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quarta-feira, novembro 03, 2004

CURSO SOBRE VANTAGENS DO CAFÉ DE QUALIDADE NO SUL DE MINAS

Unilly promove jornada para professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação em Machado (MG)

A Universidade illy do café promoverá, em parceria com a Fundação Educacional de Machado, jornada científica sobre o agronegócio café, no dia 7 de dezembro, em Machado (MG). O evento terá como palestrantes o professor Samuel Giordano, vice-coordenador da unilly, a professora Sylvia Saes, doutora em Economia, e Aldir Alves Teixeira, consultor científico da illycaffè no Brasil.
Sob o tema "Jornada de Atualização Sobre Qualidade do Café e suas Vantagens Econômicas", o curso é destinado a professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação da área de cafeicultura, porém, cafeicultores que tiverem interesse podem participar. "O objetivo é apresentar as vantagens econômicos oriundas da produção do café de qualidade", salienta Samuel Giordano.
A Unilly é a primeira universidade corporativa direcionada ao agronegócio cafeeiro no Brasil e desde 2000 vem capacitando produtores da área. A taxa de inscrição é gratuita para os cafeicultores sócios do clube illy do café - que reúne os produtores que tenham fornecido café à illy na última safra -, professores, pesquisadores e alunos e aos demais cafeicultores serão cobrados R$ 20,00. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3731-5311 ou pelo e-mail: unilly@unilly.com.br.

AGENDA
"Jornada de Atualização Sobre Qualidade do Café e suas Vantagens Econômicas"
Datas: 07 de dezembro de 2004
Horário: Das 9h30 às 16h
Local: Salão de eventos do campus da Fundação Educacional de Machado
Av. Dr. Athayde pereira de Souza, s/nº, Machado / MG
Inscrições: pelo telefone (11) 3731-5311 ou para o e-mail: unilly@unilly.com.br

ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
Tel.: 11. 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: 11. 5090.3010
Homepage: www.adsbrasil.com.br

Combate à ferrugem da soja no Brasil será padronizado

A ferrugem asiática da soja, introduzida no Brasil há apenas três safras, ainda gera muitas dúvidas quanto à identificação, o manejo e principalmente o controle da doença. Por isso, a primeira ação do Consórcio Anti-Ferrugem, em reunião realizada em Londrina (PR), foi um esforço para uniformizar o discurso sobre a ferrugem entre os participantes do evento.
Consórcio Anti-Ferrugem, coordenado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, reúne 60 pesquisadores e profissionais da assistência técnica do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais, entre outros. A partir do primeiro encontro do grupo, foi possível definir o conteúdo da palestra-padrão que será ministrada em todas as regiões do Brasil e também estabelecer as informações que vão compor o folder e o manual, que serão distribuídos aos produtores brasileiros durante a safra de soja.
Para o João Flávio Veloso chefe de pesquisa da Embrapa Soja - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, de Londrina (PR), a reunião atingiu os objetivos de harmonizar o discurso sobre a doença entre os agentes de transferência de tecnologias. "Este grupo irá multiplicar ao maior número de técnicos de campo e produtores brasileiros os conhecimentos sobre as ações preventivas de sanidade vegetal, identificação da doença, manejo e controle da ferrugem da soja", diz.
Além disso, o grupo vai formar uma rede para troca de informações sobre a ocorrência da ferrugem em todo o Brasil, durante toda a safra. As informações serão compartilhadas pela Internet no Sistema de Alerta, que será administrado pela Embrapa Soja. No entanto, o Sistema de Alerta pode ser acessado nas páginas do Ministério da Agricultura, de cooperativas e outras instituições participantes do Consórcio.

Fonte: Embrapa

Safra de soja recorde terá 20% de transgenia, prevê o governo

A safra 2004/2005 poderá ser recorde mesmo com o crescimento menor do que o esperado da área plantada. A primeira estimativa de intenção de plantio para a próxima safra foi divulgada ontem pelo ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica uma colheita entre 128,883 e 130,895 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 8,1% a 9,76% em relação aos 119,3 milhões de toneladas colhidas na safra 2003/04.
A área plantada, porém, deve ficar entre 47,925 milhões e 48,608 milhões de hectares, crescimento, em termos absolutos, de 378,9 mil a 1,062 milhão de hectares na comparação com a safra anterior. O plantio ficou abaixo das expectativas do governo, que previa inicialmente aumento de 3 milhões de hectares. Nas últimas semanas, a aposta era de aumento de 2 milhões de hectares, mas a estimativa da Conab ficou bem abaixo dessa previsão. “A estimativa mostra que os produtores têm clareza de que haverá redução de renda em 2005”, avaliou Rodrigues, ao comentar a previsão.
Ele enumerou o aumento dos custos de produção - principalmente alavancados pelas cotações do petróleo e do aço - e a queda nos preços internacionais das principais commodities como fatores que reduziram a intenção de plantio. Para a safra, ele também admitiu que haverá queda no padrão de tecnologia das lavouras. “Só em fertilizantes, haverá queda de um milhão de toneladas no consumo”, estimou. Para o ministro, a redução da renda agrícola em 2005 estará localizada no segmento de grãos, que respondempor 40% do PIB agrícola. Outros setores, como café, suco de laranja, açúcar e carnes, não terão a mesma redução, avaliou.
Apesar desse cenário, o ministro comentou que, se o clima ajudar, a produção agrícola será recorde em 2004/05. O clima é fundamental para que a estimativa se confirme. Em outubro de 2003, quando divulgou o primeiro número para a safra 2003/04, o governo estimou colheita de até 127,741 milhões de toneladas de grãos, previsão que foi reduzida por conta da ferrugem asiática que atacou as lavouras de soja e do clima adverso.
A maior parte da área plantada na safra 2004/05 será de soja. Os agricultores cultivarão entre 22,003 milhões e 22,483 milhões de hectares. A Conab indica colheita entre 59,518 milhões e 60,808 milhões de toneladas, contra 49,770 milhões de toneladas na safra anterior. Se confirmados, os números ficarão dentro da expectativa que o governo tinha, inicialmente, para a soja no ano-safra anterior. A previsão inicial do governo era de colheita de até 58,021 milhões de toneladas de soja, mas a ferrugem e o clima provocaram a perda de quase 10 milhões de toneladas na safra passada, lembrou Rodrigues.
A safra 2004/05 terá um aumento na participação de sementes geneticamente modificadas. Segundo estimativas do Ministério da Agricultura, 20% da soja brasileira será transgênica - aproximadamente 12 milhões de toneladas - ante 18% na safra 2003/2004. A maior parte da plantação estará concentrada no Rio Grande do Sul, mais de 7 milhões de toneladas.

Fonte: Agência Estado

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