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terça-feira, novembro 01, 2005

Presidente da Comissão de Agricultura quer ação conjunta com parlamento paraguaio

O presidente da Comissão de Agricultura, da Câmara dos Deputados, Ronaldo Caiado (PFL/GO) pediu, hoje, ao embaixador do Paraguai no Brasil o agendamento de uma reunião com congressistas daquele país que legislam no setor do agronegócio para definirem, em conjunto, ações de defesa sanitária nas fronteiras.
O pedido foi feito durante a reunião realizada entre representantes da Câmara dos Deputados e o Embaixador Luiz Gonzales Árias, na Embaixada do Paraguai, em Brasília. O que motivou a audiência foi a dificuldade de controle e fiscalização sanitária nos 1.365,4 quilômetros de fronteira entre o Brasil e Paraguai.
Ronaldo Caiado destacou que não é prioridade da Comissão “identificar culpados pela Crise da febre aftosa”, mas buscar soluções em conjunto. “Precisamos criar uma aproximação com o congresso paraguaio e analisar a necessidade de criação de uma comissão legislativa de controle e fiscalização para trabalharmos juntos, avaliando as condições de sanidade dos nossos rebanhos”.
Caiado considerou também que é preciso mostrar aos países importadores da carne bovina que Brasil e Paraguai estão “cumprindo, nas barreiras de fronteiras, as exigências sanitárias definidas pela Organização Internacional de Episotíase – OIE. “Não só abatemos os animais infectados, como também todo o rebanho com o qual esses animais tiveram contato, como determina a OIE”, ressalta o parlamentar.
“Queremos recuperar a imagem do Brasil como um país que cumpre os acordos sanitários. Temos que mostrar aos técnicos da OIE o nosso empenho em controlar o foco com agilidade”, explica.

Banco do Brasil deverá liberar financiamento para amenizar crise no MS
Na manhã de hoje, o presidente da Comissão de Agricultura, Ronaldo Caiado (PFL/GO) reuniu-se também com vice-presidente do Banco do Brasil, Ricardo Conceição e com o diretor de Agronegócios, Dercy Alcântara, para pedir explicações sobre os motivos que levaram o Banco a restringir financiamentos dos produtores rurais do Mato Grosso do Sul. Segundo Caiado, uma falha de comunicação foi a justificativa dada pela diretoria da instituição. “Nós dissemos ao dr. Conceição que uma instituição de fomento como é o Banco do Brasil não pode penalizar os produtores que acabam ficando nas mãos das empresas fornecedoras de insumos”. Conceição confirmou, segundo Caiado, que vai haver repasses principalmente para retenção de matrizes e que o próprio vice-presidente deverá ir ao Mato Grosso do Sul discutir com os produtores locais as suas necessidades de crédito.

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