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quarta-feira, fevereiro 26, 2014

AGROPOLÍTICA: Para Gilberto Carvalho, apoio do governo a baderna do MST em Brasília é ‘legítimo’


O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, defendeu o financiamento do governo ao evento do MST, realizado há 10 dias em Brasília. Gilberto classificou de “ideológicas e políticas” a revelação de que Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobras haviam patrocinado uma feira agroecológica realizada durante o congresso e comparou o financiamento ao que é dado a feiras agropecuárias em diversas cidades do País.

“A Caixa Econômica, o BNDES e qualquer órgão público financiaram simplesmente o apoio à produção legítima de agricultores que estão contribuindo muito para a melhoria da qualidade do produto que chega à mesa do brasileiro”, afirmou o ministro ao chegar no Itamaraty para um evento sobre política externa sem explicar como alguém pode ser agricultor sem terra.

“E vamos seguir fazendo, seja com agronegócio, financiando em centenas de milhões por ano, seja financiando a agricultura familiar. É disso que se trata. O resto é tentativa de uso ideológico e político de uma ação que, ao nosso juízo, é legítima”.

Para o ministro, é um dever do governo financiar ações que estimulem a “organização da cidadania e da produção” e é próprio de um governo democrático fazê-lo. “Portanto nós repelimos qualquer tentativa de dizer que estamos financiando a baderna ou a violência”, disse.

Gilberto defendeu o MST, afirmando que o governo considera o movimento legítimo e não o vê como um mal e defendeu as ações. “Eu quero dizer de maneira clara que não se pode confundir o MST com baderneiros. O MST não é um movimento de baderneiros, é um movimento legítimo e responsável por uma realização importante no País no processo de reforma agrária e, mais do que isso, hoje responsável pela produção de alimentos orgânicos, em cooperativa em todo o País”.

Esta semana, a imprensa revelou que a Petrobras patrocinou o MST, com R$ 650 mil e a Caixa Econômica Federal e o BNDES colaboraram com um total de R$ 550 mil para o evento, por meio de patrocínios para a Associação Brasil Popular (Abrapo). O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) aplicou R$ 448,1 mil para montar a estrutura da feira agroecológica. Os recursos foram a fundo perdido.

O Globo - Editorial: Brasil não pode ser cúmplice da violência

Desde a ascensão do coronel Hugo Chávez pelo voto, em 1999, na Venezuela — depois do golpe frustrado de 92 —, o país do “socialismo do século XXI” passou a ser laboratório para uma maquiavélica experiência autoritária: o manejo de instrumentos formalmente democráticos, como plebiscitos, para sufocar a democracia representativa.

A manobra funcionou, foi exportada para outros países da região, como Bolívia e Equador, mas, morto Chávez, e no governo do discípulo Nicolás Maduro, aconteceu o previsto: anos a fio de políticas populistas, o avanço do estado na produção e toda sorte de desmandos gerenciais impulsionaram a inflação para romper a barreira dos 50%, acabaram por destroçar a PDVSA, que repousa sobre uma das cinco reservas mundiais de petróleo sem poder explorá-la com eficiência, e empurraram o país para grave crise econômica, social e, por decorrência, política.

Maduro é presidente eleito pelo povo, e seu mandato precisa ser respeitado. Mas a comunidade internacional não pode voltar as costas para abusos que forças regulares e milícias armadas do chavismo, os “coletivos”, têm cometido contra a população.





Nicolás Maduro e Hugo Chavez

Até ontem pela manhã, contabilizavam-se 15 mortos. Que fosse apenas um, chavista ou oposicionista. Além disso, há a prisão de um líder de oposição, Leopoldo López, questionável do ponto de vista legal, e detenção de estudantes, com denúncia de torturas.

Até agora, também como esperado, a ação do Mercosul é pífia, como a nota liberada pelo grupo, escrita em estilo chavista. Na Europa, segunda-feira, a presidente Dilma declarou que Venezuela não é Ucrânia.
De fato, mas, em certa medida, chega a ser pior, pois, em Kiev, o Parlamento demonstrou independência, afastou o presidente e prepara novas eleições.

Foi, pelo menos por enquanto, barrado o terrorismo de Estado, algo que pode crescer na Venezuela. A presidente brasileira expõe, ainda, uma miopia clássica da esquerda, ao tentar justificar o autoritarismo em nome de avanços sociais. A História contabiliza barbaridades genocidas cometidas no século XX, sob esta justificativa, na China, na extinta União Soviética, em Cuba, na Coreia do Norte e no Camboja dos “campos da morte”.

Houve mesmo avanços sociais na Venezuela, mas que são corroídos por uma inflação que se aproxima dos 60%, pelo desabastecimento galopante, todos os sintomas de uma grave implosão do sistema econômico. O país derrete.

O número de mortes e vítimas em geral deve aumentar, e a simpatia ideológica não pode tornar o Brasil cúmplice de crimes contra direitos humanos. Não é esta a tradição do melhor da diplomacia do país. Não se apoia qualquer golpe na Venezuela, mas que Maduro deixe de radicalizar o regime, rota perigosa para si próprio. Para isso, é necessária pressão internacional, Brasil à frente.

Rachel Sheherazade: Fama e Lama

Direto do blog oficial da jornalista Rachel Sheherazade




Interessante esse súbito acesso de moralismo dos brasileiros... A gente pode até não gostar – e eu, particularmente, detesto essa imagem nociva que os estrangeiros têm do Brasil e das mulheres brasileiras. 

Mas, essa foi a imagem que nós mesmos cultivamos: as passistas de tapa-sexo, as funkeiras sensuais, as sereias nas praias com seus sumários biquinis fio dental. 

O Brasil sempre se vendeu como o país do futebol, do carnaval, da sensualidade, do sexo fácil. Não é à toa que somos um dos principais destinos mundiais do hediondo turismo sexual. 

Fizemos a fama e agora repudiamos a lama. 

Não é possível censurar sensualidade na Copa e continuar vendendo prostituição no Carnaval. Isso é hipocrisia! 

Se queremos que o mundo nos enxergue com outros olhos, temos que mudar a forma como nós tratamos e retratamos as mulheres. 

Quem exige respeito, tem que, primeiro, se dar ao respeito!

SOCIEDADE MILITAR: Dilma faz declarações INCRIVELMENTE demagógicas sobre a crise na Venezuela

Em Bruxelas, além de dizer que ela e Lula não tem nenhum tipo de conflito - o que indica exatamente o contrário - instigada por repórteres, a presidente brasileira resolveu também falar algumas coisas sobre a crise atravessada pela Venezuela.
 
Pra começar, logo de cara uma mentira deslavada. Ela disse. “Não cabe ao Brasil discutir a História da Venezuela nem o que ela deve fazer, pois iria contra o que defendemos em termos de politica externa. Não nos manifestamos sobre a situação interna dos países”.
 
Pode-se até defender da "boca pra fora" essa não intromissão, mas de fato não é isso que acontece quando um líder do bloco esquerdista é ameaçado. Só quem tem uma memória curtíssima não se lembrará da intromissão absurda do Brasil nas questões de Honduras e Paraguai. Aliás, no segundo caso, o governo brasileiro se intrometeu tanto que conseguiu, numa trama irresponsável, junto com o governo da Venezuela, suspender o Paraguai do Mercosul e enfiar a República Bolivariana no bloco.
 
A presidente disse ainda: “Para o Brasil, é muito importante que se olhe sempre a Venezuela do ponto de vista dos efetivos ganhos que eles tiveram nesse processo em termos de educação e saúde para o seu povo”. Como assim? Isso parece conversa pra boi dormir. Não se olha ninguém somente por suas virtudes, então os caras de lá acabam com o Senado, arrasam com a economia e armam milícias pra calar a boca dos insatisfeitos, e o Brasil fecha os olhos pra tudo de ruim que acontece, enxergando apenas as escolas e clínicas que Maduro abriu?
 
Infelizmente é assim mesmo, sem querer ela revelou algo do caráter da esquerda sul americana. Basta estar alinhado com o bloco de Castro, Lula e Dilma para que aos seus olhos todos os seus erros e defeitos desapareçam como por encanto.

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