A Facislito, empresa líder no mercado de automação em código de barras no Brasil, acaba de implantar seu Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) com profissionais especializados para orientar o setor de Hortifruti. O atendimento está capacitado para esclarecer dúvidas dos produtores e empacotadores de frutas e hortaliças, com as melhores soluções de automação na utilização de código de barra para esse seguimento. O novo serviço pode ser acessado pelo telefone (11) 3255-5577 – ramal 680. O sistema já atende cerca de 60 ligações/dia.
A empresa desenvolve e comercializa produtos para os segmentos de papelaria, alimentício, hospitalar, farmacêutico, têxtil, hortifruti, calçados, etc. Entre os produtos com fabricação própria estão o ribbon – fita de termo-transferência para impressões em etiquetas – e o Faxlito – fita de termo-transferência para impressão em aparelhos de fax para papel plano.
A Facislito comercializa ainda, linha de impressoras e leitoras para código de barras e impressoras para etiquetas inteligentes, além do ribbon especial e impressora para cartão de identificação (crachás), e cartuchos para impressoras da marca Ink Gross.
Mais informações:
Contato Comunicação Tels. (11) 4195-0400/6403
Cláudio Ferreira – claudio@contato.ppg.br - 9803-6434
Maurício Santini – mauricio@contato.ppg.br - 9540-4871
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quinta-feira, maio 13, 2004
Banco do Brasil abre linhas de crédito para produtores durante a AveSui 2004
Os juros para os suinocultores e avicultores variam e 4% a 7% ao ano, dependendo do tipo de financiamento.
O produtor rural que participar da AveSui – Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos -, que acontece nos dias 26 a 28 de maio, em Florianópolis/SC, terão à disposição linhas de crédito através do Banco do Brasil, que estará presente na exposição. Os financiamentos serão concedidos de acordo com os limites estabelecidos em cada linha de crédito (veja abaixo) e o respectivo orçamento apresentado pelo vendedor/produtor ao Banco.
De acordo com Sérgio Luiz Uliano, gerente de Mercado, Governo e Agronegócios do BB, a presença do Banco do Brasil na AveSui visa dar suporte aos expositores e visitantes em assuntos relacionados aos financiamentos de negócios deste segmento. “O produtor terá à disposição na AveSui funcionários qualificados para dirimir quaisquer dúvidas e esclarecimentos que se fizerem necessários para balizar sua decisão nos negócios que pretendem realizar”, revela Sérgio.
Os produtores poderão contratar, de acordo com a finalidade e disponibilidade de recursos, as seguintes linhas de crédito: investimentos com recursos do MCR 6.2; investimentos da FINAME; investimentos das linhas do BNDES e do Proger Rural, Proger Familiar e PRONAF. Os juros também variam de 4,0% a.a. (PRONAF) e 7% a.a. + TJLP (FINAME), conforme a linha de crédito a ser utilizada.
Segundo Sérgio, durante a AveSui o Banco do Brasil acolherá as propostas e sua aprovação dependerá da análise que será feita pela agência de relacionamento do proponente. “Toda a documentação necessária à análise da proposta o produtor deverá apresentar na agência de seu relacionamento. Durante o evento, a proposta será apenas cadastrada nos aplicativos do Banco, mediante a apresentação do pedido/orçamento da empresa vendedora, com nome e CPF do produtor”, esclarece.
SERVIÇO - AveSui 2004 (www.avesui.com)
26, 27 e 28 de maio
CentroSul – Florianópolis (SC)
Das 10 às 18 horas
Informações: (15) 262-3133 - Gessulli Agribusiness
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EM PORTO FELIZ/SP - Fone: (15) 262-4142
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O produtor rural que participar da AveSui – Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos -, que acontece nos dias 26 a 28 de maio, em Florianópolis/SC, terão à disposição linhas de crédito através do Banco do Brasil, que estará presente na exposição. Os financiamentos serão concedidos de acordo com os limites estabelecidos em cada linha de crédito (veja abaixo) e o respectivo orçamento apresentado pelo vendedor/produtor ao Banco.
De acordo com Sérgio Luiz Uliano, gerente de Mercado, Governo e Agronegócios do BB, a presença do Banco do Brasil na AveSui visa dar suporte aos expositores e visitantes em assuntos relacionados aos financiamentos de negócios deste segmento. “O produtor terá à disposição na AveSui funcionários qualificados para dirimir quaisquer dúvidas e esclarecimentos que se fizerem necessários para balizar sua decisão nos negócios que pretendem realizar”, revela Sérgio.
Os produtores poderão contratar, de acordo com a finalidade e disponibilidade de recursos, as seguintes linhas de crédito: investimentos com recursos do MCR 6.2; investimentos da FINAME; investimentos das linhas do BNDES e do Proger Rural, Proger Familiar e PRONAF. Os juros também variam de 4,0% a.a. (PRONAF) e 7% a.a. + TJLP (FINAME), conforme a linha de crédito a ser utilizada.
Segundo Sérgio, durante a AveSui o Banco do Brasil acolherá as propostas e sua aprovação dependerá da análise que será feita pela agência de relacionamento do proponente. “Toda a documentação necessária à análise da proposta o produtor deverá apresentar na agência de seu relacionamento. Durante o evento, a proposta será apenas cadastrada nos aplicativos do Banco, mediante a apresentação do pedido/orçamento da empresa vendedora, com nome e CPF do produtor”, esclarece.
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AveSui 2004: Câmara Setorial volta à feira para novas decisões
Representantes da Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo reúnem-se no próximo dia 26 de maio, em Florianópolis (SC), com pauta já definida.
Um ano após ter sido criada na AveSui, a Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo estará presente novamente na Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – AveSui 2004 -, em Florianópolis (SC), com o objetivo de propor, avaliar, apoiar e acompanhar as ações de integração e desenvolvimento das cadeias envolvidas, bem como unir todos os setores.
Segundo Cláudio Bellaver, Secretário da Câmara Setorial, a AveSui oferece a oportunidade única de reunir os membros de todas organizações que a representam em um ambiente propício às discussões. “Durante a AveSui 2004, no dia 26 de maio, realizaremos um fórum especial para discutir assuntos polêmicos e apontar os principais problemas do setor. Nossa finalidade é encaminhar as questões levantadas aos órgãos competentes e ao governo para que eles viabilizem as devidas soluções”, comentou Bellaver.
As principais questões estarão voltadas à avicultura e à suinocultura; entre elas, destaque para “Atualização sobre a situação da Influenza Aviária e controles sanitários da DAS”, ministrado pelo Dr. Egon Vieira da Silva, Gerente Nacional do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); “Proposta de projeto de pesquisa sobre Influenza Aviária”, apresentada pela Dra. Liana Brentano, da Embrapa Suínos e Aves; e “Posicionamento da cadeia de carnes sobre farinhas e gordura animais”, abordada pela Dra. Flávia de Castro, do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
A Câmara Setorial contará ainda com a participação de demais representantes do MAPA, da Secretária de Política Agrícola (SPA), Secretária de Defesa Agropecuária (SDA), Secretária de Apoio Rural e Cooperativismo (SARC), Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB), Embrapa, Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) , Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), União Brasileira da Avicultura (UBA), Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (ABRASEM), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), entre outras organizações.
Câmara Setorial: garantindo a rentabilidade dos produtores - A Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo foi fundada durante a AveSui 2003, pelo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Amauri Dimarzio. Integrada ao Conselho do Agronegócio (Consagro), a Câmara Setorial visa atender alguns pontos essenciais de trabalho, entre eles: desenvolver as políticas do agronegócio, gerar empregos, promover a segurança alimentar e a inclusão social, expandir a produção agropecuária para o mercado interno, entre outros fatores.
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Um ano após ter sido criada na AveSui, a Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo estará presente novamente na Feira da Indústria Latino-Americana de Aves e Suínos – AveSui 2004 -, em Florianópolis (SC), com o objetivo de propor, avaliar, apoiar e acompanhar as ações de integração e desenvolvimento das cadeias envolvidas, bem como unir todos os setores.
Segundo Cláudio Bellaver, Secretário da Câmara Setorial, a AveSui oferece a oportunidade única de reunir os membros de todas organizações que a representam em um ambiente propício às discussões. “Durante a AveSui 2004, no dia 26 de maio, realizaremos um fórum especial para discutir assuntos polêmicos e apontar os principais problemas do setor. Nossa finalidade é encaminhar as questões levantadas aos órgãos competentes e ao governo para que eles viabilizem as devidas soluções”, comentou Bellaver.
As principais questões estarão voltadas à avicultura e à suinocultura; entre elas, destaque para “Atualização sobre a situação da Influenza Aviária e controles sanitários da DAS”, ministrado pelo Dr. Egon Vieira da Silva, Gerente Nacional do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); “Proposta de projeto de pesquisa sobre Influenza Aviária”, apresentada pela Dra. Liana Brentano, da Embrapa Suínos e Aves; e “Posicionamento da cadeia de carnes sobre farinhas e gordura animais”, abordada pela Dra. Flávia de Castro, do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
A Câmara Setorial contará ainda com a participação de demais representantes do MAPA, da Secretária de Política Agrícola (SPA), Secretária de Defesa Agropecuária (SDA), Secretária de Apoio Rural e Cooperativismo (SARC), Companhia Nacional do Abastecimento (CONAB), Embrapa, Ministério da Fazenda (MF), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) , Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), União Brasileira da Avicultura (UBA), Associação Brasileira dos Produtores de Sementes (ABRASEM), Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), entre outras organizações.
Câmara Setorial: garantindo a rentabilidade dos produtores - A Câmara Setorial de Aves, Suínos, Milho e Sorgo foi fundada durante a AveSui 2003, pelo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), José Amauri Dimarzio. Integrada ao Conselho do Agronegócio (Consagro), a Câmara Setorial visa atender alguns pontos essenciais de trabalho, entre eles: desenvolver as políticas do agronegócio, gerar empregos, promover a segurança alimentar e a inclusão social, expandir a produção agropecuária para o mercado interno, entre outros fatores.
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26, 27 e 28 de maio
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Das 10 às 18 horas
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Análise de projeto que regulamenta transgênicos preocupa ministra
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, espera que, ao analisar o projeto que trata da regulamentação de transgênicos no Brasil, o Congresso Nacional não classifique os OGM - organismos geneticamente modificados na categoria de privilegiados. “Espero que o Congresso Nacional nos ajude para que os organismos geneticamente modificados não entrem na categoria de privilegiados", disse a ministra, durante palestra nesta quarta-feira (12), no Rio, sobre a política de meio ambiente do governo federal, na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica.
Marina Silva explicou que, na política de biossegurança, os transgênicos são uma questão delicada, que enfrenta muito “sofisma". A ministra esclareceu que os transgênicos não podem ser classificados como causadores de risco, porque não há comprovação, mas cabe um alerta sobre a utilização. “Não estão classificados como risco, mas na margem de cautela”, explicou.
Ainda sobre as pesquisas científicas a respeito de organismos geneticamente modificados, Marina Silva lembrou que o governo preferiu definir procedimentos simplificados, cabendo à Comissão Técnica de Biossegurança a análise dos produtos. Segundo a ministra, quando se tratar de plantio, é preciso ter licença ambiental.
Outra preocupação é com a biopirataria, disse a ministra, que, há 10 anos, apresentou um projeto no Senado sobre o assunto. Até hoje, a lei não foi aprovada, embora já precise de algumas alterações diante das mudanças ocorridas desde então. “Todo mundo critica a biopirataria, mas a lei está há 10 anos no Congresso e não é aprovada”, afirmou Marina Silva, que considera a discussão da biopirataria importante para o Brasil, dada a diversidade ambiental.
Fonte: Agência Brasil
Marina Silva explicou que, na política de biossegurança, os transgênicos são uma questão delicada, que enfrenta muito “sofisma". A ministra esclareceu que os transgênicos não podem ser classificados como causadores de risco, porque não há comprovação, mas cabe um alerta sobre a utilização. “Não estão classificados como risco, mas na margem de cautela”, explicou.
Ainda sobre as pesquisas científicas a respeito de organismos geneticamente modificados, Marina Silva lembrou que o governo preferiu definir procedimentos simplificados, cabendo à Comissão Técnica de Biossegurança a análise dos produtos. Segundo a ministra, quando se tratar de plantio, é preciso ter licença ambiental.
Outra preocupação é com a biopirataria, disse a ministra, que, há 10 anos, apresentou um projeto no Senado sobre o assunto. Até hoje, a lei não foi aprovada, embora já precise de algumas alterações diante das mudanças ocorridas desde então. “Todo mundo critica a biopirataria, mas a lei está há 10 anos no Congresso e não é aprovada”, afirmou Marina Silva, que considera a discussão da biopirataria importante para o Brasil, dada a diversidade ambiental.
Fonte: Agência Brasil
Tailandeses querem clones de seringueiras do Brasil
Produtores de borracha no Brasil já desenvolvem há algum tempo clones de seringueiras resistente à praga "mal-das-folhas", provocada pelo fungo Microcyclus ulei, que mata a planta e pode devastar seringais.
Na semana passada representantes da indústria da borracha de todo o mundo estiveram na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos, discutindo as formas de barrar a propagação da praga, principalmente na Tailândia que responde com mais de 90% da produção do planeta, cerca de 7 milhões de toneladas anuais.
A Michelin do Brasil, subsidiária da maior produtora mundial de pneus, desenvolve desde o início da década de 90 pesquisas no município de Igrapiúna, sul da Bahia, numa fazenda de 9 mil hectares, onde mantém um dos mais avançados centros de investigação fitopatológica da América Latina que tem a colaboração do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisas Agronômicas para o Desenvolvimento da França.
O trabalho dos especialistas resultou na identificação de 46 variedades do fungo e no desenvolvimento de quatro clones da planta resistentes à praga que vem sendo cultivados em escala semi-industrial.
Os clones são exportados para vários Estados, principalmente as plantações da Michelin no Mato Grosso. As pesquisas desenvolvidas no Brasil interessam vivamente os tailandeses que esperam retardar ao máximo a entrada do "mal-das-folhas" no sudeste asiático com a ajuda do know-how brasileiro.
Fonte: Agência Estado
Na semana passada representantes da indústria da borracha de todo o mundo estiveram na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos, discutindo as formas de barrar a propagação da praga, principalmente na Tailândia que responde com mais de 90% da produção do planeta, cerca de 7 milhões de toneladas anuais.
A Michelin do Brasil, subsidiária da maior produtora mundial de pneus, desenvolve desde o início da década de 90 pesquisas no município de Igrapiúna, sul da Bahia, numa fazenda de 9 mil hectares, onde mantém um dos mais avançados centros de investigação fitopatológica da América Latina que tem a colaboração do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisas Agronômicas para o Desenvolvimento da França.
O trabalho dos especialistas resultou na identificação de 46 variedades do fungo e no desenvolvimento de quatro clones da planta resistentes à praga que vem sendo cultivados em escala semi-industrial.
Os clones são exportados para vários Estados, principalmente as plantações da Michelin no Mato Grosso. As pesquisas desenvolvidas no Brasil interessam vivamente os tailandeses que esperam retardar ao máximo a entrada do "mal-das-folhas" no sudeste asiático com a ajuda do know-how brasileiro.
Fonte: Agência Estado
Campanha motiva o criador a implementar o controle ecologicamente correto contra a mosca-dos-chifres
A Fort Dodge Saúde Animal e a Embrapa Cerrados iniciaram na segunda quinzena de abril, a Campanha Rola-Bosta 2004. O objetivo é incentivar o pecuarista a fazer, por meio do besouro rola-bosta africano (Digitonthophagus gazella), o controle natural e ecologicamente correto da mosca-dos-chifres, responsável pelas quedas significativas das produções de carne e de leite. Os prejuízos podem chegar a 40 kg de perda de peso por animal, queda de 15% na produção de leite, além da interferência na libido do touro e na fertilidade da vaca.
A ação promovida pela empresa incluirá a distribuição de folhetos informativos nos pontos de venda, orientação de como participar da campanha por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) através do 0800 701 9987 e visita de técnicos capacitados para instruir os pecuaristas a preservarem o rola-bosta e implantarem o controle biológico da mosca-dos-chifres. Para participar da campanha, o pecuarista que usar um medicamento antiparasitário do laboratório no rebanho vai ganhar selos promocionais, para serem colados em cartelas, que serão depositadas em urnas que estarão nos pontos de venda credenciados. A empresa entrará em contato com o pecuarista, que receberá um Kit Rola-Bosta, contendo casais de rola-bosta africano, uma fita de vídeo, em VHS, e um manual que orienta sobre a criação do inseto.
A campanha visa também conscientizar o produtor a aplicar produtos no rebanho que sejam inofensivos ao besouro, visando preservá-lo. A Fort Dodge possui o único endectocida do mercado inofensivo ao rola-bosta: o Cydectin, com o princípio ativo de moxidectina, molécula exclusiva entre os endectocidas. Os produtos com princípio ativo a base de avermectinas podem matar o besouro rola-bosta e suas larvas.
“Quando as fezes bovinas ficam expostas há perda de 70 a 80% de nitrogênio do solo. Por ano, o besouro enterra em média doze toneladas de fezes, depositadas por um único bovino. Com isso, o besouro contribui para o processo natural de adubação do solo e aumento da área de pastejo, que fica comprometida com fezes secas na ausência de besouros”, afirma a pesquisadora Thelma Maria Saueressig, que coordena o trabalho dos três núcleos de criação dos besouros, numa parceria entre a Fort Dodge e a Embrapa Cerrados. Os núcleos estão localizados em Brasília, Tocantins e Mato Grosso.
Uma vez implementado o controle biológico na fazenda, o produtor pode ter os seguintes benefícios do besouro rola-bosta africano: destruição das fezes bovinas em 48 horas, impedindo que as larvas da mosca-dos-chifres cheguem à maturidade (controle biológico), diminuição do número de tratamentos com mosquicidas no rebanho, adubação da pastagem a um custo zero, incorporação das fezes bovinas, melhorando a fertilidade do solo e a qualidade do capim, diminuição das áreas de rejeição ao pastejo e melhoria da aeração do solo e da infiltração de água, diminuindo a compactação do solo.
Fonte: ContatoCom
A ação promovida pela empresa incluirá a distribuição de folhetos informativos nos pontos de venda, orientação de como participar da campanha por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) através do 0800 701 9987 e visita de técnicos capacitados para instruir os pecuaristas a preservarem o rola-bosta e implantarem o controle biológico da mosca-dos-chifres. Para participar da campanha, o pecuarista que usar um medicamento antiparasitário do laboratório no rebanho vai ganhar selos promocionais, para serem colados em cartelas, que serão depositadas em urnas que estarão nos pontos de venda credenciados. A empresa entrará em contato com o pecuarista, que receberá um Kit Rola-Bosta, contendo casais de rola-bosta africano, uma fita de vídeo, em VHS, e um manual que orienta sobre a criação do inseto.
A campanha visa também conscientizar o produtor a aplicar produtos no rebanho que sejam inofensivos ao besouro, visando preservá-lo. A Fort Dodge possui o único endectocida do mercado inofensivo ao rola-bosta: o Cydectin, com o princípio ativo de moxidectina, molécula exclusiva entre os endectocidas. Os produtos com princípio ativo a base de avermectinas podem matar o besouro rola-bosta e suas larvas.
“Quando as fezes bovinas ficam expostas há perda de 70 a 80% de nitrogênio do solo. Por ano, o besouro enterra em média doze toneladas de fezes, depositadas por um único bovino. Com isso, o besouro contribui para o processo natural de adubação do solo e aumento da área de pastejo, que fica comprometida com fezes secas na ausência de besouros”, afirma a pesquisadora Thelma Maria Saueressig, que coordena o trabalho dos três núcleos de criação dos besouros, numa parceria entre a Fort Dodge e a Embrapa Cerrados. Os núcleos estão localizados em Brasília, Tocantins e Mato Grosso.
Uma vez implementado o controle biológico na fazenda, o produtor pode ter os seguintes benefícios do besouro rola-bosta africano: destruição das fezes bovinas em 48 horas, impedindo que as larvas da mosca-dos-chifres cheguem à maturidade (controle biológico), diminuição do número de tratamentos com mosquicidas no rebanho, adubação da pastagem a um custo zero, incorporação das fezes bovinas, melhorando a fertilidade do solo e a qualidade do capim, diminuição das áreas de rejeição ao pastejo e melhoria da aeração do solo e da infiltração de água, diminuindo a compactação do solo.
Fonte: ContatoCom
Viagra ajuda na reprodução de plantas, diz cientista português
Cientistas portugueses descobriram que o medicamento para a disfunção erétil Viagra ajuda no crescimento do órgão reprodutor masculino de plantas, potencializando o efeito do óxido nítrico, gás envolvido no processo de fertilização.
O trabalho, que será publicado na edição de junho da revista científica "Development", "mostra como processos biológicos tão fundamentais como a reprodução sexuada são conservados nos seus mecanismos básicos, entre animais e plantas", segundo os pesquisadores.
"Apesar dos diferentes mecanismos envolvidos, não deixa de ser surpreendente que o Viagra, capaz de promover a ereção em animais, tenha também efeitos no crescimento do órgão reprodutor masculino de plantas", diz José Feijó, pesquisador do Instituto Gulbenkian de Ciência, coordenador do estudo.
Reprodução de plantas
Os gametas masculinos de uma planta estão no pólen. Depois de transportado do órgão masculino para o feminino, o pólen lança um tubo polínico que se dirige ao ovário, dando origem a um novo embrião.
De acordo com Feijó, o interesse de sua pesquisa era descobrir "que bússola" é utilizada para guiar o tubo polínico para o lugar correto.
Primeiramente, a equipe descobriu que o óxido nítrico --um gás que as células do corpo humano também utilizam como hormônio-- afeta a velocidade e a direção de crescimento do tubo polínico.
O passo seguinte foi tentar compreender como é que, dentro da célula, este sinal da presença exterior de óxido nítrico é percebido.
Resultados
Para tentar responder a esta questão, os cientistas banharam os tubos polínicos em inibidores de várias enzimas, observando que o efeito deste gás "é exacerbado por um deles: o Viagra".
A pesquisa sugere que o óxido nítrico é liberado por células do órgão feminino, para indicar ao tubo polínico quando deve mudar de direção, a caminho do ovário.
Segundo José Feijó, a descoberta é apenas um passo no caminho da descoberta do mecanismo de atuação do óxido nítrico tanto em plantas quanto em animais.
Fonte: Agência Lusa
O trabalho, que será publicado na edição de junho da revista científica "Development", "mostra como processos biológicos tão fundamentais como a reprodução sexuada são conservados nos seus mecanismos básicos, entre animais e plantas", segundo os pesquisadores.
"Apesar dos diferentes mecanismos envolvidos, não deixa de ser surpreendente que o Viagra, capaz de promover a ereção em animais, tenha também efeitos no crescimento do órgão reprodutor masculino de plantas", diz José Feijó, pesquisador do Instituto Gulbenkian de Ciência, coordenador do estudo.
Reprodução de plantas
Os gametas masculinos de uma planta estão no pólen. Depois de transportado do órgão masculino para o feminino, o pólen lança um tubo polínico que se dirige ao ovário, dando origem a um novo embrião.
De acordo com Feijó, o interesse de sua pesquisa era descobrir "que bússola" é utilizada para guiar o tubo polínico para o lugar correto.
Primeiramente, a equipe descobriu que o óxido nítrico --um gás que as células do corpo humano também utilizam como hormônio-- afeta a velocidade e a direção de crescimento do tubo polínico.
O passo seguinte foi tentar compreender como é que, dentro da célula, este sinal da presença exterior de óxido nítrico é percebido.
Resultados
Para tentar responder a esta questão, os cientistas banharam os tubos polínicos em inibidores de várias enzimas, observando que o efeito deste gás "é exacerbado por um deles: o Viagra".
A pesquisa sugere que o óxido nítrico é liberado por células do órgão feminino, para indicar ao tubo polínico quando deve mudar de direção, a caminho do ovário.
Segundo José Feijó, a descoberta é apenas um passo no caminho da descoberta do mecanismo de atuação do óxido nítrico tanto em plantas quanto em animais.
Fonte: Agência Lusa
China suspende importação de soja de empresas brasileiras
A China suspendeu as importações de soja de três empresas brasileiras – Cargill, Irmãos Trevisan e Bianchini – depois de ter rejeitado um carregamento contaminado por produtos químicos no mês passado, de acordo com informações da embaixada brasileira em Pequim.
A carga de 59 mil toneladas era transportada num navio que foi interceptado no porto de Xiamen, no sul da China. Teriam sido encontradas sementes tratadas com agroquímicos misturadas aos grãos.
A Administração Estatal de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AESQIQ) da China informou a embaixada da decisão no último dia 28 e as autoridades brasileiras já estão tomando "as medidas necessárias", segundo a representação diplomática.
O Ministério da Agricultura brasileiro emitiu uma nota no dia 30 dizendo que iria "suspender a emissão de certificado fitossanitário para exportação de soja em carregamentos do produto onde for constatada a mistura de grãos e sementes tratadas com agroquímicos."
Segundo o Ministério, a semente com agroquímico deveria ser exclusivamente usada para o plantio.
Maior importador
A Cargill, porém, disse não ter sido informada oficialmente da decisão. A empresa, que só falou à BBC Brasil por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que a carga em questão não saiu de um de seus terminais.
Nilo Trevisan, da empresa Irmãos Trevisan, por sua vez, disse que a sua participação no carregamento – de apenas 1000 toneladas – foi vendida para a Cargill e saiu da empresa gaúcha com o certificado fitossanitário.
A China é o maior importador de soja e o Brasil, o segundo maior exportador do produto – atrás apenas dos Estados Unidos.
Cerca de um terço das exportações brasileiras do grão no ano passado foi para a China e o governo brasileiro declarou recentemente que quer aumentar mais a presença brasileira no mercado chinês, que compra 20 milhões de toneladas do produto de outros países por ano.
A suspensão das importações ocorre às vésperas da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à China. Lula visitará o país entre os próximos dias 23 e 27.
Fonte: BBC Brasil
A carga de 59 mil toneladas era transportada num navio que foi interceptado no porto de Xiamen, no sul da China. Teriam sido encontradas sementes tratadas com agroquímicos misturadas aos grãos.
A Administração Estatal de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AESQIQ) da China informou a embaixada da decisão no último dia 28 e as autoridades brasileiras já estão tomando "as medidas necessárias", segundo a representação diplomática.
O Ministério da Agricultura brasileiro emitiu uma nota no dia 30 dizendo que iria "suspender a emissão de certificado fitossanitário para exportação de soja em carregamentos do produto onde for constatada a mistura de grãos e sementes tratadas com agroquímicos."
Segundo o Ministério, a semente com agroquímico deveria ser exclusivamente usada para o plantio.
Maior importador
A Cargill, porém, disse não ter sido informada oficialmente da decisão. A empresa, que só falou à BBC Brasil por meio de sua assessoria de imprensa, afirma que a carga em questão não saiu de um de seus terminais.
Nilo Trevisan, da empresa Irmãos Trevisan, por sua vez, disse que a sua participação no carregamento – de apenas 1000 toneladas – foi vendida para a Cargill e saiu da empresa gaúcha com o certificado fitossanitário.
A China é o maior importador de soja e o Brasil, o segundo maior exportador do produto – atrás apenas dos Estados Unidos.
Cerca de um terço das exportações brasileiras do grão no ano passado foi para a China e o governo brasileiro declarou recentemente que quer aumentar mais a presença brasileira no mercado chinês, que compra 20 milhões de toneladas do produto de outros países por ano.
A suspensão das importações ocorre às vésperas da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à China. Lula visitará o país entre os próximos dias 23 e 27.
Fonte: BBC Brasil
Projeto de Biossegurança
Em reunião com lideranças, presidente prioriza ainda a nova Lei de Falências e as PPPs. Luiz Inácio Lula da Silva quer agilidade na votação das leis de Falências, de Parcerias Público-Privadas (PPP) e da Biossegurança. A prioridade à aprovação destes projetos foi pedida ontem de manhã pelo presidente aos líderes do governo no Senado Federal. As duas primeiras propostas estão em fase final de negociação e tendem a ser encaminhadas ao plenário ainda durante o mês de maio.
O problema mais complexo está no projeto que estabelece a política nacional de biossegurança. Até agora, nem mesmo relator foi indicado para tocar o texto do Projeto de Lei 2.401, de 2001, que passou pelo crivo da Câmara dos Deputados. A corrida contra o tempo é árdua, pois o recesso de julho marca na prática o fim do ano parlamentar, uma vez que a campanha eleitoral começa a encher as ruas e esvaziar o Congresso.
Se o projeto ficar para ser apreciado depois do pleito municipal, o País corre o risco de iniciar o cultivo da próxima safra sem uma lei que regule o uso de espécies transgênicas. Se esta hipótese se confirmar, o Executivo passaria pelo constrangimento de ter de editar nova medida provisória que libere a plantação de soja modificada.
Por lei, os transgênicos são proibidos no Brasil, mas na gestão de Lula duas MPs deram permissão para que tivessem livre trânsito. A primeira, veio em 2003. Logo ao assumir, o presidente permitiu a venda da soja, plantada na transição da administração Fernando Henrique. Em meados do ano passado, o atual governo usou o mesmo artifício, após uma onda de pressão dos produtores.
Se tiver de recorrer outra vez ao método, Lula descumprirá promessa de aprovar rápido uma legislação definitiva sobre tema tão sensível. Pela última medida provisória, assinada pelo vice-presidente José Alencar, em meio a forte polêmica, ficaram estabelecidas regras apenas para a colheita e comercialização da safra atual.
Apesar de o tema estar fora das discussões no plenário, um firme lobby nos bastidores do Senado tenta alterações no projeto. Este movimento é costurado por representantes do setor de agribusiness no Planalto. Todas as bancadas estão sendo procuradas, revela o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), da Comissão de Agricultura da Câmara. A idéia central, segundo ele, é mostrar que, se o Legislativo aprovar a proposta como está formulada, vai aprovar uma lei que burocratiza as decisões.
"Como está o texto, há um evidente prejuízo ao andamento das pesquisas e dos negócios no campo", diz o parlamentar. O ponto-chave para "adequar'' o texto a esta demanda seria a retirada do artigo que cria o Conselho Nacional de Biossegurança (CNB). Este colegiado, a ser chefiado pela Casa Civil, é composto pelas pastas da Secretaria de Comunicação do Governo, Desenvolvimento Agrário, Ciência e Tecnologia, Agricultura, Justiça, Saúde, Segurança Alimentar, Meio Ambiente e Relações Exteriores.
Estas divergências vêm do final de outubro, quando o Planalto enviou o projeto para análise do Congresso. Os líderes da base aliada discordam dos ruralistas. Tanto que o então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), hoje ministro da Articulação Política, como relator da matéria manteve a redação original defendida por Lula para a formatação do Conselho.
Outro que trabalhou pela idéia foi o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS). Ele entende ser um equívoco dizer que há burocratização do processo de decisões. O mote é o mesmo da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente. Segundo sua opinião, o objetivo é criar um marco legal equilibrado, sem que isso signifique prejudicar o desenvolvimento da pesquisa.
Equilíbrio de forças
Beto Albuquerque afirma que o governo pretende manter na mão do Estado o controle da definição da política de biossegurança. Na prática, o presidente tentou equilibrar o conjunto de forças distintas dentro da Esplanada dos Ministérios. Marina conseguiu emplacar cláusula da precaução, pela qual um produto seria liberado depois de comprovado que não faz mal ao ambiente ou aos seres humanos.
Assim, a prerrogativa de órgãos ligados ao Ministério do Ambiente, como o Ibama, precisam ser ouvidas na liberação de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). E o parecer da Comissão Nacional de Biossegurança (CTNBio) tem apenas poder consultivo. São premissas que agradam a ambientalistas, mas contrariam interesses dos agricultores.
Os números traduzem uma realidade consolidada. Cerca de 150 mil produtores do Rio Grande do Sul cultivaram soja transgênica em 3,5 milhões de hectares, no ano passado. Esta estimativa representa 90% do total. De início contrabandeadas da Argentina e Uruguai, as espécies transgênicas são verdadeira febre e infestaram a Região Sul. Agora, estas sementes são reproduzidas nas fazendas brasileiras, em especial gaúchas.
Em outros estados, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, mesmo em menor escala, os agricultores também sinalizam que pretendem adotar a novidade. Na linguagem do campo, significa mais produtividade e menor custo. Principal commodity brasileira, a soja tem tudo para romper a barreira das 60 milhões de toneladas na próxima safra.
O poder de mobilização do agribusiness é grande. Tem inclusive no ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, um fiel defensor do desenvolvimento de sementes transgênicas, inclusive nas negociações do comércio exterior do Brasil. Neste cenário, a feitura de uma lei definitiva é imperativa.
Do contrário, a vida real atropelará outra vez os fatos, como definiu o ministro Tarso Genro (hoje na Educação), quando o governo foi levado a assinar a medida provisória, no ano passado, que tirou os agricultores do Rio Grande da ilegalidade: "É o direito perseguindo os fatos".
O problema mais complexo está no projeto que estabelece a política nacional de biossegurança. Até agora, nem mesmo relator foi indicado para tocar o texto do Projeto de Lei 2.401, de 2001, que passou pelo crivo da Câmara dos Deputados. A corrida contra o tempo é árdua, pois o recesso de julho marca na prática o fim do ano parlamentar, uma vez que a campanha eleitoral começa a encher as ruas e esvaziar o Congresso.
Se o projeto ficar para ser apreciado depois do pleito municipal, o País corre o risco de iniciar o cultivo da próxima safra sem uma lei que regule o uso de espécies transgênicas. Se esta hipótese se confirmar, o Executivo passaria pelo constrangimento de ter de editar nova medida provisória que libere a plantação de soja modificada.
Por lei, os transgênicos são proibidos no Brasil, mas na gestão de Lula duas MPs deram permissão para que tivessem livre trânsito. A primeira, veio em 2003. Logo ao assumir, o presidente permitiu a venda da soja, plantada na transição da administração Fernando Henrique. Em meados do ano passado, o atual governo usou o mesmo artifício, após uma onda de pressão dos produtores.
Se tiver de recorrer outra vez ao método, Lula descumprirá promessa de aprovar rápido uma legislação definitiva sobre tema tão sensível. Pela última medida provisória, assinada pelo vice-presidente José Alencar, em meio a forte polêmica, ficaram estabelecidas regras apenas para a colheita e comercialização da safra atual.
Apesar de o tema estar fora das discussões no plenário, um firme lobby nos bastidores do Senado tenta alterações no projeto. Este movimento é costurado por representantes do setor de agribusiness no Planalto. Todas as bancadas estão sendo procuradas, revela o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), da Comissão de Agricultura da Câmara. A idéia central, segundo ele, é mostrar que, se o Legislativo aprovar a proposta como está formulada, vai aprovar uma lei que burocratiza as decisões.
"Como está o texto, há um evidente prejuízo ao andamento das pesquisas e dos negócios no campo", diz o parlamentar. O ponto-chave para "adequar'' o texto a esta demanda seria a retirada do artigo que cria o Conselho Nacional de Biossegurança (CNB). Este colegiado, a ser chefiado pela Casa Civil, é composto pelas pastas da Secretaria de Comunicação do Governo, Desenvolvimento Agrário, Ciência e Tecnologia, Agricultura, Justiça, Saúde, Segurança Alimentar, Meio Ambiente e Relações Exteriores.
Estas divergências vêm do final de outubro, quando o Planalto enviou o projeto para análise do Congresso. Os líderes da base aliada discordam dos ruralistas. Tanto que o então deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), hoje ministro da Articulação Política, como relator da matéria manteve a redação original defendida por Lula para a formatação do Conselho.
Outro que trabalhou pela idéia foi o vice-líder do governo na Câmara, Beto Albuquerque (PSB-RS). Ele entende ser um equívoco dizer que há burocratização do processo de decisões. O mote é o mesmo da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente. Segundo sua opinião, o objetivo é criar um marco legal equilibrado, sem que isso signifique prejudicar o desenvolvimento da pesquisa.
Equilíbrio de forças
Beto Albuquerque afirma que o governo pretende manter na mão do Estado o controle da definição da política de biossegurança. Na prática, o presidente tentou equilibrar o conjunto de forças distintas dentro da Esplanada dos Ministérios. Marina conseguiu emplacar cláusula da precaução, pela qual um produto seria liberado depois de comprovado que não faz mal ao ambiente ou aos seres humanos.
Assim, a prerrogativa de órgãos ligados ao Ministério do Ambiente, como o Ibama, precisam ser ouvidas na liberação de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). E o parecer da Comissão Nacional de Biossegurança (CTNBio) tem apenas poder consultivo. São premissas que agradam a ambientalistas, mas contrariam interesses dos agricultores.
Os números traduzem uma realidade consolidada. Cerca de 150 mil produtores do Rio Grande do Sul cultivaram soja transgênica em 3,5 milhões de hectares, no ano passado. Esta estimativa representa 90% do total. De início contrabandeadas da Argentina e Uruguai, as espécies transgênicas são verdadeira febre e infestaram a Região Sul. Agora, estas sementes são reproduzidas nas fazendas brasileiras, em especial gaúchas.
Em outros estados, como Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, mesmo em menor escala, os agricultores também sinalizam que pretendem adotar a novidade. Na linguagem do campo, significa mais produtividade e menor custo. Principal commodity brasileira, a soja tem tudo para romper a barreira das 60 milhões de toneladas na próxima safra.
O poder de mobilização do agribusiness é grande. Tem inclusive no ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, um fiel defensor do desenvolvimento de sementes transgênicas, inclusive nas negociações do comércio exterior do Brasil. Neste cenário, a feitura de uma lei definitiva é imperativa.
Do contrário, a vida real atropelará outra vez os fatos, como definiu o ministro Tarso Genro (hoje na Educação), quando o governo foi levado a assinar a medida provisória, no ano passado, que tirou os agricultores do Rio Grande da ilegalidade: "É o direito perseguindo os fatos".
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