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quarta-feira, agosto 07, 2019

Embrapa - Como o aplicativo Cria Certo pode auxiliar na escolha do tipo de reprodução?





* Thaís Basso Amaral
médica-veterinária, pesquisadora da Embrapa (Campo Grande-MS)

Para se ter um bom desempenho na cria, além dos aspectos relacionados à fêmea (monitorar a condição corporal das fêmeas, ajustar o manejo nutricional, descartar as fêmeas vazias), deve-se considerar outro aspecto importante que é a seleção dos reprodutores. Esta seleção precisa ser baseada na avaliação genética e no tipo de reprodução que será adotada: Monta Natural ou Inseminação Artificial.

Ao se optar por monta natural, vários aspectos devem ser considerados, um deles é a escolha do reprodutor, que deve ser embasada na avaliação genética. O touro tem a oportunidade de deixar de 100 a 300 filhos, dependendo da relação touro:vacas, das taxas de prenhez obtidas e do tempo de permanência na propriedade, em torno de seis estações de monta. Tais características o tornam responsável por mais de 90% do ganho genético do rebanho, apesar de uma presença física de apenas 5%.

A aquisição desses touros para uso em rebanhos comerciais é compensadora, desde que suas características e preços sejam adequados. Para saber o quanto se pode pagar por um touro, aspectos como tipo de rebanho em que será utilizado, número de vacas com as quais será acasalado, tempo de permanência na fazenda e taxa de prenhez média da propriedade, além, obviamente, de sua qualidade genética, devem ser observados. Porém, a oferta de touros melhoradores ainda não atende às necessidades do rebanho brasileiro, embora esteja em crescimento com a adesão de grande número de criadores a programas de melhoramento genético. 

Outra forma de acesso a touros com alto valor genético acontece por meio da inseminação artificial. Segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA, 2018), 8,5 milhões de doses de sêmen de gado de corte foram comercializadas em 2017. Hoje, cerca de 12% das matrizes de corte são inseminadas, e, destas, a IATF chega a quase 80% das inseminações. São várias as vantagens do uso da IATF, dentre elas: a eliminação da necessidade de observação de cios; a curta duração do período de inseminação; altas taxas de prenhez no início da estação de monta; e, consequentemente, concentração dos partos no início da estação de nascimentos. Atualmente, os sistemas mais utilizados são de 1 (uma) IATF mais repasse com touro, 2 (duas) IATFs mais repasse com touros ou ainda, recentemente, 3 (três) IATFs sem repasse.

Diante dessas variáveis, torna-se um desafio escolher qual técnica reprodutiva adotar e a decisão acaba sendo tomada de forma empírica ou baseada somente nos aspectos técnicos, sem considerar os econômicos. Neste contexto, o Aplicativo Cria Certo foi desenvolvido para auxiliar o produtor em questões similares.  

Dentre as suas funcionalidades, é possível calcular os custos e os benefícios dos principais tipos de reprodução existentes: (1) Monta Natural, (2) Inseminação Artificial em Tempo Fixo mais Repasse com Touro, (3) Duas Inseminações em Tempo Fixo mais Repasse com Touro e (4) Três Inseminações em Tempo Fixo. Há funções que calculam o custo total do método, o custo por prenhez, bem como os benefícios do uso de touros melhoradores como valor adicional por bezerro e valor total.

Também é possível salvar várias simulações para comparar os diferentes métodos de reprodução e, desta forma, escolher qual é o mais adequado para sistema de produção em questão.

O aplicativo Cria Certo foi desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e está disponível para acesso gratuito no site (www.criacerto.com). O acesso é via dispositivos móveis (Android e IOS) e desktops. 


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Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO
Embrapa Gado de Corte
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Campo Grande/MS

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Como a SRB, BSCA contesta ‘Zorra Total’ sobre defensivos agrícolas no Brasil


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Newsletter CNC - 06/08/2019 ☕


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Café: uso de bioestimulantes contribui para reduzir perdas com geadas
Agência Estado - Na planta de café queimada por geada, bioestimulante fortalece a membrana das células, evitando a perda de água e o efeito do frio intenso. Saiba mais

OIC: Brasil responde por 33,3% da exportação mundial de café arábica em junho de 2019
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Embarques mundiais de café conilon caem 3,4% ante junho de 2018, informa OIC
P1 / Ascom CNC - Segundo a entidade, o total embarcado por todos os países produtores, em junho deste ano, foi de 3.338.819 sacas. Saiba mais

Cepea: indicador do café arábica recua mais de R$ 30/sc em julho
Agência Estado - A pressão vem da queda nos valores externos da variedade e da desvalorização do dólar frente ao real em alguns dias. Saiba mais

Já estamos surfando na quarta onda do café
SafraES - Focados na produção e no mercado de cafés de excelência em qualidade, os cafeicultores dedicam-se à industrialização do próprio grão. Saiba mais

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Agência SAFRAS - A produção de café do Paraná deve alcançar 960,9 mil sacas em 2018/19, 4% aquém das 996,2 mil sacas de 2017/18. Saiba mais

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Café solúvel do Brasil pode ampliar mercado com acordo Mercosul-Japão


Café solúvel do Brasil pode ampliar mercado com acordo Mercosul-Japão

Segundo a Abics, Brasil é o principal fornecedor do produto aos japoneses, obtendo receita de US$ 65,8 milhões, que corresponde a 45% do market share

O Japão é o quarto maior comprador dos cafés solúveis brasileiros, tendo importado o equivalente a 304.074 sacas de 60 kg em 2018, gerando receita de US$ 65,8 milhões ao país. O Brasil é o principal fornecedor aos japoneses ao longo dos últimos anos, com market share crescente. Em 2015, o produto nacional respondia por 38,7% do mercado nipônico e veio registrando avanços até chegar a 44,5% no ano passado.

"Somos os principais provedores ao Japão há anos e mantemos esse desempenho mesmo com o produto brasileiro sendo taxado em 8,8% para ingressar no país asiático, contra a isenção de tarifas para os produtos dos principais concorrentes, como Malásia, Vietnã, México, Tailândia e países do Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (Trans-Pacific Partnership – TPP) e da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)", explica Aguinaldo Lima, diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics).

Diante da expressividade dos números do café solúvel brasileiro para o mercado japonês, o presidente da Abics, Pedro Guimarães, participou, no dia 29 de julho, da XXII Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil-Japão, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela FIESP, em parceria com a congênere nipônica Keidanren, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na capital paulista.

A conclusão das negociações entre Mercosul e União Europeia gerou grande repercussão para o produto brasileiro como um dos itens incluídos no pacto, com o café solúvel sendo destacado em discursos do governo federal e em diversas reportagens da imprensa nacional e internacional.

Frente a essa visibilidade, Guimarães foi convidado para participar da Sessão "EPA - Economic Partnership Agreement Japão-Mercosul". No painel, o presidente da Abics fez a apresentação do café solúvel do Brasil como um 'case' capaz de ampliar oportunidades em um acordo comercial entre o bloco sul-americano e o país asiático.

Para Lima, um virtual acordo entre o bloco e os japoneses potencializará a representatividade do produto nacional no mercado asiático. "Tivemos a grande notícia do acordo Mercosul-UE este mês, que ampliará nossa participação no bloco europeu assim que o pacto entrar em vigência. Vislumbrar a possibilidade de um tratado Mercosul-Japão gera muita expectativa, porque, certamente, temos potencial para responder por mais de 50% do market share naquele país", conclui o diretor da Abics.

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Miner Mendes
Secretária Executiva da Abics
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Café solúvel: Abics segue desenvolvendo metodologia de avaliação sensorial única


Café solúvel: Abics segue desenvolvendo metodologia de avaliação sensorial única
 
 
A Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics) realizou, na quinta-feira, 1º de agosto, o "3º Cupping de Café Solúvel", na sede do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), em Campinas (SP). A ação integra o objetivo da entidade de desenvolver uma metodologia única de avaliação sensorial para o segmento no mundo.

Atualmente, cada indústria possui seus próprios métodos para a avaliação do café solúvel, não havendo um procedimento padrão e específico para a avaliação da bebida. As responsáveis pela coordenação dos trabalhos são a cafeóloga, especialista em avaliação sensorial e consultora da Abics, Eliana Relvas, e a pesquisadora científica do Instituto, Dra. Aline Garcia.

No decorrer das sessões, os profissionais vêm compreendendo melhor os atributos positivos de maior realce das bebidas dos diferentes produtos e processos de fabricação. Com os cuppings, a intenção da Abics é transmitir essas informações aos consumidores.

A iniciativa é realizada pela entidade em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) e conta com apoio do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafé-SP) e do Ital.

Participaram dos trabalhos do "3º Cupping de Café Solúvel" profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Centro de Preparação de Café do Sindicafé-SP, do Ital, da Abics e das empresas Café Campinho, 3 Corações, Realcafé, Nestlé, Suplicy Cafés Especiais, Cia. Cacique, Melitta, Cia. Iguaçu, Cocam e JDE.

Até o fim de 2019, a Abics realizará uma série de sessões de debates e cuppings, com o objetivo de transformar a metodologia em importante ferramenta de avaliação, criar condições para inovação e desenvolvimento de novos produtos, de novas maneiras de preparo e aplicações do café solúvel, proporcionando cada vez mais praticidade e prazer aos consumidores.

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Indique sua demanda sobre pastagens à Embrapa até dia 26







Foi prorrogado até 26 de agosto o levantamento online que o Portfólio de Pastagens da Embrapa – estrutura que reúne todos os projetos de pesquisa nessa área – está realizando junto ao setor produtivo. Até o momento, cerca de 400 respostas foram registradas, sendo a maioria do Cerrado (39,5%) e Mata Atlântica (28,1%). O objetivo dessa sondagem é levantar os principais desafios para a produção de pastagens no Brasil.

Qualquer usuário do país que tenha relação com o tema pode responder ao questionário online até dia 26, uma segunda-feira. De acordo com a presidente do Comitê Gestor do Portfólio, Patrícia Menezes Santos, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), é interessante que o levantamento seja aplicado em todas as regiões para captar diferentes realidades que envolvam produtores rurais, técnicos de assistência pública e/ou privada ou outros profissionais ligados à atividade pecuária.

Até o momento, segundo ela, 54,4% dos respondentes se identificaram como produtores rurais e 29,6% como técnicos que atuam na assistência pública ou privada. A sondagem vale para as atividades de corte, de leite, criação de búfalos, ovinocultura, caprinocultura, enfim, qualquer sistema produtivo que tenha relação com o cultivo de forrageira. O link para responder é esse: http://bit.ly/30BqIme.
"Quanto mais pessoas responderem, melhor. Por meio dessa prospecção de problemas, poderemos direcionar melhor a programação de pesquisa em pastagens da Embrapa e promover maior impacto com os resultados obtidos", afirmou a pesquisadora.

As principais forrageiras utilizadas hoje no Brasil foram desenvolvidas pela Embrapa. "Temos ações de melhoramento com várias espécies, para todas as regiões e biomas do país e também estamos levantando informações relacionadas a clima, solo, pragas e doenças relevantes", disse Patrícia.

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Raquel Brunelli d'Avila
Jornalista - DRT/MS 113
Embrapa Pantanal
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Corumbá/MS

raquel.avila@embrapa.br

Fone: +55 (67)  3234-5955
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Café: governo amplia área para Fundação desenvolver pesquisas

Abics: exportação de café solúvel cresce 9,6% no semestre e fica acima da expectativa


Abics: exportação de café solúvel cresce 9,6% no semestre e fica acima da expectativa

Setor remeteu 1,9 milhão de sacas a 98 países nos primeiros seis meses de 2019

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), as exportações nacionais do segmento apresentaram crescimento de 9,6% no primeiro semestre de 2019 na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, saltando de um volume equivalente a 1.699.347 sacas de 60 kg para as atuais 1.861.793 sacas.

"O crescimento de 9,6% no primeiro semestre supera em quase o dobro os 5% projetados pelas indústrias para o ano de 2019. É um excelente resultado, que esperamos que se mantenha", indica o diretor de Relações Institucionais da entidade, Aguinaldo Lima.

Em receita cambial, o desempenho fica um pouco aquém do registrado no primeiro semestre de 2018. As exportações de café solúvel renderam US$ 274,7 milhões de janeiro ao fim de junho deste ano, montante 3,8% menor que o registrado no primeiro semestre de 2018.

DESTINOS
As exportações do primeiro semestre tiveram 98 países como destino. Por continente, o principal comprador dos cafés solúveis do Brasil foi a Ásia, que importou 16.374 toneladas, gerando uma receita de US$ 104,246 milhões. Fechando o top 3, surgem América do Norte, que gastou US$ 66,547 milhões na aquisição de 9.160 toneladas, seguida pela União Europeia, com 6.883 toneladas e receita de US$ 38,784 milhões ao Brasil.



O diretor de Relações Institucionais da Abics ressalta que o desempenho acima da expectativa no primeiro semestre está alinhado aos objetivos do projeto setorial "Cafés Solúveis do Brasil - Explore & Enjoy", que a Associação desenvolve em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

"O estabelecimento de uma imagem institucional do Café Solúvel do Brasil nos proporciona ferramentas para maior divulgação de nosso produto mundo afora, potencializando oportunidades para maior consolidação e ampliação de mercados na busca de alcançarmos nossos objetivos, que visam chegar a US$ 1 bilhão por ano em receita a partir de 2025", comenta Lima.

A iniciativa adotada em parceria com a Apex-Brasil insere-se no Plano Estratégico do Café Solúvel do Brasil, lançado em 2016 pela Abics, que tem como meta alavancar o volume das exportações e o consumo interno brasileiro em 50% até 2025.

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