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sexta-feira, maio 29, 2015

Felipe Moura Brasil: Cadê a “consternação” de Dilma com a morte dos dois brasileiros no avião abatido pela Venezuela? Cadê a nota?



Em janeiro, Dilma Rousseff ficou “consternada e indignada” ao saber da execução do traficante brasileiro Marco Archer na Indonésia e chamou o embaixador em Jacarta para consultas.

“O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países”, dizia a nota oficial do governo do PT.

Agora, a Indonésia é logo ali, na Venezuela, parceira do PT no Foro de São Paulo.

Os dois brasileiros mortos na queda do avião abatido pela Força Aérea venezuelana seriam os amazonenses Fernando César Silva da Graça, 29, e Klender Hideo de Paula Ida (foto), 24.




A Guarda Nacional Bolivariana, sempre suspeita, disse ter encontrado os documentos dos dois e mais de 600 pacotes de cocaína de alta pureza no descampado onde se espatifou o Embraer, além de dólares, pesos colombianos e aparelhos de telefone por satélite.



Perguntas:

- Dilma não está “consternada e indignada”?

- Não vai questionar como a droga e os documentos ficaram intactos após o abate?

- Não vai chamar o embaixador do Brasil em Caracas para consultas?

- Não vai confortar as famílias dos amazonenses, que ainda tinham esperanças de os corpos não serem deles?

- Não vai nem tentar explicar as diferenças entre um abate e um fuzilamento?

- Não vai emitir notinha oficial?

- Que tal confessar que a eliminação de brasileiros no exterior só afeta gravemente as relações com países democráticos, não com ditaduras amigas do PT?






De ACRITICA.COM:

'Essa droga foi posta pra difamar meu filho', afirma mãe de piloto de avião derrubado na Venezuela



Avião com dois amazonenses a bordo foi abatido pela Força Aérea Venezuelana, da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), na madrugada do domingo (24)


A família de Klender Hideo de Paula Ida, de 24 anos, piloto do avião derrubado na Venezuela no último fim de semana, afirmou na tarde dessa quarta-feira (27) para reportagem da TV A Crítica que o rapaz avisou na última sexta-feira (22) que iria para o município amazonense de Itacoatiara fazer uma instrução de voo numa escola e voltaria pra casa na segunda (25).

Porém, nesta quarta-feira, o Itamaraty confirmou a informação divulgada pelo Ministério para Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela, que dizia que um avião com dois amazonenses foi abatido pela Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), na madrugada do último domingo (24). O avião teria saído do Aeroclube de Manaus.

A mãe do piloto, Telma Silva, ainda muito abalada pela notícia, afirma que esse seria o último que ele iria fazer. “Ele deixou o celular em casa e saiu. Foi a última vez que vi meu príncipe”, conta.

João Marcos Silva, tio de Kendler, afirma que o rapaz era um piloto experiente e fazia voos constantemente saindo do Aeroclube. O tio disse que não conhecia o co-piloto e ainda espera por informações mais concretas. “Até o momento a gente não sabe dar informação... É difícil né”, diz.

Ainda segundo o tio, nesta quinta-feira (28) o pai de Kendler viaja para Caracas, capital do país vizinho, para tentar entender o que aconteceu com o filho e recuperar o corpo.

Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o último voo registrado da aeronave pilotada por Kendler ocorreu no dia 23 de fevereiro deste entre o Aeroclube de Flores, em Manaus, e a cidade de Borba (AM). A diretoria do Aeroclube não quis se pronunciar sobre o acidente, alegando não ter informações do piloto e nem da aeronave para repassar para a imprensa.

Caças abateram bimotor

O avião bimotor Embraer EMB-820C, de prefixo PT-RCN, foi derrubado no município de Ricaurte, no estado venezuelano de Cojedes, na Venezuela, no último domingo (24). Além de Kendler, Fernando César Silva Da Graca, de 32 anos, também estava a bordo.

No local da queda dos destroços, visitado por Irwin, presidente do Escritório Nacional Antidrogas da Venezuela, na segunda-feira (25), os corpos já estavam parcialmente carbonizados, mas documentos, como Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e passaportes dos dois amazonenses, foram encontrados, assim como US$ 500, 1,7 mil pesos colombianos e algumas moedas de real.

Ao todo, 616 tabletes de cocaína (comprovado por laudos forenses apresentados pelas autoridades venezuelanas) também estavam no avião. O local onde a droga estava armazenada e o motivo de permenecer intacta, apesar do avião estar irreconhecível, não foram esclarecidos. Também foi comprovado que a aeronave tinha um prefixo venezuelano falso "colado" em cima da identificação real.








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