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quinta-feira, junho 30, 2016

FASCISTAS DO PT: "trabalhadores da educação de Mato Grosso do Sul e do Ceará" AGRIDEM Janaina Paschoal no aeroporto de Brasília


Com Rodrigo Constantino


Uma claque de fascistas vermelhos, daquele tipo que chama o outro de fascista para ocultar o seu próprio, tentou intimidar a advogada Janaina Paschoal em local público, gritando, xingando e, em alguns casos, quase partindo para cima dela. Um deles era um brutamontes covarde. Vejam:













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A advogada Janaína Paschoal, autora do pedido de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, é hostilizada por um grupo contrário ao afastamento da petista. 


A Doutora Janaína estava no aeroporto de Brasília e que o grupo seria formado por "trabalhadores da educação de Mato Grosso do Sul e do Ceará". Sob gritos de "golpista, golpista" e "golpistas, fascistas, não passarão", ouve-se gritos até de "golpistas, paulista, não passarão" e "vagabunda", por parte dos manifestantes, que cercaram Janaína. 

Protegida por algumas pessoas, ela foi retirada do local.



“Golpista”, “fascista”, “vagabunda”, “corrupta” (?), berram os “educadores de Mato Grosso do Sul e Ceará”.

Segundo a legenda do vídeo, disponível na internet desde ontem à noite, os “educadores” despacharam Janaína Paschoal no aeroporto de Brasília.

Brasil, pátria educadora.

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DO CETICISMO POLÍTICO

Barbárie contra Janaína envergonha até blogueiro petista


janaina
A violência fascista aplicada contra Janaína Paschoal está repercutindo pessimamente para o PT e para suas milícias. Na realidade, o escracho com base em constrangimento público, coação e ofensas é uma tática comum na guerra política – aliás, a petralhada tem utilizado isso em maior quantidade que seus inimigos e esse volume precisa ser igualado ou superado. Todavia, a opinião pública entende como normais ações desse tipo feitas contra políticos, dado que são homens públicos cuja função é naturalmente rejeitada por uma larga parcela do povo. O mesmo não pode ser dito de cidadãos comuns. Praticar o mesmo tipo de coação contra pessoas distantes da política pode pegar mal.
E foi o que aconteceu desde ontem, quando Janaína Paschoal foi vítima de uma agressão absurda em um aeroporto. Foi xingada de vários nomes (incluindo “corrupta” e “vabagunda”) por vários minutos, sendo vítima de terrível violência psicológica. E foi o suficiente para o feitiço virar contra o feiticeiro: o escracho contra Janaína não serviu para animar as tropas petistas, dado que os escrachos contra inimigos geralmente são expostos como troféus, especialmente para mobilizar o exército político. Entretanto, foi suficiente para unir os republicanos, revoltados contra a barbárie.
Janaína Paschoal não é uma política profissional. Não tem nenhum caso de corrupção em suas costas. Sua atitude em favor do impeachment dá eco à voz de milhões de brasileiros que foram às ruas. A agressão contra Janaína, enfim, foi uma agressão contra a maioria absoluta do povo brasileiro. Que agora adquiriu motivos para ficar ainda mais revoltado contra um partido dependente de milícias trogloditas para atacar uma pessoa decente. Isso não vai ficar barato, contribuindo para aumentar ainda mais a taxa de rejeição que o povo nutre contra o partido totalitário.
Para os petistas, a vergonha foi tão grande que até o blogueiro petista Renato Rovai se mostrou constrangido:
Não gosto de escrachos públicos. Considero que eles ferem um princípio básico da democracia, que é o do respeito ao contraditório. Se alguém pensa diferente de mim, deve merecer meu respeito. Mesmo que o que ele pense seja exatamente o oposto de tudo que acredito. Não me parece legítimo, por exemplo, fazer protestos na frente da casa de um prefeito, governador, deputado etc. só porque discordo de suas posições. Esse tipo de constrangimento é autoritário. E, cá entre nós, vários movimentos abusam deste tipo de ação.
Decerto ele ainda tenta usar as tradicionais táticas de desengajamento moral (que psicopatas geralmente usam para justificar suas atrocidades), ao apontar uma situação em que o escracho é justificado: no protesto contra torturadores. Daí argumenta que “se é golpe, então o escracho é legítimo”. Mas depois da era das narrativas (iniciada pelo PT no Brasil), qualquer coisa que não gostamos passa a ser “golpe”. Logo, quase tudo é golpe. Assim sendo, diante de qualquer evento que não gostamos “o escracho é legítimo”? Esta seria a consequência lógica da tática de desengajamento moral.
Mas em seguida, Rovai se contradiz: “Mas o que se está discutindo hoje não é se fazer escrachos públicos contra torturadores é ou não legítimo, mas se fazê-lo contra os que estão na linha de frente do impeachment (ou do golpe) é? E há gente séria e com boa argumentação nos dois lados desse debate.”
Ele segue: “De qualquer maneira, mesmo achando isso, quero dizer que não estou disposto a participar de escrachos. Não gosto de escrachos e por isso não estaria neles.”
O que temos é um sujeito que defende barbáries contra oponentes a partir do ato de se gritar um símbolo (a expressão “golpe”). O texto de Rovai é apenas a execução de uma tática suja. Ele entende que sem a barbárie as milícias defensoras de seu partido são estéreis. Para ler mais sobre as táticas de desengajamento moral, indo o texto “Como a barbárie política é justificada?”.
Rovai sabe que o escracho contra Janaína foi podre. Sabe que a atitude é indefensável. Tem plena noção de que a ação das milícias petistas significou um retrocesso civilizacional. Igualmente ele está ciente de que o povo brasileiro não vai perdoar essa violência e se unirá ainda mais em favor de Janaína e contra o monstro moral que atende por Dilma. Ciente disso, seu texto, mesmo que tente aplicar o desengajamento moral, expõe o constrangimento típico daqueles que já sentiram o óbvio: o povo percebeu que o partido de Rovai é composto de monstros morais.



DE Joice Hasselmann



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