Nesta quinta, 17/05, às 9h30min, o plenário 06, do Anexo II, da Câmara dos Deputados, servirá de palco para Audiência Pública que discutirá a Atualização da Política Nacional de Irrigação. A proposta do debate partiu do deputado federal Afonso Hamm (PP/RS), que é relator do Projeto de Lei nº 6381/05, que dispõe sobre a Política Nacional de Irrigação.
O objetivo da audiência é debater ações que podem ser implementadas no setor e rever as políticas públicas para Irrigação. O projeto visa contribuir para a geração de trabalho e renda; colaborar para o aumento da produtividade dos solos irrigáveis; concorrer para o aumento da competitividade dos produtores agrícolas nacionais; promover a otimização do consumo de água; contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos; possibilitar a geração de excedentes agrícolas para exportação e colaborar na prevenção da ocorrência de processo de desertificação.
Na opinião do deputado Afonso Hamm, o estabelecimento de políticas nacionais para uso d'água na Irrigação é vital para que o Brasil consolide a liderança global na produção de grãos e bioenergia. "A aprovação em lei regulamentará de forma definitiva o apoio e incentivo à irrigação garantindo a produção de alimentos (grãos) e o incremento produtivo da pecuária via irrigação das pastagens, fruticultura, horticultura e outras alternativas de renda", enfatiza Hamm.
Além de Brasília, também já estão definidos encontros nos municípios de Cristalina (GO), no dia 18 de maio, Porto Alegre (RS), no dia 15 de junho, Belo Horizonte (MG), no dia 29 de junho e Petrolina (PE), no dia 6 de julho.
Informações adicionais:
Guida Gorga
Comissão de Agricultura
Câmara dos Deputados
(61) 3216-6402
Márcia Marinho
Gabinete Deputado Afonso Hamm
(61) 3215-5467
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quarta-feira, maio 16, 2007
Embrapa Gado de Corte realiza Audiência Pública para apresentar suas ações e discutir novos rumos da pesquisa e desenvolvimento
No próximo dia 17, quinta-feira, acontece no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), uma Audiência Pública promovida pela Embrapa Gado de Corte, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com o objetivo de apresentar ao Comitê Assessor Externo (CAE) da empresa as principais ações desenvolvidas e discutir novas diretrizes de pesquisa e desenvolvimento.
A Audiência é aberta à sociedade e, segundo o chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares, um dos resultados esperados é a apresentação de sugestões para o quarto Plano Diretor da Unidade, período 2008 a 2011.
A programação da Audiência Pública terá início às 9 horas com a palavra do presidente do Comitê, Kepler Euclides Filho. Em seguida Rafael Alves fará uma apresentação institucional da Embrapa Gado de Corte. Depois de um breve intervalo, Cleber Soares falará aos presentes sobre as principais ações desenvolvidas, resultados e perspectivas nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento; Comunicação, Negócios e Transferência de Tecnologia e Administrativa. As atividades da manhã serão encerradas com uma discussão geral e de novas diretrizes de P&D para a unidade.
No período da tarde, os integrantes do Comitê irão visitar as instalações e campo experimental da Embrapa Gado de Corte e participar de reunião interna.
Integram o Comitê Assessor Externo Kepler Euclides Filho, diretor-executivo da Embrapa; Rafael Alves, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte; Cleber Soares, chefe-adjunto de P&D da Embrapa Gado de Corte, Alysson Paolinelli, consultor em projetos agrícolas; Antenor Amorim Nogueira, do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte; Ademar da Silva Júnior, da Famasul; Constantino Ajimastro Júnior, da Associação Brasileira de Novilho Precoce; Gutemberg Carvalho Silveira, da Unipasto; Juraci Moreira Souto, da Contag; Leonardo Hamu, do Ministério da Ciência e Tecnologia; Roberto Rodrigues, do Centro Agronegócio – FGV e Ruy de Araújo Caldas, da UCB.
Adriana Brandão MTb CE01067JP
(67)3368.2144
A Audiência é aberta à sociedade e, segundo o chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares, um dos resultados esperados é a apresentação de sugestões para o quarto Plano Diretor da Unidade, período 2008 a 2011.
A programação da Audiência Pública terá início às 9 horas com a palavra do presidente do Comitê, Kepler Euclides Filho. Em seguida Rafael Alves fará uma apresentação institucional da Embrapa Gado de Corte. Depois de um breve intervalo, Cleber Soares falará aos presentes sobre as principais ações desenvolvidas, resultados e perspectivas nas áreas de Pesquisa & Desenvolvimento; Comunicação, Negócios e Transferência de Tecnologia e Administrativa. As atividades da manhã serão encerradas com uma discussão geral e de novas diretrizes de P&D para a unidade.
No período da tarde, os integrantes do Comitê irão visitar as instalações e campo experimental da Embrapa Gado de Corte e participar de reunião interna.
Integram o Comitê Assessor Externo Kepler Euclides Filho, diretor-executivo da Embrapa; Rafael Alves, chefe-geral da Embrapa Gado de Corte; Cleber Soares, chefe-adjunto de P&D da Embrapa Gado de Corte, Alysson Paolinelli, consultor em projetos agrícolas; Antenor Amorim Nogueira, do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte; Ademar da Silva Júnior, da Famasul; Constantino Ajimastro Júnior, da Associação Brasileira de Novilho Precoce; Gutemberg Carvalho Silveira, da Unipasto; Juraci Moreira Souto, da Contag; Leonardo Hamu, do Ministério da Ciência e Tecnologia; Roberto Rodrigues, do Centro Agronegócio – FGV e Ruy de Araújo Caldas, da UCB.
Adriana Brandão MTb CE01067JP
(67)3368.2144
Embrapa Gado de Corte comemora 30 anos e apresenta um novo capim
Na próxima quinta-feira, dia 17, às 20 horas, a Embrapa Gado de Corte – Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) – realiza a solenidade oficial em comemoração ao seu trigésimo aniversário. O evento acontece na sede da instituição à BR 262, km 4 (saída para Aquidauana), oportunidade em que a empresa presta homenagens a ex-empregados, instituições, empresas e parceiros, assina convênios e apresenta novas tecnologias como a cultivar de Brachiaria brizantha, BRS Piatã.
A BRS Piatã foi desenvolvida a partir da coleção de forrageiras da Embrapa e passou por avaliações durante 16 anos. O nome Piatã foi escolhido como forma de homenagear o povo Indígena tupi-guarani e significa fortaleza, valentia, coragem, diz a pesquisadora responsável pelo trabalho, Cacilda Borges do Valle.
Ao longo desses 30 anos a Embrapa Gado de Corte, em parceria com outras Unidades, pesquisou e lançou sete cultivares: os capins Marandu, Mombaça, Tanzânia, Massai, Xaraés, estilosantes Mineirão e Campo Grande. O capim Piatã é o oitavo exemplar colocado à disposição do produtor. Não é um híbrido, explica a pesquisadora Cacilda, mas uma variedade resultante de um processo de seleção. Como os demais exemplares, a Embrapa certifica e garante a pureza genética do material.
A BRS Piatã é uma planta apropriada para solos de média fertilidade, tolera solos mal drenados, produz forragem de boa qualidade e acumulação de folhas, possui colmos finos o que resulta em um melhor aproveitamento pelo animal, é resistente ao ataque de cigarrinhas-das-pastagens e destaca-se pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota. Os testes mostraram que em parcela sob corte a BRS Piatã produziu em média 9,5 toneladas por hectare de matéria seca com 57% de folhas, sendo 30% da produção obtida na época seca. E o teor médio de proteína bruta nas folhas foi de 11,3%.
Plantio
O primeiro passo é analisar o solo da área e conforme o resultado fazer a correção adequada. O plantio pode ser feito de forma convencional ou pelo sistema de plantio direto, em integração lavoura-pecuária. Quanto à quantidade de sementes os especialistas recomendam, no mínimo, quatro quilos de sementes puras viáveis por hectare. Os melhores resultados de germinação são obtidos quando as sementes são enterradas entre 2 e 5 centímetros de profundidade.
A época mais apropriada para o plantio vai de meados de novembro a fevereiro, quando o período das chuvas no Brasil Central é mais firme. Quando necessário realizar o controle de pragas e plantas invasoras, para garantir a boa germinação e estabelecimento da pastagem. Se bem manejada, a planta estará pronta para consumo dos animais de dois a três meses após o plantio.
Com relação a ganho de peso animal, os testes mostraram que a BRS Piatã resultou em 45 quilos por hectare por ano de peso vivo a mais que a cultivar Marandu. A nova cultivar produz cerca de150 quilos de sementes por hectare ao ano. As sementes da nova planta foram reproduzidas e multiplicadas e estarão no comércio a partir do mês de junho.
A nova planta é mais uma importante alternativa para diversificação de pastagens, aponta a pesquisadora Cacilda do Valle.
Outras cultivares de forrageiras de espécies diferentes estão em estudo na Embrapa e a previsão é de se lançar três plantas até o ano 2010.
Jornalista: Eliana Cezar Silveira ( DRT 15.410/SP)
Telefone: (67) 3368-2142
e-mail: eliana@cnpgc.embrapa.br
A BRS Piatã foi desenvolvida a partir da coleção de forrageiras da Embrapa e passou por avaliações durante 16 anos. O nome Piatã foi escolhido como forma de homenagear o povo Indígena tupi-guarani e significa fortaleza, valentia, coragem, diz a pesquisadora responsável pelo trabalho, Cacilda Borges do Valle.
Ao longo desses 30 anos a Embrapa Gado de Corte, em parceria com outras Unidades, pesquisou e lançou sete cultivares: os capins Marandu, Mombaça, Tanzânia, Massai, Xaraés, estilosantes Mineirão e Campo Grande. O capim Piatã é o oitavo exemplar colocado à disposição do produtor. Não é um híbrido, explica a pesquisadora Cacilda, mas uma variedade resultante de um processo de seleção. Como os demais exemplares, a Embrapa certifica e garante a pureza genética do material.
A BRS Piatã é uma planta apropriada para solos de média fertilidade, tolera solos mal drenados, produz forragem de boa qualidade e acumulação de folhas, possui colmos finos o que resulta em um melhor aproveitamento pelo animal, é resistente ao ataque de cigarrinhas-das-pastagens e destaca-se pelo elevado valor nutritivo e alta taxa de crescimento e rebrota. Os testes mostraram que em parcela sob corte a BRS Piatã produziu em média 9,5 toneladas por hectare de matéria seca com 57% de folhas, sendo 30% da produção obtida na época seca. E o teor médio de proteína bruta nas folhas foi de 11,3%.
Plantio
O primeiro passo é analisar o solo da área e conforme o resultado fazer a correção adequada. O plantio pode ser feito de forma convencional ou pelo sistema de plantio direto, em integração lavoura-pecuária. Quanto à quantidade de sementes os especialistas recomendam, no mínimo, quatro quilos de sementes puras viáveis por hectare. Os melhores resultados de germinação são obtidos quando as sementes são enterradas entre 2 e 5 centímetros de profundidade.
A época mais apropriada para o plantio vai de meados de novembro a fevereiro, quando o período das chuvas no Brasil Central é mais firme. Quando necessário realizar o controle de pragas e plantas invasoras, para garantir a boa germinação e estabelecimento da pastagem. Se bem manejada, a planta estará pronta para consumo dos animais de dois a três meses após o plantio.
Com relação a ganho de peso animal, os testes mostraram que a BRS Piatã resultou em 45 quilos por hectare por ano de peso vivo a mais que a cultivar Marandu. A nova cultivar produz cerca de150 quilos de sementes por hectare ao ano. As sementes da nova planta foram reproduzidas e multiplicadas e estarão no comércio a partir do mês de junho.
A nova planta é mais uma importante alternativa para diversificação de pastagens, aponta a pesquisadora Cacilda do Valle.
Outras cultivares de forrageiras de espécies diferentes estão em estudo na Embrapa e a previsão é de se lançar três plantas até o ano 2010.
Jornalista: Eliana Cezar Silveira ( DRT 15.410/SP)
Telefone: (67) 3368-2142
e-mail: eliana@cnpgc.embrapa.br
Nutrição foliar contribui para o desenvolvimento e para a rentabilidade da cultura do milho
Dr. Valter Casarin
MSc. Fernanda Forli
Departamento de Suporte Técnico
Produquímica Indústria e Comércio Ltda.
A boa produtividade das grandes culturas, como de milho, depende da sucessão de etapas bem executadas no campo. Desde a escolha das sementes, passando pelo correto plantio até a colheita e o armazenamento, tudo deve ser planejado e bem feito. Nesse longo processo, um dos pontos cruciais é a adubação equilibrada, fornecendo os nutrientes essenciais para a planta (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo, Ni), em função da dinâmica no solo e da demanda pela cultura.
A agricultura moderna dispõe de técnicas eficientes para corrigir eventuais deficiências de nutrientes do solo, mesmo considerando os desafios, como condições de clima e do ambiente. Por exemplo: nem sempre, a adubação convencional executada no plantio é suficiente para fornecer à planta todos os nutrientes requeridos. Além disso, é comum ocorrer deficiências de certos nutrientes, em função de uma série de fatores naturais.
Assim, para evitar carências e, conseqüentemente perdas de produtividade e de rentabilidade, é fundamental que o engenheiro agrônomo disponha de ferramentas adequadas para fazer a recomendação da adubação. O principal instrumento para uma correta recomendação de adubação é a análise de solo. A análise foliar é uma ferramenta complementar, que serve para verificar o estado nutricional da planta. Dispondo das informações necessárias, pode-se fazer o planejamento da adubação, reduzindo, com isso, a probabilidade de ocorrência de deficiências minerais ao longo do ciclo da cultura.
Contudo, caso alguma deficiência seja detectada, a nutrição foliar pode ser utilizada com o objetivo de correção. A técnica da adubação foliar consiste em pulverizar nutrientes em formas 100% solúveis em água diretamente na parte aérea das plantas. É um método especialmente eficiente para o fornecimento de micronutrientes (B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo e Ni) às plantas. Com a adubação foliar, a absorção desses elementos é muito mais rápida e eficiente que as tradicionais aplicações via solo.
O sucesso da adubação foliar esta relacionado a vários fatores relativos à própria planta. Neste caso, deve-se considerar a idade da folha, o estádio fenológico do vegetal e a permeabilidade da cutícula foliar. Há outros fatores que também influenciam a eficiência da adubação foliar, tais como a fonte do nutriente (sulfato, cloreto e nitrato), o pH da solução e a composição e a concentração da solução. É importante ressaltar que o sucesso da adubação foliar também depende da utilização de equipamentos adequados, que permitam a cobertura ou o molhamento uniforme das folhas, evitando as perdas de nutrientes. Além disso, deve ser dada atenção especial à umidade relativa do ar, à temperatura local e à intensidade dos ventos.
Na maioria dos casos, a adubação foliar pode ser realizada conjuntamente com a aplicação de defensivos agrícolas, o que proporciona uma vantagem adicional: a racionalização do número de operações, com conseqüente redução de custos para o agricultor. Porém, é preciso ficar atento à compatibilidade destes insumos, para evitar reações químicas que prejudiquem a eficiência dos produtos aplicados.
Ao equilibrar o fornecimento de nutrientes, garante-se o bom desenvolvimento das culturas de grãos. Mas é preciso seguir algumas recomendações. No milho, por exemplo, zinco, boro, manganês e cobre devem ser fornecidos obrigatoriamente no programa regular de adubação foliar. Em função da grande demanda da cultura do milho pelo zinco, a adubação foliar representa a vantagem de complementar a nutrição da planta em quantidade e qualidade em relação ao que o solo fornece.
Assim como a deficiência, o excesso de nutrientes também é prejudicial às plantações, podendo acarretar problemas de toxidez e prejudicar a produtividade. Além da nutrição foliar, cuidados fitossanitários – como controle de pragas, doenças e plantas daninhas – devem ser tomados, pois podem limitar o desempenho das lavouras.
Em resumo, para que altas produtividades de milho sejam obtidas, o produtor, com auxílio do engenheiro agrônomo, deve planejar e executar um programa de adubação que propicie equilíbrio nutricional. A adubação foliar é um método altamente eficiente para o fornecimento de micronutrientes, que contribui para a obtenção de uma produção rentável de milho.
Texto Assessoria de Comunicações (telefone 11 3037-7288)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
MSc. Fernanda Forli
Departamento de Suporte Técnico
Produquímica Indústria e Comércio Ltda.
A boa produtividade das grandes culturas, como de milho, depende da sucessão de etapas bem executadas no campo. Desde a escolha das sementes, passando pelo correto plantio até a colheita e o armazenamento, tudo deve ser planejado e bem feito. Nesse longo processo, um dos pontos cruciais é a adubação equilibrada, fornecendo os nutrientes essenciais para a planta (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo, Ni), em função da dinâmica no solo e da demanda pela cultura.
A agricultura moderna dispõe de técnicas eficientes para corrigir eventuais deficiências de nutrientes do solo, mesmo considerando os desafios, como condições de clima e do ambiente. Por exemplo: nem sempre, a adubação convencional executada no plantio é suficiente para fornecer à planta todos os nutrientes requeridos. Além disso, é comum ocorrer deficiências de certos nutrientes, em função de uma série de fatores naturais.
Assim, para evitar carências e, conseqüentemente perdas de produtividade e de rentabilidade, é fundamental que o engenheiro agrônomo disponha de ferramentas adequadas para fazer a recomendação da adubação. O principal instrumento para uma correta recomendação de adubação é a análise de solo. A análise foliar é uma ferramenta complementar, que serve para verificar o estado nutricional da planta. Dispondo das informações necessárias, pode-se fazer o planejamento da adubação, reduzindo, com isso, a probabilidade de ocorrência de deficiências minerais ao longo do ciclo da cultura.
Contudo, caso alguma deficiência seja detectada, a nutrição foliar pode ser utilizada com o objetivo de correção. A técnica da adubação foliar consiste em pulverizar nutrientes em formas 100% solúveis em água diretamente na parte aérea das plantas. É um método especialmente eficiente para o fornecimento de micronutrientes (B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo e Ni) às plantas. Com a adubação foliar, a absorção desses elementos é muito mais rápida e eficiente que as tradicionais aplicações via solo.
O sucesso da adubação foliar esta relacionado a vários fatores relativos à própria planta. Neste caso, deve-se considerar a idade da folha, o estádio fenológico do vegetal e a permeabilidade da cutícula foliar. Há outros fatores que também influenciam a eficiência da adubação foliar, tais como a fonte do nutriente (sulfato, cloreto e nitrato), o pH da solução e a composição e a concentração da solução. É importante ressaltar que o sucesso da adubação foliar também depende da utilização de equipamentos adequados, que permitam a cobertura ou o molhamento uniforme das folhas, evitando as perdas de nutrientes. Além disso, deve ser dada atenção especial à umidade relativa do ar, à temperatura local e à intensidade dos ventos.
Na maioria dos casos, a adubação foliar pode ser realizada conjuntamente com a aplicação de defensivos agrícolas, o que proporciona uma vantagem adicional: a racionalização do número de operações, com conseqüente redução de custos para o agricultor. Porém, é preciso ficar atento à compatibilidade destes insumos, para evitar reações químicas que prejudiquem a eficiência dos produtos aplicados.
Ao equilibrar o fornecimento de nutrientes, garante-se o bom desenvolvimento das culturas de grãos. Mas é preciso seguir algumas recomendações. No milho, por exemplo, zinco, boro, manganês e cobre devem ser fornecidos obrigatoriamente no programa regular de adubação foliar. Em função da grande demanda da cultura do milho pelo zinco, a adubação foliar representa a vantagem de complementar a nutrição da planta em quantidade e qualidade em relação ao que o solo fornece.
Assim como a deficiência, o excesso de nutrientes também é prejudicial às plantações, podendo acarretar problemas de toxidez e prejudicar a produtividade. Além da nutrição foliar, cuidados fitossanitários – como controle de pragas, doenças e plantas daninhas – devem ser tomados, pois podem limitar o desempenho das lavouras.
Em resumo, para que altas produtividades de milho sejam obtidas, o produtor, com auxílio do engenheiro agrônomo, deve planejar e executar um programa de adubação que propicie equilíbrio nutricional. A adubação foliar é um método altamente eficiente para o fornecimento de micronutrientes, que contribui para a obtenção de uma produção rentável de milho.
Texto Assessoria de Comunicações (telefone 11 3037-7288)
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)
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