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quarta-feira, dezembro 07, 2016

Cup of Excellence: café campeão da “Pulped Naturals” é vendido por R$ 18,9 mil



Cup of Excellence: café campeão da "Pulped Naturals" é vendido por R$ 18,9 mil

Valor é o maior pago por uma saca do produto nos concursos de qualidade do Brasil em 2016 e representa alta de quase 3.000% frente à Bolsa de NY
 
O leilão dos cafés especiais vencedores da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2016 foi realizado via internet ontem, 6 de dezembro, e registrou o maior valor, em reais, pago pela saca do campeão, superando os R$ 16,6 mil de 2014. Os dois maiores lances foram dados ao lote do produtor José Joaquim Oliveira, da Fazenda Santa Bárbara, localizada em Piatã (BA), na Chapada Diamantina, que foi adquirido em duas frações. A primeira ficou com as empresas japonesas Maruyama Coffee, Toa Coffee, Sarutahiko Coffee e Saza Coffee e a segunda com a companhia inglesa Difference Coffee, que pagaram *R$ 18.921,67 (US$ 5.469,96) por cada saca de 60 kg, gerando uma receita acumulada total de R$ 160.580,22 (US$ 46.421,20). Esse é o maior valor pago em concursos de qualidade na safra 2016 no País.

O pregão é a etapa final da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2016, principal concurso de qualidade do País destinado aos cafés produzidos por via úmida (cereja descascado/despolpado), que é realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

Ao término dos negócios, todos os lotes foram comercializados e geraram a receita total de *R$ 981.416,14, ou US$ 283.711.88. O valor médio pago pela saca foi de *R$ 4.089,23 (US$ 1.182,13), ou US$ 8,94 por libra peso, cotação que representa substancial alta de 548% na comparação com o fechamento do dia na Bolsa de Nova York (US$ 1,3795/lb-peso), principal plataforma de comercialização de café do mundo. Quando se toma como referência o maior lance do pregão, equivalente a US$ 41,30/lb-peso, esse percentual salta para aproximadamente 3.000% sobre a cotação referência da bolsa.

De acordo com a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, a arrecadação total e os altos lances pagos demonstram um crescente interesse dos estrangeiros pelo produto brasileiro, que avança a cada dia no conceito da qualidade mundo afora. "Com a crise que vivenciamos em nosso País, é muito gratificante ter nosso trabalho reconhecido mundialmente. O preço médio de venda da saca no leilão de hoje foi superior a R$ 4 mil, valor excepcionalmente bom, mesmo considerando a valorização geral do produto este ano em função dos problemas de safra que afetaram o nosso negocio", comenta.

Vanusia também enaltece a importância da realização do Cup of Excellence no Brasil, que contribui para reforçar a imagem dos cafés nacionais em todo o mundo e posicionar o País como fornecedor de alta qualidade. "No leilão, observamos os maiores valores pagos em concursos de qualidade pelos cafés do Brasil em 2016, evidenciando que a iniciativa da BSCA, em parceria com a Apex-Brasil e a ACE, vem alcançando seu objetivo de promover a excelência em qualidade dos cafés brasileiros e proporcionar retorno aos produtores", completa.

Os 24 vencedores da categoria "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2016 foram produzidos em propriedades situadas em quatro origens produtoras: Chapada Diamantina (BA), Montanhas do Espírito Santo, Matas de Minas e Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais. A lista dos vencedores e o resultado completo do leilão podem ser acessados no site da ACE (http://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/cup-of-excellence/country-programs/brazil-pulped-naturals/2016/auction-results/).

SOBRE O PROJETO SETORIAL
Cup of Excellence – Brazil 2016 é ação integrante do projeto setorial Brazil. The Coffee Nation, que é desenvolvido em parceria pela BSCA e a Apex-Brasil, tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.

O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

* Dólar comercial cotado a R$ 3,4592, conforme apuração do Banco Central do Brasil em 5 de dezembro de 2016.

Mais informações para a imprensa
BSCA - Assessoria de Comunicação
Paulo André Colucci Kawasaki
(61) 98114-6632ascom@bsca.com.br

Novas hortaliças oferecem ainda mais segurança para plantio durante o ano todo







Empresa de sementes lança variedades que possuem maior resistência a doenças e melhor adaptabilidade a chuvas e altas temperaturas
 

Com foco contínuo em Pesquisa de Melhoramento Genético para Hortaliças, a empresa de sementes Sakata acaba de lançar no mercado 12 novas variedades, que aliam elevado desempenho a campo com excelente qualidade à mesa, mesmo em condições críticas de cultivo.

De acordo com Paulo Koch, Diretor de Marketing da Sakata, estas hortaliças, que foram desenvolvidas com genética totalmente adaptada, são mais resistentes às principais doenças presentes no campo, bem como ao clima quente e úmido. "Os pesquisadores da empresa buscaram idealizar produtos que contemplassem não apenas as necessidades de cultivo e manejo específicas desta época do ano, como também as demandas dos consumidores, realizando melhorias na qualidade dos frutos e agregando diferenciais atrativos para a compra", salienta.

Conheça os alguns dos lançamentos

Os produtores já podem encontrar no mercado as novas variedades indicadas para cultivo durante o período mais quente do ano. Dentre eles, estão alguns destaques, como: os tomates de alta performance Pietra, Grazianni, Ravena e Carina Star; os pimentões super resistentes Taurus e Camaro; a abobrinha com excelente durabilidade pós-colheita Adele; e o produtivo pepino Racer.

Todas estas novidades e outras 80 variedades puderam ser conferidas por mais de 1.300 produtores, distribuidores e demais profissionais ligados à horticultura durante o Sakata Sum Day, evento inédito com foco em solanáceas e cucurbitáceas, realizado pela Sakata entre os dias 21 e 24 de novembro, em Bragança Paulista, interior de São Paulo.
 

TOMATES

Os novos híbridos de tomates da Sakata possuem performance superior em relação às demais variedades já existentes no mercado.

Tomate Pietra (Segmento: Salada)

- Genética adaptada ao cultivo em clima tropical e úmido.
- Resistência a manchas e rachaduras nos frutos.
- Textura firme e grande conservação pós-colheita, ideal para transporte a longas distâncias.

Tomate Grazianni (Segmento: Italiano)

- O maior índice de produtividade do segmento.
- Versátil, foi desenvolvido para atender dois tipos de produção: em campo aberto, nas áreas com alta pressão de viroses, e também em cultivo protegido.

Tomate Ravena (Segmento: Italiano)

 - Variedade do tipo premium
- Genética adaptada ao clima tropical e úmido

Tomate Carina Star (Segmento: Santa Cruz)

- Versão aprimorada do já conhecido tomate Carina TY, eleito o melhor tomate do país na categoria redondo pelo Concurso de Melhor Tomate de Mesa do Brasil (2015).
- Possui plantas rústicas, que garantem segurança de cultivo em períodos chuvosos, evitando perdas.
 

PIMENTÕES

Os novos pimentões chegam ao mercado com um pacote de resistências revolucionário, possibilitando uma produção muito mais segura e com menor uso de agroquímicos.

Pimentão Camaro (Amarelo)

- Pimentão Amarelo tipo Retangular do mercado resistente à Leveillula taurica (Oidiopsis) – o grande vilão da produção em estufa no Brasil –, que combinado com a resistência à PVY, oferece um pacote de proteção inédito.
- Ótima produtividade em diferentes condições de clima e solo.
- Frutos uniformes, de paredes grossas, com grande durabilidade pós-colheita.

Pimentão Taurus (Vermelho)

- O único pimentão vermelho tipo Retangular do mercado resistente à Leveillula taurica (Oidiopsis) – o grande vilão da produção em estufa no Brasil –, que combinado com a resistência à PVY, oferece um pacote de proteção inédito.
- Ótima produtividade em diferentes condições de clima e solo.
- Frutos uniformes, de paredes grossas, com grande durabilidade pós-colheita.
 

ABOBRINHA

A mais recente variedade da linha de abobrinhas Caserta visa proporcionar dois benefícios simultaneamente: alta qualidade de frutos e resistência a viroses.

Abobrinha Adele

- Sua arquitetura de planta simplifica o trabalho do produtor com as pulverizações e a colheita.
- Possui plantas eretas e firmes, que evitam que os frutos toquem o solo, inibindo a formação de manchas e a entrada de doenças.
- Possui pacote de resistências completo, garantindo segurança ao produtor.
 

PEPINO

Pertencente ao segmento Aodai, é um híbrido que possui ótimo desempenho nas mais diferentes condições climáticas.

Pepino Racer
- Possui plantas bem vigorosas e rústicas, suportando as intempéries do clima.
- Frutos uniformes, de coloração verde escura brilhante, com poucos espinhos.




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segunda-feira, dezembro 05, 2016

EMBRAPA: Curso de ILPF tem dia de campo e palestra com produtores





No último dia do 5º Curso de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), realizado de 28 a 30 de novembro na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), os participantes foram ao campo conhecer mais sobre os temas abordados durante o curso. O produtor rural Gustavo Guimarães, que possui uma propriedade rural no Centro e outra no Sul de Minas, disse que participou do treinamento visando adquirir conhecimentos sobre Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e que pretende implantar o sistema em uma das fazendas. 




No dia de campo, o pesquisador da Embrapa, Roberto Giolo, apresentou o projeto agrossilvipastoril, no qual são desenvolvidos estudos com três sistemas para avaliar a densidade de árvores em sistemas integrados: um de ILP, outro de ILPF com 227 árvores por hectare e um terceiro com 357 árvores por hectare. 

Ele explicou que são três sistemas diferentes, cada um com um potencial. “Para um pecuarista, estamos percebendo que os sistemas com um nível intermediário de 227 árvores por hectare, permite uma boa produção pecuária, além da produção de madeira. Quando se coloca uma densidade mais alta, a produção pecuária cai, apesar de se ter uma maior produção de madeira. Então vai depender muito do objetivo do produtor. No caso do pecuarista, nós imaginamos que a opção vai ser por aquele sistema que dê uma maior produção de gado”. 

Durante o curso, o diretor do Grupo Mutum, Moacir Reis, e o gerente do Grupo Sapé Agro, Artur Falcette, ambos parceiros da Embrapa, apresentaram suas experiências. Desde 2006 trabalhando com ILPF, Moacir Reis contou que a implantação de floresta na propriedade começou em 2004. A pecuária foi um pouco antes, entre 2000 e 2001. “O produtor tem que estar sempre consciente sobre onde plantar. Se ele está mais perto da indústria, tem que plantar um pouco mais adensado, se está mais distante, tem que colocar menos plantas por hectare”, alertou. 

Já Artur Falcette explicou como é conduzida a Integração Lavoura-Pecuária na propriedade, localizada em Maracaju e que produz soja, milho, aveia, gado de corte, cana-de-açúcar numa área de aproximadamente 5,5 mil hectares.Ele falou sobre os ganhos quando se tem uma atividade de agricultura integrada a de pecuária. “Tudo o que de uma você consegue aproveitar na outra, devido a alguns aspectos de profissionalização da agricultura, que melhora os níveis de maturidade de negócios, de trabalho, de utilização de tecnologias que é importante e, por outro lado, o que a pecuária consegue aproveitar do sistema da agricultura que seria uma perda natural do sistema” explicou. Disse, ainda, que o sucesso atual da propriedade está totalmente ligado à Integração Lavoura-Pecuária e que a pecuária ainda existe na propriedade graças à ILP.


O curso foi uma ação de um projeto de ILPF da Embrapa e da Rede de Fomento ILPF composta pela Cooperativa Cocamar e pelas empresas DowAgroscienses, John Deere, Parker e Syngenta.


Kadijah Suleiman (Analista A)
Jornalista, MTb RJ 22729
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)


Embrapa no Facebook: www.facebook.com/agrosustentavel

quarta-feira, novembro 30, 2016

Café especial: Adolfo Ferreira é reeleito presidente da BSCA



Associação almeja novo salto de representatividade nos próximos dois anos e já pensa na renovação ao trazer mais jovens para um de seus conselhos

Nesta quarta-feira, 30 de novembro, tomaram posse, em Assembleia Geral Ordinária (AGO), os novos conselheiros diretores da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), que, como primeira ação, reelegeram Adolfo Henrique Vieira Ferreira para a presidência da entidade. O mandato tem vigência até 1º de dezembro de 2017 e contará com Marcelo Weyland Barbosa Vieira na vice-presidência e Edgard Bressani como conselheiro secretário.

O Conselho Diretor, que, diferente da gestão presidencial, possui mandato de dois anos, terá sua composição completada por Carmem Lúcia Chaves de Brito, Cristiano Carvalho Ottoni, Guilherme Salgado Rezende, Henrique Sloper, José Francisco Pereira e Silvio Leite. Durante a AGO, também foram eleitos, para o próximo biênio, os representantes do Conselho Fiscal, que será composto por Antônio de Azevedo e Silva Jr., Andreza Elaine Mazarão, Ednilson Alves Dutra, Jack Robson Silva, Fabrício Teixeira Andrade e Marco Suplicy.

Adolfo Ferreira comunicou aos novos conselheiros a necessidade de se nomear um titular para a Diretoria Executiva da BSCA, conforme determina o estatuto. Satisfeitos com os préstimos desempenhados por Vanusia Nogueira ao longo das últimas gestões, os membros do Conselho Diretor, por unanimidade, decidiram por sua recondução ao cargo.

Segundo o presidente reeleito, as composições dos atuais conselhos vêm ao encontro dos cenários atual e futuro que a BSCA observa. "Como o momento é de muita relevância, teremos um grupo mais estratégico no Conselho Diretor, pois pretendemos dar um novo salto de representatividade nos próximos dois anos, ao passo que trouxemos uma turma mais jovem para o Conselho Fiscal, já pensando na renovação futura", explica.

Ferreira revela, ainda, que sua reeleição partiu da atenção dada a um pedido dos companheiros da Associação e que a intenção é continuar desenvolvendo ações proativas a favor dos cafés especiais do Brasil. "Continuaremos o trabalho de promoção realizado em conjunto com parceiros como a Apex-Brasil, o Sebrae e nossos associados, sempre almejando ampliar mercado, no Brasil e no mundo, ao evidenciarmos que nosso país possui qualidade em grande quantidade, além de ter diversidade de aromas e sabores devido às condições geográficas, aos investimentos realizados em pesquisa e tecnologia e à excelente gestão dos produtores com foco em sustentabilidade econômica, social e ambiental", conclui.

CoE - LEILÃO 'NATIONAL WINNERS PULPED NATURALS'
A BSCA também informa que teve início, nesta quarta-feira, 30 de novembro, o leilão dos "National Winners" do Cup of Excellence - Brazil 2016, categoria "Pulped Naturals", certame que realiza em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

O preço de abertura foi estipulado em US$ 3,50 por libra-peso, o que equivale a cerca de US$ 463 por saca. Os interessados podem acompanhar o andamento do pregão, que será realizado até o dia 8 de dezembro, através do link http://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/auctions/national-brazil-pulped-naturals-2016.

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Sakata promove o Sakata Sum Day, voltado a produtores de todo o Brasil e países da América do Sul


Empresa de sementes inova com dia de campo repleto de lançamentos e tendências para cultivo em condições tropicais



 

Com mais de 80 variedades, de sete espécies, a empresa de sementes Sakata realizou um dia de campo focado totalmente em solanáceas e cucurbitáceas – com genética adaptada ao cultivo sob condições tropicais (calor e umidade).

Mais de 1.300 produtores de todo o Brasil, além de distribuidores e demais profissionais da área, puderam conferir, entre os dias 21 e 24 de novembro, os lançamentos exclusivos da empresa, em sua Estação Experimental, localizada na cidade de Bragança Paulista, interior de São Paulo.

O Sakata Sum Day trouxe novas variedades de tomate, pimentão, pepino, abóbora, abobrinha, quiabo e berinjela, apresentando produtos mais resistentes a doenças e às intempéries climáticas, com diferenciais também no tamanho, formato, cor e sabor – tudo graças à forte equipe de Pesquisa, que visa sempre proporcionar cada vez mais produtividade, atratividade comercial e segurança ao produtor.

Segundo o Diretor de Marketing da Sakata, Paulo Koch, "o grande objetivo deste dia de campo foi apresentar aos clientes e ao mercado as novas variedades de hortaliças desenvolvidas pela empresa, especialmente para produção em períodos críticos como o verão, e antecipar as principais tendências de mercado. Tudo isso, em um ambiente bastante propício para a troca de informações entre os produtores e a equipe técnica da empresa", salienta.

Dentre os principais produtos lançados pela empresa na ocasião, estão: os tomates de alta performance Pietra, Grazianni, Ravena e Carina Star; os pimentões super resistentes Taurus e Camaro; a abobrinha com excelente durabilidade pós-colheita Adele; e o produtivo pepino Racer.

Flores para o Verão

Além do campo de produção de hortaliças, o evento contou ainda com um grande jardim,  composto por flores desenvolvidas pela Sakata, indicadas especialmente para cultivo durante o verão, pois apresentam grande tolerância ao calor.

No jardim foram plantadas duas mil mudas de flores que compuseram o logotipo do evento, sendo metade da variedade SunPatiens (nas cores Blush Pink, Royal Magenta, Eletric Orange, White e Red) e a outra metade da variedade Vincent´s 2 Choice (um girassol de miolo escuro).

Parceiros
                                                                                        
O evento contou ainda com a participação de 14 empresas expositoras: Arysta, Alltech Crop Science, Basf, Carolina Soil do Brasil, Du Pont, Dow AgroSciences, Electro Plastic, Forza Fertilizantes, FMC, Ihara, Koppert, Netafim, Tropical Estufas e Yara Brasil. As empresas apresentaram produtos, novidades e lançamentos nas áreas de defensivos, equipamentos agrícolas, fertilizantes, substratos, cultivo protegido e sistemas de irrigação.



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terça-feira, novembro 22, 2016

Embrapa: Começa dia 28 o curso de ILPF na Embrapa Gado de Corte




Nos dias 28, 29 e 30 de novembro, acontece a quinta edição do Curso de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), na Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), no qual serão apresentados conceitos, projetos, técnicas e resultados de sistemas de ILPF. As inscrições, assim como informações detalhadas, podem ser realizadas e obtidas no endereço eletrônico http://cloud.cnpgc.embrapa.br/ilpf2016/

As cem vagas disponíveis são destinadas a profissionais das ciências agrárias de empresas públicas e privadas de assistência técnica e extensão rural, estudantes de pós-graduação e de graduação (somente formandos) das ciências agrárias, bolsistas e estagiários da Embrapa Gado de Corte.

Assim como em 2015, além da programação tradicional do curso, haverá duas palestras com depoimentos de produtores rurais. O curso é uma ação de um projeto de ILPF da Embrapa e da Rede de Fomento ILPF composta pela Cooperativa Cocamar e pelas empresas DowAgroscienses, John Deere, Parker e Syngenta.

Programação

28/11
7h30 - 8h   Abertura Cleber de Oliveira Soares      
08h - 09h Marco referencial ILPF Embrapa Ademir Hugo Zimmer/Armindo Neivo Kichel              
09h - 10h Componente Florestal André Dominghetti Ferreira/ Valdemir Antônio Laura
10h - 10h30 Intervalo 
10h30 - 11h30 Componente Animal: manejo nutricional, manejo sanitário e bem estar animal - Parte I  Fabiana Villa Alves/Paulo Henrique Duarte Cançado/Rodrigo da Costa Gomes/Sérgio Raposo de Medeiros
11h30 - 13h Almoço   
13h - 14h20 Componente Animal: manejo nutricional, manejo sanitário e bem estar animal - Parte II   Fabiana Villa Alves/Paulo Henrique Duarte Cançado/Rodrigo da Costa Gomes/Sérgio Raposo de Medeiros
14h20 - 15h10 Fitopatologia Forrageira Celso Dornelas   
15h10 - 15h30 Intervalo     
15h30 - 16h30 A experiência do produtor Moacir Reis - diretor Grupo Mutum  
    
29/11
7h30 - 9h30 Componente Forrageiro Ademir Hugo Zimmer/Denise Baptaglin Montagner/Roberto Giolo de Almeida/Rodrigo Amorim Barbosa
9h30 - 10h20 Qualidade de sementes forrageiras Jaqueline Verzignassi         
10h20 - 10h40 Intervalo             
10h40 - 11h40 Componente lavoura Gessí Ceccon         
11h40 - 13h Almoço           
13h - 15h   Componente Solo Alexandre Romeiro de Araújo/Júlio César Salton/Manuel Cláudio Motta Macedo    
15h - 15h20 Intervalo 
15h20 - 16h30 A experiência do produtor Artur Falcette - gerente Grupo Sapé Agro

30/11
7h30 - 11-30      Dia de Campo (02 grupos)

Dinapec Ademar Pereira Serra/André Dominghetti Ferreira     
Sustentável Manuel Cláudio Motta Macedo/Alexandre Romeiro Araújo
Agrossilvipastoril Roberto Giolo de Almeida  
                 
11h30 - 12h30 Almoço                                               
12h30 - 13h Entrega de questionário para avaliação do curso Edson Espíndola Cardoso                     
13h - 13h50 Produção de ovinos em ILPF Fernando Alvarenga Reis /José Alexandre Agiova                     
13h50 - 15h Componente Socioeconômico Fernando Paim da Costa/Mariana de Aragão Pereira              
15h - 15h20 Intervalo 
15h20 - 15h50 Sistemas de ILPF e empreendedorismo Ronney Robson Mamede   
15h50 - 16h30 Serviços ambientais em sistemas de ILPF - CCN Davi José Bungenstab

Serviço

Local: Auditório Nelore – Embrapa Gado de Corte
Avenida Rádio Maia, 830 – Zona Rural, CEP 79106-550, Campo Grande, MS

Coordenação técnica: Alexandre Romeiro de Araújo e André Dominghetti Ferreira

Mais informações: (67) 3368-2141 com Marilene Fonseca

Organização: Setor de Implementação da Programação de Transferência de Tecnologia – Embrapa Gado de Corte


Texto: Kadijah Suleiman, jornalista, MTb RJ 22729JP
Embrapa Gado de Corte
Telefone: +55 (67) 3368-2203



BSCA celebra 25 anos e apresenta nova identidade visual



BSCA celebra 25 anos e apresenta nova identidade visual

Entidade tem história vinculada à promoção dos cafés especiais brasileiros e apresenta nova marca para fortalecer a imagem do País no mundo

Congregar produtores, difundir sua produção de excelência, valorizar a marca dos cafés especiais do Brasil, revelando ao mundo toda a sustentabilidade da produção nacional, estimular o constante aprimoramento técnico e a maior eficiência na comercialização, agregando valor a todos os produtos. Esses são os principais frutos colhidos pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) ao longo de seus 25 anos de história.

"As duas décadas e meia da BSCA refletem um trabalho muito bem executado de promoção dos cafés especiais do Brasil, suprindo uma lacuna deixada após a extinção do Instituto Brasileiro do Café (IBC). O Brasil saiu atrás na divulgação de seus cafés em relação a alguns concorrentes, mas temos orgulho de ver que somos um case de sucesso e que todo o trabalho que desenvolvemos na Associação, junto com nossos parceiros, deu ao Brasil o devido status de qualidade e excelência que nossos cafés merecem", celebra a diretora Vanusia Nogueira.

Segundo o presidente da BSCA, Adolfo Ferreira, a entidade tem por essência se atualizar e modernizar à medida que se apresentam os cenários e tendências do mercado mundial. "Temos profissionais capacitados e parceiros institucionais, como a Apex-Brasil, a Alliance for Coffee Excellence e o Sebrae, além de associados de vanguarda que nos possibilitam executar ações em todos os cantos do mundo e atuar de acordo com a realidade de cada mercado para promover os cafés especiais do Brasil", destaca.

NOVA IDENTIDADE VISUAL
Refletindo sua preocupação na busca por acompanhar as tendências do mercado nesses 25 anos, a BSCA apresentou, no dia 21 de novembro, em cerimônia de celebração de seu Jubileu de Prata, na sede da Sociedade Rural Brasileira (SRB), em São Paulo (SP), sua nova identidade visual, que será utilizada na logomarca, no selo de certificação de qualidade e nos materiais promocionais do projeto "Brazil. The Coffee Nation".

A nova "marca BSCA", desenvolvida pela empresa Place Branding, reflete os valores da Associação, retrata as mudanças do setor e expressa a força do País, intensificando a brasilidade por meio da utilização de um símbolo mundialmente conhecido, que é a bandeira do Brasil, associado a um ícone tradicional, como a saca de café.

No Certificado de Qualidade BSCA, a nova marca destaca, ainda, um símbolo universal de sucesso, que são os ramos da vitória, fazendo menção aos ramos de café, que também marcam presença no brasão imperial brasileiro. O intuito dessa identidade busca despertar o interesse de compradores e consumidores, revelando o grau de qualidade do café a ser comprado e degustado; ser um fator de decisão de compra ao gerar respeitabilidade, confiabilidade e clareza; revelar critérios objetivos do que é um café superior; e, ao identificar a pontuação do produto, trazer uma linguagem já conhecida pelo setor de cafés especiais.

CONCURSO DE QUALIDADE BSCA 25 ANOS
O 'gran finale' das comemorações do Jubileu de Prata da BSCA foi a cerimônia de premiação do Concurso de Qualidade BSCA 25 Anos – Pulped Naturals e Naturals 2016, realizado com apoio dos parceiros Bourbon Specialty Coffees, Cafebras, EISA - Empresa Interagrícola, Klabin, Super Safra Armazéns Gerais, Pinhalense e Yara. O certame foi destinado aos produtores de café arábica associados à entidade, com certificação de sustentabilidade vigente, e a premiação focou a valorização do café por qualidade, com os valores pagos crescendo conforme a pontuação alcançada pelos lotes.

O concurso elegeu os cinco melhores colocados de cada categoria, conforme notas dadas pelos profissionais de degustação coordenados pelo expert e conselheiro diretor da BSCA, Silvio Leite. Na Naturals, que se destina aos cafés naturais (colhidos e secos com casca), o campeão foi o produtor Marcio Borges Castro Alves, da Fazenda Barinas, em Araxá (MG), seguido por Henrique Dias Cambraia, da Fazenda Samambaia, em Santo Antônio do Amparo (MG), Fal Holdings Participações Ltda., da Fazenda Monte Verde, em Carmo de Minas (MG), Primavera Agronegócios Ltda., da Fazenda Primavera, em Capelinha (MG), e Ednilson Alves e Walter Cesar Dutra, das Fazendas Dutra, em São João do Manhuaçu (MG).

Na categoria Pulped Naturals, voltada aos frutos cultivados por via úmida (cereja descascado, cereja descascado desmucilado ou despolpado), o campeão foi Fal Holdings Participações Ltda., da Fazenda Santa Izabel, em Ouro Fino (MG). Na sequência, vieram Cia. Agropecuária Monte Alegre, da Fazenda Monte Alegre, em Areado (MG), Guima Café, da Fazenda São Lourenço, em Patos de Minas (MG), Décio Bruxel, da Fazenda São João, em Varjão de Minas (MG), e Primavera Agronegócios Ltda., da Fazenda Primavera, em Capelinha (MG).

A aquisição dos campeões foi garantida pelos associados Academia do Café, Bourbon Specialty Coffees, Café do Mercado, Cafebras, Cambraia Cafés, CarmoCoffees, Interagrícola, Lucca Cafés Especiais, Octavio Café e Suplicy Cafés Especiais, que pagaram entre R$ 2.181,25 e R$ 2.618,75 por saca – cada lote possui cinco sacas – vencedora nas duas categorias, conforme pontuação alcançada pelos cafés (vide tabela abaixo – clique para ampliar).

Os campeões de cada categoria também ganharam premiação adicional dos parceiros da BSCA. Além dos valores em dinheiro, o primeiro colocado da categoria Pulped Naturals recebeu o novo despolpador de café "ECO SUPER", com zero consumo de água, produzido pela empresa Pinhalense. O vencedor da categoria Naturals foi premiado, pela Yara, com produtos do Programa "Yara Nosso Café" (Yara Milla Café, YaraLiva Nitrabor, YaraVita Bortrac e YaraVita Coptrac) para a aplicação em 10 hectares de sua propriedade.

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segunda-feira, novembro 14, 2016

EMBRAPA: Pantanal alia perspectivas produtivas a demandas de pesquisa


Chefe geral da unidade pantaneira da Embrapa fala sobre desafios e oportunidades para a região


"No Pantanal, tudo se entremeia. Há muitos Pantanais formando o ambiente que conhecemos", diz Jorge Lara. O pesquisador, que assumiu no último mês a chefia geral da unidade pantaneira de pesquisa da Embrapa em Corumbá (MS), discute a realidade do bioma diverso, plural e mutável no qual a instituição se encontra – antecipando transformações significativas, favoráveis a atividades produtivas que associem eficiência e sustentabilidade na região. "Muitas mudanças, em termos de mentalidade e produção, serão exigidas pelo mercado. Há uma tendência que prevê o relacionamento de tarifas não alfandegárias ao bem estar animal, por exemplo. Há aí uma oportunidade para o Pantanal".

Há muitas oportunidades, de acordo com o pesquisador. No caso da pecuária, ele afirma que o trabalho com os animais criados exclusivamente a pasto e a produção da carne "orgânica" são diferenciais nesse contexto. Porém, é necessário alavancar o desenvolvimento com o uso de tecnologias e voltá-las à sustentabilidade. "A nossa pecuária tradicional vai ter sempre o seu lugar. Enxergar o espaço rural de outra forma é o grande desafio. O que acrescentar na propriedade rural para torná-la mais produtiva?", diz.

Para Jorge, a diversificação das atividades representa uma alternativa real de negócios para as propriedades rurais, atualmente. "A ocupação do Pantanal ocorreu há 300 anos e as fazendas vão sendo paulatinamente divididas pelo próprio processo natural de heranças. Entra aí a questão do uso multifuncional das propriedades, em que novas produções podem ser associadas às tradicionais. Mas para que isso aconteça não basta só usar novas tecnologias. Tem que haver muito convencimento e ações em políticas públicas para essa adaptação acontecer".

Participação de todos

Técnicas de conservação dos recursos naturais devem considerar questões econômicas em seu desenvolvimento, afirma o pesquisador. Porém, tecnologias voltadas à produção intensiva também devem ser analisadas sob a perspectiva ambiental. "Em ambos os casos, precisamos nos perguntar: há a inclusão social das pessoas que vão ficar ou estão à margem desse processo?", ressalta. "Além da pecuária, o Pantanal tem aquicultura, pesca, apicultura, possui uma fauna muito diversa, inúmeros recursos vegetais e um ilustre (e desconhecido) universo de microrganismos. Com tudo isso, temos uma grande chance de mostrar exemplos de produção sustentável ao mundo. Todos os elementos importantes de inclusão social, manutenção do meio ambiente e desenvolvimento econômico estão reunidos aqui".

Nesse contexto, de acordo com Jorge, a Embrapa Pantanal deverá atuar como um fórum de discussões, utilizando a experiência em pesquisa e inovação para investigar alternativas nas diversas frentes e promover o diálogo entre elas por meio do trabalho científico. "O trabalho da pesquisa é democrático. Na apicultura, por exemplo, temos um grande potencial a estimular. Já na pesca, avaliamos sua importância para o turismo, para a esfera social e para a economia da região. Também estudamos índices de sustentabilidade nas fazendas, impactos sobre mudanças climáticas, sistemas de produção intensiva (como o novilho e a desmama precoce) e participamos de projetos que incentivam a inserção de espécies arbóreas nativas nas propriedades rurais".

Jorge destaca a importância da diversificação das pesquisas para apoiar o desenvolvimento do Pantanal. "Realizamos o monitoramento de animais selvagens, cooperando na elaboração de ações de manejo. Já nossos estudos sobre raças naturalizadas – porco monteiro e cavalo, bovino e ovino Pantaneiros – mostram características únicas de adaptabilidade. Além disso, o trabalho com sistemas de produção agroecológicos nas lavouras dos assentamentos estimula a geração de renda e promove a segurança alimentar. Há também investigações em aquicultura (que devem analisar questões como a biologia muscular e o crescimento dos peixes nativos) e uma atuação tradicional em geoprocessamento, que coleta dados via satélite para contribuir com processos de gestão territorial", diz.

Alternativas como essas são apenas algumas das possibilidades desenvolvidas para atender às demandas da sociedade e todas estão disponíveis ao público em geral, segundo o pesquisador. "A Embrapa tem a obrigação de contribuir para que as pessoas conheçam o Pantanal não apenas como ponto turístico, mas como um fator de produção que possa contribuir com o equilíbrio do ambiente global, fornecendo alimentos para o mundo e aproveitando sua biodiversidade para a cura de doenças, produção de fibras e energia. Nós propomos o uso multifuncional sustentável desse ambiente para que possamos coexistir com a realidade vivida pela humanidade hoje. Para atingir esse objetivo, temos vários caminhos. Todos levam ao trabalho", finaliza.



Nicoli Dichoff (MTb 3252/SC) 
Embrapa Pantanal 
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Embrapa Pantanal/ Corumbá - MS 
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CNC - Balanço Semanal de 07 a 11/11/2016



BALANÇO SEMANAL — 07 a 11/11/2016

CNC se reúne com ministro Geddel Vieira Lima para garantir celeridade nas medidas voltadas à cafeicultura
 

CELERIDADE NAS AÇÕES — Nesta semana, reunimo-nos com o Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, para tratarmos de assuntos inerentes à cafeicultura que necessitam de celeridade nas definições que cabem ao Governo Federal.

Em um primeiro momento, comunicamos que é equivocada a percepção de que os elos da cadeia produtiva estão em dissonância, conforme leviandade cometida nos bastidores por um parlamentar, haja vista que todas as propostas conduzidas até a esfera governamental foram consensuais e assinadas por todas as entidades de representação da produção, do setor industrial de torrado e moído e de solúvel e da exportação.

No encontro, solicitamos ao ministro, conforme acertado com todo o segmento privado, que não se pense em alterações na legislação vigente e na estrutura hoje existente para a cafeicultura, em especial no que tange ao Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) e ao Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia, pois são fundamentais para a tomada de decisões democráticas e proativas a favor do setor.

Em relação ao cenário mercadológico, apresentamos ao ministro Geddel que o atual patamar de preço está nos limites do livre comércio, sendo, portanto, necessária a manutenção da realização dos estoques públicos de café para o abastecimento das indústrias do setor, haja vista que essas se veem em cenário de restrição de oferta devido à quebra de safra motivada pela continuidade da seca, em especial no Espírito Santo, o que as obriga a alterarem seus blends, adquirindo maior volume de arábica, preferencialmente dos estoques públicos, em substituição aos escassos robustas.

Por fim, também demandamos uma definição a respeito da nomeação oficial de um diretor para o Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia, recordando que toda a cadeia produtiva cafeeira, assim como as entidades de classe do setor canavieiro e de agroenergia assinaram ofício conjunto com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o deputado federal Evair de Melo e o senador Ricardo Ferraço, membros da Frente Parlamentar Mista do Café, indicando nossa sugestão para o cargo.

MERCADO — Os contratos futuros do café nos mercados internacionais registraram forte movimento de correção nesta semana, apesar de terem alcançado novas máximas na segunda-feira, 7, com os arábicas atingindo seu maior nível desde janeiro de 2015. Entretanto, de lá em diante, observou-se um intenso movimento de realizações de lucro, que se alinhou à força do dólar ante o real e aos indicadores técnicos sobrecomprados na pressão sobre as cotações.

A divisa norte-americana apurou ganhos de 4,03% sobre a moeda brasileira no acumulado da semana até ontem, quando foi cotada a R$ 3,3614, sendo impulsionada pela vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos. A percepção de investidores, de que os juros americanos poderão subir de forma mais agressiva devido à possibilidade de aumento dos gastos públicos e do corte de impostos no país para acelerar a economia, serviu de mola para esse avanço mundial do dólar.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro do contrato C despencou 950 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,6185 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento novembro registrou declínio semanal de US$ 112, para o nível de US$ 2.133 por tonelada na sessão de quinta-feira. Do lado otimista, analistas entendem que o precário equilíbrio entre oferta e demanda pode ajudar a dar sustentação aos mercados cafeeiros internacionais.

No Brasil, os preços do café percorreram caminho próprio nesta semana, permanecendo praticamente estáveis e oscilando em proporção menos intensa em relação ao andamento dos mercados globais. Em função das incertezas relacionadas à safra 2017/18, os agentes continuam retraídos, com poucos negócios sendo efetuados.

Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 562,61/saca e a R$ 547,63/saca, respectivamente, com variações de -0,80% e 0,23% na comparação com o desempenho da semana antecedente.
 

Atenciosamente,
Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo

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