Uma equipe de pesquisadores brasileiros descobriu uma espécie de café naturalmente descafeinado.
A descoberta foi publicada nesta quarta-feira na revista científica Nature e pode abrir caminho para a ampliação de um mercado já estimado em 10% dos consumidores do produto.
“Um café com um selo ‘naturalmente descafeinado’ e com a qualidade total da bebida certamente vai ter um espaço garantido no mercado”, afirmou um dos autores da pesquisa, Paulo Mazzafera, em entrevista à BBC Brasil.
Mazzafera, do Departamento de Fisiologia Vegetal da Unicamp, explica que a planta descafeinada é uma mutação da espécie coffea arabica, a mais consumida no mundo, e foi encontrada em meio a mudas trazidas da Etiópia para o Brasil em 1965.
A planta mutante tem 0,06% de cafeína, ou seja, 20 vezes menos do que as variedades comerciais.
O pesquisador do Unicamp e os seus dois co-autores no estudo, Maria Bernadete Silvarolla e Luiz Carlos Fazuoli, do Instituto de Agronomia de Campinas, levaram 17 anos para encontrar a planta, que é procurada por pesquisadores de vários outros países.
Menos sabor
O processo industrial atualmente utilizado para tirar a cafeína do café, explica Mazzafera, remove propriedades essenciais ao sabor da bebida. Uma planta naturalmente descafeinada preservaria essas propriedades, eliminando apenas a cafeína.
O pesquisador diz que, embora não haja provas de que faça mal à saúde, a cafeína é hoje considerada uma droga, por criar um estado de alerta e tirar o sono das pessoas mais sensíveis à substância – justamente o mercado alvo do café descafeinado.
“Dependendo da quantidade de cafeína que ingerirem, algumas pessoas têm palpitações e aceleração de batimentos cardíacos”, explica Mazzafera.
Segundo o especialista, normalmente o organismo humano leva seis horas para “se livrar” da cafeína, mas em algumas pessoas esse processo leva mais tempo. “Tudo depende da sensibilidade e da capacidade de metabolizar a cafeína.”
Ele explica que provavelmente será preciso cruzar sementes descafeinadas com uma variedade comercial de coffea arabica, uma vez que os pesquisadores estimam que a produtividade da planta descafeinada seja baixa.
“Estimamos que elas tenham 30% da produtividade das variedades comerciais.” Nesse caso, das sementes geradas pelo cruzamento, seriam escolhidas as que tivessem menos cafeína, que, por sua vez, seriam novamente cruzadas entre elas.
Segundo Mazzafera, o chamado processo de melhoramento das sementes descafeinadas poderá levar de seis a 15 anos.
Consumo
No Brasil, o consumo de café descafeinado é relativamente pequeno, cerca de 1%, mas nos Estados Unidos, chega a 20%.
Tentativas anteriores de produzir uma planta com baixo teor de cafeína falharam porque envolveram espécies que não produzem um café saboroso ou porque recorreram à modificação genética, ainda polêmica e sujeita a rígidas regulamentações.
Os pesquisadores alegam que, embora ainda não esteja clara a viabilidade comercial da planta descoberta, o fato de ela pertencer à espécie mais cultivada e consumida no mundo aumenta as chances de a planta gerar café de alta qualidade.
Para o pesquisador, o investimento no café descafeinado de qualidade poderia ajudar o Brasil no competitivo mercado mundial do produto.
Fonte: BBC
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quarta-feira, junho 23, 2004
Ingredientes naturais devem substituir promotores de crescimento na avicultura de corte
A Divisão Feed da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda – Beraca, apresenta uma alternativa segura ao mercado: o Nutrafito, um extrato 100% natural, livre de resíduo e biologicamente correto.
Desde a segunda metade da década de 90, vários países importadores de carne de frango têm aumentado as exigências quanto à utilização de promotores de crescimento. Em 1999, a União Européia baniu o uso de cinco antibióticos promotores de crescimento (avoparcina, bacitracina de zinco, espiramicina, virginiamicina e tilosina) e até janeiro de 2006 também serão proibidas a utilização de mais quatro substâncias: monensina, salinomicina, avilamicina e flavofosfolipol.
De fato, a utilização de antibióticos promotores de crescimento garantiu que os resultados de desempenho na avicultura evoluíssem consideravelmente, possibilitando a redução dos custos de produção e do aumento da eficiência. Além disso, os últimos dados apresentados pela Abef (Associação Brasileira dos Exportadores de Frango) revelam que as exportações brasileiras de frango aumentaram 58% em abril, em relação ao mesmo mês de 2003, e totalizaram US$ 161,8 milhões. Nos últimos 12 meses, o Brasil aumentou o volume de exportação em 3%, ou 2 milhões de toneladas e US$ 2,043 bilhões em faturamento.
Com um panorama extremamente positivo para o setor neste momento, as restrições quanto ao uso dessas substâncias podem se tornar futuramente um grande problema para as exportações de frango e, conseqüentemente, afetar toda a balança comercial brasileira. Desta forma, há necessidade em substituir os antibióticos por substâncias naturais, que garantam a eficácia nutricional das empresas produtoras de frangos de corte sem deixar resíduos.
A Divisão Feed da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda – Beraca, apresenta uma alternativa segura ao mercado: o Nutrafito, um extrato 100% natural, livre de resíduo e biologicamente correto, rico em polifenóis, fibras, açúcares e saponinas triterpenoidais, que através de sua ação no organismo das aves, melhora sua performance, estando ainda de total acordo com as exigências do segmento avícola de exportação.
Para aplicação na indústria de alimentação animal, especificamente pelas empresas de premix, Nutrafito promove aumento do rendimento da carcaça e do percentual de peito; redução da gordura abdominal; potencializa a ação de probióticos utilizados na ração; equilíbra o sistema imunológico; auxilia na redução de Ascite e Giardiase em aves; melhora a absorção intestinal através da manutenção das vilosidades; reduz o odor amoniacal nas instalações, proporcionando melhoria ao ambiente e a saúde dos animais confinados e auxilia na redução de Salmonelose.
XCLUSIVE PRESS
Coordenação : Gualberto Vita (MTb 39.765)
Atendimento: Iara Soriano (MTb 34.810)
Tel.: (15) 3262-4142
Jornalista Responsável: O.P.Gessulli (Mtb 32.517)
Desde a segunda metade da década de 90, vários países importadores de carne de frango têm aumentado as exigências quanto à utilização de promotores de crescimento. Em 1999, a União Européia baniu o uso de cinco antibióticos promotores de crescimento (avoparcina, bacitracina de zinco, espiramicina, virginiamicina e tilosina) e até janeiro de 2006 também serão proibidas a utilização de mais quatro substâncias: monensina, salinomicina, avilamicina e flavofosfolipol.
De fato, a utilização de antibióticos promotores de crescimento garantiu que os resultados de desempenho na avicultura evoluíssem consideravelmente, possibilitando a redução dos custos de produção e do aumento da eficiência. Além disso, os últimos dados apresentados pela Abef (Associação Brasileira dos Exportadores de Frango) revelam que as exportações brasileiras de frango aumentaram 58% em abril, em relação ao mesmo mês de 2003, e totalizaram US$ 161,8 milhões. Nos últimos 12 meses, o Brasil aumentou o volume de exportação em 3%, ou 2 milhões de toneladas e US$ 2,043 bilhões em faturamento.
Com um panorama extremamente positivo para o setor neste momento, as restrições quanto ao uso dessas substâncias podem se tornar futuramente um grande problema para as exportações de frango e, conseqüentemente, afetar toda a balança comercial brasileira. Desta forma, há necessidade em substituir os antibióticos por substâncias naturais, que garantam a eficácia nutricional das empresas produtoras de frangos de corte sem deixar resíduos.
A Divisão Feed da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes Ltda – Beraca, apresenta uma alternativa segura ao mercado: o Nutrafito, um extrato 100% natural, livre de resíduo e biologicamente correto, rico em polifenóis, fibras, açúcares e saponinas triterpenoidais, que através de sua ação no organismo das aves, melhora sua performance, estando ainda de total acordo com as exigências do segmento avícola de exportação.
Para aplicação na indústria de alimentação animal, especificamente pelas empresas de premix, Nutrafito promove aumento do rendimento da carcaça e do percentual de peito; redução da gordura abdominal; potencializa a ação de probióticos utilizados na ração; equilíbra o sistema imunológico; auxilia na redução de Ascite e Giardiase em aves; melhora a absorção intestinal através da manutenção das vilosidades; reduz o odor amoniacal nas instalações, proporcionando melhoria ao ambiente e a saúde dos animais confinados e auxilia na redução de Salmonelose.
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Cultivo de algodão transgênico cresce na Índia
A produção de algodão geneticamente modificado da Índia deve aumentar este ano, principalmente devido ao grande interesse demonstrado pelos produtores em relação à nova tecnologia.
O cultivo, que está concentrado na região central e no extremo sul do país, entra em seu terceiro ano consecutivo e deve triplicar em relação ao ano passado.
Segundo dados do ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia), a área plantada com algodão geneticamente modificado na Índia foi de cerca de 0,1 milhão de hectares em 2003.
Em abril deste ano, o governo indiano aprovou o cultivo e comercialização da quarta variedade de algodão transgênico resistente a insetos, desenvolvida pela empresa Rasi Seeds, por meio de tecnologia licenciada da Monsanto.
Estudo realizado pela Universidade da Califórnia, em 2003, concluiu que a adoção de algodão geneticamente modificado resistente a insetos pode aumentar a produção em até 80% na Índia.
O algodão Bt, foi primeiro transgênico a ser permitido pelo governo indiano e carrega em seu código genético o gene da proteína de Bacillus thuringiensis, uma bactéria encontrada naturalmente no solo, que tem ação inseticida contra insetos que atacam as lavouras.
O algodão resistente a pragas foi a terceira planta geneticamente modificada mais cultivada no mundo em 2003, com 7,2 milhões de hectares, segundo dados do ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia).
Fonte: Terra
O cultivo, que está concentrado na região central e no extremo sul do país, entra em seu terceiro ano consecutivo e deve triplicar em relação ao ano passado.
Segundo dados do ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia), a área plantada com algodão geneticamente modificado na Índia foi de cerca de 0,1 milhão de hectares em 2003.
Em abril deste ano, o governo indiano aprovou o cultivo e comercialização da quarta variedade de algodão transgênico resistente a insetos, desenvolvida pela empresa Rasi Seeds, por meio de tecnologia licenciada da Monsanto.
Estudo realizado pela Universidade da Califórnia, em 2003, concluiu que a adoção de algodão geneticamente modificado resistente a insetos pode aumentar a produção em até 80% na Índia.
O algodão Bt, foi primeiro transgênico a ser permitido pelo governo indiano e carrega em seu código genético o gene da proteína de Bacillus thuringiensis, uma bactéria encontrada naturalmente no solo, que tem ação inseticida contra insetos que atacam as lavouras.
O algodão resistente a pragas foi a terceira planta geneticamente modificada mais cultivada no mundo em 2003, com 7,2 milhões de hectares, segundo dados do ISAAA (Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações de Agrobiotecnologia).
Fonte: Terra
Alltech é Top of Mind na categoria Inoculantes
A Alltech do Brasil, empresa de soluções naturais para alimentação e saúde animal, recebeu o cobiçado prêmio Top of Mind – Categoria Inoculantes, concedido pela Revista Rural.
"O Top of Mind coroa o trabalho sério envolvendo funcionários, representantes e distribuidores realizado pela Alltech há 10 anos", explica Fabiano Tavares, gerente da área de bovinos da Alltech.
Tavares entende que o reconhecimento dos produtores, que elegeram a Alltech, está calcado nos diferenciais da empresa. "Priorizamos a qualidade do produto e a informação adequada ao produtor . Realizamos palestras técnicas, seminários, workshops e outros eventos periodicamente com o objetivo de levar informações úteis e práticas ao campo”, acrescenta.
Sill-All C4 e Maize-All são as duas soluções inoculantes da Alltech. Sill-All C4 é o inoculante para silagens de gramíneas, capim e cana-de-açúcar que acelera o processo de fermentação láctica, evitando perdas de nutrientes durante os primeiros 30 dias do silo, corrige e dirige o processo de fermentação, eliminando o cheiro desagradável e cor escura da silagem, é biológico e seguro, diminui as perdas de açúcar e de proteínas, conservando a qualidade do ensilado.
Maize-All é o inoculante para silagens de milho e sorgo capaz de reduzir as perdas ocorridas na face do silo possibilitando melhor estabilidade aeróbica, garante rápida e eficiente fermentação, reduzindo as perdas da ensilagem, com maior valor nutricional da silagem, proporcionando melhor qualidade protéica.
Luiz Keplin, consultor da Alltech, com experiência de 20 anos em alimentação de bovinos, explica que a produção de silagem é um dos processos mais importantes na conservação de plantas forrageiras a ser usadas como alimento principalmente durante o período da escassez de pastagens. “A conservação desse alimento deve ocorrer de tal forma que se possa manter o valor nutritivo por longo período e, assim, as perdas de qualidade sejam as menores possíveis. A produção da silagem de boa qualidade é importante ferramenta de produtividade e redução das despesas na fazenda. E o uso de inoculantes biológicos em sua produção contribui para a qualidade da silagem, pois entre outros benefícios reduz a fermentação indesejável, que aumenta a temperatura do silo”, informa o especialista.
Texto Assessoria de Comunicações: tel. (11) 3675-1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
"O Top of Mind coroa o trabalho sério envolvendo funcionários, representantes e distribuidores realizado pela Alltech há 10 anos", explica Fabiano Tavares, gerente da área de bovinos da Alltech.
Tavares entende que o reconhecimento dos produtores, que elegeram a Alltech, está calcado nos diferenciais da empresa. "Priorizamos a qualidade do produto e a informação adequada ao produtor . Realizamos palestras técnicas, seminários, workshops e outros eventos periodicamente com o objetivo de levar informações úteis e práticas ao campo”, acrescenta.
Sill-All C4 e Maize-All são as duas soluções inoculantes da Alltech. Sill-All C4 é o inoculante para silagens de gramíneas, capim e cana-de-açúcar que acelera o processo de fermentação láctica, evitando perdas de nutrientes durante os primeiros 30 dias do silo, corrige e dirige o processo de fermentação, eliminando o cheiro desagradável e cor escura da silagem, é biológico e seguro, diminui as perdas de açúcar e de proteínas, conservando a qualidade do ensilado.
Maize-All é o inoculante para silagens de milho e sorgo capaz de reduzir as perdas ocorridas na face do silo possibilitando melhor estabilidade aeróbica, garante rápida e eficiente fermentação, reduzindo as perdas da ensilagem, com maior valor nutricional da silagem, proporcionando melhor qualidade protéica.
Luiz Keplin, consultor da Alltech, com experiência de 20 anos em alimentação de bovinos, explica que a produção de silagem é um dos processos mais importantes na conservação de plantas forrageiras a ser usadas como alimento principalmente durante o período da escassez de pastagens. “A conservação desse alimento deve ocorrer de tal forma que se possa manter o valor nutritivo por longo período e, assim, as perdas de qualidade sejam as menores possíveis. A produção da silagem de boa qualidade é importante ferramenta de produtividade e redução das despesas na fazenda. E o uso de inoculantes biológicos em sua produção contribui para a qualidade da silagem, pois entre outros benefícios reduz a fermentação indesejável, que aumenta a temperatura do silo”, informa o especialista.
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Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Montana Premium Beef lança novos cortes de carne
A partir de julho, a linha de carnes Montana Premium Beef terá três novos cortes à disposição dos fregueses: charque (em embalagens de 1 kg e 0,5 kg), carpaccio (250 g) e espetinho de carne de boi (1 kg). No total, a linha apresenta 22 diferentes cortes de carne, resfriadas ou congeladas. O objetivo do Montana Premium Beef é passar das 100 toneladas de carne processadas mensalmente para 180 toneladas neste ano.
As carnes são processadas, embaladas e distribuídas pelo frigorífico Marfrig. São vendidas em cerca de 320 lojas e supermercados do país, incluindo a rede Pão de Açúcar/Extra e a casa de carnes do grupo Montana (Montana Carnes & Cia), localizada em Campinas. O grupo foi criado em Campinas, em 1994, e inclui também cinco churrascarias-rodízio e 19 lojas de grelhados fast food em funcionamento em shoppings do país.
Ex-Libris Comunicação Integrada
(11) 3262-1953 // 3266-9125 – Paula Idoeta
As carnes são processadas, embaladas e distribuídas pelo frigorífico Marfrig. São vendidas em cerca de 320 lojas e supermercados do país, incluindo a rede Pão de Açúcar/Extra e a casa de carnes do grupo Montana (Montana Carnes & Cia), localizada em Campinas. O grupo foi criado em Campinas, em 1994, e inclui também cinco churrascarias-rodízio e 19 lojas de grelhados fast food em funcionamento em shoppings do país.
Ex-Libris Comunicação Integrada
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O manejo das pastagens na produção do Boi Verde
* Marcos Sampaio Baruselli
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as pastagens superam a marca dos 180 milhões de hectares, correspondendo a cerca de 20 % do território nacional. Somente nos cerrados brasileiros, área de maior concentração de bovinos do País, os pastos respondem por cerca de 80 milhões de hectares, com predomínio das gramíneas do gênero brachiaria, que sozinhas representam mais de 80% dos pastos cultivados implantados nos cerrados.
Além de ter a maior área de pastagens e o maior rebanho comercial de bovinos de corte do planeta, o Brasil ainda dispõe de área agriculturável virgem equivalente a 90 milhões de hectares. Nesse cenário, o manejo das pastagens assume importância vital para a maior disponibilidade de forragem e, conseqüentemente, aumento da produção animal por unidade de área.
Manejar corretamente as pastagens é, sem dúvida nenhuma, o maior desafio a ser enfrentado pelo produtor. O que torna o manejo de pasto um assunto extremamente complexo são os diferentes fatores que interferem diretamente na qualidade das pastagens. Como exemplo podemos citar o tipo de solo, o clima da região, a época do ano, as características genéticas da planta, a taxa de lotação, o uso de insumos, como fertilizante e calcário, e a estratégia de manejo de pastagem adotada na fazenda.
É sabido que devido ao manejo incorreto dos solos e das pastagens ao longo dos últimos anos, hoje nos cerrados brasileiros tem-se cerca de 80% das pastagens cultivadas com algum grau de degradação (Embrapa, CNPGC, 1996).
Os solos tropicais, por natureza, apresentam sérias limitações químicas e grande facilidade de perdas de nutrientes por lixiviação. As principais limitações químicas incluem deficiências de matéria orgânica e de elementos minerais, com destaque para fósforo, sódio, zinco e cobre, tornando a suplementação mineral uma prática de manejo obrigatória para a manutenção da saúde e do desempenho animal.
A produção animal em pastagens tropicais já não pode ser mais meramente uma colheita aleatória de produtos animais. Há a necessidade urgente de torná-la atividade profissional resultante do planejamento e controle da produção e utilização de forragem e dos suplementos alimentares pelos animais (Lupinacci, 2002).
A produtividade animal nos trópicos baseada no uso de pastagens deve ser encarada como o resultado da interação entre os diferentes estágios de crescimento do pasto, de utilização da forragem produzida e a utilização da forragem produzida em produto animal (Odgson, 1990).
Manejo do pasto é, na sua essência, o compromisso entre a necessidade de se manter área foliar para a fotossíntese e a de colher o tecido foliar produzido evitando-se perdas de forragem por envelhecimento e morte dos tecidos (Parsons, 1988).
Em termos práticos, a altura das pastagens assume posição de destaque no manejo de uma fazenda. Sendo de fácil visualização, a altura das pastagens pode determinar o sucesso ou o fracasso da atividade.
O que deve ser compreendido e respeitado por técnicos e produtores rurais em todas as técnicas de manejo de pastagem, seja qual for à variedade de gramínea cultivada, é que quando a pressão de pastejo é muito alta, ou seja, quando o número de animais por unidade de forragem disponível é elevado, muitas folhas são removidas ainda jovens ou mesmo ainda em fase de expansão. Dessa forma, a proporção importante de folhas com alta capacidade de realização de fotossíntese é removida e a produção do pasto diminui progressivamente com o aumento da intensidade de desfolha.
A conseqüência direta da drástica redução da área foliar de uma pastagem é a contínua baixa na produtividade do pasto com progressiva perda de vigor da pastagem. Esta condição é denominada de superpastejo e sua ocorrência é muito freqüente nas propriedades rurais.
Por outro lado, altas taxas fotossintéticas e altas taxas de produção bruta de tecidos (pastos excessivamente altos ou subpastejo) não podem estar associadas com alta eficiência de utilização do pasto, tendo em vista que pouco ou quase nada destes pastos está sendo colhido pelos animais e transformado em produto animal.
O produtor rural precisa encontrar em sua propriedade o número exato de animais por unidade de forragem disponível em sua propriedade. Este é o conceito de pressão de pastejo, que nada mais é do que a preocupação em colocar, em um pasto, número de animais que esteja em equilíbrio com a produção forrageira.
A sustentabilidade da produção de bovinos em pastagens depende do correto planejamento do manejo do pasto, sendo esta a solução mais simples e econômica para o aumento da produtividade da pecuária nacional.
* Marcus Sampaio Baruselli é zootecnista e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária.
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Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as pastagens superam a marca dos 180 milhões de hectares, correspondendo a cerca de 20 % do território nacional. Somente nos cerrados brasileiros, área de maior concentração de bovinos do País, os pastos respondem por cerca de 80 milhões de hectares, com predomínio das gramíneas do gênero brachiaria, que sozinhas representam mais de 80% dos pastos cultivados implantados nos cerrados.
Além de ter a maior área de pastagens e o maior rebanho comercial de bovinos de corte do planeta, o Brasil ainda dispõe de área agriculturável virgem equivalente a 90 milhões de hectares. Nesse cenário, o manejo das pastagens assume importância vital para a maior disponibilidade de forragem e, conseqüentemente, aumento da produção animal por unidade de área.
Manejar corretamente as pastagens é, sem dúvida nenhuma, o maior desafio a ser enfrentado pelo produtor. O que torna o manejo de pasto um assunto extremamente complexo são os diferentes fatores que interferem diretamente na qualidade das pastagens. Como exemplo podemos citar o tipo de solo, o clima da região, a época do ano, as características genéticas da planta, a taxa de lotação, o uso de insumos, como fertilizante e calcário, e a estratégia de manejo de pastagem adotada na fazenda.
É sabido que devido ao manejo incorreto dos solos e das pastagens ao longo dos últimos anos, hoje nos cerrados brasileiros tem-se cerca de 80% das pastagens cultivadas com algum grau de degradação (Embrapa, CNPGC, 1996).
Os solos tropicais, por natureza, apresentam sérias limitações químicas e grande facilidade de perdas de nutrientes por lixiviação. As principais limitações químicas incluem deficiências de matéria orgânica e de elementos minerais, com destaque para fósforo, sódio, zinco e cobre, tornando a suplementação mineral uma prática de manejo obrigatória para a manutenção da saúde e do desempenho animal.
A produção animal em pastagens tropicais já não pode ser mais meramente uma colheita aleatória de produtos animais. Há a necessidade urgente de torná-la atividade profissional resultante do planejamento e controle da produção e utilização de forragem e dos suplementos alimentares pelos animais (Lupinacci, 2002).
A produtividade animal nos trópicos baseada no uso de pastagens deve ser encarada como o resultado da interação entre os diferentes estágios de crescimento do pasto, de utilização da forragem produzida e a utilização da forragem produzida em produto animal (Odgson, 1990).
Manejo do pasto é, na sua essência, o compromisso entre a necessidade de se manter área foliar para a fotossíntese e a de colher o tecido foliar produzido evitando-se perdas de forragem por envelhecimento e morte dos tecidos (Parsons, 1988).
Em termos práticos, a altura das pastagens assume posição de destaque no manejo de uma fazenda. Sendo de fácil visualização, a altura das pastagens pode determinar o sucesso ou o fracasso da atividade.
O que deve ser compreendido e respeitado por técnicos e produtores rurais em todas as técnicas de manejo de pastagem, seja qual for à variedade de gramínea cultivada, é que quando a pressão de pastejo é muito alta, ou seja, quando o número de animais por unidade de forragem disponível é elevado, muitas folhas são removidas ainda jovens ou mesmo ainda em fase de expansão. Dessa forma, a proporção importante de folhas com alta capacidade de realização de fotossíntese é removida e a produção do pasto diminui progressivamente com o aumento da intensidade de desfolha.
A conseqüência direta da drástica redução da área foliar de uma pastagem é a contínua baixa na produtividade do pasto com progressiva perda de vigor da pastagem. Esta condição é denominada de superpastejo e sua ocorrência é muito freqüente nas propriedades rurais.
Por outro lado, altas taxas fotossintéticas e altas taxas de produção bruta de tecidos (pastos excessivamente altos ou subpastejo) não podem estar associadas com alta eficiência de utilização do pasto, tendo em vista que pouco ou quase nada destes pastos está sendo colhido pelos animais e transformado em produto animal.
O produtor rural precisa encontrar em sua propriedade o número exato de animais por unidade de forragem disponível em sua propriedade. Este é o conceito de pressão de pastejo, que nada mais é do que a preocupação em colocar, em um pasto, número de animais que esteja em equilíbrio com a produção forrageira.
A sustentabilidade da produção de bovinos em pastagens depende do correto planejamento do manejo do pasto, sendo esta a solução mais simples e econômica para o aumento da produtividade da pecuária nacional.
* Marcus Sampaio Baruselli é zootecnista e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária.
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Jornalista responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Fundo destinado à erradicação da febre aftosa nas Américas será definido nessa semana, em Washington (EUA)
As lideranças governamentais e privadas da cadeia da carne bovina estão intensificando as ações definidas durante a Conferência Continental sobre Febre Aftosa realizada em Houston (EUA), realizada em março, para impulso à erradicação da doença nas Américas.
Uma das propostas da “Declaração de Houston”, documento gerado na Conferência, foi a criação de um fundo para a arrecadação de recursos governamentais e privados destinados à erradicação da febre aftosa nas Américas, principalmente para apoiar as atividades dos países mais carentes de recursos.
Para definir o modelo do fundo, Sebastião Costa Guedes, vice-presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) e consultor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN) viaja nessa semana para Washington (EUA), onde se reunirá com a diretoria da Organização Panamerica de Saúde (OPAS), representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e diretoria do Soyabeans Check-off. De acordo com Sebastião Guedes, o modelo definido será então submetido aos representantes de governos e setores privado para discussão, aprovação, identificação de recursos e cronograma.
Sebastião Guedes foi eleito relator da Conferência Continental e representa o Brasil e a América do Sul no Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), criado para revisar, supervisionar e aplicar o plano de ação para erradicação da aftosa, definindo as prioridades seqüenciais do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA).
“A Conferência de Houston alcançou o seu objetivo principal, dando o impulso necessário para a elaboração de um plano com adequado suporte financeiro aos países sul-americanos com carência de recursos para o esforço de erradicação da doença e agora estamos dando continuidade a esse processo para concretizar a meta de erradicar a doença de todo continente americano até 2009”, afirma o consultor do Sindan.
O fundo privado governamental destinado à erradicação da febre aftosa servirá para todas as Américas, apoiando as atividades dos países mais carentes de recursos, como Equador, Bolívia e Paraguai. Especial atenção também será dada à região do Chaco – que envolve a Argentina, Bolívia e Paraguai –, e as regiões fronteiriças do Paraguai, Bolívia e Venezuela com o Brasil.
Atendimento à Imprensa:
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Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
Uma das propostas da “Declaração de Houston”, documento gerado na Conferência, foi a criação de um fundo para a arrecadação de recursos governamentais e privados destinados à erradicação da febre aftosa nas Américas, principalmente para apoiar as atividades dos países mais carentes de recursos.
Para definir o modelo do fundo, Sebastião Costa Guedes, vice-presidente do Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC) e consultor do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN) viaja nessa semana para Washington (EUA), onde se reunirá com a diretoria da Organização Panamerica de Saúde (OPAS), representantes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e diretoria do Soyabeans Check-off. De acordo com Sebastião Guedes, o modelo definido será então submetido aos representantes de governos e setores privado para discussão, aprovação, identificação de recursos e cronograma.
Sebastião Guedes foi eleito relator da Conferência Continental e representa o Brasil e a América do Sul no Grupo Interamericano de Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), criado para revisar, supervisionar e aplicar o plano de ação para erradicação da aftosa, definindo as prioridades seqüenciais do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA).
“A Conferência de Houston alcançou o seu objetivo principal, dando o impulso necessário para a elaboração de um plano com adequado suporte financeiro aos países sul-americanos com carência de recursos para o esforço de erradicação da doença e agora estamos dando continuidade a esse processo para concretizar a meta de erradicar a doença de todo continente americano até 2009”, afirma o consultor do Sindan.
O fundo privado governamental destinado à erradicação da febre aftosa servirá para todas as Américas, apoiando as atividades dos países mais carentes de recursos, como Equador, Bolívia e Paraguai. Especial atenção também será dada à região do Chaco – que envolve a Argentina, Bolívia e Paraguai –, e as regiões fronteiriças do Paraguai, Bolívia e Venezuela com o Brasil.
Atendimento à Imprensa:
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
3º Leilão 3-B Embriões fatura quase R$ 1 milhão
Remate realizado no Hotel Unique, em São Paulo, integrou a programação da Feicorte 2004
Com liquidez total, o 3º Leilão 3-B Embriões faturou R$ 971.600,00 com a comercialização de 33 lotes de embriões de fêmeas Nelore Mocho, criteriosamente selecionados pela Quality Assessoria Pecuária. O remate fez parte da programação da 10ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne - Feicorte 2004 - que está sendo realizada no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Neste ano, o badaladíssimo Hotel Unique, na capital paulista, foi palco para a apresentação desses 33 lotes dos mais renomados criadores da raça, que ofereceram ao mercado, embriões com qualidade genética indiscutível.
O lote de maior cotação foi Esponja ou Espora X Karvadi IMP, arrematado por R$ 56.000,00, pelo condomínio Amauri Gouveia e Antonio Paulo Abate, este o maior comprador da noite, investindo R$ 173.600,00. Com R$ 113.400,00, a Cia. Comercial OMB foi quem mais vendeu: R$ 113.400,00. A média do leilão foi de R$ 29.442,42.
Para Luiz Carlos Marino, um dos organizadores do 3º Leilão 3-B Embriões, a noite de ontem mostrou mais uma vez que o Grupo está empenhado em disponibilizar aos demais criatórios, um produto diferenciado e de grande qualidade. "Sem dúvida nenhuma, esta terceira edição do 3-B Embriões nos deixou muito satisfeitos por sabermos que o criador que investiu na compra de um lote saiu do leilão com a certeza de que a aquisição será, ou melhor, já é sinônimo de resultado", comenta.
O 3º Leilão 3-B Embriões foi organizado pelo Grupo 3-B, integrado por Luiz Carlos Marino, Carlos Viacava, João Aguiar Alvarez, Sylvio Tuma Salomão, Cia. Comercial OMB e Agropastoril GB. A Remate Leilões comandou o martelo do pregão, que teve transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Canal Rural.
CONTATOCOM
Jornalista responsável: Miro Negrini (MTb 19890/SP)
Cel: 55 [11] 9911-2666
Pabx: 55 [15] 224-1000 / www.contatocom.com.br
Com liquidez total, o 3º Leilão 3-B Embriões faturou R$ 971.600,00 com a comercialização de 33 lotes de embriões de fêmeas Nelore Mocho, criteriosamente selecionados pela Quality Assessoria Pecuária. O remate fez parte da programação da 10ª edição da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne - Feicorte 2004 - que está sendo realizada no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.
Neste ano, o badaladíssimo Hotel Unique, na capital paulista, foi palco para a apresentação desses 33 lotes dos mais renomados criadores da raça, que ofereceram ao mercado, embriões com qualidade genética indiscutível.
O lote de maior cotação foi Esponja ou Espora X Karvadi IMP, arrematado por R$ 56.000,00, pelo condomínio Amauri Gouveia e Antonio Paulo Abate, este o maior comprador da noite, investindo R$ 173.600,00. Com R$ 113.400,00, a Cia. Comercial OMB foi quem mais vendeu: R$ 113.400,00. A média do leilão foi de R$ 29.442,42.
Para Luiz Carlos Marino, um dos organizadores do 3º Leilão 3-B Embriões, a noite de ontem mostrou mais uma vez que o Grupo está empenhado em disponibilizar aos demais criatórios, um produto diferenciado e de grande qualidade. "Sem dúvida nenhuma, esta terceira edição do 3-B Embriões nos deixou muito satisfeitos por sabermos que o criador que investiu na compra de um lote saiu do leilão com a certeza de que a aquisição será, ou melhor, já é sinônimo de resultado", comenta.
O 3º Leilão 3-B Embriões foi organizado pelo Grupo 3-B, integrado por Luiz Carlos Marino, Carlos Viacava, João Aguiar Alvarez, Sylvio Tuma Salomão, Cia. Comercial OMB e Agropastoril GB. A Remate Leilões comandou o martelo do pregão, que teve transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Canal Rural.
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Boehringer Ingelheim tem novo Gerente de Produtos Suínos
O laboratório farmacêutico Boehringer Ingelheim anuncia a contratação do médico veterinário Flávio Hirose, como Gerente de Produtos Suínos para América do Sul. Com 16 anos de atuação no mercado suinícola, Flávio, que é pós-graduado em Marketing, trabalhou nas áreas de consultoria, nutrição e sanidade.
Antes de assumir o cargo na Boehringer Ingelheim, Flávio vinha atuando no laboratório farmacêutico Pfizer, exercendo a função de Gerentes de Produtos, por quatro anos.
Na Boehringer Ingelheim, Flávio dará suporte técnico aos clientes, como também desenvolverá e oferecerá ao mercado novas ferramentas que auxiliem na melhoria do status sanitário dos plantéis. “Como Gerente de Produtos Suínos minha missão é reforçar a imagem da Boehringer Ingelheim como uma companhia que oferece ao mercado soluções e tecnologias inovadoras alinhadas com as tendências do mercado globalizado”, afirma o médico veterinário.
Claudia Moreira
5511 5096.4334 - ramal 231
Ketchum Estratégia - Passion and Precision in Communication
Antes de assumir o cargo na Boehringer Ingelheim, Flávio vinha atuando no laboratório farmacêutico Pfizer, exercendo a função de Gerentes de Produtos, por quatro anos.
Na Boehringer Ingelheim, Flávio dará suporte técnico aos clientes, como também desenvolverá e oferecerá ao mercado novas ferramentas que auxiliem na melhoria do status sanitário dos plantéis. “Como Gerente de Produtos Suínos minha missão é reforçar a imagem da Boehringer Ingelheim como uma companhia que oferece ao mercado soluções e tecnologias inovadoras alinhadas com as tendências do mercado globalizado”, afirma o médico veterinário.
Claudia Moreira
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EXPORTAÇÕES PARA A CHINA VOLTARÃO AO NORMAL APÓS PUBLICAÇÃO DO ACORDO
O chefe da Divisão de Cooperação Técnica e Acordos Sanitários Internacionais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Odilson Ribeiro, desmentiu hoje (22/06) boatos de que o acordo entre Brasil e China não libera os embarques imediatos de soja. “Os carregamentos estão autorizados desde que cumpram as regras da instrução normativa número 15 editada dia 11 passado pelo Mapa”, explicou Ribeiro durante entrevista pelo sistema viva-voz.
Segundo Ribeiro, o comércio de soja vai ser retomado tão logo o acordo seja publicado no site do Ministério da Quarentena ou no diário oficial local, o que deverá ocorrer até amanhã. “Nós estamos aqui na China para que essa publicação se faça o mais rápido possível”. Ele atribui os rumores a uma fonte da Administração Estatal de Grãos, que não é a fonte correta para essa questão, pois o assunto é sanitário afeto ao Ministério da Quarentena, que assinou o acordo com o Ministério da Agricultura.
Odilson Ribeiro integra a missão brasileira que negociou na China o acordo que pôs fim à suspensão das importações de soja brasileira. A comitiva chefiada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, retorna ao Brasil na quinta-feira.
Na íntegra, a entrevista de Ribeiro sobre o acordo com a China é a seguinte:
Detalhes técnicos do acordo
Na verdade, nós discutimos a importância dos dois países chegarem a um procedimento comum de metodologia de análise e inspeção para que a gente possa ter bases técnicas de conversação sobre a questão da soja. Os chineses reconheceram a importância e relevância da instrução normativa que o Brasil publicou e reconheceram as medidas bastante rígidas que foram tomadas pelo governo brasileiro com vistas a evitar que partículas de sementes tratadas venham a estar presentes nas cargas de grãos de soja. Então nós discutimos quais foram as causas do problema, discutimos também as medidas que o Brasil tomou. Eles aceitaram estas medidas e, com base nisso, o lado chinês, a delegação da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China, concordou em permitir que os 23 exportadores previamente suspensos de exportar soja para a China voltassem a exportar o produto.
Está liberado desde ontem?
Eu acabei de falar com uma jornalista que me fez a mesma pergunta. A fonte da informação parece que foi algum assessor da área de pesquisa da Administração Estatal de Grãos. Na verdade, nós já tivemos nesse órgão, que é um órgão que cuida de abastecimento e essa questão especifica que ocorreu com a soja não é uma questão de abastecimento, é uma questão relacionada às atribuições do Ministério de Quarentena e quem dá a palavra final em questões de sanidade em sementes ou grãos é o Ministério da Quarentena e o acordo foi bem claro. Ele diz que será suspensa aquela proibição para que as empresas voltem a exportar soja para a china.
Então retomou a normalidade ontem?
Exatamente. Esta informação, que provavelmente veio desta fonte da Administração Estatal de Grãos, ela não é a fonte correta para o assunto em questão, que é o assunto sanitário. Quem fala do assunto sanitário é a Quarentena, que assinou esse entendimento com o Ministério da Agricultura.
Eu queria saber duas coisas. Primeiro: foi discutido nesses dois dias de reuniões a possibilidade da China mandar inspetores ao Brasil para fazer a pré-vistoria nos portos brasileiros?
Olha, foi feita essa proposta. Nós tivemos um leque de opções de discussão aqui com os chineses. Em princípio, eles não vão mandar inspetores. Talvez mandem alguém fazer uma supervisão. Mas não foi marcada nem data para isso. Em princípio, eles consideraram que as medidas adotadas pelo governo brasileiro, pelo Ministério da Agricultura, foram medidas bastante rígidas. Eles obtiveram testemunhos de provas das medidas que o ministério fez de inspeção nos estados produtores, no carregamento de portos, em armazéns, em navios. Todos os dados foram passados para eles e eles, com base nessas medidas, já assumiram o compromisso de suspender a proibição das empresas exportarem. Em princípio os inspetores chineses não virão inspecionar as cargas brasileiras. Talvez eles venham fazer uma inspeção geral, mas não foi necessário essa pré-inspeção para liberação das cargas pelos inspetores chineses.
Outra dúvida é uma questão prática. Como fica, efetivamente, a questão dos navios que deixaram os portos brasileiros com soja antes do dia 11, antes da data da Instrução Normativa? Parece que ainda existem navios que estão para chegar na China e que saíram antes do dia 11.
Sobre esta questão nós tivemos um entendimento que ficou no anexo ao documento assinado. Esse entendimento diz o seguinte: as cargas que estão em trânsito e que saíram antes da instrução normativa serão inspecionadas com procedimentos de amostragem e inspeção e no caso de serem detectadas sementes tratadas no lote vai haver a possibilidade de coleta dessas sementes. Esses custos de coleta serão do exportador. Isso pressupõe que caso se encontre sementes vermelhas, sementes tratadas, essas sementes são em número muito reduzido, porque se fosse em número grande esse procedimento seria inviável na prática. Mas espera-se que caso seja encontrado, esse número de sementes seja tão reduzido que haveria possibilidade de coleta dessas sementes que não estão em conformidade.
E em relação aos navios que saíram depois do dia 11?
Os navios que saíram depois do dia 11 de junho, que é data da publicação da instrução normativa nº 15, eu acredito que não haverá problema na chegada desses navios aqui (na China) porque estão cumprindo procedimentos de amostragem bastante rígidos que foram estabelecidos.
Vocês têm o número de navios? Quantos navios estão para chegar que saíram antes do dia 11?
Eu não tenho o número correto porque teria que fazer um levantamento especificamente aí no Brasil. Há uma estimativa que existam 20 navios que estão em trânsito e que saíram antes da publicação da instrução normativa. Depois da instrução normativa, com o restabelecimento do comércio, com o estabelecimento da possibilidade das 23 empresas exportarem, vai começar o fluxo novamente de exportação. Porque, na verdade, com essas 23 empresas suspensas praticamente foi uma suspensão do comércio brasileiro de soja. Elas representam mais 90% do comércio de soja. Então, o comércio de soja vai ser retomado tão logo essa decisão que houve na reunião seja publicado oficialmente no site do Ministério da Quarentena. Isso é um dos pontos importantes. Nós estamos aqui na China para que essa publicação se faça o mais rápido possível.
Essa limpeza das sementes tratadas só vai se dar se estiver abaixo do descrito na instrução normativa?
Essa limpeza dos grãos tratados, essa coleta de grãos, vai ser feita visando retirar os grãos vermelhos que forem localizados quando o navio for descarregando.
Mais acima de uma semente por quilo?
Em princípio não vai ser aplicado o procedimento da instrução normativa nº 15 nos descarregamentos. Eles vão fazer o procedimento de amostragem e caso verificado algum grão vermelho esses grãos vão ser retirados. Espera-se que, se houver, serão números mínimos de grãos. Por exemplo, se na inspeção forem identificados oito grãos, eles vão ser retirados e tratados.
Odilson, a China vai voltar a comprar do Brasil? Chegou-se a falar em revisão de contratos? Eles vão continuar comprando pelos preços que já tinham sido fechados nos contratos? Como é que está isso? Você sabe alguma coisa de preço?
Nós não tratamos de questão de contrato, nem de preços. Foi uma discussão do ponto de vista sanitário entre os órgãos de defesa sanitária vegetal do Brasil e defesa sanitária da China. Nós tratamos de questões sanitárias e de regras de liberação e de proibições de comércio por questões sanitárias. Não entramos em questões comerciais.
Odilson, você teve notícia aí na China de que os chineses teriam vetado dessa vez um navio argentino?
Há rumores de que houve problema com um navio argentino. Mas ainda não houve uma confirmação oficial. Há rumores bastante fortes de que aconteceu algum problema com um navio argentino.
Você acha que a China pode adotar essa regra brasileira agora para os outros fornecedores como Argentina e Estados Unidos?
Na verdade, a China não vai adotar o procedimento brasileiro. A China vai adotar o procedimento deles, chineses. O que nós tratamos é o seguinte: que na inspeção e na amostragem se faça com critérios técnicos em que a amostragem que for analisada seja representativa da carga. Então, aquela amostra que foi extraída do procedimento de inspeção seja representativa da carga. Esse é que foi o ponto central da discussão, que exista o procedimento de amostragem. Porque a gente pode discutir tecnicamente quando se tem procedimentos de amostragem que são tecnicamente possíveis de serem verificados. Se não houver critério de amostragem não adianta nem inspetor chinês vir ao Brasil e nem a nossa discussão. Porque nós não estaríamos falando do ponto de vista técnico com um diálogo comum. Eu preciso saber que vão ser aplicados procedimentos de inspeção de amostragem com base técnica estatística, que quer dizer o seguinte: que aquela amostra que vai ser inspecionada representa a carga. Mas com uma diferença básica. Como o Brasil tem um procedimento claro de amostragem que está explícito na Instrução Normativa nº 15, a gente pediu que a China aplicasse algum procedimento de amostragem para que pudessémos comparar os dois procedimentos do ponto de vista técnico. Se não tivesse procedimento de amostragem não teria espaço para diálogo. E eles concordaram que vão aplicar procedimento de amostragem e inspeção.
Odilson, qual é a programação de vocês para amanhã?
Provavelmente vamos ter um contato rápido com o Ministério da Quarentena para que seja entregue a versão do acordo em português. Como a reunião durou mais de nove horas, terminou 22h30, não foi possível fazer a versão em português. Fizemos a versão em inglês, em chinês e estamos entregando amanhã a versão em português para ser assinado. Vamos fazer gestões para que seja publicado o mais rápido possível esse entendimento na home page deles (Ministério da Quarentena) ou a publicação oficial que permita a suspensão da proibição das empresas. Porque isso só vai ser possível depois que for publicada essa decisão conjunta.
Como você disse que a China não vai adotar os procedimentos brasileiros, esse acordo na prática não veda situações parecidas com essa em que a China suspenda carregamentos que saíram do Brasil?
Se eles verificarem que onze carregamentos do Brasil estão sem conformidade eles podem suspender, mais com a edição da instrução normativa nº 15 a possibilidade de ter sementes tratadas é mínima. Então, nós estamos trabalhando para minimizar este risco. Nós não estamos trabalhando com risco zero. Se formos trabalhar em risco zero nós, basicamente, travaríamos o comércio. Em qualquer extensão que for feita, se tiver critério de estabelecer risco zero você trava o comércio. Nós estamos trabalhando em critérios de minimizar o risco. Isso está previsto nas normas internacionais. Então, a gente acredita que a China aplicando procedimentos de amostragem e inspeção que tenham base científica, como os nossos critérios, a possibilidade de ocorrer essa não-conformidade vai ser muito pequena.
As inspeções nos terminais brasileiros vão ficar mais criteriosas, pelo menos primeiro momento?
Essas inspeções vão estar baseadas na instrução normativa nº 15, que tem procedimentos para inspeção em caminhões, armazéns, cargas em movimento, que é quando você está carregando ou descarregando navios, e em cargas armazenadas por sacarias. Então, nós temos vários procedimentos de amostragem que vão permitir uma segurança bastante grande para a gente afirmar que há um risco muito pequeno de presença dessas sementes tratadas em grãos. Na prática, quando algum armazém receber um caminhão com soja vai ser feito um procedimento de amostragem nesse caminhão. Eu acredito que a maioria dos terminais não vai receber semente tratada nesses caminhões.
Fonte: MAPA
Segundo Ribeiro, o comércio de soja vai ser retomado tão logo o acordo seja publicado no site do Ministério da Quarentena ou no diário oficial local, o que deverá ocorrer até amanhã. “Nós estamos aqui na China para que essa publicação se faça o mais rápido possível”. Ele atribui os rumores a uma fonte da Administração Estatal de Grãos, que não é a fonte correta para essa questão, pois o assunto é sanitário afeto ao Ministério da Quarentena, que assinou o acordo com o Ministério da Agricultura.
Odilson Ribeiro integra a missão brasileira que negociou na China o acordo que pôs fim à suspensão das importações de soja brasileira. A comitiva chefiada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Maçao Tadano, retorna ao Brasil na quinta-feira.
Na íntegra, a entrevista de Ribeiro sobre o acordo com a China é a seguinte:
Detalhes técnicos do acordo
Na verdade, nós discutimos a importância dos dois países chegarem a um procedimento comum de metodologia de análise e inspeção para que a gente possa ter bases técnicas de conversação sobre a questão da soja. Os chineses reconheceram a importância e relevância da instrução normativa que o Brasil publicou e reconheceram as medidas bastante rígidas que foram tomadas pelo governo brasileiro com vistas a evitar que partículas de sementes tratadas venham a estar presentes nas cargas de grãos de soja. Então nós discutimos quais foram as causas do problema, discutimos também as medidas que o Brasil tomou. Eles aceitaram estas medidas e, com base nisso, o lado chinês, a delegação da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China, concordou em permitir que os 23 exportadores previamente suspensos de exportar soja para a China voltassem a exportar o produto.
Está liberado desde ontem?
Eu acabei de falar com uma jornalista que me fez a mesma pergunta. A fonte da informação parece que foi algum assessor da área de pesquisa da Administração Estatal de Grãos. Na verdade, nós já tivemos nesse órgão, que é um órgão que cuida de abastecimento e essa questão especifica que ocorreu com a soja não é uma questão de abastecimento, é uma questão relacionada às atribuições do Ministério de Quarentena e quem dá a palavra final em questões de sanidade em sementes ou grãos é o Ministério da Quarentena e o acordo foi bem claro. Ele diz que será suspensa aquela proibição para que as empresas voltem a exportar soja para a china.
Então retomou a normalidade ontem?
Exatamente. Esta informação, que provavelmente veio desta fonte da Administração Estatal de Grãos, ela não é a fonte correta para o assunto em questão, que é o assunto sanitário. Quem fala do assunto sanitário é a Quarentena, que assinou esse entendimento com o Ministério da Agricultura.
Eu queria saber duas coisas. Primeiro: foi discutido nesses dois dias de reuniões a possibilidade da China mandar inspetores ao Brasil para fazer a pré-vistoria nos portos brasileiros?
Olha, foi feita essa proposta. Nós tivemos um leque de opções de discussão aqui com os chineses. Em princípio, eles não vão mandar inspetores. Talvez mandem alguém fazer uma supervisão. Mas não foi marcada nem data para isso. Em princípio, eles consideraram que as medidas adotadas pelo governo brasileiro, pelo Ministério da Agricultura, foram medidas bastante rígidas. Eles obtiveram testemunhos de provas das medidas que o ministério fez de inspeção nos estados produtores, no carregamento de portos, em armazéns, em navios. Todos os dados foram passados para eles e eles, com base nessas medidas, já assumiram o compromisso de suspender a proibição das empresas exportarem. Em princípio os inspetores chineses não virão inspecionar as cargas brasileiras. Talvez eles venham fazer uma inspeção geral, mas não foi necessário essa pré-inspeção para liberação das cargas pelos inspetores chineses.
Outra dúvida é uma questão prática. Como fica, efetivamente, a questão dos navios que deixaram os portos brasileiros com soja antes do dia 11, antes da data da Instrução Normativa? Parece que ainda existem navios que estão para chegar na China e que saíram antes do dia 11.
Sobre esta questão nós tivemos um entendimento que ficou no anexo ao documento assinado. Esse entendimento diz o seguinte: as cargas que estão em trânsito e que saíram antes da instrução normativa serão inspecionadas com procedimentos de amostragem e inspeção e no caso de serem detectadas sementes tratadas no lote vai haver a possibilidade de coleta dessas sementes. Esses custos de coleta serão do exportador. Isso pressupõe que caso se encontre sementes vermelhas, sementes tratadas, essas sementes são em número muito reduzido, porque se fosse em número grande esse procedimento seria inviável na prática. Mas espera-se que caso seja encontrado, esse número de sementes seja tão reduzido que haveria possibilidade de coleta dessas sementes que não estão em conformidade.
E em relação aos navios que saíram depois do dia 11?
Os navios que saíram depois do dia 11 de junho, que é data da publicação da instrução normativa nº 15, eu acredito que não haverá problema na chegada desses navios aqui (na China) porque estão cumprindo procedimentos de amostragem bastante rígidos que foram estabelecidos.
Vocês têm o número de navios? Quantos navios estão para chegar que saíram antes do dia 11?
Eu não tenho o número correto porque teria que fazer um levantamento especificamente aí no Brasil. Há uma estimativa que existam 20 navios que estão em trânsito e que saíram antes da publicação da instrução normativa. Depois da instrução normativa, com o restabelecimento do comércio, com o estabelecimento da possibilidade das 23 empresas exportarem, vai começar o fluxo novamente de exportação. Porque, na verdade, com essas 23 empresas suspensas praticamente foi uma suspensão do comércio brasileiro de soja. Elas representam mais 90% do comércio de soja. Então, o comércio de soja vai ser retomado tão logo essa decisão que houve na reunião seja publicado oficialmente no site do Ministério da Quarentena. Isso é um dos pontos importantes. Nós estamos aqui na China para que essa publicação se faça o mais rápido possível.
Essa limpeza das sementes tratadas só vai se dar se estiver abaixo do descrito na instrução normativa?
Essa limpeza dos grãos tratados, essa coleta de grãos, vai ser feita visando retirar os grãos vermelhos que forem localizados quando o navio for descarregando.
Mais acima de uma semente por quilo?
Em princípio não vai ser aplicado o procedimento da instrução normativa nº 15 nos descarregamentos. Eles vão fazer o procedimento de amostragem e caso verificado algum grão vermelho esses grãos vão ser retirados. Espera-se que, se houver, serão números mínimos de grãos. Por exemplo, se na inspeção forem identificados oito grãos, eles vão ser retirados e tratados.
Odilson, a China vai voltar a comprar do Brasil? Chegou-se a falar em revisão de contratos? Eles vão continuar comprando pelos preços que já tinham sido fechados nos contratos? Como é que está isso? Você sabe alguma coisa de preço?
Nós não tratamos de questão de contrato, nem de preços. Foi uma discussão do ponto de vista sanitário entre os órgãos de defesa sanitária vegetal do Brasil e defesa sanitária da China. Nós tratamos de questões sanitárias e de regras de liberação e de proibições de comércio por questões sanitárias. Não entramos em questões comerciais.
Odilson, você teve notícia aí na China de que os chineses teriam vetado dessa vez um navio argentino?
Há rumores de que houve problema com um navio argentino. Mas ainda não houve uma confirmação oficial. Há rumores bastante fortes de que aconteceu algum problema com um navio argentino.
Você acha que a China pode adotar essa regra brasileira agora para os outros fornecedores como Argentina e Estados Unidos?
Na verdade, a China não vai adotar o procedimento brasileiro. A China vai adotar o procedimento deles, chineses. O que nós tratamos é o seguinte: que na inspeção e na amostragem se faça com critérios técnicos em que a amostragem que for analisada seja representativa da carga. Então, aquela amostra que foi extraída do procedimento de inspeção seja representativa da carga. Esse é que foi o ponto central da discussão, que exista o procedimento de amostragem. Porque a gente pode discutir tecnicamente quando se tem procedimentos de amostragem que são tecnicamente possíveis de serem verificados. Se não houver critério de amostragem não adianta nem inspetor chinês vir ao Brasil e nem a nossa discussão. Porque nós não estaríamos falando do ponto de vista técnico com um diálogo comum. Eu preciso saber que vão ser aplicados procedimentos de inspeção de amostragem com base técnica estatística, que quer dizer o seguinte: que aquela amostra que vai ser inspecionada representa a carga. Mas com uma diferença básica. Como o Brasil tem um procedimento claro de amostragem que está explícito na Instrução Normativa nº 15, a gente pediu que a China aplicasse algum procedimento de amostragem para que pudessémos comparar os dois procedimentos do ponto de vista técnico. Se não tivesse procedimento de amostragem não teria espaço para diálogo. E eles concordaram que vão aplicar procedimento de amostragem e inspeção.
Odilson, qual é a programação de vocês para amanhã?
Provavelmente vamos ter um contato rápido com o Ministério da Quarentena para que seja entregue a versão do acordo em português. Como a reunião durou mais de nove horas, terminou 22h30, não foi possível fazer a versão em português. Fizemos a versão em inglês, em chinês e estamos entregando amanhã a versão em português para ser assinado. Vamos fazer gestões para que seja publicado o mais rápido possível esse entendimento na home page deles (Ministério da Quarentena) ou a publicação oficial que permita a suspensão da proibição das empresas. Porque isso só vai ser possível depois que for publicada essa decisão conjunta.
Como você disse que a China não vai adotar os procedimentos brasileiros, esse acordo na prática não veda situações parecidas com essa em que a China suspenda carregamentos que saíram do Brasil?
Se eles verificarem que onze carregamentos do Brasil estão sem conformidade eles podem suspender, mais com a edição da instrução normativa nº 15 a possibilidade de ter sementes tratadas é mínima. Então, nós estamos trabalhando para minimizar este risco. Nós não estamos trabalhando com risco zero. Se formos trabalhar em risco zero nós, basicamente, travaríamos o comércio. Em qualquer extensão que for feita, se tiver critério de estabelecer risco zero você trava o comércio. Nós estamos trabalhando em critérios de minimizar o risco. Isso está previsto nas normas internacionais. Então, a gente acredita que a China aplicando procedimentos de amostragem e inspeção que tenham base científica, como os nossos critérios, a possibilidade de ocorrer essa não-conformidade vai ser muito pequena.
As inspeções nos terminais brasileiros vão ficar mais criteriosas, pelo menos primeiro momento?
Essas inspeções vão estar baseadas na instrução normativa nº 15, que tem procedimentos para inspeção em caminhões, armazéns, cargas em movimento, que é quando você está carregando ou descarregando navios, e em cargas armazenadas por sacarias. Então, nós temos vários procedimentos de amostragem que vão permitir uma segurança bastante grande para a gente afirmar que há um risco muito pequeno de presença dessas sementes tratadas em grãos. Na prática, quando algum armazém receber um caminhão com soja vai ser feito um procedimento de amostragem nesse caminhão. Eu acredito que a maioria dos terminais não vai receber semente tratada nesses caminhões.
Fonte: MAPA
MAPA SUSPENDE ETAPA DE 90 DIAS NO SISBOV
Atendendo solicitação do setor produtivo, o secretário da Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Maçao Tadano, assinou portaria - divulgada no Diário Oficial de ontem (21/06)- suspendendo a etapa de 90 dias para ingresso e permanência de animais na Base Nacional da Dados do Sistema Brasileiro de Identificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).
A medida - motivada pela impossibilidade das empresas produtoras de brincos atenderem, com rapidez, a crescente demanda dos dois últimos meses - mantém, até o dia 29 de novembro próximo, o prazo de 40 dias para ingresso e permanência de bovinos e bubalinos na base de dados. A coordenação do Sisbov espera que o atendimento a esta demanda esteja normalizado até o final de julho.
A coordenadora do Sisbov, Denise Euclydes Mariano da Costa, lembra porém que os demais prazos do cronograma foram mantidos. Assim, a partir de 30 de novembro, a permanência exigida será de 180 dias, prazo que aumenta para 365 dias em 31 de maio de 2005. Em dezembro de 2005 todo o rebanho bovino e bubalino da zona livre de febre aftosa deverá estar cadastrado no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina.
Segundo Denise, a base de dados já registra mais de 22,8 milhões de animais cadastrados e a demanda vem crescendo significativamente graças ao apoio dos produtores, que têm respondido aos esforços do governo no sentido de aderir ao sistema.
Fonte: MAPA
A medida - motivada pela impossibilidade das empresas produtoras de brincos atenderem, com rapidez, a crescente demanda dos dois últimos meses - mantém, até o dia 29 de novembro próximo, o prazo de 40 dias para ingresso e permanência de bovinos e bubalinos na base de dados. A coordenação do Sisbov espera que o atendimento a esta demanda esteja normalizado até o final de julho.
A coordenadora do Sisbov, Denise Euclydes Mariano da Costa, lembra porém que os demais prazos do cronograma foram mantidos. Assim, a partir de 30 de novembro, a permanência exigida será de 180 dias, prazo que aumenta para 365 dias em 31 de maio de 2005. Em dezembro de 2005 todo o rebanho bovino e bubalino da zona livre de febre aftosa deverá estar cadastrado no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina.
Segundo Denise, a base de dados já registra mais de 22,8 milhões de animais cadastrados e a demanda vem crescendo significativamente graças ao apoio dos produtores, que têm respondido aos esforços do governo no sentido de aderir ao sistema.
Fonte: MAPA
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