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terça-feira, abril 01, 2014

UFSC: Alunos não comunistas colocam bandeira Brasileira no seu devido lugar


Alunos da UFSC, o antro de marxistas, retiraram a bandeira vermelha e hastearam a bandeira do Brasil


Comunistas hastearam a bandeira vermelha de Stalin na UFSC e provocaram a ira dos estudantes patriotas brasileiros que, em massa, foram lá e a retiraram, colocando a nossa gloriosa bandeira Brasileira no seu devido lugar. Um salve a estes jovens heróis que provam que o Brasil tem solução.

CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Março de 2014

Boletim Conjuntural do Mercado de Café
—Março de 2014 —

Grande volatilidade foi a principal característica do mercado futuro do café arábica em março. Ainda sob a influência do clima, o vencimento mais líquido do Contrato C da ICE Futures US chegou a atingir a máxima de fechamento de US$ 2,0595 na primeira quinzena, nível mais alto desde 2012, para depois despencar 14% até o final do mês. Segundo a Agência Bloomberg, analistas consideram que a oscilação observada em fevereiro e março no mercado do café arábica já é a maior desde os anos 2000.

Com a persistência do veranico sobre as origens brasileiras, consultorias e traders cortaram suas estimativas para a próxima safra do País, aumentando a preocupação do mercado quanto à redução da oferta de café, frente à atual demanda aquecida. A importadora Wolthers Douqué reduziu em 10% sua estimativa para a produção nacional, projetando agora um volume de 47,7 milhões de sacas. A queda estimada pela consultoria F.O. Licht foi de 8 milhões de sacas, para um total de 48 milhões. Já a Pharos Commodities Risk Management projeta 48,374 milhões de sacas, ante as 54 milhões de sacas anteriores. Por outro lado, as estimativas que circulam no mercado para a safra 2014/15 do Brasil variam significativamente, reforçando o elevado nível de incerteza que gera a volatilidade dos preços.

Esse cenário ocasionou expressivo movimento de compra de contratos pelos fundos de investimento, sustentando a alta das cotações do café na Bolsa de Nova York na primeira semana de março. Segundo a Commodity Futures Trading Comission (CTFC), o saldo líquido comprado dos fundos no mercado futuro e de opções de café arábica da ICE Futures US aumentou de 27.866 lotes, no dia 25 de fevereiro, para 43.416 lotes, em 25 de março.

Na segunda quinzena do mês passado, as cotações do arábica perderam fôlego com a aproximação das chuvas de outono sobre as regiões produtoras brasileiras e o aumento da comercialização do café, pois as origens aproveitaram a alta dos preços do início do mês para reduzir seus estoques. A realização de lucros por parte dos investidores também contribuiu para o movimento de queda. Porém, como o veranico já causou danos irreversíveis em muitas lavouras cafeeiras, houve um limite para essa queda, sendo atingida a cotação mínima de fechamento do vencimento maio do contrato C de US$ 1,7115, no dia 21.

Há evidências que as chuvas do mês de março não foram suficientes para recuperar o déficit hídrico acumulado no primeiro trimestre. Segundo a Somar Meteorologia, a precipitação acumulada ficou abaixo da média climatológica do mês. Além disso, a Pharos Commodities Risk Management estima que o volume de chuva em março no Sul, Cerrado e Zona da Mata de Minas Gerais ficou entre 50% e 60% abaixo da média histórica.

Uma das consequências do clima adverso será a antecipação da colheita brasileira de arábica e conilon, que ocorrerá entre 15 e 25 dias mais cedo, conforme levantamento realizado pela Agência Reuters. No Sul de Minas Gerais, a colheita do arábica deverá intensificar-se no início de maio, quando o período normal seria no final do referido mês. No Espírito Santo, a colheita do conilon deverá adiantar-se do início de maio para meados de abril. No entanto, a Epamig estima que os produtores precisarão de maior volume de café em coco para encher uma saca, já que os grãos estão mal granados, miúdos e chochos. Ou seja, o rendimento da safra 2014/15 brasileira será significativamente menor.

A verdade é que a tendência de intensa volatilidade continue no mercado, até que sejam apurados números concretos sobre as perdas qualitativas e quantitativas da safra brasileira. O Citigroup, por exemplo, estima que os preços poderão variar entre US$ 1,50 a US$ 2,25 a libra-peso.


O vencimento maio do contrato C da ICE US encerrou o mês com perda acumulada de 270 pontos, a US$ 1,779 por libra-peso. No entanto, a alta registrada no primeiro trimestre é de aproximadamente 50%. A média de março foi de US$ 1,9 por libra-peso, valor 36% superior ao do mesmo período do ano passado.

Os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York apresentaram redução de 28 mil sacas, encerrando o mês em 2,59 milhões de sacas. Esse volume é 5,5% inferior ao registrado em março de 2013, de 2,74 milhões de sacas.

Também sob influência das expectativas de aperto no quadro de oferta e demanda mundial de café, diante das condições climáticas adversas no Brasil e no Vietnã, os preços futuros do robusta na Bolsa de Londres apresentaram comportamento semelhante aos do arábica em Nova York. Na primeira quinzena do mês, foi atingida cotação máxima de fechamento de US$ 2.200 por tonelada no vencimento maio do contrato 409.

A expressiva alta foi estimulada pelo cenário de valorização do arábica em uma situação de baixos estoques nas torrefadoras, o que impulsionou a demanda pelos grãos de conilon, mais baratos. A retração das vendas pelos produtores do Vietnã e notícias de que o clima frio e seco pode afetar a próxima safra daquele país, conforme divulgado pela Associação de Café e Cacau (Vicofa), contribuíram para a valorização dos preços futuros do robusta.

Porém, seguindo a tendência de Nova York, as cotações apresentaram significativa queda na segunda quinzena do mês, atingindo mínima de fechamento de US$ 2.037/t, em 20 de março. Como o ritmo de queda da bolsa londrina é menos intenso que o da ICE – graças à retração das vendas vietnamitas –, observa-se estreitamento da arbitragem entre ambas, que passou de US$ 1,08 no início do mês para US$ 0,83 no último dia de março, para os vencimentos maio dos respectivos contratos. A inversão do spread entre os vencimentos maio/julho do contrato 409 indica preocupação quanto ao aperto na oferta de robusta no curto prazo.

Embora tenha sido observado um aumento na liquidez da comercialização vietnamita diante da alta de preços registrada desde fevereiro, o volume estocado nas propriedades é recorde, estimado em 850 mil toneladas na semana encerrada em 7 de março, de acordo com pesquisa realizada pela Bloomberg.

Segundo o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã (GSO, em inglês), foram embarcadas 824 mil toneladas de café até o mês de março, volume 4,6% inferior às 864 mil toneladas registradas entre os meses de outubro de 2012 e março de 2013. Observa-se perda de receita de exportação do país asiático no período analisado, de 14,3%, o que estimulou a retração das vendas.

No acumulado de fevereiro, as cotações do contrato 409 com vencimento em maio de 2014 apresentaram alta de US$ 51, encerrando o mês a US$ 2.094/t. A média mensal de US$ 2.107/t foi 2% inferior à do mesmo período do ano passado.

Em relação aos estoques certificados monitorados pela NYSE Liffe, houve continuidade da tendência de redução em março, quando o volume contabilizado foi de 398 mil sacas, 80% inferior ao total apurado no mesmo período do ano antecedente.


Refletindo a tendência internacional, no mercado doméstico brasileiro os preços do café apresentaram comportamento volátil, com desvalorização na segunda quinzena, principalmente para a variedade arábica. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o arábica encerrou o mês com perda acumulada de 2,7%, sendo cotado a R$ 396,35 no último dia de março. Já a variedade conilon não teve variação significativa do indicador, que, no dia 31, estava em patamar próximo ao do início do mês, a R$ 257,07.

De acordo com a instituição, a liquidez foi muito baixa no mercado nas últimas duas semanas do mês, em função do menor patamar de preços e da desvalorização do dólar ante o real. A cotação do dólar no Brasil sofreu desvalorização acumulada de 3,2% em março, encerrando a R$ 2,2694.


Material elaborado pela assessoria técnica do Conselho Nacional do Café (CNC).

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MISTÉRIO: Médico cubano é encontrado morto em hotel de alto padrão em Brasília


 
Um médico cubano do programa Mais Médicos foi encontrado morto em um hotel de alto padrão no centro de Brasília na tarde desta segunda-feira, 31.
Como era de se esperar, a Polícia Civil do Distrito Federal trabalha com a hipótese de suicídio.

O médico cubano foi encontrado morto em um quarto do Hotel Nacional, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (31). Há a suspeita de que ele tenha cometido suicídio – um lençol estava enrolado no pescoço dele. O corpo foi encontrado por uma camareira, com um lençol enrolado no pescoço, pendurado na janela, para o lado de dentro do quarto e o seu nome não foi divulgado pelo Ministério da Saúde.

A Polícia Civil trata a hipótese de suicídio como a mais provável porque não havia sinais de violência ou arrombamento do quarto, segundo o trabalho da perícia. O lençol preso no pescoço do médico estava amarrado a uma estrutura da janela, e o corpo, pendurado para o lado de dentro do quarto.

PERGUNTA-SE: O que um médico cubano fazia hospedado em um hotel de alto padrão em Brasília?


De acordo com o Ministério da Saúde, o homem tinha 52 anos e estava em Brasília aguardando a designação do município para o qual seria enviado. Não foi informado quando o médico chegou ao País nem se ele já havia concluído o período de treinamento ao qual todos os estrangeiros são submetidos.

O transporte do corpo será realizado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), entidade internacional que faz a intermediação da contratação entre os governos brasileiros e cubanos. A previsão do translado pela Opas consta do contrato assinado pelo Brasil com a entidade.



VEJA O MAIS SURPREENDENTE

O trabalho da perícia foi acompanhado por cubanos ligados à embaixada do país caribenho em Brasília. A embaixada de Cuba foi acionada para comunicar os parentes do médico sobre a morte dele. O corpo do cubano passa por exame do Instituto de Medicina Legal (IML). A Embaixada de Cuba aguarda a liberação para poder enviá-lo ao seu país. De acordo com o Ministério da Saúde, todo o trâmite será coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), órgão que faz a intermediação da vinda de cubanos ao Brasil, conforme previsto em contrato firmado entre os países.



Investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal informou, por meio de nota, que investiga o caso como suicídio. De acordo com a polícia, outros médicos ligados ao programa federal e funcionários do hotel já foram ouvidos. O caso é investigado pela 5ª delegacia de Brasília. Quando for finalizado, o inquérito será remetido ao Judiciário, informou a delegacia.

O cubano não estava atendendo pelo programa e, segundo o Ministério da Saúde, ele ainda passava pelas etapas preliminares previstas pelo Mais Médicos. A pasta não informou há quanto tempo o médico estava em Brasília.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou que está acompanhando as investigações. Ele destacou, no entanto, que a apuração está a cargo da polícia.

À reportagem, o ministro confirmou que a principal hipótese para o fato é a de suicídio e que a apuração está levando em conta a possível existência de problemas familiares no caso.

Chioro afirmou ter ficado muito triste com a notícia, mas disse que, dado o grande número de profissionais contratados pelo programa, problemas desse tipo podem ocorrer.

Fonte: G1/Estada/Veja.co/D24am.com

Cempas/Unesp vai colaborar em pesquisas com faculdade da Costa Rica



De 2 a 12 de março, os professores Sheila Canavese Rahal e Carlos Roberto Teixeira, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp, câmpus de Botucatu, visitaram a Escola de Medicina e Cirurgia Veterinária São Francisco de Assis, na Costa Rica.

Os professores viajaram a convite dos dirigentes da instituição costarriquenha, que já mantém um convênio com a FMVZ, coordenado pelo professor André Mendes Jorge. O objetivo da visita foi aproximar as instituições e discutir as possibilidades de parcerias.

Em 2013, uma delegação da Escola de Medicina e Cirurgia Veterinária São Francisco de Assis já havia visitado a FMVZ e demonstrado especial interesse pelas atividades do Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas). “Eles têm uma equipe que desenvolve estudos com os bichos-preguiça e nos convidaram para que fossemos até lá para levantar possibilidades de colaborações, especialmente em pesquisa”, conta o professor Teixeira.

Além da recepção calorosa, os professores brasileiros fizeram palestras para a comunidade universitária local. O professor Teixeira falou sobre a casuística geral do Cempas e a professora Sheila apresentou algumas pesquisas específicas desenvolvidas pela equipe do setor.

Eles também tiveram a oportunidade de visitar alguns santuários onde há presença de bichos-preguiça e participaram de uma reunião onde foi firmado um convênio entre uma dessas reservas e a Escola de Medicina e Cirurgia Veterinária São Francisco de Assis.

A colaboração entre as instituições deve trazer ganhos imediatos para todos os envolvidos. “Alavancamos algumas possibilidades de pesquisas com bichos-preguiça, mas podemos ir além”, analisa a professora Sheila. “Temos mais tradição na elaboração de projetos de pesquisa e podemos colaborar com os colegas da Costa Rica. Por outro lado, receberemos material biológico de lá que também pode gerar pesquisas para nós”.

Além de trabalhos em conjunto, os professores avaliam que essa aproximação abre muitas possibilidades para intercâmbio de alunos de graduação, pós-graduação e residentes. “O convênio entre as instituições é bastante amplo. A partir desse contato, podemos criar os aditivos ao convênio e explorar inúmeras possibilidades”, diz o professor Teixeira.

FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - UNESP - CÂMPUS DE BOTUCATU/SP
Assessoria de Imprensa

Reinaldo Azevedo ESCRACHA os FASCISTAS DE ESQUERDA que invadiram aula de Direito Administrativo na Faculdade de Direito da USP

FASCISMO DE ESQUERDA INVADE UMA AULA NA SÃO FRANCISCO, INTIMIDA PROFESSOR, IMPÕE-SE PELA FORÇA BRUTA E SE QUEDR ARAUTO DA LIBERDADE

Invadi Reitoria quatros vezes na USP.

Invadi espaço do Crusp ocupado pela área administrativa da universidade.

Fiz miguelito — quem era ou é do ramo sabe do que se trata.

Apanhei.

Quase me lasquei bonito aos 16 anos.

Mas nunca fiz o que vocês verão abaixo. Nunca! Esses brucutus que se querem libertários não sabem o preço da liberdade. Não sabem o que é se arriscar por ela. Não estão preparados para a divergência.


O busílis é o seguinte.

O professor de direito administrativo Eduardo Lobo Botelho Gualazzi, professor de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da USP, dava nesta segunda, dia 31 de março, uma aula em que criticava os regimes socialistas. Antes disso, consta, teria tornado público um texto em que defende o regime militar instaurado em 1964 no país.

Não conheço o texto, mas é muito provável que eu não concorde com Gualazzi hoje e é certo que não teria concordado com ele aos 18 anos. Agora, como antes, entendo que a palavra é a melhor expressão da divergência e que o tema poderia ter sido objeto de debate dentro da sala da aula.

Mas não! Esse grupo — não sei se com o apoio do Centro Acadêmico 11 de Agosto — resolveu simular cenas de tortura na porta da sala de aula e, em seguida, a invadiu. Convoquei muita greve na USP, deixo claro. Batia à porta. Pedia licença ao “mestre” — a orientação era para que chamássemos o professor de mestre — para falar. Se ele permitisse, muito bem, dávamos o recado; se não, então agradecíamos, pedíamos desculpa pela interrupção e saíamos. Não procedíamos daquele modo porque o país era uma ditadura e estávamos ainda a nove anos das eleições diretas. Procedíamos daquele modo porque entendíamos que certas conquistas da civilização deveriam permanecer fosse qual fosse o regime. Bem, vejam o vídeo com o barbárie. Volto em seguida.

Retomo
Um leitor manda-me seguinte trecho, atribuído a um dos invasores, que estaria no primeiro ano: “Esse professor distribuiu antes da aula um texto para alunos explicando por que ele defendia a ‘revolução’ de 1964 e como isso foi bom para o Brasil. Então nos reunimos para fazer um escracho contra ele. Antes de entrar, fizemos um pequeno teatro de uma cena de tortura e entramos dentro da sala. O professor foi muito agressivo, empurrou alunos. Ele perdeu as estribeiras, quis expulsar os estudantes de dentro da sala, mas começamos a batucar e ele saiu muito nervoso”.

O que foi que esse rapaz aprendeu sobre civilidade, contraditório, divergência? Santo Deus! Trata-se, nada menos, de uma faculdade de direito, onde se aprende, é lição básica, que um dos pressupostos de um regime de liberdades públicas e individuais é que todos têm o direito a um advogado — se a pessoa não puder arcar com um, às suas expensas, o Estado se encarregará de fazê-lo. Um defensor público, diga-se, cuidou do caso até de um dos réus do mensalão — aliás, foi o mais bem-sucedido na Corte.

Reitero: não se trata de concordar ou não com a tese de Gualazzi. Por razões teóricas, histórias e até sentimentais, é possível que eu discorde profundamente dele, mas estou certo de que não é assim que se fazem as coisas.

Cabe a pergunta óbvia: esse grupo se tornou agora o Comitê de Censura da São Francisco? É ele que vai definir o limite do que pode e do que não pode ser dito em sala de aula? Esses ignorantes truculentos conseguirão, finalmente, realizar o que nem o golpe militar conseguiu: eliminar, também no conteúdo, a chamada liberdade de cátedra?

É claro que essa gente, vê-se pela idade dos que tiram o capuz, não participou da luta pela redemocratização do país; é claro que essa gente só age de modo tão covarde porque sabe que não haverá consequências; é claro que essa gente só é tão bruta porque sabe que lhes vão conceder a licença para ser truculenta, embora ela própria não conceda a quem considera adversário nem mesmo o direito de falar. É claro que essa gente só age desse modo porque tem claro que o máximo risco que corre é o de humilhar os outros.

“Ah, Reinaldo, o ancião de 52 anos, quer ensinar a meninada a fazer a militância!” Eu não quero ensinar nada. Segundo o meu entendimento de democracia, também os idiotas e os ignorantes têm direito a voz e voto. Mas civilidade e senso de limites independem, em larga medida, do que se pensa. E só passa a ser função do que se pensa quando o que se tem em mente é um regime totalitário. Faço uma pergunta que o agora neoesquerdista Caetano Veloso fez àqueles que o impediram de cantar a música “É proibido proibir” num festival em 1968: essa gente é diferente dos fascistas que invadiram, naquele ano, o teatro e espancaram os atores da peça Roda Viva? Também esses “jovens” muito velhos estão matando agora o velhote inimigo que morreu anteontem.

Vejam lá o que diz o rapaz. O futuro advogado não acredita no valor da palavra e do debate. Ele aposta é  no escracho. Acha que, se os “inimigos” estiverem sendo humilhados, na força bruta, silenciados, então é sinal de que a luta avança. Ninguém contou a esse cara que, se e quando a sua ideia triunfar, com todos inimigos eliminados, então os vitoriosos começarão a fazer a caçada e a “cassada” entre si — porque esse é o destino fatal de todas as revoluções que impõem a sua verdade silenciando as demais: do Terror Francês à Coreia do Norte é assim.

A crise é mais geral
A crise do pensamento é mais geral. Eu vivi, infelizmente, a crise do pensamento marxista no Brasil, nos anos 80, para a qual o petismo concorreu de maneira importante — e mais ainda os grupelhos que estavam incrustados na legenda e acabaram, depois, ganhando vida própria.

Enquanto o marxismo foi, no Brasil, um domínio do “Partidão”, do antigo PCB, conservava-se certa noção de história — ainda que eu, trotskista estão, achasse a turma equivocada. Mas também nós éramos viciados na literatura específica; havia um amor genuíno pela teoria, por mais equivocada que ela me pareça hoje, 34 anos depois.

O gosto pela formação foi substituído pelo voluntarismo. Eu conheço a cara de paisagem de muitos “esquerdistas” da academia quando se cita um texto de referência daquela que deveria ser a especialidade deles. Não se lê mais nada, não se estuda mais nada, não se pesquisa mais nada. Em vez disso, rosna-se e pragueja-se em nome da “justiça”.

Uma barbaridade como essa deveria mobilizar os professores, o Conselho Universitário, a direção da universidade, Centro Acadêmico — que, consta, e temo que seja verdade, apoiou esse ato de violência.

Sinto-me envergonhado, a tal vergonha alheia, ao assistir a esse vídeo. Fico um tanto constrangido até de escrever a respeito. Qual é o grau de tolerância dessa turma para as ideias das quais discorda?

Como lembrei certa feita, “Liberdade é, apenas e exclusivamente, a liberdade dos que pensam de modo diferente.” E emendei então:
 
“A frase já foi um clichê na boca de esquerdistas que se opunham ou à ditadura ou a supostos consensos que, na democracia, não eram do seu agrado. Poderia ter sido dita pela liberal-libertária Ayn Rand, mas a autora é a comunista Rosa Luxemburgo. Confrontava Lênin, que mandou às favas a Assembleia Constituinte. No seu equívoco, Rosa tinha a honestidade dos ingênuos, mas revoluções são conduzidas pelo cálculo dos cínicos. A liberdade perdeu. A múmia de Lênin fede. Seu cadáver ainda procria.”

Mas sabem como é… Aquele rapaz deve pensar assim: “Eu acho esse professor fascista. Para provar que eu não sou, então invado a aula dele e o proíbo de falar”. E ele não vê nada de errado em seu raciocínio. Ele se considera um humanista.

Se há professores felizes com o que viram — e certamente há —, uma advertência óbvia e lógica: vocês entraram na fila do escracho; ainda chegará a vez de vocês. E pode ser que não haja ninguém mais para reclamar, para lembrar o pastor Niemöller.
 
Por Reinaldo Azevedo

FOLHA POLÍTICA: Professor universitário é ofendido e humilhado por militantes após criticar comunismo


O ex-diplomata, procurador do Estado de São Paulo e professor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco - USP, Eduardo Lobo Botelho Gualazzi, teve a sua aula invadida e interrompida por alunos que atuam como militantes de movimentos políticos e sociais inseridos na faculdade.

No momento imediatamente anterior à invasão, o docente discorria sobre a ideologia socialista e explanava a respeito do fracasso de tais regimes totalitários, comumente identificados como "comunistas" ou "tiranias vermelhas". Para o estudioso, esses findaram nos maiores massacres e fracassos sociais "desde os tempos dos faraós", implicando "corrupção total, material e espiritual". Sua fala foi interrompida antes de abordar a instauração do Regime Militar em 1964.

As ofensas ao professor iniciaram-se com gritos de intimidação e golpes desferidos na porta do recinto. Em seguida, a sala de aula foi violentamente invadida e o professor chegou a trocar agressões físicas com um aluno. Os indivíduos trajavam capuzes negros, aparentando denotar referência a práticas de tortura. Qual é a sua opinião a respeito deste fato?

Lígia Ferreira
 

ELIANE CANTANHÊDE: Um legado de mortes

Enquanto o Brasil discute as origens, os descaminhos e as barbáries do golpe de 1964, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse à Folha que a culpa pela tragédia do seu país, 50 anos depois, é da direita golpista. 

Vá lá que a direita radical venezuelana não é flor que se cheire, mas é lamentável que o presidente da República tente reduzir a monumental crise política, econômica e social puramente à ação desses radicais.

Maduro diz que a direita quer o golpe, mas o que a esquerda, o centro, a direita e boa parte da intelectualidade, do empresariado, das igrejas e das Forças Armadas querem é estabilidade, liberdade de expressão, respeito às oposições, controle da inflação –e papel higiênico!

Maduro atua com um tirano, por trás da prisão dos ex-prefeitos Leopoldo López, Enzo Scarano e Daniel Ceballos e da cassação sumária da deputada Maria Corina Machado.

E ele não explica e nem mesmo admite a perseguição a TVs, jornais e jornalistas e desconversa sobre as quase 40 mortes e as dezenas de feridos e de presos. Convenhamos, não foi a "direita golpista" que fez tudo isso sozinha.

Imagine-se se, aqui no Brasil, prendessem e cassassem os prefeitos de cidades onde houve manifestações e/ou "black blocs"? E o argumento de Maduro de que foram os tribunais que puniram os opositores não vale. No Paraguai, foram as instituições que cassaram o presidente Lugo, mas o país acabou punido pelo Mercosul e pela Unasul.

Se em 1964 os EUA efetivamente lideraram os golpes no Brasil, no Uruguai, no Paraguai, na Argentina e no Chile, não faz muito sentido imaginar que, hoje, estejam empenhados num único golpe: na Venezuela. 

Faltou a Maduro um mínimo de humildade: ele deu um passo maior que a perna; é o homem errado, na hora errada. E seu mandato vai até 2019, sem chance de melhorar. Qual o rastro de mortos, feridos, presos e cassados que deixará na Venezuela até lá? 

Fonte: Folha

CAFÉ: Saint Petesburgh (EUA) sedia primeira etapa do Projeto Formula Indy

Saint Petesburgh (EUA) sedia primeira etapa do Projeto Formula Indy

- Associado da BSCA levou encartes explicativos sobre cafés especiais brasileiros e serviu a bebida para os presentes

O Projeto Formula Indy 2014 teve início nos dias 29 e 30 de março, durante a primeira corrida da temporada, realizada em Saint Petesburgh, na Flórida (EUA). O programa é uma plataforma de promoção de negócios e imagem de produtos e serviços brasileiros coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), que investe na visibilidade do evento para promover encontros entre representantes de empresas nacionais e estrangeiras.

Na etapa de Saint Petesburgh, o projeto teve a participação de dez indústrias brasileiras e 27 internacionais, que representaram os setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos, casa e construção, tecnologia e saúde. De acordo com informações disponibilizadas pela Apex-Brasil, um total de 70 convidados marcaram presença no evento.

A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) é a parceira do setor café nesse projeto. Na primeira etapa, através da participação da empresa associada Ally Brazilian Coffee Merchants, a entidade apresentou encartes explicativos sobre as características dos cafés especiais brasileiros, enviou exemplares do produto e o barista Jed Baxter, da Ally, serviu a bebida aos presentes no espaço oferecido pela Apex-Brasil.

“Entendemos essa iniciativa como uma excelente plataforma para a divulgação dos cafés brasileiros. Sabemos que estamos aquém de concorrentes como a Colômbia nesse aspecto e que a imagem do produto especial do Brasil ainda é muito nova no exterior, portanto precisamos explorar essa oportunidade que a Apex-Brasil proporciona através de sua visão sobre como divulgar e promover os produtos nacionais”, comentou André Santos, coffee trader da Ally, que participou do evento.

Segundo ele, a participação no Projeto Formula Indy, assim como no Projeto PGA (golfe) e no Projeto PBR (rodeio), são possibilidades interessantes para a divulgação dos cafés especiais do Brasil nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial. “Essa plataforma permite o ingresso do produto brasileiro em todas as classes sociais e em todas as faixas etárias norte-americanas. Sem dúvida o trabalho da Apex-Brasil é excelente nesse sentido e temos que aproveitá-lo para difundir cada vez mais o café brasileiro”, completa.

Na temporada 2013, o Projeto Fórmula Indy realizou mais de US$ 709 milhões em negócios para o Brasil.

SOBRE A ALLY BRAZILIAN COFFEE MERCHANTS
Associada à BSCA, a Ally é uma importadora de cafés, sediada nos Estados Unidos, do grupo Monsanto Tavares Participações e Empreendimentos S.A., que atua nas áreas de café e mogno, dentro e fora do Brasil. No ano passado, em parceria com a Itochu Corporation, o grupo fundou a Cafebras, exportadora especializada em cafés especais. No Brasil, são proprietários do Grupo Sequoia, que possui fazendas cafeeiras na Bahia e no Triângulo e no Norte de Minas Gerais.


BSCA – Assessoria de Comunicação


VENEZUELA: Expropriação! Maduro obriga proprietários a vender imóveis para inquilinos. Preço será definido pelo governo.

Em meio a manifestações intensas o governo da Venezuela parece não perceber que pode cair a qualquer momento, e segue com sua administração irracional e contra todos os princípios de liberdade e preservação da propriedade privada.
 
O presidente Nicolás Maduro vai obrigar os proprietários de imóveis alugados há 20 anos ou mais a vendê-los a seus inquilinos. A norma, já publicada no Diário Oficial, determina que os donos terão até 60 dias para fazer a oferta das casas e apartamentos, cujo preço será determinado por um órgão do governo.
 
A medida absurda provocou polêmica no país: apesar de o deficit de imóveis na Venezuela ser alto e afetar mais de 3,7 milhões de famílias, críticos tacharam a ação de inconstitucional. Os proprietários adquiriram seus imóveis por meios próprios e jamais poderiam ser obrigados a vendé-los seja pra quem for, ainda mais por valores definidos pelo governo.
 
O decreto do Ministério da Habitação adverte que a multa inicial será de 2 mil Unidades Tributárias, equivalente a 254 mil bolívares (cerca de R$ 91,5 mil), que deve ser paga em um período de cinco dias.

A multa dobrará se caso não seja paga nesse tempo e, depois disso, de se manter a mora, "a Superintendência Nacional de Arrendamentos (SNA) solicitará o embargo executivo correspondente sobre o imóvel ou os imóveis objetos da multa", afirma.
 
Em uma primeira reação, Roberto Orta, presidente da Associação de Proprietários de Imóveis Urbanos (Apiur), classificou a lei como inconstitucional.
 
As manifestações e a luta contra o regime de Nicolás Maduro não parecem ter diminuido. Ainda que as emissoras brasileiras tenham reduzido sesivelmente a cobertura dos fatos na Venezuela, pelas informações que recebemos via sms e twitter sabemos que a sociedade permanece nas ruas. Venezuelanos denunciam também a implementação de cartões de racionamento, nos mesmos moldes do que é usado em CUBA.

RODRIGO CONSTANTINO: O fim da propriedade privada na Venezuela

Agora é oficial: a Venezuela de Maduro resolve acabar com essa coisa burguesa chamada propriedade privada, fruto de todas as mazelas sociais segundo Rousseau. O governo vai obrigar os proprietários a vender aos inquilinos imóveis alugados há 20 anos ou mais:


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decidiu obrigar os proprietários de imóveis alugados há 20 anos ou mais a vendê-los a seus inquilinos. A medida, já publicada no Diário Oficial, determina que os donos terão 60 dias para fazer a oferta dos apartamentos, cujo preço será determinado por um órgão estatal. A medida provocou polêmica no país: apesar de o deficit de imóveis na Venezuela ser alto e afetar mais de 3,7 milhões de famílias, críticos tacharam a ação de inconstitucional.

A novidade prevê que os inquilinos tenham prioridade sobre a compra, mas, se não o fizerem, o imóvel deve ser vendido mesmo assim. Os proprietários que descumprirem o prazo para anunciar a venda serão multados em 2.000 unidades tributárias, o equivalente a 254 mil bolívares, ou US$ 40 mil. O valor deve ser pago em cinco dias; caso contrário, a multa será dobrada. Depois disso, o apartamento pode ser embargado.

A medida faz parte de uma série de intervenções econômicas chefiadas por Nicolás Maduro. O presidente venezuelano alega ser vítima de uma “guerra econômica” de especuladores que pretendem derrubar seu governo. Ele já pediu — e conseguiu — do Parlamento superpoderes para legislar sem obstáculos no campo econômico durante um ano. Desde então fixou valores máximos para aluguéis comerciais, estabeleceu limites de lucros para lojas e ordenou a diminuição de preços.

A Venezuela, assim, dá mais um passo grande em direção ao socialismo cubano. É o uso da máquina do tempo para regressar séculos na história. A propriedade privada pode existir de jure, mas não existe mais de facto, pois o governo é quem manda nela.

Talvez o próximo passo seja o governo obrigar famílias que possuem casas maiores a ceder espaço para os mais pobres, em nome da igualdade. Os países comunistas fizeram isso, como sabemos, e também sabemos qual foi o resultado: caos social total, favelização completa e uma elite privilegiada que era parte da nomenklatura.

No Brasil já temos os adeptos dessa barbaridade, fruto da pura inveja e recalque. Alguém lembra daquela moça dos protestos de junho de 2013, Mayara Vivian, do Movimento Passe Livre (MPL), que teve seus 15 minutos de fama? Pois é: ela falava de invadir “latifúndio urbano”, já que a bandeira do MST de invadir latifúndio rural improdutivo anda um tanto esgarçada uma vez que nosso agronegócio nunca foi tão produtivo.

Ela não está só na insanidade. O próprio PT se inspira no modelo bolivariano, como sabemos. Os petistas idolatram Fidel Castro, o guru desses mentecaptos todos. Fidel não mora numa casa apertada e dividida com outros inquilinos, e sim numa mansão com piscina e tudo mais, fora outras propriedades. O mesmo vale para Maduro. Mas o povo…

Socialismo, na prática, é fim da propriedade privada. É isso que ele prega, como idealização da inveja. A Venezuela hoje é um pouco mais socialista do que ontem. Não por acaso é também mais caótica, mais miserável, mais inflamada e segregada, sob risco de guerra civil. 

É o resultado do socialismo, ontem, hoje e sempre!

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