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quarta-feira, dezembro 03, 2014

RODRIGO CONSTANTINO: “A ideia do governo é jogar a responsabilidade fiscal no lixo”, diz manifestante expulso do Congresso






Chego ao aeroporto de Confins hoje cedo e vou direto à livraria, ver os jornais. Deparo então com meu colega Adolfo Sachsida, velho conhecido do movimento liberal, estampado bem na capa da Folha, sendo arrastado por seguranças.


Sachsida é doutor em Economia, trabalha no Ipea e foi candidato a deputado distrital nessas eleições. Abaixo, segue a entrevista que ele gentilmente concedeu ao blog:

Por que o protesto? Como economista, você considera a aprovação desta LDO um golpe político, um calote fiscal?

O protesto tem como objetivo evitar a aprovação do PLN 36/2014. Na prática a ideia do governo é jogar a responsabilidade fiscal no lixo. Isto é, o governo quer jogar no colo de nossos filhos a conta por sua irresponsabilidade fiscal. A aprovação de uma nova lei de orçamento para 2014, no ÚLTIMO mês de 2014, é uma imoralidade. O governo gastou demais, e agora quer mudar a lei para dizer que cumpriu a lei. Além disso, existe um efeito cascata: se o governo federal pode fazer isso, então estados e municípios também podem. Resumindo: será a irresponsabilidade fiscal em todos os níveis de governo. Quanto a questão política, existem implicações legais decorrentes do descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Uma dessas sanções é a improbidade administrativa, que pode ter séries implicações para um futuro governo Dilma.

Como ocorreu sua expulsão do Plenário? Houve uso de agressão?

Estava com uma mordaça vermelha na boca, numa referência ao PT querer calar a população. Então os seguranças se aproximaram de onde estávamos e mandaram que todos se retirassem, ninguém poderia permanecer mais nas galerias do Congresso Nacional. Eu me recusei. Disse que era meu direito permanecer na casa do povo. Estava sentado e perguntaram novamente: você irá se retirar? Novamente respondi que não. Afinal, era meu direito constitucional permanecer. Nesse momento vários seguranças vieram para cima de mim, que ainda permanecia sentado, e pegando cada um uma parte de meu corpo me levaram para fora. Importante ressaltar que em momento algum reagi. Em momento algum agredi, permaneci parado enquanto me conduziam para fora. Nesse momento surgiu outro problema: não havia como me levarem para fora sem passar por cima de outros que estavam lá protestando. Ocorreu empurra-empurra, mas ressalto uma vez mais que permaneci imóvel e sem reagir enquanto me levavam para fora. Nesse momento recebi um choque nas costas. Quando finalmente me tiraram da galeria fui conduzido à saída, e lá pediram que esperasse. Nesse momento ocorreu algo chato: o segurança que me conduziu disse que eu seria detido por desacato. Respeitosamente disse que não tinha desacatado ninguém, e o segurança de maneira grosseria mandou que me calasse. Repeti que não havia cometido delito algum, e o segurança perguntou se alguém tinha falado comigo, que era melhor eu ficar calado. Outro segurança, muito mais calmo, gentilmente pediu que eu sentasse no sofá e aguardasse. Esperei lá por uns 20 ou 30 minutos, após isso fui liberado. Perguntei se gostaria de anotar meu nome e telefone, pois não sou bandido e não estava fugindo de nada. Fui informado que isso não era necessário, mas que deveria me retirar das dependências do Congresso. Por fim, ressalto que cheguei a pedir por socorro para Maria do Rosário…. aparentemente ela não me ouviu.

Isso significa que o PT perdeu o monopólio dos protestos e que a oposição finalmente acordou?

Ontem foi um dia histórico, um dia em que o PT proibiu o povo de participar de forma democrática do Congresso Nacional. Renan Calheiros foi apenas o instrumento, mas não nos enganemos, quem proíbe o povo de entrar no Congresso Nacional é o PT. O PT quer calar o Brasil, mas não conseguirá!

Não era o próprio PT que dizia defender maior “participação popular” na democracia? Você é parte do povo? A máscara do PT caiu, deixando transparecer sua face autoritária?

O PT não defende maior participação popular. O que o PT defende é que os movimentos sociais que ele controla tenham mais força. O PT não suporta o fato de que movimentos legítimos da sociedade, e indivíduos independentes, tenham vontade própria. Uma coisa eu sei por certeza: eu sou cidadão brasileiro, e o PT não me representa.

Renan Calheiros, aliado do PT, insinuou que os manifestantes fossem “assalariados”, ou seja, que estivessem ali a soldo do PSDB. Você recebeu algum dinheiro para protestar?

Não recebi e nem aceitaria dinheiro algum. Mas recebi um dos maiores pagamentos que um homem pode receber, a consciência tranquila do homem honesto que lutou pelo que acredita.

Você é economista e trabalha no Ipea, que vem sendo alvo de crescente influência política. Houve algum tipo de retaliação por lá, por suas posturas políticas e ideológicas?

Fui convidado pela comissão de ética do instituto a dar explicações sobre duas declarações minhas. A primeira referente às críticas que fiz em relação a pesquisa incorreta do IPEA sobre estupro. E a segunda referente à minha declaração de que manter uma sede na Venezuela equivalia a legitimar uma ditadura. Por algum motivo o convite a explicações virou algo mais, e acabei recebendo uma censura, pequena, é verdade, mas ainda assim uma censura da comissão de ética. Por fim, fui exonerado do cargo que mantinha (mas como sou funcionário público concursado mantive o emprego). Cabe ressaltar que minha exoneração foi anterior ao convite para prestar esclarecimentos na comissão de ética.

Você foi candidato nas últimas eleições a deputado distrital. Ainda pensa em entrar para a política? Quais são seus planos?

As eleições acabaram, e confesso que não sei se quero passar por outro pleito. Sou um técnico, tenho doutorado e fui professor de economia nos Estados Unidos. Não tenho o treino de um político, meu treino é em economia e métodos quantitativos. Hoje meu objetivo é garantir que minhas filhas não terão que pagar a conta da irresponsabilidade fiscal do governo atual. Tenho com elas o compromisso que meus pais tiveram comigo: entregar a elas um pais melhor do que recebi.

UCHO HADDAD: Goiás é o primeiro estado da federação a copiar a fraude fiscal da truculenta Dilma Rousseff




Papel carbono – Líder da Minoria no Congresso Nacional, o deputado federal e senador eleito Ronaldo Caiado (GO) alertou, nesta quarta-feira (3), para o fato de que o projeto da fraude fiscal de Dilma Rousseff começa a ser copiado nos estados. Em discurso na nova sessão do Congresso Nacional para a votação do PLN 36/2014, que atropela a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 e anula a meta de superávit primário, o parlamentar destacou o projeto do governadorMarconi Perillo (PSDB) enviado a Assembleia Legislativa de Goiás para alterar a meta de superávit primário no estado. De acordo com Caiado, a aprovação do PLN 36 cria um precedente extremamente perigoso ao desobrigar governadores e prefeitos a cumprirem seus compromissos fiscais.

“Goiás já foi na esteira da Dilma. Agora, governo de estado nenhum terá que cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso é o que vamos fazer ao apagar as digitais da presidente da República desse crime. Como é que o parlamentar vai explicar a sua base que votou favoravelmente ao PLN 36 e cobrar que os prefeitos e governador cumpram a Lei de Responsabilidade Fiscal. Marconi Perillo copia a fraude fiscal de Dilma. Essa Casa irá desmontar o orçamento”, alertou Caiado. O projeto enviado ao Legislativo goiano modifica o resultado primário nas contas do estado de 2014, de um superávit de R$ 440 milhões para um déficit de R$ 650 milhões.

Ronaldo Caiado reiterou a chantagem que a presidente faz para pressionar a aprovação do projeto que abandona a meta fiscal a partir da liberação de emendas parlamentares. “Os deputados do alto clero foram contemplados com ministérios; o baixo claro será alimentado com os R$ 440 milhões aí que vem no decreto. Nunca se viu na história desse parlamento, estou aqui há 20 anos, uma presidente que revoga as prerrogativas do Congresso Nacional, que legisla por decreto. É chantagem! É um escárnio, é a prostituição completa do processo eleitoral”, afirmou o deputado.

Caiado lembrou que Dilma Rousseff afirmou, no período pré-eleitoral, que as contas públicas estavam em dia e que o superávit primário seria cumprido. “O PT assaltou as urnas. É como vender um carro como novo e depois se descobre que está na verdade sucateado”, disse. “Hoje, não é terceiro turno, é a população protestando na porta do Congresso Nacional. Esse movimento terá uma pressão maior que junho de 2013 porque a atitude do Congresso tem sido provocativa com a população, é uma tapa na cara da população. O PT se cala e esvazia as galerias do Congresso”, completou.


Democracia ameaçada

O Brasil vive um momento de grave instabilidade democrática, enquanto aqueles que deveria defender a inviolabilidade da democracia se submetem aos interesses espúrios do Palácio do Planalto, que sem qualquer pudor reedita de forma apressada o malfadado e criminoso Mensalão do PT, já que o decreto presidencial publicado na última sexta-feira (28) condicionou a liberação de emendas parlamentares à aprovação do PLN 36/2014. Ou seja, Dilma Rousseff, a presidente reeleita na esteira da mentira, oficializou o suborno, atitude que em qualquer país minimamente sério teria acabado na delegacia.

É inadmissível que a legislação vigente no País seja atropelada de maneira acintosa pela presidente da República, que mesmo reeleita teme um processo de impeachment mais adiante, uma vez que está a descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Brasil já vive sob o manto de uma ditadura esquerdista, nos moldes da que vem corroendo a vizinha e combalida Venezuela.

A Lei do Impeachment (Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950), que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento, em seu artigo 4º estabelece: “São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal”. No inciso VI do mesmo artigo, a referida Lei é clara ao definir como crime de responsabilidade, passível de punição, qualquer ato do chefe do Executivo federal que atente contra a lei orçamentária.

No artigo 10º, que trata dos crimes contra a lei orçamentária, a Lei do Impeachment não deixa dúvidas sobre o tema. “São crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária: 2 – Exceder ou transportar, sem autorização legal, as verbas do orçamento; 3 – Realizar o estorno de verbas; 4 – Infringir, patentemente, e de qualquer modo, dispositivo da lei orçamentária”.

Fonte: Ucho.info

Aécio acusa Dilma de comprar parlamentares e colocar Congresso de 'cócoras'






GABRIELA GUERREIRO, MÁRCIO FALCÃO & SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA 03/12/2014 12h26
Folha de São Paulo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou nesta quarta-feira (3) a presidente Dilma Rousseff de colocar o Congresso Nacional de "cócoras" para o Palácio do Planalto ao insistir na votação do projeto permite ao governo não cumprir a meta de superavit fiscal deste ano. Em discurso inflamado na sessão do Congresso que vai votar o projeto, o tucano disse que o Planalto "comprou" congressistas para tentar aprovar a matéria.

"Hoje a presidente coloca de cócoras o Congresso a estabelecer que cada parlamentar aqui tem um preço. Fala-se em R$ 748 mil. Essa é uma violência jamais vista nesta Casa", disse.

Aécio se referiu ao decreto editado por Dilma esta semana que condiciona a liberação de R$ 447 milhões para emendas individuais dos congressistas do Orçamento da União à aprovação da mudança na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) –que permite ao governo não cumprir sua meta de superavit. O valor previsto para a liberação das emendas garantem uma fatia de R$ 748 mil para cada um dos 594 deputados e senadores.

O tucano foi derrotado por Dilma no segundo turnos das eleições para a Presidência da República, em outubro. Aécio listou, no discurso, diversas frases ditas por Dilma ao longo da campanha de que garantiu aos eleitores que o governo cumpriria sua meta fiscal em 2014.

"No dia 6 de agosto, a presidente disse: 'acredito que teremos condições de cumprir o superávit previsto". Hoje, a presidente coloca de joelhos a sua base aliada. 'Cortar o quê?', disse ela em 25 de setembro. Infelizmente, não foi a verdade, a sinceridade, que venceram essas eleições."

CONFUSÃO

Deputados e senadores da oposição se revezaram na tribuna na manhã desta quarta-feira com discursos atacando decisão do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), que determinou o esvaziamento das galerias do plenário da Câmara –local onde a população é autorizada a acompanhar as votações.

A confusão começou na noite de terça (2), quando seguranças tentaram retirar à força manifestantes aliados ao PSDB e DEM que protestavam contra a aprovação do projeto de Dilma sobre o superávit nas galerias.
Alguns segurança imobilizaram populares, com trocas de tapas e empurrões, tentando ser contidos por deputados da oposição.

Na manhã desta quarta, a sessão começou com as galerias vazias e os manifestantes retidos na chapelaria do Congresso, –entrada principal do Legislativo –barrados por seguranças.

"Vossa Excelência está praticando uma afronta ao decoro parlamentar. Não pode trazer para si a prerrogativa de interpretar o regimento da Casa de acordo com o momento", atacou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Líder do PSDB, o senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) também acusou Renan de não cumprir as regras do Congresso ao negar o acesso de populares às galerias do plenário, uma vez que a presença é assegurada pelo regimento interno do Legislativo.

"Diz o regimento que as galerias devem ser franqueadas ao povo. Cabe à Vossa Excelência zelar pela ordem dos trabalhos, mas não pode Vossa Excelência se sobrepor ao regimento. Não pode o PMDB desmentir sua tradição democrática nessa sessão. O povo está acotovelado na chapelaria da Câmara querendo entrar", disse o tucano a Renan.

Congressistas da oposição se encontraram com os manifestantes retidos na chapelaria, inclusive Aécio, que chegou ao Legislativo por essa entrada –embora diariamente faça a opção por outra entrada do Senado.

ALERTA TOTAL: Paulo Roberto Costa deixou claro que Dilma - e por extensão Lula - sabiam de tudo na Petrobras




Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net


Fez muito mal à turma do Palhaço do Planalto a ida de Paulo Roberto Costa à CPMI da Petrobras. O "colaborador premiado" da Lava Jato complicou a Presidenta Dilma Rouseff. O ex-diretor de Abastecimento da estatal confirmou o e-mail que enviou è então ministra chefe da Casa Civil de Lula da Silva, em 29 de setembro de 2009, advertindo sobre irregularidades que o Tribunal de Contas da União identificou em obras da Petrobras. O relato ratifica que Dilma, e por extensão o então Presidente Lula, sabiam de tudo.


Paulo Roberto também ferrou com o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ao confirmar a mensagem para Dilma: "Até acho que foi importante porque a imprensa deturpou um pouco o processo deste e-mail. Primeiro por que eu não passei por níveis hierárquicos. O Gabrielli, então presidente da Petrobras, tinha ciência. Foi me pedido pela Casa Civil que eu mandasse a ela (Dilma) o e-mail. Nesta época eu já estava enojado deste processo todo".


Nestor Cerveró, ex-Diretor Internacional, também participou da acareação, porém pouco acrescentou. Ele e Costa tiveram uma concordância que pesa contra o governo. Ambos avaliaram que a compra da refinaria Pasadena foi uma decisão de inteira responsabilidade do Conselho de Administração da Petrobras. Na época do negócio o colegiado era presidido por Dilma Rousseff. Tal informação aumenta o risco de o nome dela ser incluído entre os réus nos processos que correm no Departamento de Justiça e na Securities and Exchange Commission dos EUA.


A previsão de Paulo Roberto é que vem chumbo grosso por aí, em novas ações a partir das delações da Lava Jato, incluindo a sua própria: "Tudo que falei lá, eu confirmo. Não tem nada lá que não confirmo. É um instrumento sério, que não pode ser usado de artifício, de mentira, que não pode ser na frente confirmado. Nos mais de 80 depoimentos que eu fiz, foram mais de duas semanas de delação, o que está lá eu confirmo. Provas existiram e estão sendo colocadas. Falei de fatos, de pessoas. Na época oportuna, virão a conhecimento público".


Ao fazer um breve resumo de sua carreira, Paulo Roberto Costa falou ontem o que a nazicomunopetralhada não queria ouvir: "Nesses 27 anos, assumi cargos importantes. Em todos esses cargos que assumi, não precisei nunca de apoio político. Consegui esses cargos por competência técnica. Quando surgiu a oportunidade de obter uma diretoria, era sonho meu ser diretor e, quem sabe, a presidência. Mas desde os governo Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula, Dilma, todos os diretores, se não tivessem apoio político, não chegavam a diretor. Infelizmente, aceitei uma indicação política para assumir a diretoria de Abastecimento. Estou extremamente arrependido de fazer isso. Se pudesse, não teria feito isso. Quisera eu poder não ter feito isso. Isso tudo, para tornar minha alma mais pura, confortável, para mim e para minha família, fiz o acordo de delação. Passei seis meses na carceragem. O que acontece na Petrobras acontece no Brasil inteiro, nas rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrelétricas".


Importantíssima também foi a revelação de Paulo Roberto Costa nos bastidores. Ele informou ao deputado Ênio Bacci (PDT-RS) que denunciou 35 políticos no esquema da Lava Jato. O número, no entanto, pode ser bem maior, em função de outras delações. Seriam 77 deputados federais e 14 senadores que estariam comprovadamente envolvidos. Outros 112 parlamentares foram citados sem provas.


Outra informação lamentável foi confirmada por Cerveró: "A minha defesa está sendo paga pelo seguro (do Itaú), é uma forma indireta. Modelo americano que cobre atos de gestão de diretores e conselheiros. Cobre toda atividade de defesa de gestão desses diretores". Já Paulo Costa fez questão de garantir que não usa o mesmo expediente, falando, indignado e ironicamente, em terceira pessoa: "A defesa de Paulo Roberto Costa, a Petrobras não pagou um centavo. A defesa de Paulo Roberto Costa quem paga, com muito sacrifício, é Paulo Roberto Costa".

LUCIANO AYAN: O cinismo de Jandira Feghali. Ou: como socialistas bárbaros fazem simulação de falso entendimento para destruir opositores.







Se no post anterior, eu mostrei o crime de calúnia e difamação praticado pela deputada governista Jandira Feghali, aqui falarei de um outro crime, este moral, que é o da simulação de falso entendimento.

O vídeo abaixo serve para desmascarar Jandira:





Em síntese, o que ocorreu?

Ciente de que os manifestantes gritaram “vai pra Cuba”, ela simulou entender “vagabunda” e fez o draminha de que falei neste post, publicado há 2 horas atrás.

Este é o poder de Jandira, que muitos de seus adversários ainda não descobriram. A altíssima capacidade de fingimento e dissimulação, que lhe dá um poder devastador na Câmara. Foi assim que ela fingiu que Rachel Sheherazade teria praticado “crime de incitação ao ódio”, quando isso jamais aconteceu, apenas para criar um caso político para censurá-la no SBT.

É preciso que algum deputado de oposição a desmascare no Plenário, nos termos adequados, demonstrando o nível de cinismo, fingimento, dissimulação de Jandira, sob o risco de vê-la definir os rumos do que quiser por pura encenação sempre impune.

A violência imperdoável dos seguranças do Senado contra os manifestantes foi causada por um show de fingimento de Jandira. Até quando ela poderá fazer barbáries assim impunemente?


LUCIANO AYAN: O estupro da democracia em quatro atos





O dia 2 de dezembro ficará marcado como um dos mais vergonhosos da história de nossa república, hoje tão maltratada por um partido cada dia mais faceiro ao mostrar o resultado de seu aprendizado com escórias morais como Hugo Chavez e Fidel Castro nas reuniões do Foro de São Paulo.

Ontem, seria votada a Lei do Calote, uma picaretagem inacreditável visando permitir o não cumprimento das obrigações governamentais, impostas pela lei orçamentária. Em suma, Dilma quebrou o Brasil e agora tenta arrumar uma forma de não ser responsabilizada por isso através de maquiagem para transformar déficit em superávit.

Isso motivou manifestantes de várias frentes republicanas a irem para o Congresso protestar. Aí começou uma sequência de aberrações que violaram a democracia. Se o dano é irreparável, a ponto dos brasileiros deixarem de acreditar no processo democrático, não sei. Isso vai depender de nossa motivação em somente aceitar a luta pelo processo democrático, como ontem os republicanos fizeram. Já o governo entrou em campo para estuprar a democracia.

Ato 1:

A votação estava marcada para começar as 18:00 horas. Nesse momento apenas 10 manifestantes ocupavam as galerias. O motivo é que os governistas não usaram as suas “reservas de lugares” e se recusavam a cedê-las para os manifestantes. Em outras palavras, a casa do povo impedia o povo de entrar. Deputados como Esperidião Amim, do PP, cederam as reservas de seus partidos e mais manifestantes conseguiram participar. Desnecessário dizer que o PT não cedeu suas reservas, fazendo com que muitos assentos ficassem vazios.

O problema é que os governistas enrolaram o máximo que puderam, forçando os manifestantes aguardarem mais de 1 hora de meia para poderem entrar, o que acirrou os ânimos.

Ato 2:

A senadora Vanessa Graziottin (PCdoB), da linha auxiliar do governo, foi ao Plenário fazer um discurso extremamente provocativo, misturando sarcasmo e cinismo. Justamente em um dia onde Dilma estava querendo aprovar uma lei para dar um calote desonesto nas contas públicas, por causa de irresponsabilidade extrema, Vanessa subiu ao plenário para dizer que a presidente era “responsável” e “lutava por empregos”.

Obviamente, se tratava de uma provocação hipócrita, com o intuito de ofender todos os republicanos. Como resultado, alguns dos manifestantes gritavam “vai pra Cuba”.

Ato 3:

Especialista em táticas de fingimento, sempre com um cinismo digno dos mais frios psicopatas, a deputada Jandira Feghali, do PCdoB, subiu imediatamente ao Plenário e usou o jogo da simulação de falso entendimento, fingindo estar ofendida e dizendo que os manifestantes disseram a expressão “vagabunda”.

Abusando de sua imunidade parlamentar, Jandira ainda disse que os manifestantes eram “pagos” pela oposição, sem apresentar qualquer prova nesse sentido. Depois de todos esses truques e artimanhas, Jandira exigiu que a Polícia do Senado retirasse os manifestantes.

Ato 4:

Aqui não sabemos se o presidente do Congresso, Renan Calheiros, do PMDB, resolveu queimar sua imagem intencionalmente, ou se caiu no jogo de Jandira Feghali. Vamos apostar na segunda opção.

Sendo assim, a encenação de Jandira deu resultado, e a Polícia do Senado foi lançada feito uma horda de sádicos enlouquecidos sobre manifestantes desarmados. O show de violência foi descomunal, incluindo o uso de armas de choque (que chegaram a fazer uma vítima desmaiar) e uma gravata em uma senhora de 79 anos.

Todo esse horror serviu para desmascarar de forma definitiva o conceito de “participação popular” do PT. Para partidos bolivarianos como esse e suas linhas auxiliares PCdoB e PSOL, a participação popular é desprezada. É por isso que eles jamais falarão nada das incontáveis vítimas de violência dos governos de Cuba e Venezuela.

O Decreto 8243 na verdade é a simulação de “participação popular”, através de coletivos não-eleitos como MST, UNE e CUT, todos mancomunados com o governo petista. É basicamente o lema “todo poder aos sovietes”. Tendo garantido um espaço para estes coletivos não-eleitos, governos totalitários dizem “que o povo está participando”. Mas o povo, para eles, é limitado aos coletivos não-eleitos, que cada vez mais receberão verba estatal para devolver apoio. Sempre foi assim em todos os regimes legitimamente socialistas. Quanto ao povo de verdade? Ontem o governo mostrou como trata a verdadeira participação popular.

Difícil imaginar um momento melhor que esse para exigir do Senado a derrubada definitiva do Decreto 8243.

BLOG DO CORONEL: "Essa é a casa da democracia", protesta Aécio contra a tentativa de deixar o povo fora das galerias na votação do PLN 36.



O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta terça-feira (2) os brasileiros que foram ao Congresso protestar contra o PLN 36, projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e livra a presidente Dilma Rousseff de cumprir a meta fiscal de 2014.


Após uma tumultuada sessão, que acabou com o manifestantes retirados à força por ordem do presidente Renan Calheiros, Aécio afirmou que a base da presidente Dilma cometeu um grave equívoco ao impedir o acesso do público às galerias da Câmara.


“Esta é a casa do povo. E o PT tem que aprender a conviver novamente com o povo nas galerias. A população brasileira acordou. A verdade é que existe um Brasil diferente, que hoje o PT e seus aliados ainda não perceberam”, afirmou Aécio Neves.


Para Aécio, o erro começou com a tentativa da base governista de votar o projeto longe dos olhos da população. “As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. Elas querem saber e algumas querem vir aqui no Congresso Nacional. Vamos fechar as galerias para atender a uma base que quer votar escondido uma proposta desta gravidade com estas consequências para o país? Não, esta é a casa da democracia”, ressaltou.


Logo no início da sessão, o presidente nacional do PSDB protestou contra a medida, sugerindo que as senhas distribuídas e não usadas por partidos da base do governo fossem disponibilizadas para o público que ficou do lado de fora.


“Eu presidi essa Casa durante dois anos. Quando havia isso, os partidos que pegavam as senhas e não as distribuíam, nós liberávamos a galeria para aqueles que quisessem participar das sessões. Infelizmente, o ato truculento da Mesa do Congresso Nacional acabou prejudicando o próprio governo”, lamentou.


Chantagem
Aécio também criticou o decreto da presidente Dilma que vincula a liberação de R$ 444 milhões em emendas parlamentares à aprovação do PLN 36. “É como se a presidente tivesse colocado um cifrão na testa de cada parlamentar dizendo “vocês valem R$ 700 mil reais cada um”. Isso não engrandece o parlamento”, disse.

BLOG DO CORONEL: O povo e a Oposição unidos impediram que fraude fiscal de Dilma fosse aprovada pelo PT, PMDB e base alugada. Luta continua.


O governo fracassou nesta terça-feira na sua quarta tentativa de votar a proposta que permite o descumprimento da meta fiscal de 2014. Um clima de guerra se instalou na sessão do Congresso, com brigas e xingamentos entre manifestantes, parlamentares e seguranças nas galerias da Casa, o que levou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) a suspender os trabalhos.


Após dias de rebeldia entre os aliados, os principais partidos da base entraram em acordo para ajudar o Palácio do Planalto a aprovar a medida. Porém, a oposição, com ajuda de um grupo que acompanhava a sessão nas galerias da Câmara e gritava palavras de ordem contra parlamentares da base, conseguiu impedir a análise do projeto.


Após mais de uma hora de confusão, Renan interrompeu os trabalhos e remarcou a sessão para as 10h de hoje. O cancelamento foi uma vitória da oposição. Como faltam ser apreciados os vetos presidenciais, há o risco de a votação da mudança da meta fiscal só ocorrer no dia 9.


Visivelmente ainda irritado, o presidente do Congresso criticou a atuação dos manifestantes e chegou a sugerir que seriam manifestantes "assalariados". Muitos manifestantes aditiram serem ligados ao PSDB. - Suspendemos a sessão. Esse é um caso único na história do Congresso nacional: 26 pessoas, presumivelmente assalariadas, obstruíram os trabalhos do Congresso. Isso demonstra a absoltua responsbailidade que a oposiçao tem com o fato. São 26 pessoas assalariadas que paralisam o Congresso nacional. Que democracia é essa que eles pedem e cobram diariamente? São 26 pessoas instrumentalizadas, provocando o Congresso, tumultuando. Não dá para trabalhar e conduzir uma sessão desta forma - desabafou Renan.— Vinte e seis pessoas instrumentalizadas, provocando o Congresso, tumultuando. Não dá para trabalhar e conduzir a sessão dessa forma — disse Renan.


O plenário da Câmara, onde ocorrem as sessões do Congresso, virou um verdadeiro ringue. Enquanto nas galerias havia enfrentamento entre seguranças, manifestantes e parlamentares da oposição, alguns deputados e senadores trocavam xingamentos no plenário, a poucos metros de Renan, que parecia atônito com o tumulto.

A confusão começou quando ele mandou esvaziar as galerias, por volta das 19h45m. Nesse momento, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra Renan e o PT. — Ditador (para Renan)! O PT roubou! Vai para Cuba! — gritavam os manifestantes nas galerias.


A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e a senadora Vanezza Grazziotim (PCdoB-AM), que estavam discursando, entenderam que foram xingadas de vagabundas. Jandira exigiu providências. — Não ouvi, mas a deputada disse que estavam nos chamando de vagabundas. E a deputada Manoela D´Ávila (PCdoB-RS) contou que havia uma manifestante nos chamado de safadas — disse Vanessa.— Chamar de vagabunda é inadmissível! Minha proposta é que se esvaziem as galerias. Que se respeitem os parlamentares! — disse Jandira.


Os seguranças foram às galerias para retirar os manifestantes, a maioria ligada ao PSDB, e usaram até uma arma que dá choque. Os líderes dos partidos de oposição, então, subiram para proteger os manifestantes, e começou a briga. Os mais exaltados eram os deputados Ronaldo Caiado (DEM-GO), líder da Minoria no Congresso, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Fernando Francischini (SD-PR) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) — este, o mais irritado, que chegou a empurrar e dar cotoveladas num segurança: — Me solte que eu sou deputado! — gritava. 


Uma idosa de 79 anos, Ruth Gomes de Sá, afirmou ter sido agredida pelos seguranças. — Eles me deram uma gravata! — disse a aposentada, que disse ser ligada ao PSDB. 


Num dos momentos mais tensos , os deputados Felipe Maia (DEM-RN) e Assis Melo (PCdoB-RS) trocaram acusações e empurrões. Assis teve que ser contido por colegas do partido e Maia, pelos correligionários democratas, inclusive seu pai, o senador Agripino Maia (DEM-RN). Outro embate ocorreu entre Domingos Sávio (PSDB-MG) e Amauri Teixeira (PT-BA). — Disse ao Amauri que ele era gordo, mas não era dois! — contou Sávio, que está usando muletas por ter operado um dos joelhos.


Os manifestantes, parte deles convocada pelo deputado Izalci (PSDB-DF), registraram boletim de ocorrência por terem sido agredidos. O governo terá dificuldade para conseguir quorum hoje. — Foi uma vitória nossa (da oposição) — admitiu o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA).


O senador Aécio Neves (PSDB-MG) reagiu. - O senador Renan aceitou que partidos da base, em especial o PT, deixassem as galerias vazias, ao não distribuírem as suas senhas. Esse sim, um acinte, um desrespeito ao Congresso Nacional. Ao impedir o povo brasileiro de participar desta sessão, radicalizou-se o clima. E é uma ilusão porque o povo está participando nas redes sociais, em casa, nas universidades e vai participar cada vez mais. Faltou a meu ver, aqui hoje, respeito à democracia - disse Aécio. (O Globo)

REINALDO AZEVEDO: Quando o “Vai pra Cuba” vira “vagabunda!”




É… Como é mesmo que dizia Camões? Lembrei: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,/ Muda-se o ser, muda-se a confiança:/ Todo o mundo é composto de mudança,/ Tomando sempre novas qualidades”. É, PT…! É, Renan Calheiros…! Já não dá mais para fazer do Congresso a casa da mãe joana, a casa da mãe Dilmona ou o fundo do quintal de interesses menores. Ou melhor: até dá! Mas já não é sem protesto. A que me refiro?

Renan teve de suspender nesta terça a sessão destinada a votar o projeto de lei que dá ao governo um cheque em branco para fazer o que bem quiser com a LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Pouco importa se vai produzir déficit ou superávit. Trata-se de uma agressão ao Artigo 165 da Constituição e, entendo, de uma agressão à Lei 1.079, que define crime de responsabilidade. Como o governo decidiu ir às compras, na sexta, o Diário Oficial da União publicou um decreto em que Dilma amplia o limite de recursos para emendas individuais dos parlamentares em R$ 748 mil por cabeça, mas só se eles aprovarem a LDO. Coisa igual nunca se viu.

As galerias estavam tomadas por manifestantes contrários ao projeto. Uma confusão, digamos sonora, gerou a balbúrdia. Quando a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) discursava, parte das galerias gritava: “Vai pra Cuba!”. Era, claro!, uma referência ao fato de a parlamentar ser membro do PCdoB, um partido alinhado com o regime cubano e que participou ativamente das hostilidades à blogueira Yoani Sánchez, quando esteve no Brasil. Ocorre que a também comunista do Brasil Jandira Feghali, deputada do Rio, entendeu que Vanessa estava sendo chamada da “vagabunda!”. Ela protestou contra a suposta agressão, e Renan, vermelho como uma bacante, mandou a Polícia Legislativa esvaziar as galerias, suspendendo a sessão por um tempo. Depois de muito empurra-empurra, agarra-agarra, cotovelada pra lá e pra cá, envolvendo manifestantes, parlamentares e policiais, não houve jeito. Renan, então, encerrou a sessão e remarcou a próxima para esta quarta, às 10h.

Referindo-se aos manifestantes, o presidente do Senado afirmou: “Essa obstrução é única em 190 anos do Parlamento: 26 pessoas presumivelmente assalariadas obstruindo os trabalhos do Congresso Nacional”. O também senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) emendou: “Todos nós sabemos que é o pessoal que veio trazido pelo deputado Izalci. Todo mundo conhece, todo mundo sabe quem são. Se são pagas ou não, não sei”. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu: “Isso é uma bobagem, é mais um equívoco. A população brasileira acordou. As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. E algumas querem vir [ao Congresso]. Nós vamos fechar as galerias?”.

Renan deveria ter mais respeito com a divergência. Quantas vezes aquelas galerias foram ocupados por manifestantes levados por parlamentares de esquerda, disfarçados de movimentos sociais, para defender isso e aquilo? Quando o presidente do Senado concorda com a gritaria, é um caso de direito à manifestação e, quando ele não concorda, de pressão ilegítima?

Foi patético assistir, por exemplo, ao líder do governo na Câmara, o petista Henrique Fontana (RS), a vituperar contra a presença de manifestantes nas galerias. Aos brados, dizia que o Parlamento estava impedido de trabalhar. Justo ele, um homem do PT, cujo partido se notabilizou por lotar a Casa com os ditos movimentos sociais para impor a sua vontade no berro. Ah, sim: ele também sugeria haver constrangimento ilegal. Nem parecia que Fontana era um dos comandantes da tropa que queria estuprar a Constituição!

Quórum para a votação, bem, este havia. Estavam em plenário 370 deputados e 54 senadores. Para que a votação tivesse prosseguimento eram necessários, respectivamente, 257 e 41 (metade mais um de cada uma das Casas). Sim, meus caros, é bem possível que Constituição e moralidade sejam violadas por um Congresso que, então, perderá um pouco mais do que a independência. Estará entregando também a honra. Por isso, os que não querem se confundir que deixem clara a sua posição.

Por Reinaldo Azevedo

Ricardo Noblat: Dilma manda às favas todos os escrúpulos - Sem cerimônia. E sem vergonha




02/12/2014 - Por Ricardo Noblat

Quer saber o que é diálogo no entendimento da presidente Dilma Rousseff?

Em resumo, é o seguinte: eu mando e você obedece. Se obedecer será gratificado. Do contrário, prepare-se para sofrer represália.

Fui claro?

Ninguém foi mais claro do que a própria Dilma.

Na semana passada, os partidos aliados do governo fizeram corpo mole e faltou quórum para que o Congresso votasse o decreto assinado por Dilma que muda a meta fiscal de 2014.

Com esse objetivo, está marcada para esta noite uma nova sessão do Congresso.

O que fez Dilma para “convencer” senadores e deputados a aprovarem o decreto?

Editou outro decreto que condiciona uma nova liberação de R$ 444,7 milhões para pagamento das emendas individuas dos parlamentares ao Orçamento da União à aprovação do decreto que muda a meta fiscal deste ano.

É dando que se recebe, segundo São Francisco de Assis.

Os R$ 444,7 milhões garantem uma fatia de R$ 748 mil para cada um dos 513 deputados e 81 senadores – dinheiro a ser empregado em obras nos redutos eleitorais deles.

Se a meta fiscal não for mudada, adeus o dinheiro das emendas. É o que está dito no novo decreto assinado por Dilma.

Para que os parlamentares não sejam amanhã acusados de trocar o voto por dinheiro, Dilma se reuniu ontem à noite com 23 líderes de partidos (isso mesmo, 23 líderes de partidos) e pediu o empenho deles pela aprovação da nova meta fiscal.

Era a desculpa que queriam os líderes para justificar o voto dos seus liderados. Como recusar um pedido da presidente? E logo agora quando a caneta dela está cheia de tinta para assinar promoções e distribuir cargos?

Verdadeiramente espantosa a sem cerimônia com que Dilma 2, a pragmática, está se impondo à Dilma 1 - a ex-faxineira ética.

Sem cerimônia e sem vergonha.

AÉCIO NEVES DENUNCIA A FALTA DE RESPEITO COM A DEMOCRACIA: O PT impediu o povo brasileiro de participar da sessão, radicalizou-se o clima





Ao impedir o povo brasileiro de participar da sessão, radicalizou-se o clima. E é uma ilusão porque o povo está participando nas redes sociais, em casa, nas universidades e vai participar cada vez mais. Faltou, a meu ver, o respeito à democracia. - Aécio Neves

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