceitar como verossímil a versão de que foi a presidente quem "mandou" investigar. Inclusive porque o trabalho foi feito em conjunto pela Polícia Federal, Ministério Público e Justiça do Paraná, instâncias cuja autonomia é assegurada pela Constituição.

Até meados do ano, antes de aparecerem evidências mais consistentes, o governo só fez trabalhar intensamente para inviabilizar as comissões de inquérito no Congresso que pretendiam investigar os negócios na Petrobrás, tentar adiar decisões do Tribunal de Contas da União sobre a refinaria de Pasadena e por várias vezes ministros, políticos governistas e a própria presidente insistiam na versão de que quem lança suspeições sobre a empresa tinha como objetivo enfraquecer um patrimônio nacional e impor prejuízos políticos à candidatura da presidente.

Houve mesmo um momento em que Dilma pôs em dúvida a veracidade do conteúdo das delações premiadas e acusou a oposição de usar as "supostas denúncias" para dar "um golpe" no País.

Diante de tanta contradição e ambiguidade, é de puro exercício de ficção transformar o governo de agente a combatente da corrupção na Petrobrás.

RICARDO NOBLAT: Desça do palanque, Dilma!




A presidente perdeu uma rara oportunidade de ficar calada.

Por Ricardo Noblat 17/11/2014



Na Austrália, do outro lado do mundo, sob o efeito do fuso horário, talvez, como se ainda estivesse em cima de um palanque, certamente, a presidente Dilma Rousseff concedeu sua primeira entrevista coletiva sobre o arrastão de donos e executivos de empreiteiras que marcou na semana passada mais uma etapa das investigações sobre a roubalheira na Petrobras. Perdeu uma rara oportunidade de ficar calada.

Dilma foi vítima da síndrome do terceiro turno que não acomete apenas a oposição. Disse um monte de bobagens, invenções e falsas verdades para uma plateia de jornalistas que se deu por feliz em anotar o que ouviu.

E assim procedeu como se ignorasse que o distinto público conhece cada vez melhor os vícios e espertezas dos seus representantes. Vai ver que ela ignora mesmo.

Vamos ao que disse.

Teve o atrevimento de afirmar de cara lavada que “pela primeira vez na História do Brasil” um governo investiga a corrupção. E não satisfeita, culpou governos passados pela corrupção que acontece hoje na Petrobras.

Stop!

O governo dela não investiga coisa alguma. Polícia Federal e Ministério Público investigam. Os dois são órgãos do Estado, não do governo.

Corrupção existe em toda parte e o tempo inteiro. Mas enquanto não se descobrir que houve corrupção na Petrobras em governos anteriores aos do PT, vale o que está sendo escancarado pelas investigações: o PT privatizou, sim, a Petrobras. Apropriou-se, sim, dela.
Corrompeu-a, sim. E usou-a, sim, para corromper. Depois de Lula, Dilma é a figura mais importante da Era PT.

Adiante.

Para Dilma, o escândalo cuja paternidade ela atribui a outros governos e cuja decifração reivindica para o seu, “poderá mudar o país para sempre. Em que sentido? No sentido de que vai acabar com a impunidade”.

Stop!

Sinto muito, Dilma, mas o escândalo que poderá mudar o país para sempre, e que acabou com a impunidade, foi o do mensalão. Quer tirar de Lula a primazia?

Dizer que “essa questão da Petrobras “já tem um certo tempo” e que “nada disso é tão estranho para nós” é uma revelação digna de nota.

Primeiro porque o governo dela se comportou como se nada soubesse quando estourou o escândalo. Segundo por que o máximo que ela insinuou a respeito foi que havia demitido Paulo Roberto Costa, ex-diretor da empresa, réu confesso.

Ora, ora, ora.

“Paulinho”, como Lula o chamava, saiu da Petrobras coberto de elogios pelo Conselho de Administração da empresa presidido por Dilma até ela se eleger presidente da República.

Foi um dos 400 convidados de Dilma para o casamento da filha dela. E ao depor na CPI da Petrobras, contou com a proteção da tropa do governo. Dilma nada fez para que não fosse assim.

Adiante, pois.

O escândalo da Petrobras não dará ensejo à revisão dos contratos do governo com as principais empreiteiras do país, avisou Dilma. Muito menos a uma devassa na Petrobras.

“Não dá para demonizar todas as empreiteiras. São grandes empresas”, observou Dilma. “E se A, B ou C praticaram malfeitos, atos de corrupção, pagarão por isso”.

Stop!

Quer dizer: mesmo que reste provado que as nove maiores empreiteiras do país corromperam e se deixaram corromper, os contratos que elas têm com o governo fora da Petrobras não serão revistos.

Não parece razoável que empresas envolvidas com corrupção num determinado lugar possam ter se envolvido com corrupção em outros?

Por fim: se a Petrobras não pede uma devassa é só porque Dilma prefere que seja assim.

Mapeamento de doença que dizima o cacau abre caminho para produção de nova droga




Cientistas do IB estão próximos de decifrar interação entre o cacau e o fungo em nível molecular; The Plant Cell publica artigo sobre as pesquisas

Edição de Imagens: Diana Melo


A popular vassoura-de-bruxa, doença que causa graves danos à plantação de cacau no Brasil, consumindo até 50% da safra, está prestes a ser totalmente desvendada. Cientistas do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp, envolvidos no programa nacional Genoma Vassoura-de-Bruxa, liderado pelo professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, caminham na direção de decifrar totalmente a interação entre o cacau e o fungo em nível molecular. Usando a metodologia de sequenciamento de RNA-seq, o grupo conseguiu chegar a um mapeamento da doença e entender exatamente as suas vias de acesso para atingir o cacau.

Com base nesse mapa da doença e com o uso de ferramentas de última geração, está sendo possível compreender exatamente em que ponto atacar a vassoura-de-bruxa com moléculas fungicidas para que a doença seja destruída. O próximo passo será conseguir outro financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para desenvolver uma nova droga agrodefensiva, que já tem inclusive um protótipo. “Graças à técnica de RNA-seq, foi reconstruído o campo de batalha entre o cacau e o fungo com um nível de detalhe sem precedentes, fornecendo uma leitura dos genes afetados na planta e do fungo”, afirma Gonçalo.

Como ápice desse trabalho de 14 anos, acaba de sair um paper no periódico The Plant Cell, de alto impacto na área de Fisiologia de Planta, com o título em inglês “High-resolution transcript profiling of the atypical biotrophic interaction between Theobroma cacao and the fungal pathogen Moniliophthora perniciosa”. O trabalho integra o Projeto Temático “Estudo integrado e comparativo de três doenças fúngicas do cacau: vassoura-de-bruxa, monilíase e mal do facão”.

O texto, que passou por uma longa submissão, exigindo ajustes e mais pesquisas, mereceu destaque em um editorial da revista. Assinam o trabalho, como autores principais, os pós-doutorandos do IB Paulo José Teixeira e Daniela Toledo Thomazella, orientados pelo professor Gonçalo Amarante Guimarães Pereira, líder do programa Genoma Vassoura-de-Bruxa e do Laboratório de Genômica e Expressão da Universidade.

Gonçalo Pereira, em sua sala no IB, e Paulo e Daniela, via Skype [eles estão fazendo pós-doc na Universidade da Carolina do Norte e na Universidade de Berkeley, respectivamente], falaram dos avanços havidos com relação à vassoura-de-bruxa, partindo do ponto zero, ou seja, da pesquisa básica. O “amarramento” foi comemorado pelos envolvidos nessa iniciativa, que é financiada pela Fapesp.

Segundo Gonçalo, com esse trabalho eles conseguiram identificar as vias metabólicas da interação do fungo com a planta para “produzir” a doença. “Agora temos um extraordinário arsenal de possibilidades para atacá-la especificamente. Isso porque a maioria dos trabalhos é conduzida em plantas de países temperados ou em plantas-modelos. Estamos falando aqui de um sistema tropical de grande complexidade, para o qual montamos esse mapa rodoviário. Eu diria mais: algumas moléculas que estão sendo desenvolvidas para combater essa doença são efetivas também para debelar outras doenças de plantas como a soja.”


Os editores da The Plant Cell, da American Society of Plant Biologists, já enviaram um release à imprensa intitulado “Cientistas buscam a cura para a devastadora doença vassoura-de-bruxa do cacau, a árvore do chocolate”. No texto, informaram que, no início de 1900, o Brasil era o maior produtor de cacau do mundo. Árvores do ‘chocolate’ (Theobroma cacao), o cacau, foram cultivadas em uma região de 800 mil hectares de floresta no Estado da Bahia, sob um dossel denso de árvores de sombras nativas. Considerando que a floresta circundante foi um hotspot de biodiversidade, as árvores do chocolate, obtidas principalmente a partir de sementes introduzidas em meados de 1700, tinham uma variação genética muito baixa. De acordo com Gonçalo Pereira, “este cenário criou uma situação muito romântica, mas muito frágil”, pois a variação genética é fundamental para a sobrevivência de uma população e faz com que aumente a resistência a agentes patógenos.

Em 1989, um desastre aconteceu na Bahia na forma de um fungo devastador chamado Moniliophthora perniciosa. Em dez anos, o fungo erradicou cerca de 70% das árvores de cacau do Brasil, resultando em uma catástrofe econômica e social, afetando dois milhões de pessoas.



Conhecimento

No primeiro estágio de seu ciclo de vida, a Moniliophthora perniciosa assume a forma de um fungo avermelhado, um fungo bonito, descreve Gonçalo, mas que, para a árvore do chocolate, é um problema mortal. Ele explica que esse tipo de cogumelo é cheio de milhões de esporos que, liberados, podem infectar plantas suscetíveis através de feridas superficiais e pequenas aberturas das folhas (estômatos), matando lentamente as árvores.

Infectadas, essas árvores produzem protuberâncias verdes bizarras que se assemelham a vassouras, por isso do nome da doença. Dois a três meses após a infecção, as vassouras tornam-se marrons e começam a morrer. O fungo então completa seu ciclo de vida mais uma vez, dando origem a outros grupos de cogumelos produtores de esporos.



Gonçalo conta que não havia cura conhecida para esta doença, que ele qualificou de devastadora. Em 2000, sua equipe iniciou o Programa Genoma Vassoura-de-Bruxa com o objetivo de perseguir a cura para tal doença. De acordo com Paulo Teixeira, “conhecer a base molecular e fisiológica de uma doença é um passo importante para o desenvolvimento de estratégias de controle eficiente”. Logo, usando plantas saudáveis como ponto de referência, os cientistas identificaram 1.967 genes que exibem atividades únicas nas estruturas da vassoura-de-bruxa do cacau infectado. A análise destes genes mostrou que a infecção pelo fungo dispara transformações significativas e massivas no metabolismo da árvore do chocolate. Além disso, os cientistas descobriram 8.617 genes do fungo que são ativados na “fabricação” da vassoura-de-bruxa.

Usando o Atlas Transcriptômico, uma ferramenta disponível on-line, criada pelo grupo para apoiar estudos da doença vassoura-de-bruxa, foram identificados 433 genes particularmente ativos. Muitos deles produzem proteínas com funções presumidas no mecanismo da doença. Daniela Thomazella explica que “a descoberta deste conjunto de genes do fungo, que possivelmente estão envolvidos na patogenicidade, pavimenta o caminho para estudos mais diretos e funcionais”.

Os autores já estão empregando os resultados do estudo para desenvolver um novo fungicida que age especificamente em M. perniciosa. Além de aumentar o conhecimento acerca dessa doença avassaladora, Gonçalo diz que este estudo apresenta uma base importante para futuras investigações que visam aumentar a segurança alimentar globalmente. Doenças de plantas matam muito mais humanos do que as próprias plantas, revela Gonçalo. “Por isso o nosso interesse em doenças de plantas está relacionado com a segurança alimentar das pessoas.”



Retrocesso

Conforme o docente, o Brasil, em especial a Bahia, era um dos maiores produtores de cacau. No início do século passado, era o primeiro em termos mundiais. Depois consolidou-se como o segundo, figurando atrás somente da Costa do Marfim, África.

Com a vinda da doença para cá em 1989, quando foi identificada pela primeira vez, não existia conhecimento para combater essa doença. A primeira providência que o governo tomou foi importar as metodologias de controle da América Central, para aplicar na Bahia. “Isso fez com que os produtores pegassem dinheiro do Banco do Brasil para investir no controle da doença. O que aconteceu é que, como não tinham conhecimento suficiente, as medidas aumentaram a doença, no lugar de diminuir, o que acabou endividando o cacauicultor”, esclarece o professor.

O Brasil, que produzia 400 mil toneladas de cacau por ano, passou a produzir menos de 100 mil. Na Bahia, mais ou menos 200 mil postos de trabalho foram perdidos, assim como mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica. Já existia até uma determinação do governo para não fomentar mais essa cultura e acabar com o cacau na região. Com isso, seria o fim também da Mata Atlântica. O que segurou essa derrocada naquela região, situa Gonçalo, é que na Bahia havia uma região intacta de planta cacau. “Não teria como preservar a Mata Atlântica se não tivesse cacau. O que aconteceu lá foi uma exploração de madeira violenta quando o cacau entrou em crise”, aponta.

O cacau é a única cultura que realmente convive com a floresta no seu estágio nativo. Desta forma, se não fosse descoberta uma solução para o problema, este seria uma espécie de ebola ao contrário: “o ebola está na África mas, se chegar aqui, vai trazer um problemão; a vassoura-de-bruxa está na América e, se chegar à África, acabará com o cacau no mundo ou então teremos uma queda violentíssima. Isso não é brincadeira”, adverte o docente. Em vista da falta de conhecimento que existia sobre essa doença, e o fato de que nenhum fungicida conseguia combatê-la, iniciou-se esse programa de genômica para entender como a doença funcionava por dentro e como interagia.

Anos após os primeiros frutos da iniciativa, Gonçalo reconhece que essa doença trouxe um problema muito sério do ponto de vista social, por conta da verdadeira disrupção que ocasionou no sul da Bahia. “O cacau é plantado junto com a floresta, que aos poucos foi degradada. Embora sendo produzida em pouca quantidade, é imenso o número de produtos que têm como base o cacau. Então é uma cadeia econômica de enorme valor”, dimensiona ele.

Mas não é somente isso. Suas repercussões são sentidas também em outros lugares. O cacau, em geral produzido em países pobres, tem no Brasil o país mais rico dentro desse panorama. “Imagine uma vassoura-de-bruxa chegando à África. Acabou o chocolate do mundo”, constata. “O impacto seria inestimável. Para se ter uma ideia, sempre comparo, em tom de brincadeira, a malária, que é uma doença negligenciada, com a vassoura-de-bruxa, que é outra doença negligenciada, mas de planta.”



Novo temático

Nesse momento, um novo temático da Fapesp está em julgamento a fim de desenvolver o protótipo de uma droga própria para uso no campo. Em países tropicais, nunca se desenvolveu alguma droga específica. Todas as moléculas fungicidas tinham sido produzidas para outras doenças que, ao chegarem ao Brasil, tinham que ser usadas três a quatro vezes mais a quantidade recomendada. Rapidamente, o Brasil tornou-se o maior consumidor de fungicida e de agroquímico do mundo, por eles não serem específicos.



O que acontece? Gonçalo ressalta que essas drogas até funcionam. Elas matam fungos e resolvem o problema. Só que não são capazes de serem levadas a campo. “O sol arrebenta molécula, e a chuva não tem persistência, não tem resistência, não penetra. Tem todo um trabalho para desenvolver essas drogas para elas ganharem características de moléculas agroquímicas”, sublinha ele. “É a primeira vez na história do país que será feita uma droga para ser pulverizada na planta, tarefa que terá ampla participação da Unicamp.”

A estimativa do docente é de que em dois anos já estaria pronto um protótipo de campo. Depois disso, outra etapa envolverá prospectar uma empresa interessada em apoiar o trabalho e desenvolvê-lo em larga escala para o mercado. “Em quatro anos teremos uma droga comercial”, comemora. Enquanto isso não acontece, a vassoura-de-bruxa “vai sendo exorcizada”, brinca Gonçalo. “Hoje em dia, o nosso grupo conseguiu, até por consequência do projeto e da dedicação do agrônomo e cacauicultor Edvaldo Sampaio, já falecido, entender a base bioquímica da doença.”

Gonçalo relata que Edvaldo, a partir de suas ideias, concebeu um pacote de como agir para controlar a doença. “Então juntamos o conhecimento dele com o nosso e montamos um pacote tecnológico, que hoje é usado na Bahia. Com isso, conseguimos recuperar significativamente a produção”, informa. “Edvaldo foi um sujeito extraordinário. Ele sabia como fazer e não sabia o porquê e nós sabíamos o porquê e não sabíamos fazer. Agora sabemos fazer e sabemos o porquê, contudo isso não substitui a necessidade de uma droga, que servirá para mitigar, ajudar e aumentar significativamente a produção. Vai, porém, uma ressalva: a doença ainda está lá.


Título: “High-resolution transcript profiling of the atypical biotrophic interaction between Theobroma cacao and the fungal pathogen Moniliophthora perniciosa”

Autores: Paulo José Pereira Lima Teixeira, Daniela Paula de Toledo Thomazella, Osvaldo Reis, Paula Favoretti Vital do Prado, Maria Carolina Scatolin do Rio, Gabriel Lorencini Fiorin, Juliana José, Gustavo Gilson Lacerda Costa, Victor Augusti Negri, Jorge Maurício Costa Mondego, Piotr Mieczkowski e Gonçalo Amarante Guimarães Pereira

Periódico: The Plant Cell

Já há ESBOÇOS de novas manifestações para o início de dezembro




Esquerda agora se apega à teoria de que HÁ UM GOLPE em andamento. Entenda o que pode acontecer com base em situações recentes.

Já há ESBOÇOS de novas manifestações para o início de dezembro. Esquerda agora se apega à teoria de que HÁ UM GOLPE em andamento. Entenda o que pode acontecer com base em situações recentes.

A palavra golpe tem sido frequentemente usada desde que gente ligada ao partido do governo começou a ser presa no decorrer da operação lava jato da Polícia Federal. Assim como ocorreu em outros países, em especial na Tailândia, a sociedade já começa a se organizar pela internet para cobrar o cumprimento da lei e evitar que o estamento governamental proteja aqueles que devem ser responsabilizados.

Sites de esquerda, certamente sob orientação da intelligentsia petista, tentam criar no Brasil um ambiente golpista, dando ao governo a imagem de vítima. Mas isso não tem surtido efeito, a sociedade já percebe que o Partido dos Trabalhadores é mesmo o principal protagonista dos maiores escândalos do país. A frase “eu não sabia de nada” não serve mais. Quanto à presidente Dilma e seu vice: Se não sabiam de nada, são incompetentes. Se sabiam, são criminosos. Nas duas hipóteses devem deixar o governo.

Na Tailândia, a governante também foi associada a vários casos de corrupção, e era também ligada a um ex-chefe de governo muito carismático, “dono” do partido mais populista do país. A sociedade foi para as ruas, a princípio de forma desorganizada, uns pediam indiciamento e impeachment da primeira ministra do PT de lá, outros pediam logo uma intervenção . (Partido Pheu Thai).

A primeira-ministra na Tailândia era taxada de mera “procuradora” de seu irmão, condenado e exilado, que para alguns continuava governando o país. O partido da premier, Pheu Thai, estimulou o crescimento de uma ala militante que se tornou conhecida como os “camisas vermelhas”, que em conjunto realizavam vandalismo e agressões contra a oposição, gerando grande intimidação política. Durante a crise os camisas vermelhas cercaram residências de opositores, tentando intimidá-los.

Aos poucos a sociedade foi se concentrando em torno de um ou dois pedidos principais. A obstinação era tamanha que houveram vários casos de ruas fechadas por semanas por conta dos acampamentos. A sociedade se mobilizava e levava água e alimentos para os manifestantes. Em uma ocasião o governo prendeu 100 idosos que acampavam em frente ao Ministério das Energias.

Em dezembro de 2013, depois que várias associações civis aderiram ao movimento, os deputados do principal partido de oposição resolveram se unir e pediram demissão em bloco, causando um caos no Parlamento. Em certo momento da crise a primeira ministra chegou a contratar mercenários para tentar retomar o controle da situação. O indiciamento da premier foi adiantado e assim, em maio de 2014 a Primeira - Ministra Yingluck Shinawatra foi condenada de forma perfeitamente legal e demitida.

Não houve nenhum tipo de golpe por parte dos militares. Em um primeiro momento estes apenas garantiram a ordem em momentos críticos. Como o parlamento estava praticamente destruído, oposição e governo não conseguiram se entender, foi acertado que os militares permaneceriam no controle até que se pudesse voltar à normalidade.

Aqui no Brasil a sociedade tem se mobilizado, primeiro pela internet, e já tem ido para as ruas. As primeiras manifestações já foram grandes em São Paulo, a confusão e “ajustamento” das reivindicações é natural no início.

A direita há muito que não vai para as ruas e até as lideranças que se formam têm que se adaptar à essa forma de se manifestar. A sociedade que está e estará nas manifestações não é uma massa de “useful idiots” que se dobra facilmente à palavras de ordem só por estas partirem de um microfone, ou de um carro de som. São pessoas com consciência política formada e cientes do que desejam para o Brasil. É preciso que as lideranças entendam que vai ocorrer a unificação de forma natural. Imagine vários cursos de água correndo em direção ao oceano, cada um tem cor e velocidade diferente, mas no fim se unirão em um grande rio, com a mesma cor e muito mais poderoso.

Em uma democracia ninguém pode ser desprezado. A direita tem como característica valorizar a liberdade de expressão e o individualismo. Apologia à uniformidade é coisa de esquerdista. Se a liderança que agora surge for realmente perspicaz, digna de permanecer a frente de tão grande grupo, saberá valorizar cada opinião como parte importante do movimento. Como foi dito acima, a voz que ecoará mais forte será a do conjunto, a soma das individualidades. 

Se a oposição deseja realmente que o movimento continue ele não pode parar de crescer. A adesão tem que aumentar.

Já há movimentações na rede para novas manifestações no início de dezembro e o partido do governo fará de tudo para desestimular isso. Instituições como Maçonaria, Adesg, Igrejas, Clubes de classe etc., consagradas por sua luta pela verdadeira democracia darão sua colaboração para que esse movimento tenha êxito. A sociedade precisa cobrar das associações qual o seu posicionamento frente ao que está ocorrendo no país. não há espaço para neutralidade.

Robson A.D. Silva – Revista Sociedade Militar. 

MERVAL PEREIRA: Sem golpismos



As manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, sejam nas ruas, sejam de políticos oposicionistas ou de meios de comunicação, podem ser precipitadas, inconvenientes politicamente, mas nunca golpistas, como defensores do governo as rotulam na expectativa de reduzir o seu ímpeto. Nada tem a ver, pois, com pedidos de intervenção militar, esses sim vindos de uma minoria golpista.

A razão da demanda existe pelo menos em tese, seria a indicação, feita pelo doleiro Alberto Yousseff, de que a campanha de 2010 foi financiada por dinheiro do petrolão. E ainda está para ser aprovada a prestação de contas da campanha deste ano, que até segunda ordem será analisada no TSE pelo ministro Gilmar Mendes. 

Ou ainda um crime de responsabilidade por não ter a presidente impedido o uso da Petrobras para financiamentos de sua base política, ou ter compactuado com esse esquema, durante o período em que foi a principal responsável pela área de energia. 

No mensalão, quando o publicitário Duda Mendonça confessou que havia recebido pagamento no exterior, num paraíso fiscal, pelo trabalho de campanha de 2002, abriu-se a possibilidade concreta de impeachment do então presidente Lula, que não foi adiante por uma decisão política da oposição.

E quem diz que não há golpismo em usar a Constituição para destituir um presidente da República é o ex-presidente Lula, que aparece em um vídeo que se espalha pela internet defendendo essa tese em um programa de televisão após o impeachment de Collor, liderado pelo PT na ocasião. Disse Lula: “(...) foi uma coisa importante o povo brasileiro, pela primeira vez na América Latina dar a demonstração de que é possível o mesmo povo que elege um político destituir esse político. Eu peço a Deus que nunca mais o povo brasileiro esqueça essa lição”.

As democracias mais sólidas do planeta preveem a possibilidade de impeachment do presidente da República, e um exemplo disso é os Estados Unidos, onde nos anos recentes dois presidentes foram alvos de uma ação dessas pelo Congresso. Um, o ex-presidente Bill Clinton, envolvido em um escândalo sexual na Casa Branca, escapou da punição no Congresso, e outro, Richard Nixon, acabou renunciado diante da certeza de que seria impedido pelo Congresso.

No Brasil, o presidente da República reeleito pode ser impedido por fatos ocorridos no mandato anterior, pois o artigo 15, da lei 1.079, de 10 de abril de 1950, que “define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento”, diz que a “denúncia só poderá ser recebida enquanto o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado definitivamente o cargo”.

De acordo com o parágrafo primeiro e seus incisos, do artigo 86 da Constituição Federal, “O Presidente ficará suspenso de suas funções: I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; II – nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal”. 

Pelo mesmo motivo, o ex-presidente Lula não pode ser acusado de crime de responsabilidade por atos cometidos nos oito anos de sua gestão à frente da Presidência. Caso venha a ser acusado de algum crime, será julgado na Justiça de primeira instância, sem foro privilegiado.

Julgado procedente o pedido de impedimento pelo Senado do presidente da República (artigo 52, § único, da Constituição da República), assumirá o Vice- Presidente da República, em caráter definitivo, nos termos do artigo 79, caput, da Constituição Federal.

No caso da presidente Dilma, no entanto, se a acusação for o financiamento da campanha eleitoral por dinheiro ilegal provindo do petrolão, também o vice Michel Temer estará impedido, pois é a chapa que será impugnada, e nesse caso, de acordo com o artigo 81 caput, da Constituição Federal, “far-se-á eleição, noventa dias depois de aberta a última vaga”.

Seria um caso diferente do que aconteceu com o ex-presidente Fernando Collor, pois naquela ocasião apenas ele foi acusado dos desvios de dinheiro, enquanto seu vice Itamar Franco pôde assumir a presidência, pois não foi envolvido nas acusações. Caso, porém, a acusação contra a presidente for por crime de responsabilidade pela sua atuação no caso da Petrobras, apenas ela será impedida, podendo assumir o vice-presidente Michel Temer.


LULA DIZ QUE NÃO TERIA CHEGADO AO PODER SEM OS CUBANOS E QUE NÃO HAVERÁ RETROCESSO NA REVOLUÇÃO

Diretor acusado de receber propina estava sentado ao lado de Graça Foster. Ontem, quando ela anunciou a criação de uma diretoria anticorrupção na Petrobras.

Cosenza (à esquerda) estava ao lado de Graça Foster na coletiva de ontem: acusado por três delatores.


O delegado da Polícia Federal Agnaldo Mendonça Alves afirmou no último final de semana, durante a tomada de depoimento de três executivos de empreiteiras presos na Operação Lava Jato, que delatores implicaram o atual diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, em supostos recebimentos de "comissões" ligadas a contratos da estatal. Cosenza participou nesta segunda (17) no Rio, ao lado da presidente da companhia, Graça Foster, de uma conferência promovida pela Petrobras para divulgação de dados operacionais da estatal. 


Segundo os depoimentos, o delegado fez a seguinte indagação ao ex-presidente da Queiroz Galvão Ildefonso Colares Filho, um dos presos na sexta (14): "Paulo Roberto e Alberto Youssef mencionaram o pagamento de comissões pelas empreiteiras que mantinham contratos com a Petrobras para si, para os diretores [Renato] Duque, [Nestor] Cerveró e Cosenza e para agentes políticos. O sr. confirma essa informação?". Ele negou. 


Costa foi diretor de Abastecimento da Petrobras e confessou ter contas no exterior com dinheiro de propina e Youssef é o doleiro que operava uma série de empresas de fachada para pagamentos a políticos. Ambos fecharam acordo de delação premiada na Operação Lava Jato. A mesma pergunta, com variações, foi feita ao executivo Carlos Eduardo Strauch Albero e Newton Prado Júnior, ambos da Engevix. Eles também negaram ter conhecimento dos pagamentos. 


O executivo Othon Zonaide de Moraes Filho, da Queiroz Galvão, negou saber de propinas a Cosenza ou outros servidores. Disse que conhecia Cosenza porque ele costumava acompanhar Paulo Roberto Costa em reuniões na petroleira, um relacionamento que ele caracterizou como "estritamente profissional". 


Procurada pela Folha, a assessoria da Petrobras disse: "O diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, nega, veementemente, as imputações de que tenha recebido comissões' de empreiteiras contratadas pela Petrobras, ao tempo que reafirma que jamais teve contato com Alberto Youssef".


À PF o executivo Albero disse que conheceu Youssef no final de 2013, quando o doleiro foi ao escritório da companhia para falar com os sócios-proprietários. Depois, em data que não cita, disse ter ido "entregar um envelope" para Youssef a pedido "da alta direção da empresa" Engevix. Os empresários negaram ter pago propinas e negaram ter conhecimento de um "clube" formado por empreiteiras. 


Há 38 anos na Petrobras, José Carlos Cosenza é formado em engenharia química. Começou a carreira como estagiário na Refinaria Alberto Pasqualini. Passou por outras refinarias até presidir a estatal na Argentina e Uruguai. Em 2007, quando a Petrobras comprou a refinaria de Pasadena, Cosenza foi chamado para modernizar a unidade. A obra nunca saiu do papel. Em 2012, com a saída de Costa, Graça Foster o nomeou para o Abastecimento.(Folha de São Paulo)

Rodrigo Constantino: Situação de Graça Foster é insustentável


Graça Foster e Dilma - Amor Eterno Amor!


Há certas coisas que nos forçam a constatar que o Brasil ainda não é um país sério. Em qualquer lugar do mundo a presidente de uma empresa como a Petrobras, mergulhada num mar de lama com infindáveis escândalos de corrupção, já teria caído faz tempo. No Japão, teria vergonha de sair na rua, e talvez até colocasse um fim na própria vida para evitar a humilhação. No Brasil, ela dá entrevistas confessando saber da propina holandesa há meses, e fica por isso mesmo. Disse Graça Foster:

“Passadas algumas semanas, alguns meses [da investigação interna da Petrobras], eu fui informada de que havia, sim, pagamentos de propina para empregado ou ex-empregado de Petrobras. Imediatamente, e imediatamente é “imediatamente”, é que informamos a SBM de que ela não participaria de licitação conosco enquanto não fosse identificada a origem, o nome de pessoas que estão se deixando subornar na Petrobras. E é isso que aconteceu, tivemos uma licitação recente, para plataformas nos campos de Libra e Tartaruga Verde, e a SBM não participou.”

E diz isso assim, na maior normalidade, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Então ela sabia da propina, algo que não confessou antes, mas sua única medida tomada foi tirar a empresa das novas licitações? Só isso? Por que as “investigações” internas que não deixariam “pedra sobre pedra” não trouxeram à tona os nomes dos corruptos dentro da empresa?

Foster insiste, ainda, que não há nada “avassalador” nesses casos divulgados pela imprensa e expostos pelo trabalho independente do Ministério Público e da Polícia Federal. Como é? Nada “avassalador”? O que seria avassalador então? Afinal, um subalterno de Renato Duque, o homem do PT na diretoria da estatal, disse que vai devolver US$ 100 milhões. Um subordinado do diretor ligado ao PT! Um simples gerente! Sozinho, cem milhões de dólares!

Imagina o que significa “avassalador” na cabeça de Graça Foster. Talvez o padrão PT de corrupção tenha mexido com seus conceitos, e ela pense que cem milhões de dólares são troco. Talvez ela ache que desvios bilionários na empresa que pertence ao povo brasileiro sejam algo aceitável, um pequeno contratempo a ser superado sem maiores dificuldades.

É uma situação completamente insustentável. Só no Brasil mesmo alguém como Graça Foster continua no comando da maior empresa do país depois de tudo o que já emergiu do pântano, e que não sabemos se esgota ou não a podridão montada pela quadrilha incrustada na Petrobras. A permanência de Foster como CEO da empresa é a triste evidência de que ainda precisamos evoluir muito para sermos um país levado minimamente a sério…


Rachel Sherazade: O fim da impunidade, segundo Dilma



Por Rachel Sherazade



Como quem acredita em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, a presidente Dilma Roussef anunciou, ontem, que as investigações da Operação Lava Jato "vão acabar com a impunidade no Brasil".


A presidente disse acreditar que a apuração dos ato de corrupção dentro da Petrobras , que, aliás, envolvem direta ou indiretamente os governos petitas, “vai mudar de fato o Brasil”.


Blindada por petistas e aliados, a presidente agora se apresenta como “Paladina da Justiça”, como a grande incentivadora das investigações, apesar de a própria Dilma ter sido citada pelo delator Alberto Youssef como conhecedora dos esquemas de corrupção e desvio de dinheiro na estatal. E não só ela: segundo Youssef, Lula, enquanto presidente, também sabia da lambança na estatal.


Para as pessoas de bem deste país, o temor agora é que as investigações sejam abaladas pela forte pressão política e as tentativas de desqualificação do juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações, ele, uma espécie de Joaquim Barbosa de primeira instância.


A exemplo de Barbosa, Moro também está disposto a colocar luz sobre os fatos e levar os suspeitos ao banco dos réus, aí sim, doa a quem doer.


Ontem, apesar da fraca ou nenhuma divulgação da grande mídia, houve, sim, protestos contra o governo Dilma e os atos de corrupção na Petrobras em importantes capitais brasileiras, como São paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Fortaleza.

O ministro José Eduardo Cardozo tentou minimizar e desmoralizar as manifestações, dizendo tratar-se de uma manobra política em busca de um terceiro turno, um ardil tramado pela oposição para descredenciar a vitória de Dilma nas urnas.


A oposição se defendeu: o Petrolão não é uma questão política: é um caso de polícia.





UCHO HADDAD: Dólar chega a R$ 2,60 e joga mais uma pá de cal sobre a desastrada política econômica do governo



Hora macabra – Dilma Rousseff, a presidente reeleita, disse durante a campanha eleitoral que a economia brasileira em breve retomaria o caminho do crescimento, deixando para trás a crise que só existe no pensamento dos pessimistas. Como sempre destaca o UCHO.INFO, Dilma tem o direito constitucional de externar livremente o seu pensamento, mas não pode mentir de forma acintosa e esperar que a sociedade acredite na palavras de alguém que sofre de irreversível mitomania.

Entre o que diz a presidente e o que mostram os números da economia há uma enorme distância, mas o site recomenda aos leitores que fiquem com a segundo opção, já que desde o inicio do governo, em janeiro de 2011, Dilma adotou mais de duas dúzias de estímulos econômicos, sem conseguir emplacar ao menos um. Fora isso, as previsões das economistas apontam na direção de tempos difíceis, enquanto os palacianos insistem em afirmar que o Brasil é a versão tropical do País de Alice, aquele das maravilhas.

Um dos grandes vilões da crise econômica é a inflação, que na seara oficial há muito não descola do teto (6,5% ao ano) do plano de metas estabelecido pelo governo federal. Nesta segunda-feira (17), depois dos efeitos da Operação Juízo Final, que viabilizou a sétima etapa da Operação Lava-Jato, e no rastro das incertezas sobre a equipe econômica do próximo governo, a moeda norte-americana encerrou os negócios com alta de 0,31%, cotada a R$ 2,602. Trata-se da maior cotação desde 18 de abril de 2005. Na abertura dos negócios, o dólar chegou a ser vendido a R$ 2,61.

Até recentemente, quando ainda conseguia enganar a parcela incauta da opinião pública acerca da economia nacional, o governo petista de Dilma Rousseff usava a baixa cotação do dólar como arma para manter a inflação oficial sob controle. Agora, com o dólar acima dos R$ 2,60 a estratégia desastrada da atual equipe econômica foi pelo ralo, apesar das muitas intervenções do Banco Central no mercado de câmbio, em especial para rolar contratos de swap cambial que vence nas próximas semanas. Ou seja, o mercado financeiro está apostando contra o governo do PT.

Em dezembro de 2008, quando o então presidente Lula ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros desavisados que mergulhassem no universo do consumo para minimizar os efeitos da crise global, chamada de “marolinha”, oUCHO.INFO alertou para o perigo da decisão do governo. Dentre os muitos pontos que destacamos para embasar a crítica, a geração repentina de demanda sem a devida oferta planejada colocaria a inflação sobre o fio da navalha.

Os palacianos, soberbos como sempre, se limitaram a dizer que torcíamos contra o Brasil, como se eles próprios não soubessem que a nossa torcida sempre é a favor da nação e dos seus cidadãos. Como esperado, a inflação voltou com força extra, a ponto de exigir esforço demasiado por parte do governo para não sair do controle. O dólar baixo serviu para viabilizar as importações e atender à demanda. Ao governo interessava apenas e tão somente pegar carona na demanda reprimida, fazendo com que Lula fosse visto mais uma vez como o salvador da pátria, o governante que se preocupou com os pobres.

O tempo avançou e a dura realidade passou a dominar a cena. Se por um lado a inflação oficial está sempre encostada no teto da meta, a inflação real, aquela que os brasileiros encontram no cotidiano, há muito deixou para trás o patamar de 20% ao ano. Quem vai ao supermercado, por exemplo, sabe que isso é verdade. O mesmo acontece com contas de energia e o transporte público.

De carona na genialidade dos integrantes de um governo incompetente e corrupto, trabalhador brasileiro voltou a conviver com um cenário assustador: o salário acaba e o mês, teimoso que é, continua até o fim. É preciso saber até quando o Palácio do Planalto conseguira sustentar tantas mentiras sobre a economia. Enquanto isso, Dilma faz suspense sobre quem será o próximo ministro da Fazenda. Alguns foram convidados para o cargo, mas diante da espinhosa missão recusaram de chofre o convite.

Fonte: Ucho.info

RODRIGO CONSTANTINO: Crianças brasileiras recrutadas para doutrinação na Venezuela




Soldado treinado desde criança para repetir slogans marxistas


Considero que há poucos crimes tão covardes como o de doutrinar ideologicamente crianças. Uma criança deveria aprender certos valores e princípios básicos, como a honestidade, a responsabilidade e a integridade, e ser estimulada a pensar sempre por conta própria.


Usar crianças como cobaias para lavagem cerebral e para criar um exército de soldados autômatos que obedecem uma cartilha produzida por um líder é de uma agressão revoltante.


Ao que tudo indica, é o que o governo venezuelano vem fazendo… com crianças brasileiras! A ponto de o Ministério Público Federal em Goiás instaurar inquérito para apurar esse suposto recrutamento ilegal de crianças e adolescentes brasileiros pelo governo da Venezuela, para serem doutrinados a atuar na “revolução bolivariana”:


A ação contra a União é assinada pelo procurador da República Ailton Benedito. Ele diz que tomou a medida baseando em notícias veiculadas pela imprensa brasileira de que o vice-presidente setorial do Desenvolvimento do Socialismo Territorial da Venezuela e titular do Ministério das Comunas, Elías Jaua, leva adolescentes brasileiros para o país desde 2011.


No inquérito, consta ainda uma notícia veiculada no site do governo venezuelano de que 26 crianças e adolescentes participaram do treinamento no estado de Sucre das chamadas “Brigadas Populares de Comunicação”, com o intuito de moldá-los como “futuros jornalistas para servir o país”.


“Temos que saber em que condições, quem levou e quem autorizou a ida dessas pessoas até a Venezuela. Abrimos o inquérito justamente para apurar em que circunstâncias isso ocorreu, qual a idade dos envolvidos, de onde são e qual a real quantidade deles”, disse Benedito ao G1.


Isso é um absurdo! Se ficar comprovado que isso está mesmo acontecendo, uma reação contundente terá que partir da sociedade brasileira, para pressionar as autoridades por alguma medida mais enérgica que puna os envolvidos. Sem dúvida o governo venezuelano conta com cúmplices no Brasil. Quem manda crianças para esse tipo de coisa não tem empatia alguma pelo próximo, é um verdadeiro canalha. Que tipo de “jornalista” pode sair de um experimento desses?


PS: Não chega a ser grande novidade esse episódio, uma vez que sabemos que o MST já faz esse tipo de doutrinação com crianças aqui no Brasil, incutindo na cabeça desprotegida dos “sem-terrinha” todo tipo de mentira ideológica, como podemos ver nesse exemplo:


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