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segunda-feira, novembro 24, 2014

Terroristas do MST destroem alimentos em fazenda gaúcha contra nomeação de Kátia Abreu.



Destruindo alimentos para impedir nomeação de Kátia Abreu.


Pelo menos dois mil delçinquentes do MST, invadiram e vandalizaram no último sábad a Fazenda Pompilho, no Rio Grande do Sul, e destruíram parte da plantação de milho do local.

O ato terrorista aconteceu em protesto contra a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o ministério da Agricultura, que como afirma a organização criminosa "representa o agronegócio".

Ossami Sakamori: Brasil continuará no fundo do poço!






Conforme este blog previu, a balança de conta corrente do país deve fechar com déficit de R$ 85 bilhões, no ano de 2014. O déficit da balança comercial de outubro ficou em US$ 8,1 bilhões, o pior resultado para o mês de outubro desde que começou a série histórica em 1947.


Por outro lado, a entrada de investimento estrangeiro direto (IED) nos últimos 12 meses, terminado em outubro, registrou US$ 66 bilhões. O investimento estrangeiro direto no final do ano deve terminar com a entrada líquida menor que US$ 60 bilhões. 


A reserva cambial nos últimos meses tem permanecido inalterado nos níveis de US$ 375 bilhões. Isto significa que no final do ano, o investimento estrangeiro especulativo, o dinheiro dos agiotas internacionais, estará cobrindo o déficit da balança de pagamentos para terminar o ano em nível estável.


Vou tentar explicar para os leigos o que significa o déficit da balança de conta corrente. Considerando que final do ano o déficit da balança de conta corrente termine em US$ 85 bilhões, será necessário que os investimentos estrangeiros diretos (IED) em US$ 60 bilhões e investimentos estrangeiros em títulos do Tesouro em US$ 25 bilhões cubram o furo. Percebe-se, claramente, que a situação do país não é nada boa.


Os números mostram que tudo que o Brasil exporta em produtos e serviços não cobrem o que o Brasil gasta em produtos e serviços, juros, fretes, royalties. O Brasil não consegue cobrir o que se gasta no exterior. O Brasil ficaria devendo no final do ano US$ 85 bilhões, se não houvesse ingressos de moedas estrangeiros na mesma proporção. 


Do total de US$ 85 bilhões, para manter o equilíbrio na balança de pagamentos, o Brasil precisará de ingresso de moeda estrangeiro em forma de investimentos diretos US$ 60 bilhões e em forma de capitação de empréstimos junto aos agiotas internacionais em US$ 25 bilhões, para não queimar a reserva cambial brasileira. 


É como aquele comerciante que no final do ano, fica devendo R$ 85 mil, após venda de tudo que foi possível. Para o comerciante poder se manter, busca dinheiro de um novo sócio ou dos sócios antigos para investimentos no seu negócio em R$ 60 mil e ainda faz novo empréstimo com o agiota de R$ 25 mil para poder fechar a conta do ano. 


O Brasil está como o comerciante citado. O Brasil precisa de capital estrangeiro de investidores e de agiotas, como um sertanejo precisa de água para poder continuar sobrevivendo no semi-árido nordestino. Brasil tornou-se dependente do capital estrangeiro, ao contrário do que Lula e PT afirmam a quatro cantos.


Acontece que o Brasil, para piorar, não consegue equilibrar entre receitas e gastos internos. Resumindo, o Brasil, além de não conseguir pagar as contas externas nem tão pouco consegue fechar a conta das contas internas. Brasil, toma dinheiro do mercado pagando juros Selic a mais alta do mundo para financiar os gastos do governo.


Não adianta nomear novo ministro da Fazenda. Qualquer um que entre, terá que enfrentar a situação caótica que encontra a economia do país. Pior de tudo, o fundo do poço da crise econômica está longe de alcançar. Quanto mais tarde tomar medidas corretivas o buraco o fundo do poço fica cada vez mais fundo. Tomara que não precise de "socorro" e imposições de política econômica dos organismos internacionais como o FMI.


O desequilíbrio da balança de conta corrente é decorrente do "real valorizado" ou "dólar desvalizado". A eventual "desvalorização do real" provocaria a perda de "sensação de poder de compra" ou a "sensação do bem estar". Isto parece ser assunto inquestionável pela Dilma. Dilma não vai deixar o novo ministro da Fazenda fazer ajustes que quebrem o paradigma.


Brasil, por opção, continuará no fundo do poço!


RODRIGO CONSTANTINO: PT contrata pesquisa para mapear causas de antipetismo, mas não precisa: eu sei a resposta!



Vejam só: o PT contratou uma empresa de pesquisa para mapear a crescente onda de antipetismo, para entender melhor suas origens e apresentar eventuais soluções:

Assustado com os altos índices de rejeição a candidatos do partido nas eleições deste ano, especialmente em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, o PT encomendou uma ampla pesquisa nacional para identificar as causas e possíveis soluções para o antipetismo.

Ainda nesta semana, a Marissol, empresa responsável por parte das pesquisas que nortearam a campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, vai apresentar uma proposta inicial de questionário. A ideia é consultar eleitores em todos os Estados do País e fazer uma bateria de pesquisas qualitativas.

O resultado vai servir de base para os debates da última etapa do 5.º Congresso Nacional do partido, marcada para junho do ano que vem em Salvador (BA). A direção petista e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretendem usar o Congresso, instância máxima de decisões do partido, para fazer uma série de reformas, com objetivo de resgatar valores históricos da legenda e reconectar o PT com setores dos quais se afastou nestes 12 anos de poder, como os movimentos sociais e a intelectualidade de esquerda.

É sério que precisa gastar dinheiro – provavelmente o nosso uma vez mais – para fazer esse tipo de pesquisa? Até o PT já sabe a resposta. Parte dela é admitida: a corrupção e o clima de indignação que começou a tomar as ruas nas manifestações de junho de 2013.

Mas o PT tem dificuldade de entender por que existe uma onda de “intolerância” contra o partido que, nas palavras de um dirigente, é “o que mais combateu a corrupção e mais defendeu os pobres na história do Brasil”. Piada?

Eis o problema do PT: vive no mundo da fantasia criado por seus marqueteiros. Será que ainda tem gente no partido que realmente acredita na bandeira ética outrora defendida pelo PT? Ou que o PT é mesmo um partido bom para os pobres? Ainda há dúvidas sobre o que aconteceu para tanta revolta?

Então vamos lá, ajudar os petistas a economizar o dinheiro gasto para contratar a empresa de pesquisa. Vou, de graça, explicar por que cada vez mais gente, ao menos a parte esclarecida e com apreço pela ética, não suporta o PT:

- O PT chegou ao poder focando na questão ética, e uma vez lá, mostrou-se o mais corrupto de todos, fazendo os escândalos anteriores parecerem roubos de galinha a serem julgados nos tribunais de pequenas causas;

- Apesar de ser o partido mais corrupto de todos, insiste nesse tipo de mentira, alegando ter sido o que mais fez para combater a corrupção, e essa canalhice escancarada cansa qualquer um que não perdeu o juízo;

- O aparelhamento da máquina estatal por pelegos e apaniguados mostrou que o PT não tem nenhum respeito pelas instituições republicanas e com o mérito ou a eficácia do governo;

- O PT destruiu nossas estatais, mostrando que as encara como braços do partido para seu projeto de poder, e destruiu também as agências reguladoras, o Ipea, o IBGE, a Embrapa…

- O PT adota a máxima leninista de que seus “nobres” fins justificam quaisquer meios, e que para se fazer uma omelete é preciso quebrar alguns ovos, sendo que a população observa vários ovos quebrados e nenhuma omelete na mesa;

- O resultado de 12 anos de PT no poder foi um crescimento econômico bem menor do que a média dos países emergentes, e agora o pior está chegando, com inflação alta e estagnação da atividade;

- O PT celebra o aumento da quantidade de dependentes das esmolas estatais, em vez de comemorar sua redução, e faz uso eleitoral, inclusive com terrorismo abjeto, de uma prática assistencialista que deveria ser de estado, não de governo;

- A campanha eleitoral do PT foi a mais sórdida da história de nossa democracia, com difamações e muita infâmia, num jogo de “vale-tudo” pelo poder;

- O PT é o único partido que, quando seus membros da alta cúpula vão presos por crimes, trata-os como heróis injustiçados, passando a acusar a própria Justiça para defender seus criminosos;

- O PT flerta com os piores regimes mundo afora, defende ditaduras assassinas, elogia tiranos e pede até diálogo com terroristas que degolam inocentes;

- O PT deseja adotar no Brasil o chavismo bolivariano, já praticado por seus camaradas do Foro de São Paulo, um “socialismo do século XXI” que nada mais é do que o velho socialismo sob o manto da democracia;

- O PT adora segregar o povo entre “nós e eles”, e age como uma seita fanática, que precisa demonizar seus opositores como “inimigos da Pátria” ou “inimigos dos pobres”.

Esses são apenas alguns dos motivos pelos quais quase metade da população brasileira acordou e rejeita com veemência o PT. Precisa mesmo contratar uma empresa de pesquisa? Eu até aceitaria uma gratificação do partido pelo meu trabalho de expor aqui as causas, o diagnóstico do problema, mas não posso fazê-lo pois sem dúvida os recursos viriam de fontes ilegais e eu, ao contrário dos petistas, prezo a ética.

A receita para solucionar o problema da “intolerância” aos petistas também é simples: o PT deixar de ser o PT, sair do poder, desaparecer da política nacional. Do contrário, podem estar certos de que o antipetismo só vai aumentar, pois o resultado de sua incompetência autoritária e corrupta será cada vez pior para o povo.

Carlos Sampaio: À beira do abismo



Por Carlos Sampaio

"O final melancólico do atual mandato da presidente reeleita Dilma Rousseff não poderia ser pior.

Além de todos os erros cometidos na economia, que provocaram graves problemas como a queda do PIB, a estagnação econômica e o aumento da inflação e dos juros - já sabidos e sentidos por todos os brasileiros -, o atual governo vive um momento de apagão generalizado: de gestão e de comando.

Pressionada por Lula, pelo PT e por aliados que cobram a fatura pelo apoio à sua reeleição – numa das campanhas mais nefastas da história política recente –, Dilma não sabe o que fazer nem que rumo tomar. De fora do país, acompanhou o pedido de demissão da ministra Marta Suplicy, tida como forte neste mandato, que saiu atirando na política econômica deste governo, demonstrando estar desconcertada com a absoluta paralisia da “chefa”. E o pior, teve que ouvir críticas ácidas de um de seus principais ministros, o também demissionário e histórico militante petista Gilberto Carvalho. Ainda assim, Dilma nada fez de novo ou reconfortante para, de alguma forma, tranquilizar a nação.

A inércia e a incompetência também provocam desespero. Na iminência de incorrer em crime de responsabilidade e estar sujeita a um processo de impeachment, a presidente cometeu uma verdadeira atrocidade: enviou ao Congresso um projeto para burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, assim, não precisar fazer nenhuma economia para pagar as dívidas do governo, que gasta muito mal e bem acima do que arrecada. Isso é muito grave e, nós, da oposição, já deixamos claro que não aceitaremos mais esta manobra espúria, típica de um governo autoritário, que, incapaz de cumprir as leis, acha por bem mudá-las ao seu bel prazer!

Não bastasse tudo isso, os minutos finais do primeiro mandato de Dilma são marcados pelo Petrolão, um novo escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro, sem precedentes, muito maior do que o próprio Mensalão do governo Lula. Após os depoimentos dos delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, ficou claro que a corrupção rolou solta também ao longo da gestão Dilma, com o envolvimento direto de membros do governo indicados pelo PT e de aliados, o que, infelizmente, causou um prejuízo inestimável à Petrobras.

O fato é que a nossa maior empresa pública já perdeu mais da metade de seu patrimônio e deve sofrer ainda mais nos próximos meses, quando as investigações no Brasil, e agora também no Exterior, deverão repercutir drasticamente na companhia.

Mas quem perde mesmo com toda essa bandalheira é a população brasileira, já cansada de tantos desmandos e de tanta corrupção. As eleições de outubro deixaram muito clara a insatisfação de mais da metade dos eleitores - 51 milhões de votos de Aécio Neves e os mais de 7 milhões que votaram em branco ou anularam a escolha. E essa insatisfação tenderá a aumentar na mesma proporção da crise que toma conta do governo. A presidente reeleita, em resumo, está à beira do abismo, pois resta a ela amargar a “herança maldita” que ela mesma deixou para si ou se escarafunchar no buraco cavado a muitas mãos petistas desde o Mensalão".

Carlos Sampaio é procurador de Justiça licenciado, tendo atuado em várias cidades dos estados de Minas e São Paulo. Foi promotor cível e criminal, da Infância e Juventude, de Defesa do Consumidor, de Defesa do Meio Ambiente e de Defesa das Pessoas Portadoras de Deficiência.

A partir de 1991, começou a atuar, exclusivamente, na área criminal, tendo sido promotor-corregedor da Polícia de Campinas, professor de Direito Processual Penal e promotor titular do Tribunal do Júri de Campinas. Também foi deputado estadual e está no terceiro mandato consecutivo de deputado federal (PSDB).

Foi apontado pelo Diap como um dos dez parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, em pesquisa que envolve deputados e senadores.

Carlos Sampaio é membro da CPMI da Petrobras e coordenador jurídico do PSDB Nacional.

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