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quinta-feira, março 20, 2014

VEJA: Preso, ex-diretor da Petrobras é ‘caixa-preta’ da estatal

Paulo Roberto Costa tem influência em diversos partidos, especialmente PP, PMDB e o PT, para o qual doou 10.000 reais nas eleições de 2010


Preso na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa é considerado uma espécie de “caixa-preta” da estatal. Detido no Rio de Janeiro quando tentava destruir provas da chamada Operação Lava Jato, Costa construiu a carreira na Petrobras desde os anos 1970. Chegou à diretoria de Abastecimento da companhia em maio de 2004 pelas mãos do ex-presidente Lula. Na época, foi indicado pelo PP ao posto, ampliando sua influência política – já tinha respaldo de setores do PMDB e do grupo ligado ao deputado petista Cândido Vaccarezza (SP). “Ele era indicado do PP, mas depois virou [apadrinhado de] uma constelação de partidos”, diz um político ligado à estatal. Na campanha de 2010, doou 10.000 reais para o PT do Rio de Janeiro.

Costa tem informações sigilosas, por exemplo, sobre a operação que levou a empresa brasileira de petróleo a comprar 50% da refinaria de Pasadena, no Texas, e depois, por meio de uma cláusula contratual denominada Put Option, pagar pelas ações da belga Astra Oil. O negócio, consolidado sob a gestão do petista José Sergio Gabrielli à frente da estatal, custou mais de 1 bilhão de reais aos cofres da empresa.

Após anos ocupando cargos na estatal – superintendência de produção da Bacia de Campos, a gerência de exploração da Bacia de Santos e a gerência-geral da logística da Unidade de Negócios Gás Natural da Petrobras –, Costa decidiu montar há dois anos uma consultoria para as áreas de combustível, engenharia e infraestrutura e se tornou uma espécie de lobista do setor. A Costa Global Consultoria e Participações, com sede no Rio, aliou-se a outra empresa do ex-diretor da Petrobras, a REF Brasil, para atuar em um dos mais recentes projetos da companhia: a instalação de uma refinaria em Carmópolis, principal bacia petrolífera de Sergipe. O investimento previsto é de 120 milhões de reais, com receita operacional de 480 milhões de reais.

Nesta quinta-feira, foi preso na Operação Lava Jato da PF. Os policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão em casas e endereços de Costa no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, ele ganhou um carro de presente do doleiro Alberto Youssef, pivô do esquema de lavagem de dinheiro que movimentou cerca de 10 bilhões de reais. Na casa do ex-diretor da Petrobras foram apreendidos 700.000 reais e 200.000 dólares em espécie.

Fonte: Veja.com

FOLHA POLÍTICA: Presidente do PT diz, na Venezuela, que o povo brasileiro apoia o Regime Bolivariano

O deputado estadual e presidente do PT, ex-jornalista Rui Falcão, que já demonstrou apoio à repressão chavista às manifestações de protesto contra o governo Nicolás Maduro na Venezuela, esteve em Caracas para participar de solenidades referentes ao aniversário de um ano da morte do caudilho Hugo Chávez.

Em um discurso em um quartel, que começou com meia dúzia de palavras em portunhol, Falcão comparou a “ameaça do império” que julga existir contra a Venezuela à “ameaça do império” que instalou a ditadura no Brasil há 50 anos.

Falando “em nome de dois milhões de militantes do partido dos trabalhadores”, Falcão lançou diatribes contra “a elite”, contra as “ameaças do império”, contra a “imprensa manipuladora” e, supostamente “em nome do povo brasileiro”, declarou “trazer solidariedade ao povo venezuelano, ao governo constitucional e legítimo do presidente Nicolás Maduro, que enfrenta com coragem as tentativas golpistas – não apenas do império, mas da elite local – que tem sido despida de privilégios históricos, que o comandante Chávez começou a tirar”.

Rui Falcão defendeu a “democracia bolivariana” para os países latino-americanos, ressaltando a eleição de Michelle Bachelet no Chile e de Salvador Sánchez Cerén, em El Salvador, além de ter expressado sua certeza na reeleição de Dilma no Brasil. O discurso ocorreu no dia 14 passado.

Fonte: Ricardo Setti/Veja Editado por Folha Política
Veja o vídeo: 





Merval Pereira: Dilma e o escândalo da Petrobrás

Presidente de Conselho não pode assinar sem analisar todos os documentos. Desculpa de Dilma não se aplica sobre caso da compra de refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, além do mais pois, segundo relatos, os documentos foram colocados à disposição dos conselheiros. Assim como ela, todos os membros do Conselho da Petrobrás são responsáveis pelo estranho negócio, que se transformou em um escândalo que deu prejuízo de mais de U$ 1 bilhão.

Fonte: Blog do  Merval Pereira

Jandira Feghali ataca a Marcha da Família e a Direita



A Deputada Comunista Jandira Feghali defende a liberdade de expressão na internet mas move ação contra a Raquel Sheherazade. Ataca a Marcha da Família chamando de ultra reacionários e defende a democracia. 

Que democracia ela defende, a que não tolera vozes contrárias? Veja o vídeo e tire suas conclusões :


Fonte: Amigos da Direita

CoroneLeaks: Aécio quer CPI da Petrobras para saber quem está falando a verdade: Dilma ou a diretoria da Petrobras. Porque alguém está mentindo. E fraudando o país.

Do Blog do Coronel

 
O senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, afirmou, nesta quinta-feira, 20, que a presidente Dilma Rousseff precisa explicar porque o diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, não foi punido ou investigado, se a induziu ao "equívoco" de aprovar a compra das ações da refinaria de Pasadena em 2006 pela Petrobras.

"Não dá novamente para fazer aquilo que se tornou um mantra em todas as denúncias que ocorrem em relação ao PT: terceirizar responsabilidades, [dizer] 'eu não sabia'. De não sabia em não sabia, o Brasil chegou aonde chegou", disse o senador. Ele também afirmou que Dilma deve explicações sobre as razões que a levaram a aprovar a operação "danosa" à empresa brasileira e a "omitir", por seis anos, dos brasileiros as causas da compra.

"A presidente contradiz a diretoria anterior da Petrobras e é preciso que o Brasil saiba a verdade. Se houve encaminhamento do qual ela não teve conhecimento e se isso foi feito por má fé, tinha que haver punição exemplar de quem fez isso, com processo e prisão. Se foi por negligência, no mínimo teria que ser afastado da vida pública", disse Aécio.

A versão segundo a qual Cerveró, hoje diretor de finanças da BR Distribuidora, foi o responsável pela elaboração do "resumo executivo" apresentado ao Conselho de Administração da Petrobras para aprovar a aquisição, que omitia duas regras da operação danosas à empresa brasileira, consta de resposta da Presidência da República à reportagem publicada na quarta, 19, pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Aécio defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o episódio e disse que os partidos de oposição se reunirão na terça, 25, em Brasília com o objetivo de discutir estratégias para tornar viável a criação da comissão. Ele defende que a CPI seja mista, formada por deputados e senadores, e disse que será levado à reunião requerimento nesse sentido.

"O Brasil precisa que se esclareça quais foram as razões pelas quais a presidente da República, especialista na área de minas e energia, tomou uma decisão tão danosa para as finanças da Petrobras e para o país", disse Aécio. "O que se espera, se houve encaminhamento equivocado por parte da diretoria internacional como atesta a nota da presidente da República, é que aquele que fez o encaminhamento fosse demitido ou investigado."

Para Aécio, é "inaceitável" que, em vez de punido, Cerveró tenha sido promovido a uma diretoria na BR Distribuidora.  "Que força tem esse cidadão? Quem o protege? Essas são questões que precisamos esclarecer", disse. O tucano afirmou que esse "modus operandi do PT não é mais aceito pela sociedade brasileira", que está "cansada da ausência de respostas".

O presidenciável afirmou que a explicação dada pela presidente Dilma Rousseff para a operação é "absolutamente contraditória" com  o depoimento do ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, em audiência pública no Senado. Gabrielli dissera que a medida parecia benéfica naquele momento, de acordo com a conjuntura de mercado.

"Não acuso a presidente de improbidade. A presidente é uma pessoa de bem. Acredito na honestidade da presidente. O que está em xeque, neste instante, é a incapacidade, a incompetência de alguém, com as responsabilidades que tem, ter tomado decisão dessa gravidade. É preciso, no limite, que se assuma o erro, mas nem isso o governo consegue fazer."

Para criar a CPI mista Aécio pede apoio de parlamentares da base aliada do governo que já deram assinatura para a criação da comissão externa encarregada de apurar outras denúncias envolvendo a Petrobras. "Ou a versão do então presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, é a correta, e tomaram uma decisão sabendo o que estavam fazendo, ou é a versão da presidente da República. O PT tem que escolher entre uma e outra. E o Brasil tem que dizer se está satisfeito com uma ou com outra." (Valor Econômico)
 

SOCIEDADE MILITAR: O Globo novamente ataca a Marcha da Família. Isso gera mais motivação?

Do Site Sociedade Militar





Novamente Tatiana Farah escreve sobre a marcha que vai ocorrer no dia 22. Como nada de negativo pode se dizer sobre o movimento do próximo final de semana, surgido nas redes sociais de forma espontanea e democratica, a maior parte de suas palavras se dirigem ao movimento do passado, que motivou os militares a intervir para impedir o avanço comunista. São também dentro do que se considera como politicamente correto. Afinal, é uma jornalista jovem, e trabalha para a Globo. 

Já era de se esperar que não se arriscaria. Apenas cumpre, ao que parece, a função de minimizar um evento que não pode mais ficar fora dos jornais, assumiu proporções grandes demais
 


No artigo do GLOBO ela diz que por traz da marcha de 1964 estava a CIA. Mas, não explica o que a agência americana fez e nem como mobilizou centenas de milhares de brasileiros em várias cidades. Os números são colocados de forma interessante. Diz que “pouco mais de 100 mil” pessoas participaram da Marcha que aconteceu em 1964. Sabemos que foram mais de 200 mil, mas ainda que fosse a metade já seria um número magnífico. 

A reportagem de Tatiana diz ainda, como se fosse um demérito, que quem participou da marcha foi a classe média. Bom que tenha mencionado isso. Se a classe média de hoje participar do evento de sábado haverá cerca de 110 milhões de pessoas nas ruas, pois segundo informações da própria Globo esse é o número dos componentes dessa fatia da população.
 
Certo militar essa semana disse que a Intervenção Militar de 1964 foi, para o Brasil, o evento mais importante do século XX. Ele não está errado.
 
É de assustar que até reconhecidos articulistas conservadores essa semana tenham divulgado notas conflituosas, repletas de “me falaram”, “tenho fontes” etc. Será rancor por não protagonizar um papel importante no que podemos chamar de reação da nova direita brasileira? 
 
De resto, aguardar. Faltam apenas dois dias e a esquerda está cada vez mais sobressaltada com o evento, que promete levar milhares de pessoas ás ruas das principais capitais do país.
 

MCTI: Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação são temas da agenda do desenvolvimento, diz ministro Clelio Campolina


Segundo ele, esses são os instrumentos centrais para um projeto de desenvolvimento capaz de combinar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade


Em sua primeira entrevista coletiva como ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, afirmou que sua gestão terá foco na educação, ciência, tecnologia e inovação. Segundo ele, esses são os instrumentos centrais para um projeto de desenvolvimento capaz de combinar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade. O evento ocorreu na tarde desta quarta-feira (19) na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

Na conversa com a imprensa, Campolina informou que assumiu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a recomendação da presidente Dilma Rousseff "de que o Brasil precisa colocar a sua ciência e a sua tecnologia na fronteira do desenvolvimento mundial".

Em sua opinião, ciência, tecnologia e inovação precisam ser implementadas com políticas consistentes, "inclusive com maturações no médio e no longo prazos". Campolina destacou que sua preocupação central será monitorar o uso e o controle social de C&T, que devem existir "para a emancipação humana, não para a destruição".

O ministro observou que não se trata de tarefa simples nem de curto prazo. "São questões estruturais, enraizadas na nossa herança histórica, nas nossas desigualdades, mas nosso país tem hoje todas as condições de assumir maior relevância no contexto mundial", disse, citando mudanças na ordem global, com a emergência de um conjunto de países, entre os quais o Brasil.

Clelio Campolina lembrou que, para desenvolver essa ideia, o MCTI tem um conjunto de ações em curso e congrega um conjunto de mais de 20 instituições sob uma política que está em execução, a exemplo de diversos programas do governo para aproximar e dar chances a estudantes universitários no âmbito científico e tecnológico tanto em esfera nacional como internacional - entre eles o Ciência Sem Fronteiras, operado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Destacou também a existência de iniciativas para aproximar o setor empresarial do governo e das instituições de ensino, como o Plano Inova Empresa.

O ministro terminou sua entrevista reafirmando a importância de parcerias entre comunidade científica - citou universidades, instituições de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa (FAPs) -, sistema empresarial e governo federal para o desenvolvimento tecnológico no país. "É preciso haver uma maior interdisciplinaridade nas áreas para desenvolver as ciências e tecnologias. Deve ser feito em conjunto, como, por exemplo, com secretarias de ciência e tecnologia, que são parceiros fundamentais na implementação em uma política, reitores de redes de ensino superior e todo o sistema empresarial", defendeu o ministro.

(Camila Cotta/SBPC)

Fonte: Jornal da Ciência

REINALDO AZEVEDO: Que vergonha! Dilma estava escondendo até agora que apoiou, sim, a compra, pela Petrobras, de refinaria-sucata nos EUA que gerou prejuízos à Petrobras de US$ 1,180 bilhão!

É do balacobaco. Já contei a história aqui em detalhes. Só que o que o vem a público agora, em reportagem do Estadão, é ainda mais grave. A síntese é a seguinte:

Em 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria chamada Pasadena Refining System por US$ 42,5 milhões. Em 2006, vendeu 50% da refinaria à Petrobras por US$ 360 milhões. Para tornar a usina operacional, era necessário investir mais US$ 1,5 bilhão, conta que seria dividida entre a Petrobras e a Astra. O contrato previa que, se os sócios se desentendessem, a gigante brasileira seria obrigada a comprar a outra metade. Eles se desentenderam, e os belgas resolveram executar o contrato: pediram US$ 700 milhões por sua parte. A Petrobras não quis pagar, os belgas foram à Justiça e os brasileiros tiveram de ficar com a outra metade da sucata por US$ 820,5 milhões. Soma total do prejuízo: US$ 1,180 bilhão. A refinaria está parada, dando um custo milionário, todo mês, de manutenção.

Pois é… Até esta quarta, pensava-se que Dilma, que era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, não soubesse de nada à época. Prosperou a versão de que a negociação havia sido feita sem a sua anuência. Errado! Ela não só sabia como votou a favor da compra. Agora diz que ignorava a obrigação da Petrobras de ficar com a outra metade da empresa. Com a devida vênia, trata-se de uma cascata. E QUE SE NOTE: QUANDO A PETROBRAS COMPROU POR R$ 360 MILHÕES METADE DE UMA EMPRESA PELA QUAL OS BELGAS HAVIAM PAGADO R$ 42,5 MILHÕES — E DILMA CONCORDOU! —, JÁ SE TRATAVA DE UM ESCÂNDALO. AFINAL, SÓ NESSA OPERAÇÃO, SEM QUE SE REFINASSE UM BARRIL DE PETRÓLEO, OS BELGAS OBTIVERAM UM LUCRO DE 1.590% EM MENOS DE UM ANO.

Mais: o homem que negociou com a Petrobras em nome dos belgas é Alberto Feilhaber, um brasileiro que já havia trabalhado na… Petrobras por 20 anos e que se transferira para o escritório da Astra, no EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da empresa brasileira então e hoje diretor financeiro da BR Distribuidora.

Essa compra escandalosa é hoje investigada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal, pelo Tribunal de Contas da União e, em breve, por uma comissão do Congresso.

Imaginava-se, até esta quarta, que tudo era mesmo culpa de José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da empresa, de quem Dilma nunca gostou muito. Agora, a gente descobre que a soberana sempre soube de tudo, não é mesmo? Parece que Gabrielli cansou de levar a culpa sozinho. Abaixo, uma síntese do escândalo, que tem, sim, as digitais de Dilma. Pois é… Lembro do candidato Lula, em 2002 e em 2006 e da candidata Dilma, em 2010, acusando os tucanos de querer privatizar a Petrobras, o que nunca aconteceu. Eles não privatizaram. Prefeririam quebrar a empresa. A Soberana assumiu o mandato com a ação da empresa valendo R$ 29. Está sendo negociada agora a R$ 12,60.

1: Em janeiro de 2005, a empresa belga Astra Oil comprou uma refinaria americana chamada Pasadena Refining System Inc. por irrisórios US$ 42,5 milhões. Por que tão barata? Porque era considerada ultrapassada e pequena para os padrões americanos.

2: ATENÇÃO PARA A MÁGICA – No ano seguinte, com aquele mico na mão, os belgas encontraram pela frente a generosidade brasileira e venderam 50% das ações para a Petrobras. Sabem por quanto? Por US$ 360 milhões! Vocês entenderam direitinho: aquilo que os belgas haviam comprado por US$ 21,25 milhões (a metade da refinaria velha) foi repassado aos “brasileiros bonzinhos” por US$ 360 milhões: mais de 1.590% de valorização em um aninho. A Astra sabia que não é todo dia que se encontram brasileiros tão generosos pela frente e comemorou: “Foi um triunfo financeiro acima de qualquer expectativa razoável.”

3: Um dado importante: o homem dos belgas que negociou com a Petrobras é Alberto Feilhaber, um brasileiro. Que bom! Mais do que isso: ele havia sido funcionário da Petrobras por 20 anos e se transferiu para o escritório da Astra nos EUA. Quem preparou o papelório para o negócio foi Nestor Cerveró, à frente da área internacional da Petrobras. Veja viu a documentação. Fica evidente o objetivo de privilegiar os belgas em detrimento dos interesses brasileiros. Cerveró é agora diretor financeiro da BR Distribuidora.

4: A Pasadena Refining System Inc., cuja metade a Petrobras comprou dos belgas a preço de ouro, vejam vocês!, não tinha capacidade para refinar o petróleo brasileiro, considerado pesado. Para tanto, seria preciso um investimento de mais US$ 1,5 bilhão! Belgas e brasileiros dividiriam a conta, a menos que…

5: A menos que se desentendessem! Nesse caso, a Petrobras se comprometia a comprar a metade dos belgas — aos quais havia prometido uma remuneração de 6,9% ao ano, mesmo em um cenário de prejuízo!!!

6: E não é que o desentendimento aconteceu??? Sem acordo, os belgas decidiram executar o contrato e pediram pela sua parte, prestem atenção, outros US$ 700 milhões. Ulalá! Isso foi em 2008. Lembrem-se de que a estrovenga inteira lhes havia custado apenas US$ 42,5 milhões! Já haviam passado metade do mico adiante por US$ 360 milhões e pediam mais US$ 700 milhões pela outra. Não é todo dia que aparecem ou otários ou malandros, certo?

7: A Petrobras se negou a pagar, e os belgas foram à Justiça americana, que leva a sério a máxima do “pacta sunt servanda”. Execute-se o contrato. A Petrobras teve de pagar, sim, em junho deste ano, não mais US$ 700 milhões, mas US$ 820,5 milhões!!!

8: Depois de tomar na cabeça, a Petrobras decidiu se livrar de uma refinaria velha, que, ademais, não serve para processar o petróleo brasileiro. Foi ao mercado. Recebeu uma única proposta, da multinacional americana Valero. O grupo topa pagar pela sucata toda US$ 180 milhões.

9: Isto mesmo: a Petrobras comprou metade da Pasadena em 2006 por US$ 365 milhões; foi obrigada pela Justiça a ficar com a outra metade por US$ 820,5 milhões e, agora, se quiser se livrar do prejuízo operacional continuado, terá de se contentar com US$ 180 milhões. Trata-se de um dos milagres da gestão Gabrielli: como transformar US$ 1,180 bilhão em US$ 180 milhões; como reduzir um investimento à sua (quase) sétima parte.

10: Graça Foster, a atual presidente, não sabe o que fazer. Se realizar o negócio, e só tem uma proposta, terá de incorporar um espeto de  US$ 1 bilhão.

11: Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “Tudo indica que a Petrobras fez concessões atípicas à Astra. Isso aconteceu em pleno ano eleitoral”.
 
Por Reinaldo Azevedo

PETROBRAS: Entenda o caso da refinaria de Pasadena que está tirando o sono de Dilma

Do Blog CoroneLeaks




Dilma deu "piti" e escreveu de próprio punho a nota desmentida pela Petrobras

 
Irritada com o texto de uma nota produzida pela cúpula da Petrobras para explicar a aprovação da compra de uma refinaria no Texas, Dilma Rousseff inutilizou o documento e escreveu, de próprio punho, a resposta oficial que acabou trazendo a polêmica para dentro do Planalto.

Segundo a Folha apurou, a chefe da estatal, Graça Foster, havia proposto uma nota curta à imprensa. Nela, repetia a antiga versão da empresa, na qual a aquisição da refinaria, há oito anos, se dera com base em informações que indicavam um bom negócio.

Dilma, porém, decidiu criar outro documento, no qual revela uma nova versão. A nota foi decidida na noite de anteontem em reunião com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Thomas Traumann (Comunicação Social), Luís Inácio Adams (advogado-geral da União) e o chefe de gabinete da Presidência, Beto Vasconcelos.

Na resposta ao jornal "O Estado de S. Paulo", depois divulgada publicamente, a presidente afirma, de forma categórica, que o colegiado votou a favor da compra de 50% das ações da refinaria de Pasadena com base em um relatório "técnica e juridicamente falho", pois o parecer disponível em 2006 "omitia qualquer referência" a cláusulas contratuais que, "se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho" de Administração.

Dilma diz na nota só ter tomado conhecimento das cláusulas em 2008, quando a Petrobras e sua sócia belga Astra Oil entraram em litígio. Ocorre que, desde então, o Planalto e a Petrobras jamais reconheceram qualquer tipo de "falha", tampouco admitiram ter tomado uma decisão parcialmente no escuro. As declarações da presidente causaram grande mal-estar na Petrobras justamente por "rasgar" o discurso oficial sustentado pela empresa.

As razões que motivaram a revelação de Dilma não foram informadas pela assessoria de imprensa do Planalto, questionada ontem. Nos bastidores, interlocutores do governo dizem temer que o TCU (Tribunal de Contas da União) responsabilize os integrantes do Conselho de Administração da empresa em 2006 pelo negócio. Para esses auxiliares, apontar o erro seria uma forma de não responsabilizar os conselheiros da época.

Dentro da estatal, dirigentes avaliavam que pesou, na decisão de Dilma, a questão eleitoral, já que a Petrobras tende a ser um dos temas da campanha. A oposição tem insistido que o governo tomou medidas que prejudicaram a petroleira, fazendo despencar seu valor de mercado. A refinaria de Pasadena e a recente suspeita de pagamento de propina a funcionários da estatal por parte de uma empresa holandesa serão exploradas pela oposição.

No TCU, a apuração é relatada pelo ministro José Jorge, ex-senador pelo extinto PFL e candidato a vice na chapa Geraldo Alckmin (PSDB) na disputa presidencial de 2006. À Folha, Jorge disse esperar receber o processo da área técnica para julgar o caso no mês que vem, às vésperas da largada oficial das eleições.(Folha de São Paulo)
 

Executivos da Petrobras desmentem nota da Dilma sobre compra suspeita da refinaria: ela sabia! Tinha todas as informações, assinou embaixo e causou U$ 1,2 bilhão de prejuízo para o país

A presidente Dilma Rousseff e todos os demais membros do Conselho de Administração da Petrobras tinham à sua disposição o processo completo da proposta de compra da refinaria em Pasadena (EUA), segundo dois executivos da estatal ouvidos pela Folha. Na documentação integral constavam, segundo os relatos, cláusulas do contrato que a petista diz que, se fossem conhecidas à época, "seguramente não seriam aprovadas pelo conselho" da estatal.

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" trouxe ontem a informação de que Dilma, na época presidente do Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor da compra de 50% da refinaria em 2006, pelo valor total de US$ 360 milhões. Em resposta ao jornal, ela justificou que só apoiou a medida porque recebeu "informações incompletas" de um parecer "técnica e juridicamente falho".

O episódio gerou mal-estar na Petrobras, tensão no Executivo e corrida no Congresso para a aprovação de uma CPI em pleno ano eleitoral para investigar o caso. A compra da refinaria é investigada pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público do Rio e pela Polícia Federal. A principal polêmica é o preço do negócio: o valor que a Petrobras pagou em 2006 à Astra Oil para a compra de 50% da refinaria é oito vezes maior do que a empresa belga havia pago, no ano anterior, pela unidade inteira.

Além disso, a Petrobras ainda teve de gastar mais US$ 820,5 milhões no negócio, pois foi obrigada a comprar os outros 50% da refinaria. Isso porque a estatal e a Astra Oil se desentenderam e entraram em litígio. Havia uma cláusula no contrato, chamada de "Put Option", estabelecendo que, em caso de desacordo entre sócios, um deveria comprar a parte do outro.

Na nota divulgada por Dilma, a presidente afirma que o resumo executivo analisado na reunião do conselho não citava essa e outra cláusula em questão, que, se conhecidas, "seguramente não seriam aprovadas". Dois executivos da Petrobras ouvidos pela Folha afirmam que o parecer distribuído aos conselheiros não tratava especificamente das duas cláusulas porque se limitava a fazer uma defesa do negócio em si, considerado lucrativo em 2006 pelo governo e pela Petrobras.

Mas o "procedimento normal" de todos os encontros do conselho da estatal, segundo esses integrantes, prevê que, além do resumo executivo, os conselheiros também tenham à disposição o processo completo para análises antes e durante a reunião. "Ela [a presidente] poderia ter lido todo o processo mas, pelo visto, ficou só no resumo executivo", disse um dos integrantes da estatal, que pediu anonimato. Além disso, funcionários da estatal afirmam que a existência da cláusula chamada de "Put option" é comum em contratos internacionais.

Responsável pelo resumo executivo que embasou a decisão de 2006 do conselho, Nestor Ceveró, então diretor da área internacional, está sendo pressionado pelo governo a pedir demissão de seu atual cargo de diretor financeiro da BR Distribuidora. Uma possível saída do executivo, seis anos depois do episódio, alimentou a avaliação de que o governo busca um culpado pela compra, hoje tida como um "mau negócio".

O Planalto informou à Folha que a presidente só teve conhecimento das duas cláusulas que elevaram o preço do negócio em 2008. Questionado se ela não requisitou o processo completo, o governo informou simplesmente que "ela não teve acesso".

A Petrobras não quis fazer comentários oficiais sobre o caso. Tanto a atual presidente da Petrobras, Graça Foster, como seu antecessor, José Sérgio Gabrielli, que comandava a estatal na época do negócio, defenderam a operação no Congresso em pelo menos três ocasiões em 2013.

Em maio do ano passado, Foster afirmou que o debate no Conselho de Administração da Petrobras é sempre intenso e a preparação para uma reunião toma "semanas de discussão". Foster não era titular do conselho na época da compra, mas afirmou que participou de algumas reuniões nos últimos 15 anos como "assistente". (Folha de São Paulo)
 
 
 

PETROBRAS: Síndrome de Celso Daniel? Diretor da Petrobras acusado por Dilma "fugiu" para lugar incerto e não sabido


Do Blog CoroneLeaks


Ex-diretor da Área Internacional da Petrobrás, Nestor Cerveró viajou nesta quarta-feira à Europa de férias, segundo pessoa próxima ao atual diretor financeiro da BR Distribuidora. Em sua gestão na estatal, ele defendeu a compra da Refinaria de Pasadena e foi o responsável pelo "resumo executivo" sobre o negócio elaborado em 2006.

Na terça, 18, a presidente Dilma Rousseff, que naquela época era ministra da Casa Civil e comandava o Conselho de Administração da Petrobrás, disse que só apoiou a compra de 50% da refinaria porque recebeu "informações incompletas" de um parecer "técnica e juridicamente falho". Ela se referia ao "resumo executivo" de Cerveró.

No início da tarde desta quarta, Cerveró já havia deixado sua residência em direção ao aeroporto do Rio. O país de destino do ex-diretor ainda não é conhecido.

Funcionário da Petrobrás desde 1975 e com formação em engenharia química, Cerveró assumiu o posto de diretor internacional da companhia no início de 2003, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi indicado pelo senador Delcídio Amaral (PT), dentro da cota petista de cargos na estatal. Também recebeu a bênção de José Dirceu, que naquele ano chefiava a Casa Civil.

Ainda no início de 2003, José Sérgio Gabrielli foi nomeado diretor financeiro e de relações com investidores. Em 2005, Gabrielli assumiu a presidência da empresa estatal, função que ocupou até 2012. Em 2008, em meio a uma disputa política entre PT e PMDB na Petrobrás, Delcídio perdeu a queda de braço e Cerveró teve de deixar o cargo, que foi depois ocupado por Jorge Zelada. O seu substituto seria indicado pelo PMDB. O ex-diretor foi então deslocado para a diretoria financeira da BR Distribuidora.

Delcídio negou ontem ser o responsável pela indicação de Cerveró. "Em 2003 fui consultado pelo governo sobre o nome de Cerveró para a diretoria e não vi nenhum óbice, era um funcionário de carreira da empresa", afirmou o petista. Cerveró começou na Petrobrás pelo setor de refino. Foi assessor da presidência para desenvolvimento de novos negócios. Na área de gás e energia, ocupou as funções de diretor gerente e gerente de Termelétricas na Superintendência de Participações. (Estadão)

PETROBRAS: Nestor Cerveró diz que não será bode expiatório na compra de refinaria

Do Painel da Folha 20/03/14

Faltou combinar 
Apontados pelo governo Dilma Rousseff como os responsáveis pela compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela Petrobras em 2006, o ex-presidente da empresa Sérgio Gabrielli e o ex-diretor internacional Nestor Cerveró desabafaram a aliados que não estão dispostos a ser os bodes expiatórios do negócio. Cerveró disse a interlocutores que a diretoria tinha conhecimento de todas as cláusulas do negócio, bem como o conselho de administração da empresa, que era presidido por Dilma.

Versões
Se forem chamados a depor na comissão externa criada na Câmara para investigar a Petrobras, tanto Gabrielli quanto Cerveró repetirão a explicação que vem sendo dada pela cúpula da Petrobras: que o negócio era vantajoso para a empresa.

Contraste
Petistas no Congresso, instruídos pelo Planalto, tratavam ontem de difundir a tese segundo a qual a atual gestão, de Graça Foster, é mais “técnica” e “profissional” que a do antigo presidente da Petrobras.

O cara
O maior ruído com a linha de defesa adotada por Dilma para ter aprovado a compra da refinaria em 2006 é que ela “expõe o governo do ex-presidente Lula”, diz um petista insatisfeito com a explicação do Planalto.

Aleluia
Aliados de Aécio Neves (MG) tinham criticado o presidenciável tucano, na semana passada, por não gerar fatos políticos. Seu discurso de ontem sobre o caso Petrobras foi comemorado como uma mudança de atitude.

Guarda-chuva 
Deputados de oposição pedirão que o caso Pasadena seja apurado na primeira reunião da comissão externa. Dizem que há entendimento do STF que permite ampliar a abrangência de uma investigação para tratar de “casos conexos”.

Olheiro
Carlos Sampaio (PSDB-SP) solicitou que o Ministério Público Federal indique dois procuradores para acompanhar a comissão na Holanda, onde devem apurar denúncia de pagamento de propina na Petrobras.

ELIANE CANTANHÊDE: A Petrobras de Dilma

O petróleo é nosso, mas a Petrobras só produz problemas para a presidente Dilma Rousseff, ex-ministra da Casa Civil e de Minas e Energia e ex-presidente do Conselho de Administração da mais importante empresa brasileira. 

Só não dá para entender por que Dilma, em mais um ato impetuoso, depois de anos de silêncio, resolveu fazer uma nota para os repórteres Andreza Matais e Fábio Fabrini, reconhecendo que votou no Conselho de Administração a favor de um negócio todo enrolado por que se guiou em informações "incompletas" e num parecer "técnica e juridicamente falho".

Com isso, Dilma tenta livrar a própria cara, mas se enrola mais ainda na história mirabolante da compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA, e joga na fogueira a antiga gestão da Petrobras –o presidente José Sérgio Gabrielli e seu diretor internacional, Nestor Cerveró.

A Petrobras simplesmente pagou US$ 360 milhões por 50% dessa refinaria, que fora comprada um ano antes por US$ 42,5 milhões. A conta já não fechava, mas ficou pior quando, por obrigação contratual, a brasileira teve de adquirir 100% do empreendimento, num total de US$ 1,18 bilhão.

Maior orgulho nacional, a Petrobras está sob investigação não só por causa dessa esquisita –e cara– compra da refinaria em Pasadena, mas também por suspeitas de recebimento de propina por parte de uma empresa holandesa.

Não bastasse, a companhia apresenta resultados assustadores para os brasileiros e constrangedores para a presidente. Segundo o mestre Elio Gaspari, a perda de valor de mercado da Petrobras e da Eletrobras, juntas, já bate em US$ 100 bilhões desde a posse de Dilma, em 2011.

Somando o resultado financeiro e o impacto na credibilidade, temos que há algo de muito errado no reino da minha, tua e nossa Petrobras, como, aliás, em toda a área de energia, justamente a que alavancou a carreira e a imagem da "gerentona" Dilma.

DORA KRAMER: Feitiço invertido

Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

Tantas o governo fez com a Petrobrás, tanto usou e abusou politicamente da empresa que acabou criando um passivo que pode se voltar contra seus interesses na campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Demorou, mas a conta das festividades chegou. A imagem do então presidente Luiz Inácio da Silva de macacão e mãos lambuzadas de petróleo anunciando a autossuficiência do Brasil tendo ao lado a ministra das Minas e Energia, apresentada como responsável pelo êxito que não se realizou, é um contraponto constrangedor ante a realidade atual.

Perda expressiva do valor de mercado, loteamento de cargos, manejo artificial de preços e negócios esquisitos como esse da compra da refinaria no Texas ao custo inicial de US$ 360 milhões para um gasto final de US$ 1,18 bilhão, são alguns dos pontos que o PT - sempre acostumado a usar a Petrobrás para atacar os adversários - será desafiado a explicar.

Não espanta que a presidente Dilma, quando ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, tenha avalizado a compra da refinaria, conforme revelou o Estado.

Afinal, o negócio só poderia mesmo ter sido realizado com autorização do colegiado que, de acordo com a ata da reunião realizada em 3 de fevereiro de 2006, tomou a decisão por unanimidade.

Espantosa é a justificativa dada por ela ao jornal. A presidente disse que foi induzida ao erro por informações incompletas contidas em pareceres técnicos fornecidos pela diretoria internacional da empresa.

Dois anos depois, segue esclarecendo a assessoria do Palácio do Planalto, as informações completas vieram à tona. Se fossem conhecidas, diz a nota, "seguramente" o negócio não teria sido aprovado pelo conselho.

Tal esclarecimento depõe contra os atributos de competência e austeridade da profissional Dilma Rousseff - ao menos da forma como ela é apresentada em palanques -, além de não fazer jus à indispensável transparência no tocante à administração pública.

Há algum tempo essa transação com a refinaria americana vinha sendo questionada sem que o governo se desse ao trabalho de esclarecer detalhes a respeito da decisão, deixando para fazê-lo apenas depois de divulgado o conteúdo da ata da reunião do conselho, numa explicação, convenhamos, obscura.

Por ela, todo o Conselho de Administração da Petrobrás autorizou a compra de uma refinaria ignorando cláusulas do contrato que implicariam desembolso mais de três vezes maior que o valor original aprovado.

Fica, assim, aberta uma avenida por onde a oposição poderá abrir alas e pedir passagem para usar o tema Petrobrás na campanha eleitoral. O PT não terá direito a reclamar, pois foi o primeiro a incluir o assunto na agenda eleitoral.

Agora, no entanto, a situação se inverte, pois habituado a ter a empresa como instrumento de ataque e vanglória, o partido estará na defensiva tentando evitar prejuízos decorrentes do uso da empresa que tantos benefícios políticos proporcionou.

No limite. Sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff ganhar as eleições no primeiro turno há na seara governista duas visões diferentes.

Visto de fora do Planalto, o panorama indica que não há a menor hipótese. Já pela ótica palaciana ainda há boas chances, desde que mantidos os atuais índices de intenções de votos.

Para isso é preciso estreitar ao máximo a margem de erros a serem cometidos e, portanto, uma decisão está tomada: enquanto puder a presidente não irá a debates com os adversários.

A avaliação é a de que no primeiro momento Dilma só teria a perder e os oponentes tudo a ganhar.

5° Seminário Nacional de Tomate de Mesa acontecerá em abril

  Fórum especializado debaterá os principais temas relacionados às tendências de mercado e desafios da produção de tomate de mesa, sob o ponto de vista de especialistas nacionais e internacionais

 
O Seminário Nacional de Tomate de Mesa, que já está em sua quinta edição, será realizado este ano entre os dias 8 e 9 de abril, no Teatro da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), em Piracicaba (SP).

Promovido pela Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM), o evento possui uma programação extensa e contará com a participação de especialistas renomados, nacionais e internacionais, para debater as principais questões presentes no contexto da cadeia produtiva de tomate de mesa, sobretudo do Brasil.

Dentre os principais temas que serão abordados estão Sistemas Sustentáveis de Cultivo; Cultivo Protegido; Tendências Mercadológicas e de Consumo; Estratégias de Marketing; Manejo e Controle de Doenças e Pragas; Mão de Obra e Organização do Setor Produtivo; entre outros.

Esta edição do Seminário oferecerá ainda dois cursos para os participantes que desejarem se aprofundar um pouco mais sobre os assuntos: “Clima, fisiologia e estratégias de irrigação e nutrição” e “Plantio, tratos culturais e controle de pragas e doenças”.

Confira a programação completa do evento acessando o link: http://www.tomatedemesa.com.br/programacao.html
 
SERVIÇO
 
5o Seminário Nacional de Tomate de Mesa Data: 8 e 9 de abril de 2014 Local: Teatro da Unimep, localizado na Rodovia do Açúcar, km 156 (SP308), Piracicaba (SP). Fone: (19) 3124-1515. Inscrições: As inscrições podem ser realizadas online por meio do link: http://www.gosites.com.br/win/tomatedemesa2014 Para mais informações entre em contato pelo telefone: (62) 3241-3939 ou pelo e-mail: inscricao@wineventos.com.br 
 

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