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quinta-feira, abril 03, 2014

INCOMPETÊNCIA: Pense bem, se eles são incomPeTentes até para escrever um discurso ...



Por Lauro Jardim na Veja.com

Dilma Rousseff cometeu uma gafe, mais uma, hoje durante a cerimônia  de transferência do Galeão para a iniciativa privada. Lá pelas tantas, emocionada, declamou o belíssimo Samba do Avião, de Tom Jobim. E disse:

- Esse Samba do Avião faz uma ligação entre o Brasil de hoje e o Brasil de ontem, porque o Samba do Avião descreve a chegada no Brasil, e em especial no Galeão, dos brasileiros que voltavam ao Brasil após a Anistia, alguns após 21 anos de exílio, outros menos do que isso, mas essa é a realidade, o Samba do Avião é isso. É de fato, e nessa semana é um momento especial, uma homenagem aos exilados…

Dilma embargou a voz, encheu os olhos de lágrimas com justa emoção. Só que o Samba do Avião foi lançado em 1962, dois anos antes do golpe – nada tem a ver com exilados.

A canção de Tom que remete aos exilados é Sabiá, parceria dele com Chico Buarque, de 1967. Diz a letra: “”Vou voltar/Sei que ainda vou voltar/Para o meu lugar”.

Além disso, os exilados não voltaram ao “Brasil após 21 anos de exílio”. Negativo. A Anistia é de 1979, quando a quase totalidade dos exilados retornou – ou seja, quinze anos após o golpe.

Nos discursos de improviso o risco de gafe é enorme. Mas não custava a assessoria de Dilma tê-la preparado melhor.
 

UCHO.INFO: Deputada venezuelana cassada descreve abusos em programa idêntico ao “Mais Médicos”

Do Ucho.info



Ditadura esquerdista
A deputada federal venezuelana Maria Corina Machado, cujo mandato foi cassado pela tropa bolivariana após fazer oposição ao governo de Nicolás Maduro, conversou com os parlamentares brasileiros na Comissão de Relações Exteriores do Senado durante a tarde desta quarta-feira (2).

Indagada sobre o programa de saúde Misión Barrio Adentro, que também utiliza mão de obra cubana, a venezuelana revelou detalhes que comprovam a semelhança entre a política pública bolivariana e o programa “Mais Médicos”. Além do senador Agripino Maia (RN), o Democratas foi representado pelos deputados federais Mendonça Filho (PE), Onyx Lorenzoni (RS) e Ronaldo Caiado (GO).

“Ela fez um relato idêntico ao que acontece no Brasil. São profissionais cubanos que recebem uma miséria, não foram avaliados pelo conselho federal de lá para saber se tinham as qualificações pra o exercício da medicina, e a quase totalidade do dinheiro vai para Cuba. Ou seja, exatamente como estão praticando no Brasil. É um modelo que o PT sequer foi original em criar. Nós estamos copiando um modelo venezuelano, um governo que não serve de parâmetro para lugar nenhum no mundo”, protestou Caiado.

Durante toda uma tarde, Corina respondeu a questionamentos de parlamentares governistas e de oposição e apresentou um relato de violência e autoritarismo por parte do governo de Nicolás Maduro. Ela ressaltou a censura imposta e a dificuldade em divulgar as atrocidades cometidas por agentes ou apoiadores do Estado.

“É preocupante ouvir os relatos do que está acontecendo na Venezuela e a semelhança com as tentativas feitas aqui no Brasil pelo PT. O controle da mídia lá é total, dando espaço apenas para aquelas campanhas que o governo decide. São em torno de três a quatro horas por dia só de propaganda do governo. Infelizmente, aqui, o governo brasileiro está seguindo a passos largos aquilo que o bolivarianismo implantou naquele país”, avaliou o democrata.

De acordo com os deputados, o Parlamento brasileiro tem o dever de dar apoio à deputada cassada e reconhecê-la enquanto estiver no País como uma integrante empossada da Assembleia Nacional Venezuelana.

PETROBRAS: Entenda o novo escândalo de desvio de dinheiro da PETROBRAS, desta vez envolvendo a ARGENTINA

 A Polícia Federal decidiu abrir o terceiro inquérito sobre a Petrobras, dessa vez para investigar a venda de uma refinaria na Argentina






A Polícia Federal decidiu abrir o terceiro inquérito sobre a Petrobras, dessa vez para investigar a venda de uma refinaria na Argentina, colocando sob suspeita mais um negócio da estatal. 


A polícia vai apurar se houve o crime de evasão de divisas na venda da refinaria de San Lorenzo para o grupo argentino Oil Combustibles S.A., do megaempresário Cristóbal Lopez, amigo da presidente Cristina Kirchner. 

Da reportagem na Revista Época "O feirão da Petrobras", publicada em 28/03/2013 


 Cristóbal López (sorrindo, à esq.), num cassino com os Kirchners (Cristina de vermelho, Néstor de gravata lilás). Amizade com o poder (Foto: Juan Cruz Sanz / Revista Época)


O negócio provocou rebuliço dentro da Petrobras por três motivos: o valor e o momento da venda, a identidade do novo sócio e, sobretudo, o tortuoso modo como ele entrou na jogada. Não se trata de uma preocupação irrelevante – a Petrobras investiu muito na Argentina nos últimos dez anos. Metade do petróleo produzido pela Petrobras no exterior vem de lá. Em 2002, a estatal brasileira gastou US$ 1,1 bilhão e assumiu uma dívida estimada em US$ 2 bilhões, para comprar 58% da Perez Companc, então a maior empresa privada de petróleo da Argentina, que já tinha ações negociadas na Bolsa. Após sucessivos investimentos, a Perez Companc passou a se chamar Pesa, e a Petrobras tornou-se dona de 67% da empresa. Nos anos seguintes, a Petrobras continuou investindo maciçamente na Pesa: ao menos US$ 2,1 bilhões até 2009. Valeu a pena. A Pesa atua na exploração, no refino, na distribuição de petróleo e gás e também na área petroquímica. Tem refinarias, gasodutos, centenas de postos de combustível. Em maio de 2011, a Argentina anunciou ter descoberto a terceira maior reserva mundial de xisto – fonte de energia em forma de óleo e gás –, estimada em 23 bilhões de barris, equivalentes à metade do petróleo do pré-sal brasileiro. A Pesa tem 17% das áreas na Argentina onde se identificou esse produto. No ano passado, por fim, a Pesa adquiriu uma petroleira argentina, a Entre Lomos, que proporcionou um aumento em sua produção.

Apesar dos investimentos da Petrobras, quando a economia da Argentina entrou em declínio, há cerca de dois anos, as ações da Pesa desvalorizaram. As desastrosas políticas intervencionistas da presidente Cristina Kirchner contribuíram para a perda de valor da Pesa. De 2011 para cá, as ações da empresa caíram mais de 60%. É por isso que técnicos da Petrobras envolvidos na operação questionam se agora é o melhor momento para fazer negócio – por mais que a Petrobras precise de dinheiro.

Seria mais inteligente, dizem os técnicos, esperar que a Pesa recupere valor no mercado. 

Reservadamente, por medo de sofrer represálias, eles também afirmam que os bens da Petrobras na Argentina – as distribuidoras, refinarias e unidades de petroquímica que constituem a parte física do negócio – valem, ao menos, US$ 400 milhões. Um valor bem maior, portanto, que os US$ 238 milhões acordados com a Indalo. 

“Se o governo não intervier tanto, a Pesa pode valer muito mais”, diz um dos técnicos. A Petrobras, até dezembro do ano passado, tinha um discurso semelhante. Na última carta aos acionistas, a Pesa diz: “Estamos otimistas em relação ao futuro da Petrobras Argentina. E agora renovamos o compromisso de consolidar uma companhia lucrativa, competitiva e sustentável, comprometida com os interesses do país (Argentina)...”. Em outro trecho da carta, informa-se que os resultados do ano passado foram “encorajadores” e permitiram, como nos cinco anos anteriores, a distribuição de dividendos milionários aos acionistas.

Mesmo que os valores do negócio pudessem ser considerados vantajosos para a Petrobras, nada provocou tanto desconforto dentro da estatal como o sócio escolhido. O executivo Fabián trabalha para o bilionário argentino Cristóbal López, dono do grupo Indalo. Ele é conhecido como “czar do jogo”, em virtude de seu vasto domínio no mundo dos cassinos (na Argentina, o jogo é legal). López é amigo e apoiador da presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

Como o “czar do jogo” da Argentina virou sócio da Petrobras? No dia 5 de novembro do ano passado, López enviou uma carta, em espanhol, à presidente da Petrobras, Graça Foster. Na carta, a que ÉPOCA teve acesso, López revela ser um homem bem informado. Não se sabe como, mas ele descobrira que a Petrobras estava negociando a venda da Pesa com três de seus concorrentes. O assunto da carta, embora em economês, deixava claras as intenções do empresário López: “Ref. Pesa Proposta de aquisição e integração de ativos”. López, portanto, queria comprar um pedaço da Pesa. Na carta, ele manifestou a “firme intenção de chegar a um entendimento entre Pesa e Oíl Combustibles S.A.”, a empresa de petróleo de López, para que a operação viesse a ser fechada. No documento, López propôs comprar 25% das ações que a Petrobras detinha na Pesa. Queria também a opção de, se a parceria desse certo, comprar mais 23,52% das ações – uma proposta mais modesta do que o acordo que ele conseguiu depois.

A resposta da Petrobras também veio por escrito, semanas depois. No dia 21 de novembro, Ubiratan Clair, executivo de confiança de Graça Foster, que toca o feirão da Petrobras e negociava a venda da Pesa aos concorrentes do “czar do jogo”, escreveu a López: “Nos sentimos honrados pelo interesse manifestado na compra de 25% (da Pesa). No entanto, devemos indicar que as ações da Pesa não fazem parte de nossa carteira de desinvestimentos, razão pela qual não podemos iniciar qualquer negociação relativa às mesmas”. Diante do que aconteceu em seguida, a carta do assessor de Graça Foster causa espanto. Não só ele escondeu que a Pesa estava, sim, à venda – como, semanas depois, fechou acordo com o próprio López. No dia 18 de dezembro, menos de um mês após a inequívoca negativa, o mesmo assessor de Graça Foster firmou um “convênio de confidencialidade” com López para lhe vender a Pesa.

O que houve nesse espaço de um mês? Por que a Petrobras mudou de ideia e resolveu fechar negócio com López? A estatal não explica. Assessores envolvidos na operação dizem apenas que “veio a ordem” de fechar com o amigo de Cristina Kirchner. Procurada por ÉPOCA em três oportunidades, a assessoria da Petrobras limitou-se a responder que “não vai emitir comentários sobre assuntos relacionados com o seu Programa de Desinvestimento”. Graça Foster e o executivo Ubiratan não responderam às ligações. A assessoria de López confirmou apenas que o grupo Indalo fez uma proposta pela Pesa.

López é o que a imprensa argentina chama de “empresário K”, como são conhecidos os empresários que têm proximidade com o governo Kirchner. Ele tem empresas de transporte, construção civil, petróleo, alimentação, concessionárias e meios de comunicação. É famoso por suas redes de cassino e caça-níquel. É sócio em pelo menos 14 cassinos, incluindo o Hipódromo de Palermo, para o qual ganhou de Néstor Kirchner, nos últimos dias como presidente da Argentina, uma extensão da concessão para os caça-níqueis – o prazo foi estendido de 2017 a 2032.

A relação entre López e Néstor Kirchner, o marido de Cristina, que governou o país antes dela e morreu em 2010, começou em 1998. Néstor, quando governador de Santa Cruz, ajudou uma empresa de López a fechar negócios com petroleiras. Desde então, López nunca escondeu de ninguém: sentia que tinha uma “dívida eterna” com Néstor. Para pagar a “dívida eterna”, convidava Néstor, que sempre gostou de uma mesa de jogo, a se divertir num dos cassinos dele em Comodoro Rivadavia. A amizade era recíproca. Em 2006, López recebeu de Néstor concessão para explorar sete reservas de petróleo em Santa Cruz. Cristina, a sucessora, também o ajudou. Fez-lhe um favorzinho depois que ele gastou US$ 40 milhões na compra da concessão do canal de TV C5N, a fim de torná-lo governista. Para que fechasse o negócio, Cristina abriu exceções na lei de audiovisual, que proíbe negociar concessões.

Depois que a Petrobras fechou o acordo de confidencialidade com López, o negócio andou rápido. Ele apresentou uma proposta em 7 de janeiro, aumentou o valor numa segunda proposta, um mês depois – e fechou a compra das ações por US$ 900 milhões em 22 de fevereiro. Com o acordo, López e a Petrobras discutem agora os detalhes do contrato a ser assinado. Se tudo correr como previsto, resta apenas a aprovação do Conselho de Administração da Petrobras, que se reunirá no final de abril. A Pesa, porém, enfrentará resistências na Argentina se assinar o contrato. O atual governador de Santa Cruz, Daniel Peralta, um desafeto de López, ameaçou tirar dele as concessões das sete reservas de petróleo que López tem na região. Peralta diz que ele não fez os investimentos previstos. Diz, ainda, que a situação em Santa Cruz pode “inviabilizar” o negócio com a Petrobras – mas não diz como.

O maior problema do negócio da Petrobras com o “czar do jogo”, e com todas as operações do feirão, é a falta de transparência. Como demonstra o caso da Argentina, não há critérios claros para a escolha das empresas que farão negócio com a Petrobras. Esse modelo sigiloso e sem controle resultou em calamidades, como a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Em 2004, a Astra Trading pagou US$ 42 milhões pela refinaria. Meses depois, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por metade do negócio. Tempos depois, um desentendimento entre as sócias levou a questão à Justiça. A Petrobras perdeu e foi condenada a comprar não só a parte da sócia, como a pagar multa, juros e indenização. Em junho, a Petrobras anunciou que pagaria mais US$ 820 milhões.

ÉPOCA teve acesso a um documento interno da Petrobras, elaborado em 2009. Um trecho afirma que a então diretoria, comandada pelo petista José Sergio Gabrielli, decidiu manter o processo devido à “prepotência” com que a Astra se colocava no caso. Logo depois, o documento lista razões para fazer um acordo. Uma delas é que um representante da Astra procurara a Petrobras em busca de entendimento. A razão mais forte era clara: “Caso no litígio a Petrobras perca, o custo total irá para cima de US$ 1 bilhão (...). Vale lembrar que a Petrobras já perdeu na arbitragem, e a possibilidade de perder na corte é preocupante”. A opção do acordo era a menos pior. A Petrobras gastaria, no máximo, US$ 639 milhões. O documento afirma que a (então) “ministra (de Minas e Energia) Dilma Rousseff deverá ser procurada para ser informada de que a Astra está procurando entendimentos, inicialmente por canais informais”. O texto diz que Dilma Rousseff deveria comunicar isso na reunião do Conselho da Petrobras, marcada para 17 de julho de 2009. O Conselho daria então um prazo para um acordo com a Astra. O pior cenário sobreveio. A Petrobras não fez nenhum acordo com a Astra, perdeu na Justiça e gastou mais de US$ 1 bilhão (boa parte dele dinheiro público) – 24 vezes o que a Astra pagou pela refinaria.

O Tribunal de Contas da União investiga como a Petrobras pôde fazer um negócio tão ruim – pelo menos para seu caixa e para os cofres públicos.

Fonte: Revista Época / Folha

ESQUERDA CAVIAR: Empresários reunidos com Mantega doaram R$ 88 mi ao PT



         
11 dos 16 ‘xerifes do PIB’ têm alta proximidade com o governo
As 16 grandes empresas convidadas para almoço  com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta 4ª feira (12.mar.2014) em Brasília, doaram R$ 88 milhões para candidatos do PT, partido da presidente Dilma Rousseff, na campanha de 2012. No total, elas repassaram R$ 265 milhões para políticos de todas as legendas.
À mesa com o ministro estarão representadas as companhias que mais doaram a partidos políticos nas últimas eleições: Andrade Gutierrez (1ª no ranking), OAS (3ª), Camargo Correa (4ª), Vale (5ª), JBS (9ª) e Odebrecht (10ª). Acompanhe na tabela abaixo:   
Doações para campanha política de 2012 ( x R$ 1mil)



O volume de doações para campanhas é só a face mais visível do entrelaçamento desses “xerifes do PIB” com o poder político central. Segundo levantamento do Blog, 11 dessas 16 companhias têm um alto grau de proximidade com o governo, que em alguns casos se assemelha à dependência.
Além de estarem entre os maiores doadores a políticos, essas empresas têm alto percentual de capital votante sob influência do Palácio do Planalto –via BNDES e fundos de pensão de estatais– ou são lideradas por diretores filiados a partidos da base governista.
A fluidez entre o grande capital e o poder central não é nova no Brasil: os governos de Getúlio Vargas e da ditadura militar investiram muita verba pública nos setores-chave da economia e os fundos de pensão estatais participaram em peso das privatizações dos anos 90.
Mas há um fator contemporâneo a aprofundar esse cenário: os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff abriram a torneira de recursos para salvar empresas com risco de quebra após a crise financeira de 2008 e incentivar a criação dos chamados “campeões nacionais” do setor privado.
As pequenas e médias empresas sentem-se excluídas do tratamento privilegiado. Na segunda-feira (10.mar.2014), representantes dessa parcela do setor produtivo reclamaram de falta de abertura . “Esse é um governo que não ouve a pequena e média empresa”, disse à “Folha” José Velloso, presidente-executivo da Abimaq, que reúne os fabricantes de máquinas e equipamentos.
Conheça alguns sinais da proximidade com o governo de 11 empresas convidadas para o almoço com Mantega:
1) Coteminas (Josué Gomes)
- Presidente da companhia, Josué filiou-se ao PMDB sob as bênçãos do ex-presidente Lula e cogita lançar-se a algum cargo eletivo neste ano. Seu pai, José Alencar, era vice-presidente da República.
- BNDES tem 18% das ações preferencias da companhia, sem direito a voto.
2) J&F / JBS (Joesley Batista)
- Grupo foi agraciado com verbas bilionárias do BNDES durante as gestões Lula e Dilma. Levantamento do jornal “O Globo” de 2012 mostrava que o banco público havia investido R$ 13,3 bilhões  no grupo até então.
- Júnior da Friboi, irmão de Joesley e ex-controlador do grupo, filiou-se ao PMDB, também com o apoio de Lula, e será candidato a governador de Goiás com uma campanha milionária.
- BNDES e Caixa Econômica Federal têm 34,6% do capital votante da empresa.
- Grupo doou R$ 27 milhões a campanhas políticas em 2012 (9° maior doador).
  
3) Vale (Murilo Ferreira)
- 44% do capital votante da empresa estão nas mãos do BNDES, Previ (fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil) ou do próprio governo.
- Doou R$ 30,5 milhões a campanhas políticas em 2012 (5° maior doador).
4) Andrade Gutierrez (Sérgio Lins Andrade)
- Recebeu R$ 99 milhões do governo federal em 2012.
- Foi o maior doador de campanhas em 2012. Destinou R$ 81 milhões a diversos candidatos e partidos, sendo R$ 21 milhões a nomes do PT.
5) Camargo Corrêa (Luiz Ortiz Nascimento)
- Recebeu R$ 251 milhões do governo federal em 2012.
- Doou R$ 33 milhões a campanhas políticas em 2012 (4° maior doador).
6) OAS (Leo Pinheiro)
- Doou R$ 45 milhões a campanhas políticas em 2012 (3° maior doador).
7) Odebrecht (Marcelo Odebrecht)
- Pessoa jurídica que mais recebeu pagamentos do governo federal em 2012: R$ 1,1 bilhão.
- Doou R$ 19 milhões a campanhas políticas em 2012 (10° maior doador).
8) Embraer (Frederico Curado)
- Recebeu R$ 1,2 bilhão do governo federal de janeiro a outubro de 2013 para desenvolver o avião militar KC-390 .
- BNDES tem 5,3% do capital votante e Previ, 7,8%
  
9) Gerdau (Jorge Gerdau)
- É presidente da Câmara de Gestão de Políticas Públicas da Presidência da República.
- Ocupa assento no Conselho de Administração da Petrobras.
- Recebeu R$ 21 milhões do governo federal em 2012.
- Doou R$ 5 milhões a campanhas políticas em 2012.
10) Votorantim (Raul Calfat)
- Em 2009, o Banco do Brasil comprou 50% do Banco Votorantim por R$ 4,2 bilhões e salvou a instituição do risco de quebra.
- BNDES é o maior acionista da Fibria Celulose, resultado da fusão da Votorantim Celulose e da Aracruz. O banco público tem 30,4% do capital votante. É mais do que a própria Votorantim, com 29,4%.
- Doou R$ 5,7 milhões a campanhas políticas em 2012.
11) BRF (Marcos Jank)
- Governo tem influência sobre os 2 maiores acionistas da companhia: a Previ tem 12% do capital votante e a Petros (fundo de previdência dos funcionários da Petrobras), outros 12%.
- Doou R$ 3,1 milhões a campanhas políticas em 2012.
Os outros 5 empresários convidados para a reunião comandam empresas geridas sem grande influência do governo. São elas: Ambev (João de Castro Neves), CSN (Benjamin Steinbruch), Marcopolo (Antonio Martins), Natura (Pedro Passos) e Suzano (David Feffer).

ALUIZIO AMORIM: MARIA CORINA, A DEPUTADA VENEZUELANA DÁ EXEMPLO DE CORAGEM ENQUANTO AÉCIO NEVES AO SAUDÁ-LA MOSTRA QUE É ESTADISTA DEMOCRÁTICO, MUITO DIFERENTE DA RALÉ IMORAL DO PT


A deputada venezuelana Maria Corina Machado recebe os cumprimentos e a solidariedade do senador Aécio Neves, candidato oposicionista à Presidência da República do Brasil.
 
Transcrevo do Blog do Coronel, post em que com exclusividade reporta as palavras de saudação do senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato oposicionista à presidência da República do Brasil, dirigidas à deputada venezuelana Maria Corina Machado, que nesta quarta-feira narrou para os senadores e para todo o Brasil, a verdade sobre os dias terríveis de assassinatos e torturas vividos pelos venezuelanos, face à cruel repressão da ditadura do tiranete comunista Nicolás Maduro. Leiam: 

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) prestou, hoje (02/04), solidariedade à deputada Maria Corina Machado, que teve seu mandato cassado pelo presidente do Parlamento e do Tribunal Superior de Justiça da Venezuela. A deputada de oposição ao governo de Nicolás Maduro compareceu, nesta quarta-feira (02/04), em Brasília, à Comissão de Relações Exteriores do Senado, onde recebeu apoio de parlamentares brasileiros. Segue trecho de pronunciamento do senador Aécio Neves durante o ato de solidariedade à Maria Corina.
“Vemos o povo venezuelano como povo irmão. Por isso, a liberdade, a democracia, os direitos humanos que queremos para nós, e lutamos para que não se percam outra vez, queremos para os nossos vizinhos, o povo venezuelano. A causa de Vossa Excelência é a nossa causa. E nos preocupa imensamente a posição passiva, quase que de uma omissão grave do governo brasileiro que, pela importância econômica e demográfica que tem, até pelas relações que cultivou com o governo da Venezuela, deveria ter, ao nosso ver, a obrigação de ter uma palavra de autoridade na busca do resgate das prerrogativas do povo venezuelano e, em especial, dos representantes do povo venezuelano. Apenas a partir do respeito das liberdades é que vamos construir um tempo de maior justiça social e maiores avanços econômicos.” Do blog do Coronel

AQUI UM VÍDEO DE PARTE DA PALESTRA DA DEPUTADA MARIA CORINA MACHADO NA AUDIÊNCIA PÚBLICA NO SENADO:


AQUI UM VÍDEO DE MARIA CORINA PARA OS BRASILEIROS PROVANDO QUE O GOVERNO DA VENEZUELA QUE LULA E DILMA APÓIAM, É UMA DITADURA CRUEL E ASSASSINA! VEJAM:


MEU COMENTÁRIO: Até que enfim vejo um gesto de estadista verdadeiro. Ao manifestar a sua solidariedade à deputada Maria Corina Machado, o senador Aécio Neves exalta a luta pela causa da democracia e da liberdade que sofre um ataque sistemático e demolidor por parte do Foro de São Paulo, a organização transnacional comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990, e que tem por objetivo transformar todos os países latino-americanos em republiquetas comunistas de viés cubano.
O gesto de Aécio Neves é digno de nota sobre todos os aspectos. Diz mais do que um milhão de palavras. É um gesto que renova as esperanças dos brasileiros de bem que desejam a paz, a tranquilidade, a democracia e, sobretudo, a liberdade! Sim, porque sob o domínio do PT, que apóia a repressão assassina de uma ditadura comunista assessorada pelos vermes cubanos, o Brasil corre o risco de ser a Venezuela amanhã, caso o povo brasileiro cometa o suicídio político na eleição presidencial de outubro deste ano de 2014, sufragando a governanta do Lula.
Repito! O gesto de Aécio Neves é histórico, mormente pelo fato de que há mais de uma década os brasileiros decentes vivem enojados de ver Lula, Dilma e seus sequazes afagando ditadores nefastos e assassinos, como Fidel Castro, seu irmão Raúl; o defunto tirano Hugo Chávez e agora o seu filhote psicopata Nicolás Maduro; ou ainda o índio cocaleiro da Bolívia; o psicopata do Equador; o tarado da Nicarágua; o tupamaro do Uruguai; a matrona chilena e a bruxa tarada da argentina.
Só este gesto de Aécio Neves o credencia para presidir nos próximos anos o Brasil. Esse é o caminho! 
Um cumprimento e uma saudação que injetam o ânimo e o fervor democrático esmaecidos durante esses 11 anos de soberbo deboche de Lula e seus sequazes em relação às instituições democráticas. Sem falar na roubalheira que atinge seu ápice neste momento em que vem a público a vergonhosa roubalheira na Petrobas, que Lula e seus acólitos desejam varrer para debaixo dos tapetes dos palácios de Brasília.
A visita da deputada Maria Corina Machado, a mais querida e mais votada na Venezuela, país cuja maioria dos cidadãos deplora o regime comunista assassino de Maduro, foi muito oportuna. Serviu para mostrar aos brasileiros a altivez e a coragem dessa ilustre e inteligente mulher venezuelana, e que foi acolhida com reverência e respeito pelo maior líder político da oposição brasileira, que é o senador Aécio Neves.
Obrigado Aécio Neves. Você nos concedeu nesta terça-feira, 2 de abril de 2014, com o seu gesto, um reforço magnífico à velha e surrada frase: nem tudo está perdido. De fato, não está!
E, finalmente, obrigado de coração à deputada Maria Corina Machado por ter visitado o Brasil e de encontrar ânimo para sorrir e ser otimista, ainda que a polícia do ditador psicopata Nicolás Maduro, esteja no seu encalço. Você, Maria Corina, deu uma lição de altivez, simpatia, inteligência e coragem inaudita. E sorriu o seu sorriso bonito e alegre que a faz mais bonita ainda, como a beleza da democracia e da liberdade, sobretudo da liberdade individual, o bem maior que a natureza concede ao ser humano.

REINALDO AZEVEDO: Mais um escândalo na PETROBRAS, desta vez em parceria com os ARGENTINOS

MAIS UM INQUÉRITO – PF apura agora se Petrobras vendeu refinaria na Argentina para amigão de Cristina Kirchner por menos do que valia!


E a Petrobras está de volta às páginas policiais, o que já se tornou uma rotina no governo petista. A Folha informa na edição desta quinta que a Polícia Federal decidiu abrir um terceiro inquérito, agora para investigar não a compra, mas a venda da refinaria de San Lorenzo para o grupo argentino Oil Combustibles S.A., que pertence ao megaempresário Cristóbal López, um amigão da presidente Cristina Kirchner. Também o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União investigam a operação.
Desta vez, vejam vocês, o comando da Petrobras é suspeito de ter vendido um ativo por menos do que valia. A empresa brasileira repassou para Cristóbal López, por US$ 110 milhões, um pacote que incluía a refinaria propriamente, postos de gasolina, estoques e outros produtos, de acordo com nota redigida pela Petrobras no ano eleitoral de 2010.

Ocorre que o grupo argentino estava disposto a pagar, em outubro de 2009, US$ 50 milhões só pela refinaria, sem levar em conta os estoques e os tais outros produtos. Sete meses depois, a empresa brasileira vendeu, sim, a refinaria, mas por US$ 36 milhões, US$ 14 milhões a menos do que os compradores queriam pagar inicialmente. Brasileiro é bonzinho. Com a gente é assim: nos EUA, compra por mais do que vale; na Argentina, vende por menos.

O fio da meada é um contrato existente entre um representante do grupo argentino e um escritório de advocacia brasileiro, representado pelo baiano Sérgio Tourinho Dantas, conterrâneo de José Sérgio Gabrielli, então presidente da Petrobras. Ora vejam: se a empresa brasileira topasse vender para os argentinos a refinaria por até US$ 45 milhões, o escritório receberia US$ 10 milhões de comissão; se o fizesse por US$ 50 milhões mesmo, então seriam US$ 8 milhões. Como a Petrobras vendeu por US$ 36 milhões, vai saber quanto a operação rendeu, né? O escritório disse à reportagem da Folha que rescindiu o contrato com os argentinos antes de se efetivar a venda.

É o terceiro inquérito aberto pela polícia. Um deles investiga a operação de Pasadena, e outro, o eventual pagamento de propina pela empresa holandesa SBM a funcionários da Petrobras.

Atenção! Cristóbal López é o empresário que mais enriqueceu na era dos Kirchner. Chegou a despertar a tenção do FBI e do Departamento de Combate aos Narcóticos nos EUA por causa da compra suspeita de um cassino em Miami. Desconfia-se que possa lavar dinheiro do tráfico de drogas. Nos meios políticos argentinos, ele é considerado uma espécie de “caixa” do kirchnerismo.

Quem negociou com o escritório de advocacia brasileiro em nome do empresário foi Jorge Rottemberg. A imprensa argentina fala em pagamento de propina de até US$ 15 milhões. Mas os petistas não querem nem ouvir falar de CPI. Dá para entender por quê.
 
Por Reinaldo Azevedo

RODRIGO CONSTANTINO: Venezuela: a importante batalha entre democracia e ditadura

Mais uma brilhante análise do Rodrigo Constantino

O que estamos acompanhando dia a dia na Venezuela é uma importante batalha entre democracia e ditadura, entre liberdade e socialismo. A cada novo dia, o governo bolivariano de Nicolás Maduro avança em direção a Cuba, reprimindo o povo, caçando opositores, asfixiando a imprensa, usando milícias para intimidar a população.

Com a nítida visão de que se trata de um governo ditatorial que pretende destruir de vez o resquício de democracia no país, mais e mais gente se rebela e sai da toca, critica e condena os abusos aos direitos humanos, a falta de democracia.

Dessa vez foi a Igreja. A Conferência Episcopal Venezuelana acusou nesta quarta-feira o partido no poder e o presidente Nicolás Maduro de tentar impor um governo totalitário na Venezuela, o que alimentou os protestos opositores que já duram quase dois meses, com um saldo de 39 mortos:

— O que está acontecendo na Venezuela é extremamente grave tanto por sua magnitude como por sua duração, violência e consequências desastrosas para o nosso presente e futuro — disse o monsenhor Diego Padrón, presidente da Conferência. Ele denunciou “criminalização do protesto público” e a violação dos direitos humanos:

— Denunciamos a abusiva e excessiva repressão contra eles (os manifestantes), a tortura a que foram submetidos muitos dos detidos e a perseguição judicial aos prefeitos e deputados contrários ao oficialismo. O governo erra ao querer resolver a crise pela força. A repressão não é o caminho.

Já a deputada María Corina Machado, que está no Brasil para expor as atrocidades do governo apoiado pelo PT, foi impedida de entrar no Congresso, e o governo jogou gás lacrimogêneo nos protestantes que apoiavam a deputada eleita. Para a deputada, seu país já vive sob uma ditadura:

— Na Venezuela há uma censura atroz. Graças a vocês o mundo viu a crueldade de uma repressão massiva e sistemática por parte do regime de Maduro e começa a chamar as coisas por seu nome. Na Venezuela não há democracia, há um regime que atua como uma ditadura.

Ela garante que não vai esmorecer, pois toda vez que se encontra em perigo, lembra da quantidade de compatriotas corajosos que sofrem sob a tirania bolivariana. Infelizmente, Corina Machado não tem, na presidente Dilma, uma aliada. Ao contrário: nosso governo é cúmplice do próprio tirano que assola seu país e a trata como criminosa!

A batalha entre democracia e socialismo na Venezuela é uma das mais importantes do momento. Pode definir o futuro do continente, ou boa parte dele. Os socialistas sabem disso, e justamente por esta razão investem tão pesado contra a liberdade. Seu poder está em jogo, e essa turma faz qualquer coisa pelo poder. Qualquer coisa.

Se a Venezuela mostrar ser mais forte que a ditadura, se a liberdade derrotar a tirania, se a democracia conseguir se impor frente ao socialismo, então o bolivarianismo pode ruir feito um castelo de cartas. Por outro lado, se Maduro tiver êxito em se transformar no novo Fidel Castro, e matar de vez qualquer esperança de democracia por lá, então os socialistas estarão mais confiantes e ousados, com mais recursos também, para decretar guerra de vez à democracia na América Latina.

O que está em jogo é importante demais, e todos aqueles que têm apreço pela liberdade deveriam acompanhar com muita atenção e, se possível, ajudar os venezuelanos a vencer essa batalha contra o socialismo. Revoltante, claro, é saber que o próprio governo brasileiro joga do lado contrário, dando seu aval e sua ajuda aos algozes dos pobres venezuelanos.
Rodrigo Constantino

PETROBRAS: Discurso Antológico de Jarbas Vasconcelos, em 02 de abril de 2014, no Senado Federal

Discurso de Jarbas Vasconcelos em 02 de abril de 2014, no Senado 


2 de abril de 2014 às 20:55

Presidente, eu peço vênia a V.Exª para discordar de toda a sua decisão.

Tenho discordado de V.Exª em algumas ocasiões, ao longo do tempo que aqui cheguei, mas tenho, nos últimos meses, V.Exª deve ser testemunha disso, procurado um convívio mais civilizado. Mas, não posso aceitar, Sr. Presidente, que o Partido dos Trabalhadores, a mim pessoalmente, passe a querer dar aulas, ensinar como se deve fazer política, como se deve fazer as coisas corretamente, e, sobretudo, no campo ético.

Eu não posso aceitar que um Partido que está com a sua ex-cúpula, com José Dirceu, o ex-capitão do time de Lula. Quando Lula era Presidente da República, ele era capitão do time. O capitão do time está recolhido na Papuda. O tesoureiro do Partido, que meteu a mão, comeu dinheiro, está na Papuda. José Genoíno, que foi líder do Partido, está na Papuda.

A Papuda é um presídio que há aqui perto de Brasília. O João Cunha – que presidiu a Câmara –, na Papuda.

Um ex-Diretor da maior diretoria da Petrobras, o Sr. Paulo Roberto da Costa, foi quem fez o contrato da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco – eu era Governador do Estado –, e a Petrobras ficou de entrar com 60% e a PDVSA com 40%. Eu recepcionei naquela época o folclórico Coronel Hugo Chávez e recepcionei o Presidente Lula lá no Palácio das Princesas.

Foi como se fosse feito uma coisa em dois Municípios dos mais inexpressivos do Brasil – um diz que vamos abrir uma bodega, você entra com 60%, o outro bodegueiro entra com 40%. Depois, o que entrou com 40% diz que não vai pagar mais a bodega. E a bodega aceita; o bodegueiro aceita. Foi esse o contrato que foi feito num palácio. Esse documento tem minha assinatura como Governador do Estado de Pernambuco.

Então, a CPI era, inclusive, para apurar isso, para saber por que foi que a PDVSA não pagou. E se não pagou, por que não pagou e qual foi a explicação que deu.

A PDVSA não tinha experiência em águas profundas, embora fosse uma empresa maior do que a Petrobras na época – e não sei se é ainda hoje. Então, resolveu entrar no Brasil através do Porto de Suape e através da Refinaria Abreu e Lima. Nós ajudamos em tudo; até o nome de Abreu e Lima fomos nós que sugerimos – para colocar o nome de Abreu e Lima para sensibilizar ainda mais o Coronel Hugo Chávez. Assim tudo foi feito. E por que a PDVSA não honrou o compromisso? E fica por isso mesmo.

Esse ladrão, esse camarada que está aqui acusado de receber dinheiro, uma Land Rover do Sr. Alberto Youssef, um doleiro… Esse mesmo doleiro, Presidente Renan Calheiros, agora – através da imprensa anteontem –, deu dinheiro, deu um voo especial para o Deputado André Vargas, do Estado do Paraná, que é nada mais nada menos do que 1º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados.

Então, como é que um partido que tem a ex-cúpula dirigente do seu partido – o capitão do time de Lula –, que se encontra na Papuda, quer dar lições de moral para a gente aqui?

Um Senador da República diz que todos os órgãos podem apurar a Petrobras, menos o Senado Federal. Quer dizer, nós estamos reduzidos a um papel ridículo; ridículo. Era muito melhor deixar de ser Senador da República, procurar outra coisa para fazer, porque, se a gente não pode… O Ministério Público pode – que ainda não entrou, é uma farsa dizer que o Ministério Público Federal está apurando isso; não está apurando.

Foi lá uma comissão – eu fiz parte dessa comissão, sete Senadores – pedir ao Procurador-Geral da República, que nos recebeu com elegância e cortesia, e estava no seu papel, e a gente encaminhou isso para que fosse apurado, sobretudo, a colocação da Presidente da República de dizer que não conhecia. Agora é um diretor que diz que conheceu, que mandou antes, 15 dias antes da decisão todos os integrantes do conselho fiscal receberam; todos receberam. Inclusive foi distribuído também à assessoria jurídica.

Então, a gente não poder apurar isso, Sr. Presidente... Eu me arrependo da hora em que nasci quando assinei esta CPI. Eu não deveria ter assinado. Mas, em política, tudo o que a gente tem que explicar, Presidente, tudo o que a gente tem que explicar, e não é V. Exª só não, eu, qualquer um aqui, tudo em política que se tem que explicar é complicado. A complicação já vem aí. Assim, se eu não tivesse assinado essa CPI, eu estava com a minha consciência tranquila, mas tinha que dar satisfação àqueles que confiaram em mim e aos meus amigos, porque aqui eu tenho a conduta que tenho e não assinei essa CPI.

Essa CPI não vai dar em nada, Presidente; essa CPI vai ser uma farsa. Em um ano de Copa do Mundo, de eleição, a gente vai compactuar com uma coisa que não vai funcionar, não vai funcionar. Então, é muito melhor a gente ficar em cima do Ministério Público para que se junte ao Tribunal de Contas, junte-se à Polícia Federal, essa Polícia Federal que está cerceada, essa Polícia Federal que o PT e o Governo querem, os dois, que seja uma polícia de partido, uma polícia de governo, e não uma polícia de Estado, ela está completamente esvaziada.

A Polícia Federal está esvaziada, sucateada, as pessoas estão deixando a Polícia Federal para ir para outras instituições porque o PT hoje quer que ela seja partidarizada. Quer que, quando for fazer uma investigação para pegar pela gola um corrupto, primeiro avise para que as pessoas de interesse da base partidária também sejam avisadas.

Esse é o quadro, Sr. Presidente, permita-me dizer a V. Exª, e eu não posso aceitar que um partido que pedia CPI contra tudo e contra todos, um partido que votou contra Plano Real, que votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, um partido que ameaçava entrar com CPI contra tudo e contra todos venha hoje querer ensinar a gente aqui a não fazer CPI, fazer a gente de bobo, de tolo, de idiota. Isso, me permita, é mais do que uma manobra.

Pediram a palavra aqui para contestar o Senador Aécio Neves porque se falou em manobra. Mas ninguém protestou aqui contra O Estado de São Paulo, o jornal, que ontem disse que a oposição, depois de conseguir as assinaturas necessárias, o Governo – e foi Dona Dilma que fez isso, porque ela está desesperada, ela está desarticulada, ela recebeu uma pesquisa inconveniente, ruim para ela, (...)

E a gente sabe, quando um Presidente da República está com a cabeça ruim, o que faz: um deu um tiro no coração, o outro renunciou, e o outro manda fazer picuinha aqui dentro do Senado. Manda fazer picuinha aqui dentro do Senado e pessoas do Partido passam por um papel triste desses!

Teve Senador da República que disse agora há pouco, faz quinze minutos, que a Petrobras caiu de preço, Senador Cristovam, por questão de mercado. Foi o mercado que deixou o combustível congelado? Foi o mercado que disse que Dilma não pode aumentar o combustível, o que está quebrando a Petrobras, porque é um ano eleitoral? Só pode aumentar o combustível depois da eleição! Aécio ou Eduardo, ganhando a eleição, vão ter dois problemas depois do 7 de outubro. Qual é esse problema? Dois reajustes que vão mexer no bolso do povo: o combustível e a energia elétrica.

O setor elétrico está quebrado, completamente quebrado pela Presidente Dilma. Hoje sai, inclusive, uma injeção de R$8 a R$9 bilhões para atender o setor, porque foi ela que quebrou, para baixar a luz e tirar proveito eleitoral dessa coisa.

Então, Sr. Presidente, pedi vênia a V. Exª porque há uma reunião daqui a pouco, com o nosso grande Líder Aloysio Nunes, eu vou também fazer parte disso, dar a minha opinião, mas estou profundamente frustrado. É uma pena que a gente não possa fazer aqui alguma coisa para apurar isso.

Se os outros podem apurar, por que o Senado não pode? Se o Tribunal de Contas vai apurar, se a Polícia Federal está apurando, se o Ministério Público pode entrar a qualquer hora e a qualquer instante, o Senado não pode fazer isso? O Senado só podia fazer isso na época do PT, quando o PT era oposição, quando o PT não tinha chegado ainda, como chegou, em 2002, através da Lula, à Presidência da República! Não pode! Isso é uma contradição, Sr. Presidente!

O que foi feito aqui ontem foi melar o jogo, uma melada de jogo total e completa. Entrou-se com uma comissão, depois de pegar assinatura da oposição e de pessoas da base, a gente pensava que estava tudo resolvido, que V. Exª ia receber isso, e recebeu, mas, infelizmente, tumultuaram a sessão.

V. Exª me permita expressar minha opinião: tinha tudo para se sair bem hoje, recebia a nossa CPI, se mandassem para lá pessoas para atrapalhar, para embaralhar, V. Exª não tinha nada a ver com isso, V. Exª não é líder de partido, é Presidente da Casa, mas pressionaram e V. Exª teve que aceitar uma segunda CPI, por vontade só da ex-Chefe da Casa Civil da Presidência da República que chegou aqui e quer resolver as coisas na voz macia. Essa senhora, quando saiu daqui, todos aplaudiram. Foram aqui partes para ela, porque ela ia para a Casa Civil. Eu não cometi esse pecado. Quando voltou, a mesma coisa: enchem a bola dela, democrática, formação muito boa. Eu também não cometi, pela segunda vez, o pecado, estou livre desse pecado. Não é? Agora, fazer o que está fazendo aqui dentro, e nós ficarmos submetidos a isso. O PT com a cúpula toda do seu Partido recolhida à prisão e querer ensinar-nos como devemos nos comportar aqui no Senado, eu, o Aloysio, a Aécio, o José Agripino, o Pedro Taques, Randolfe, Cristovam, é demais, é demais.

Então, quero dizer a V. Exª que eu já estou falando assim por causa da idade também, a idade é uma coisa muito séria, e melar o jogo, como disse aqui – para encerrar e agradecer a paciência de V. Exª – o Estado de São Paulo, que diz que, depois conseguimos 29 assinaturas, o Planalto partiu para melar o jogo. Então, jamais o Senador Aécio, que é uma pessoa civilizada e educada... Às vezes, as pessoas querem que ele seja agressivo, e ele jamais vai ser uma pessoa agressiva, porque ele é daqueles que dizem as coisas sem ofender, dizem as coisas sem machucar, dizem as coisas sem alterar a voz, não é? E falou aqui com elegância e, porque disse que era uma manobra, foi contestado aqui por algumas figuras do Governo. O Estado de São Paulo ontem disse que foi uma melada, muito pior do que o que disse aqui o Senador Aécio Neves.

Por isso, Sr. Presidente, a minha frustração, a minha indignação com relação a tudo isso. Eu não vou retirar a minha assinatura, porque vou ser mal-entendido, mas maldita a hora em que assinei essa CPI, porque eu sabia, eu tinha visão – não quero ser melhor do que ninguém – de que nós iríamos nos estrangular, nós iríamos procurar uma coisa desnecessária, mas é como se fosse um crime, um crime fazer... Está o Brasil inteiro, o Brasil inteiro, os jornais... Não me conta aqui que o Globo ou a Globo sejam oposição, que o Estado de São Paulo seja oposição, todo o mundo tramando para que isso seja apurado. O Senado não pode apurar, porque é eleição, porque Dilma não quer, Dilma está muito machucada, hora grita e agora botou para chorar.

Então, fica realmente uma complicação isso, e nós subornados a tudo isso, entendeu? De forma que eu deixei lavrado o meu protesto, e o meu protesto é este, Sr. Presidente: eu vou fazer força junto aos meus companheiros, a todos eles, de que (interrompida a postagem nas notas taquigráficas).

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