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terça-feira, março 10, 2015

"Panela de pressão", editorial da Folha de São Paulo



Convocados por meio de redes sociais e aplicativos de celular, os protestos simultâneos ao pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) no domingo à noite deixaram em segundo plano o discurso feito no Dia da Mulher.


O buzinaço e o panelaço registrados em pelo menos 12 capitais não eclodiram como reação ao que Dilma dizia no rádio e na TV. Tornando-se audíveis tão logo se formou a rede nacional, traduziam o quanto existe de exasperação com uma presidente que, vitoriosa nas urnas em outubro, nem bem deu início ao segundo mandato.


Não foi por coincidência que as manifestações se fizeram notar sobretudo em regiões nas quais a petista obteve menos sufrágios. De certa maneira, é a polarização acerba do período eleitoral que se estende para além da votação, quando, ao menos em tese, a radicalização típica da campanha perde muito de seu sentido.


Nas atuais circunstâncias, o prolongamento da exaltação ainda encerra um paradoxo. O ajuste nas contas públicas, principal iniciativa da presidente neste novo governo, era mais associado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário da petista no segundo turno. Mais que isso, trata-se de medida crucial para a saúde da economia.


O remédio ora ministrado, mesmo que nas doses corretas, terá sabor amargo para a maioria; seu uso representa, além disso, uma traição para quem acreditou nas fantasias publicitárias da petista.


Enfrentando sérias dificuldades no Congresso, Dilma e sua equipe decerto sentiram necessidade de dar uma satisfação à população em geral, mas em especial a seus eleitores que, por enquanto, se mantêm distantes dos protestos.


O pronunciamento de domingo tinha precisamente o intuito de defender o ajuste: "Como o mundo mudou, o Brasil mudou e as circunstâncias mudaram, tivemos, também, de mudar a forma de enfrentar os problemas", disse Dilma.


Seria demais esperar que a presidente reconhecesse o quanto o descalabro econômico se deve a sua própria gestão. Ainda assim, e mesmo que tenham sido extravagantes ou falsas as explicações para a crise, a petista se permitiu níveis razoáveis de sinceridade.


Dirigindo-se ao espectador, afirmou: "Você tem todo o direito de se irritar e de se preocupar". Adiante, admitiu que as iniciativas em curso devem significar "alguns sacrifícios temporários para todos".


Dilma Rousseff finalizou sua intervenção em rede nacional pedindo apoio da população e do Congresso. É sintomático que, enquanto a presidente falava em união, uma parte da população respondia com vaias. O apito da panela de pressão indica que, para algumas camadas da sociedade, a insatisfação já beira o insuportável.

The Noite: Jurista defende impeachment de Dilma em entrevista a Danilo Gentili. Assista ao vídeo (agora, PSDB!)










O advogado constitucionalista Ives Gandra Martins tem causado muita dor de cabeça ao PT.

Desde a publicação de seu parecer jurídico recomendando o impeachment de Dilma Rousseff, com base no artigo 85, inciso 5, da Carta Constitucional, as manifestações a favor deste processo essencialmente político cresceram no país e culminarão no domingo, 15 de março, quando o povo brasileiro sairá às ruas para protestar contra o desgoverno da presidente petista.

Em entrevista a Danilo Gentilli no programa The Noite de segunda-feira, Gandra Martins reiterou que há, sim, independentemente das apurações dos desvios de dinheiro da Petrobras realizadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público (hipótese de dolo), fundamentação jurídica para o pedido de impeachment (hipótese de culpa) por improbidade administrativa.

O desfalque de bilhões de reais na maior estatal do país demonstra omissão, ou imperícia ou imprudência ou negligência - cada uma dessas, em direito, configurando culpa.

No dia 15, ninguém precisa ser a favor do impeachment para protestar contra Dilma e em defesa da Operação Lava Jato. Mas vale a pena ouvir Gandra Martins para entender por que a presidente merece cair o quanto antes. Assista ao vídeo e mostre aos amarelões do PSDB.







* E sim: Lula, conforme citado na entrevista, também defende o impeachment:




Felipe Moura Brasil

EXÉRCITO DE LULA E STEDILE -Manifesto contra ato do MST



Lamentável o que integrantes do MST fizeram ao invadir um lugar e destruir as coisas que lá estavam. Uma coisa é ser contra o agronegócio, uma coisa é ser contra os transgênicos e outra coisa, completamente diferente, num Estado Democrático de Direito, é invadir e destruir. Nós achamos que estamos fazendo algo terrivelmente subversivo, mas estamos apenas nos movendo sem sair do lugar.

É um protesto tão ridículo quanto quebrar vidros dos bancos. Os vidros são colocados, as plantas são plantadas e o prejuízo fica para o Movimento Social que, caindo na antipatia, vai restar no futuro apenas o mimimi de que "os movimentos sociais estão sendo criminalizados".

A Constituição garante que terras improdutivas devam ser utilizadas para a Reforma Agrária, então estas terras, sim, que são milhares, o MST tem o meu total apoio pra invadir e exigir a desapropriação. Mas onde há produção, pesquisa? Se não agrada, galera, tenta convencer o povo a não consumir e tenta convencer o governo a não financiar.

E por falar em governo, uma coisa me chama a atenção: um dia o MST invade propriedade privada para destruir e, no outro, o Stédile "fecha" com o Lula para colocar o seu "exército" nas ruas. Isto é: o PT investe no agronegócio, fortalece a indústria de transgênicos, não faz a reforma agrária e prejudica o MST - aí o MST vai para as ruas defender o PT e vai dar prejuízo a quem o PT está ajudando.

O MST não sabe mais o que quer?! Ou quer assim da forma que está, pois ser um braço político do PT disfarçado de movimento social autônomo está bom?

Não dá mais pra viver numa sociedade onde a gente não gosta de algo, vai lá, invade, quebra o pau e se exploda o resto. A gente vive numa sociedade plural, com pessoas com interesses múltiplos e muitos completamente antagônicos aos nossos.

A finitude humana significa um estar obrigado ao exercício ou para a práxis da tolerância, que é também exercício de consulta e de escuta do outro; e hoje é preciso buscar, mais do que nunca, o equilíbrio entre o mundo que queremos, o mundo que outros querem e o mundo que é possível construir neste meio termo.

Estou ciente de uma coisa: o uso da violência é sempre sinal de que a coisa está sendo feita errada. E vamos pensar com o Slavoj Zizek:

Leiam a 11ª Tese sobre Feuerbach, aquela que diz que os filósofos se limitaram a interpretar o mundo, quando devemos transformá-lo. Mas leia ao contrário. Devemos parar de querer mudar o mundo às cegas, mas interpretá-lo, saber o que ele é.

O mundo não é como o MST quer e jamais será se as coisas continuarem a acontecer como o MST faz. Portanto, aceitem o repúdio de um camarada.


teólogo e acadêmico de Direito.


FONTE:

Procafé anuncia estimativa da safra 2015 de café na quinta-feira

cnc 


A Fundação Procafé anunciará, na próxima quinta-feira, 12 de março, o resultado do levantamento da safra 2015 de café contratado pelo Conselho Nacional do Café (CNC). O anúncio será feito em Brasília (DF), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), às 15h, e contará com as presenças do pesquisador da Procafé, engenheiro agrônomo José Braz Matielo, do presidente executivo do CNC, Silas Brasileiro, do presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita, e do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
SERVIÇOLevantamento da Safra 2015 de Café do BrasilData: 12/03/2015, às 15hLocal: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)SAUS Quadra 4, Bloco L, Asa Sul, Brasília - DF
Mais informações para a imprensaCNC - Assessoria de ComunicaçãoPaulo André Colucci Kawasaki(61) 8114-6632 / imprensa@cncafe.com.br

EMBRAPA: Dinapec começa nesta quarta-feira




Começa nesta quarta-feira, 11, a 10ª edição da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), na vitrine tecnológica da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS). O evento, que acontece até sexta-feira e reúne 14 unidades da Embrapa, conta com o patrocínio de Unipasto, Senar/MS e Nutrekit. O apoio é da Fundação MS, Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Tramasul, Coimma, do Programa Geneplus, Sistema Brasileiro do Agronegócio, Sindicato Rural de Campo Grande e Agrobrasil TV.

No espaço do Senar/MS serão abordados os principais programas de atuação junto ao produtor rural, além da demonstração de uma ferramenta de Boas Práticas Agropecuárias e realização de duas oficinas abertas ao público da Dinapec: “Combate a incêndios florestais” e “Gestão de resíduos na propriedade rural”.

Reforma pastagens
Uma unidade de reforma de pastagens em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta foi implantada pela Fundação MS na área da Dinapec. No local serão apresentados casos de sucesso do sistema em Mato Grosso do Sul, como em áreas localizadas em Figueirão, Bela Vista e Santa Rita do Pardo, atendidas pelo programa Mais Inovação, do Senar/MS, que contam com suporte técnico da Fundação MS.

Leite
Cerca de 300 produtores visitarão a Dinapec para conhecer tecnologias sustentáveis da cadeia produtiva do leite, voltadas para a agricultura familiar, resultantes de um trabalho conjunto da Agraer e Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados), no circuito Produção Sustentável de Leite. Os produtores, assistidos pela assistência técnica da Agraer, são atendidos pela Chamada Pública do Leite em uma parceria com o MDA.

Melhoramento animal
O Programa Geneplus-Embrapa vai apresentar a história do melhoramento animal da Embrapa e as principais tecnologias geradas, com ênfase no Programa. Serão mostrados os resultados da aplicação da técnica de melhoramento nos rebanhos da Embrapa e de criadores parceiros. Estarão no local exemplares de animais da raça nelore da Embrapa e das fazendas: Joia da Índia, Arroiosexto, Cachoeirão, Elge, Telc, Fazenda Três Lagoas, Água Tirada, Serenata e Floresta. 



Texto: Kadijah Suleiman
Jornalista, MTb RJ 22729JP
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Campo Grande/MS
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Crédito foto: Kadijah Suleiman

Miguel Reale Júnior: Renúncia, Já!




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Miguel Reale Júnior


A indignação em vista do descalabro moral e gerencial do governo veio à tona com a elevada rejeição da presidente. Fala-se cada vez mais em impeachment, cassação do seu mandato pelas vias legais.


Em entrevista concedida por José Dirceu em junho de 1992 ao programa Roda Viva, disse o então deputado: "Não se faz impeachment na Câmara e no Senado, ele acontece na sociedade; eu disse e quero repetir que o impeachment não se resolve no Congresso Nacional, se resolve nas ruas e se resolve com uma coalizão político-partidária".


Porém, além dos fatores sociais e políticos, consistentes no apoio das ruas e na expressiva maioria parlamentar, há de se ter, para o impeachment, a acusação de ação ou omissão enquadrável em algum dos 65 tipos de conduta descritos na Lei n.º 1.079, de 1950. Nos governos Lula e no primeiro mandato de Dilma, poder-se-ia encontrar a violação ao dever de probidade na administração pela ausência de zelo da moralidade administrativa, não se tornando efetiva a responsabilidade dos subordinados em face de delitos funcionais, tal como preceitua o artigo 9o, item 3, da Lei 1.079.


Primeiramente, entendo que as infrações políticas que podem levar ao impeachment são exclusivamente previstas na forma dolosa, ou seja, intencional. Assim, os fatos devem revelar a intenção do governante de não tomar providências em vista da improbidade cometida por subordinados, o que circunstâncias a seguir lembradas podem indicar.


Em 2009, sendo Lula presidente da República e Dilma chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobrás, instalou-se no Senado a CPI da Petrobrás, tendo em vista, principalmente, relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) revelando sobrepreços na obra da Refinaria Abreu e Lima. No dia da instalação da CPI, Lula declarou que a comissão não era do Senado, era do PSDB, e só impatriotas punham a Petrobrás em investigação, tendo a certeza de não haver irregularidades na empresa e Dilma, "revoltada", afirmou que a Petrobrás tinha a contabilidade das mais apuradas do mundo.


Lula interferiu na composição da CPI, combinando com o líder do PMDB, Renan Calheiros, a indicação da relatoria para o sempre governista Romero Jucá, ambos possíveis beneficiários dos desvios, segundo o procurador da República. Fernando Collor fazia parte da CPI e foi cooptado por Lula em troca do poder de nomear dois diretores da BR Distribuidora, suspeita de repassar importâncias ao senador. Os diretores sugeridos por Collor foram aprovados pelo conselho de administração presidido por Dilma. Estava tudo armado para o ocultamento.


Romero Jucá, no relatório da CPI, concluiu que as indicações de sobrepreço na Abreu e Lima decorriam da aplicação equivocada de índices pelo TCU, certo de que o tribunal viria a concordar com suas assertivas.


Lula e Dilma trabalharam para o fracasso das investigações do Senado e sabiam de tudo, segundo o doleiro Alberto Youssef. Na CPI encobriram-se irregularidades que só vieram à tona em março de 2014, sem nenhuma contribuição do governo Dilma. Já presidente da República, Dilma manteve a diretoria que administrava a Petrobrás, deixando que continuassem a surrupiar quantias astronômicas, impossíveis de não ser percebidas, e em parte desaguadas na tesouraria do seu partido.


Mas mesmo que fique configurada conivência da presidente com os malfeitos, ao deixar sem apuração os desvios ao longo do tempo, tipificando-se, eventualmente, a conduta descrita no artigo 9o, item 3, acima lembrado, todavia, essa omissão dolosa teria ocorrido no período passado. A pena do impeachment visa a exonerar o presidente por atos praticados no decorrer do mandato. Findo o exercício da Presidência, não se pode retirar do cargo aquele cujo governo findou. Diz o artigo 15 da Lei do Impeachment que a denúncia deverá ser recebida se o denunciado não tiver, por qualquer motivo, deixado o cargo. E Dilma deixara o cargo de presidente por ter terminado o mandato, tomando posse de outro, que se iniciou em 1o de janeiro com faixa presidencial e juramento.


Assim, se há manifestações nas ruas e grave crise de governabilidade, complicada por inflação e estagnação, falta, no entanto, fato concreto entre janeiro e março deste ano constitutivo de infração política a justificar o impeachment. Com tempo para agir, o governo repensa a não aplicação da Lei Anticorrupção às empresas, que poderia levar ao impeachment, como bem suscitou Modesto Carvalhosa. Se não há crime de responsabilidade, pode haver crime comum, por ora com pedido de arquivamento.


Na entrevista de 1992 ao Roda Viva, José Dirceu disse ser uma via a renúncia de Collor em razão de não ter "condições éticas e políticas de continuar governando o País". Tal sucede com Dilma. Há uma revolta em face da imoralidade do "desgoverno". Soma-se o amplo espectro político da corrupção revelado pelo procurador-geral da República, com ministros, presidentes do Legislativo e outros líderes do Congresso Nacional investigados no escândalo. Houve um ataque frontal à democracia com promiscuidade organizada entre Executivo e Legislativo. As bases da República foram corroídas no seu cerne. Apodreceram o Brasil.


No próximo dia 15, a passeata dos indignados deve clamar por patriótica e ampla renúncia. Dilma não tem condições éticas e políticas para governar, carente de qualquer credibilidade pelo passado nefasto e por ausência de autoridade moral: é apenas a triste condutora de sua herança maldita com um séquito de ex-ministros investigados.


A saída da crise é ainda mais estreita com representação do procurador-geral, pois Eduardo Cunha e Renan também devem renunciar à presidência de suas Casas. Malgrado a presunção de inocência, não contam com as imprescindíveis confiança e independência para desinfetar o Brasil.


Renúncia já: a única via em busca de pacto sério para reconstrução do País.



Miguel Reale Júnior é Advogado, Professor Titular Sênior da Faculdade de Direito da USP e ex-ministro da Justiça. Originalmente publicado no jornal O Estado de São Paulo em 6 de março de 2015.

Ney de Oliveira Waszak: Lula e MST - terroristas protegidos pelo Ministério Público




Cerca de seis mil profissionais do Movimento Sem Terra (MST) fizeram ontem (9/3) o ato de abertura da Jornada Nacional de Luta do MST pela Reforma Agrária, em Feira de Santana, distante cerca de 117 quilômetros de Salvador.


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ney de Oliveira Waszak


Logo após, o agora terrorista e apedeuta lula ter solicitado a presença do "exército do stédile", o mst pratica ato de vandalismo e não houve nenhuma prisão, nem de lula ou do stédile.


Vou tentar auxiliar a Polícia Federal e ao Ministério Público.


Não é a primeira vez que esse grupo terrorista, travestido de movimento social, testa sua tática. O seu líder deveria estar preso há muito tempo, pois está claro que são ações terroristas.


Devemos lembrar que há época da eleição o bandido terrorista, João Pedro Stédile em entrevista, promete “GUERRA”, caso o candidato à presidência da república, Aécio Neves (PSDB), seja eleito. Não seria o caso de prisão?
Ainda em auxílio e segundo nossas leis, temos o lula que incentivou a violência e o stédile que a executou, pois, na declaração do apedeuta ficou claro que a milícia é comandada por stédile, que cumpre as ordens de lula.
Somente vimos o Bolsonaro entrar com uma representação contra o ex-presidente e ainda não assistimos sua prisão.


O que está acontecendo no Brasil, já é sabido por qualquer pessoa que deseje pensar, o pt está preparando o Brasil para se tornar um participante da república bolivariana, com governo comunista.


Será que o brasileiro não olha para a Venezuela para ver qual é o resultado?


O caminho seguido, se não for barrado, levará nosso País a uma Guerra Civil, que como já disse; o apedeuta a declarou, e o mst já testou sua força de forma dissimulada, mas eficaz, destruindo patrimônio, inclusive projeto de pesquisa.


Nem o impeachment seria a solução, pois, após o impedimento o Temer assumiria, junto com o PMDB, até não seria problema, exceto que esses políticos que continuariam com o governo, são os mesmos do mensalão, cuecão e petrolão, além de diversos processos dos quais são réus.
Se pudéssemos impedir esses políticos bandidos de assumir qualquer função, resolveria, mas não podemos. O que fazer? Como barrar o caminho para um governo bolivariano?


Somente vejo as Forças Armadas (FFAA), em especial o EXÉRCITO BRASILEIRO, em condições de barrar tal caminho.


Temos o EXÉRCITO BRASILEIRO, com base no Artigo 142 da Constituição, para intervir legalmente, e após a intervenção, sugiro o seguinte:


1. Fechar Executivo, Legislativo e Judiciário;


2. Estabelecer um governo composto por um Grupo de brasileiros notáveis, sem nenhum viés ideológico, mas fiéis aos princípios de família e região;


3. Estabelecer uma constituinte, para criar a nova Carta com real propósito de proteger o Brasil e os brasileiros, sem favorecer bandidos, políticos ou facilitar a difusão de ideologias contrárias ao sentimento brasileiro, inclusive ter como imposição, definir terrorismo e guerrilha. O prazo para conclusão dos trabalhos seria de 12 meses;


4. Marcar eleições para todos os cargos eletivos previstos na nova Constituição;


5. O Judiciário será composto por um plano de carreira sem indicação política e para o Supremo Tribunal Federal, os ministros deverão ser eleitos entre os possíveis juízes, em condições de ocupar a função, conforme definido no plano de carreira.


6. Em nenhuma etapa poderá ter algum militar, às FFAA caberá a função de garantia das atividades e fiscalização, com acompanhamento de todas as etapas.


É claro que minha sugestão é uma ideia que deve ser aperfeiçoada, não sou dono da verdade, mas o fundamental é sairmos desse círculo vicioso, onde o político define quais são suas vantagens e salário, sem gerar recursos, sendo o povo obrigado a prover.


No caso do Judiciário, as indicações, conforme pode ser observado hoje, são muito maléficas, pois um executivo mal intencionado, em conluio com o Congresso empossa Ministros, sem condições.


EXÉRCITO BRASILEIRO, SOCORRO!

Ney de Oliveira Waszak é Coronel na reserva do EB.

Robson A.D.Silva: “Defender a Venezuela”. Presidente Morales convoca reunião de emergência.



Forças Armadas de Brasil, Bolívia, Cuba e Venezuela podem se opor à ação norte-americana contra Nicolás Maduro?

Por Robson A.D.Silva – Revista Sociedade Militar


Mais um estardalhaço e showzinho típico de líderes esquerdistas e populistas. Em sua cabeça oca devem achar que uma empreitada desse tipo fortaleceria uma espécie de sentimento patriótico sul americano.

Morales disse ontem a noite que já pediu a seu chanceler que consulte a UNASUL para declarar estado de emergência frente a agressão de Barack Obama. Veja abaixo a nota de Ministério de Comunicação da Bolívia.


Nesta segunda-feira, o presidente Barack Obama assinou uma ordem executiva declarando a Venezuela uma ameaça à segurança nacional, impondo sanções a cidadãos do país e manifestando preocupação com o tratamento dispensado a opositores. Entre eles, estão figuras-chave das Forças Armadas, a polícia, o serviço central de inteligência e a promotora que incriminou os opositores Maria Corina Machado e Antonio Ledezma.

Em nenhum momento o presidente Obama falou em invadir a Venezuela ou intervir de alguma forma. Mas, a decisão já causou reações nos espalhafatosos líderes sul americanos. Ontem o chanceler equatoriano, Ricardo Patíno, disse, supostamente em nome dos membros da Unasul, que a Venezuela seria defendida a qualquer custo.

“— Não vamos permitir intervenção estrangeira. Não vamos permitir golpes de Estado.”

Ainda no mês passado o governo dos EUA recebeu vários militares venezuelanos, entre eles está o general Rivero e vários ex-seguranças do primeiro escalão do governo. Um deles foi segurança particular de Hugo Chaves. Entre as informações passadas por eles estariam várias provas de que membros do governo de Nicolás Maduro fazem parte de um esquema para contrabando de drogas com o uso da máquina estatal venezuelana (Veja aqui).

O general Rivero disse na ONU que: “Cuba tiene a 20.000 hombres listos para el combate en Venezuela”

Rivero passou a ser perseguido por Maduro depois que apresentou ao Ministério Público , fotos, gravações e vídeos nos quais se vê o General Cubano Leonardo Ramón Andollo Valdés supervisionando operações militares na Venezuela

As declarações dos militares que fugiram para os EUA irritaram bastante Nicolás Maduro e forneceram informações importantes para Washington.

Maduro mais uma vez disse que os EUA, em conluio com políticos na Venezuela e venezuelanos residentes nos Estados Unidos, querem “desestabilizar” seu país e que estes preparam um golpe de estado contra seu governo. Ele pediu a Obama que lhe entregue os “conspiradores”.

“Se o senhor quer realmente fazer um gesto positivo com a América Latina e o Caribe antes da Cúpula (das Américas), no Panamá, me entregue os golpistas que estão nos EUA“, exigiu Maduro ao presidente americano.


Há poucos dias O secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, disse, depois de se encontrar com o presidente Nicolás Maduro, que a entidade não aceitará ações desestabilizadoras da democracia.

Observem que Samper usa o mesmo linguajar de Maduro quando se refere aos EUA. “ações desestabilizadoras da democracia”. Sabemos que a na Venezuela atualmente não existe democracia.

Ainda ontem (09/03), o presidente da Assembléia Nacional Venezuelana, Diosdado Cabello, citado pelos militares asilados nos EUA, como líder de um cartel de tráfico de drogas, afirmou que os Estados Unidos pretendem atacar militarmente a Venezuela.

Cabello também deu sinais de que daqui pra frente a escassez de alimentos e outros itens de necessidade básica, que vem aumentando ao longo dos últimos meses, deverá ser atribuída à interferência norte-americana.

“— Rechaçamos as intenções do imperialismo americano, e o que vem pela frente são ataques militares contra nosso território. Essas resoluções são usadas pelo imperialismo cada vez que um povo está prestes a ser atacado. Que armas temos para ameaçar os Estados Unidos? A dignidade. Esse é o sentimento das cúpulas imperiais que querem colocar suas garras sobre nosso país, e principalmente sobre nisso petróleo — afirmou Cabello, destacando que os Estados Unidos não têm envergadura moral para alegar que na Venezuela os direitos humanos são violados. — A maior potência do planeta afirma que nós, um país pequenino, somos uma ameaça a eles.”

Na verdade em nenhum momento os EUA falaram em invadir a Venezuela.

“Autoridades venezuelanas do passado e do presente que violam os direitos humanos de cidadãos venezuelanos e se envolvem em atos de corrupção não são bem-vindos aqui, e agora nós temos as ferramentas para bloquear seus bens e seu uso dos sistemas financeiros dos EUA“. Foi o que disse o porta-voz da Casa Branca.

O governo chinês, que mantém um amplo comércio com a Venezuela, também se manifestou ontem. A mensagem veiculada foi que tem o desejo que:

“Venezuela e Washington alcancem um entendimento amistoso. Isso é algo que interessa a todos os países e povos e seria benéfico para a paz e estabilidade da América Latina.”

Não somos conspiracionistas e nem alarmistas. Aqui não inventamos nada. Contudo, sabe-se que está em estagio avançado de planejamento a criação da Escola Sul-Americana de Defesa. O que, para alguns, seria um dos primeiros passos para a criação de uma força armada comum aos países membros da UNASUL. O estabelecimento da “cidadania sul-americana” também fortaleceria esse plano. Contudo, essa ideia comunista de aos poucos destruir o sentimento de patriotismo, de vínculo com o Brasil, tornando-nos cidadãos da América do Sul, é rejeitada por grande parte dos brasileiros, e entre estes destacamos os membros das forças armadas.

Os militares brasileiros, oficiais e praças, ao contrário de seus congêneres venezuelanos, bolivianos etc. Ainda que se mantenham disciplinados e já coexistam com governos de esquerda a pelo menos doze anos, não se curvaram à doutrinação esquerdista. E isso, e quase só isso, tem sido sim o grande obstáculo a implementação de ações que já estão em curso em vários países ao nosso redor.

Aos ouvidos de muitos brasileiros, a UNASUL e seus planos de acabar com fronteiras e vínculos nacionais soa como iminente criação de uma espécie de nova URSS. Sigla que, aliás, lhe serviria muito bem, já que abrevia perfeitamente União das Repúblicas Socialistas do Sul.

Ainda que frequentemente nossas escolas e centros de instrução recebam militares estrangeiros, incluindo aí os venezuelanos, não há, pelo menos por enquanto, nenhuma possibilidade concreta de que as forças armadas brasileiras possam combater ao lado de venezuelanos para reprimir a “invasão” norte-americana, que só existe na confusa mente de Nicolás Maduro e outros líderes dessa grande quadrilha populista.

Robson A.D.Silva – Cientista Social. Em Revista Sociedade Militar.

De manhã, invasão de propriedades; à tarde, cafezinho com Dilma.




Esta é a "democracia" do petismo, que apóia os bandoleiros do MST e da Via Camponesa, invasores de propriedades privadas e públicas e destruidores de laboratórios de pesquisa científica. Menosprezando o Estado de Direito, Dilma recebeu algumas "camponesas" na cerimônia de aprovação da ridícula Lei do Feminicídio. É um insulto aos brasileiros que trabalham e pagam impostos. Editorial do Estadão:


Invasão de propriedade particular pela manhã, visita ao Palácio do Planalto à tarde. Esse foi o programa de ontem de algumas "camponesas". Depois de terem feito diversas invasões de propriedades alheias nos últimos dias, sob a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), algumas militantes foram escolhidas para participar da cerimônia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicídio. O Palácio do Planalto não tem qualquer pudor em explicitar que, na sua ótica, a lei é apenas para os inimigos. Para o lulopetismo, os laços de amizade - e de proximidade ideológica - estão acima da leis do País e, independentemente dos delitos que cometa, o MST será sempre bem recebido.


As invasões do MST começaram na semana passada. Não satisfeito com os meios de diálogo que um ambiente democrático oferece, o movimento promoveu duas invasões em São Paulo e em Brasília, com o objetivo de barrar a liberação de eucalipto geneticamente modificado, que, segundo o movimento, poria em risco o meio ambiente, além de afetar a produção nacional de mel.

Cerca de mil militantes do movimento invadiram um centro de pesquisas da FuturaGene Brasil, do Grupo Suzano Papel e Celulose, em Itapetininga (SP), e destruíram estufas, mudas e material genético, além de pichar o local, clamando pela "soberania alimentar". No local invadido, realizavam-se estudos para o desenvolvimento do eucalipto geneticamente modificado, batizado de H421. Segundo a Suzano Papel e Celulose, os prejuízos ainda não foram calculados, mas a depredação promovida pelo MST causou perdas de anos de desenvolvimento biotecnológico.

Em Brasília, o objetivo da ação do MST foi tumultuar a reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), na qual se discutia a liberação de alguns espécimes transgênicos. Cerca de 70 integrantes do movimento invadiram o auditório utilizado pela CTNBio, conseguindo que a reunião fosse suspensa.

Dessa forma, foi adiada a votação do pedido de liberação comercial do eucalipto transgênico produzido pela FuturaGene Brasil para a próxima reunião da comissão, no dia 9 de abril. A ação do MST não conseguiu impedir, no entanto, que fosse autorizada a comercialização de duas variedades de milho geneticamente modificado.

Ontem, a ação do MST começou no Estado de Goiás. Às 6 horas da manhã, "camponesas" invadiram a unidade fabril da empresa Bunge, no município de Luziânia. O protesto dirigia-se contra "o agronegócio, o capital estrangeiro e o uso intensivo de agrotóxicos e de transgênicos". As militantes impediram a entrada dos empregados da empresa e picharam a fachada da unidade.

Outras ativistas do movimento foram designadas para ocupar a Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, reivindicando a aprovação da Lei do Fortalecimento da Agricultura Familiar e Camponesa.

No Tocantins, o MST mobilizou 250 mulheres para o bloqueio da Rodovia Belém-Brasília, na altura da cidade de Guaraí. Em Alagoas, outras mulheres ocuparam a superintendência do Ministério da Agricultura.

Segundo o MST, essas invasões faziam parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas, como forma de comemorar o Dia Internacional da Mulher. Com mais de 30 anos de existência, já era hora de o MST saber que numa sociedade democrática não se emprega a violência na defesa de uma causa. Há outros meios civilizados disponíveis. O movimento, no entanto, faz questão de reafirmar constantemente que a sua história sempre foi e continua sendo uma história de desrespeito à lei e de agressão a quem pensa de forma diversa.

Diante de tais ações criminosas, era de esperar que o poder público cumprisse o seu papel, assegurando o respeito ao Estado de Direito e fazendo valer as leis vigentes no País. No entanto, o que se viu foi o oposto. Após a invasão da empresa Bunge em Goiás, seis ônibus levaram as "camponesas" até o Palácio do Planalto e lá passaram bons momentos com a presidente Dilma. Entre amigas.

Fonte: Blog do Orlando Tambosi

Urgente Alerta dos Militares à Nação









Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Geraldo Almendra


A quase impossibilidade de tirar o PT do poder seja por eleições livres, mas
viciadas pela prática de estelionatos eleitorais e fraudes, seja por um golpe contra o país lançado pelas forças paramilitares a serviço de um projeto de poder comunista, o clima de uma guerra civil está cada vez mais se afirmando como única saída para livrar nosso país de ser transformado em uma Cuba Continental.

A qualquer momento os efeitos sobre a caserna da overdose da covardia, da cumplicidade e da omissão que domina o comportamento apátrida de uma minoria de comandantes, militares - lacaios dos comunistas - poderá acabar, pela reação coletiva dos contrários, provocando uma intervenção militar muito mais grave do que a ocorrida em 1964, e colocando todos os corruptos genocidas diante de um Tribunal de Guerra para responderem diante da sociedade por todos os milhões de cidadãos assassinados por desgovernos traidores do país e mentores da Fraude da Abertura Democrática.

Os desgovernos do PT demonstraram e continuam demonstrando, diariamente, sua incapacidade de ter a auto crítica necessária para perceber ou aceitar seus erros como indicativos da péssima administração pública que têm exercido durante os últimos 12 anos. Com o assistencialismo comprador de votos, e com a corrupção e o suborno de milhares de canalhas esclarecidos, os donos do poder acham que tudo está dominado e que não têm mais que dar satisfações a ninguém quando são criticados por suas atitudes, a não ser as costumeiras e deslavadas mentiras, leviandades, falsidades e hipocrisias que não enganam a mais ninguém.

As ameaças e ações punitivas contra militares da ativa e da reserva que estão se posicionando contra a destruição das FFAA e contra a comunização do país e sua degeneração social e econômica pelo projeto de poder do PT, gestado nas reuniões do Foro de SP, estão perdendo o limite, no mínimo, do bom senso.

Depois de semear durante os três últimos anos um inaceitável conflito de classes sociais, o desgoverno Dilma procura, insistentemente, demonstrar que não tem mais nada a perder, quando continua perseguindo sistematicamente as FFAA em ações diretas contra os que se colocam como críticos dos atos de um desgoverno que está jogando o país na ladeira de se transformar em uma Cuba Continental.


Por outro lado a sociedade vem sendo tratada como idiota, imbecil e palhaça do Circo da Corrupção que se instaurou no país durante a Fraude da Abertura Democrática.

As posturas da presidenta e seus lacaios significam interpretar que a calmaria da covardia e da omissão de alguns comandantes pode ser o qualificativo de toda a caserna.

Até quando esses canalhas traidores do país acham que o genocídio de milhares de pessoas inocentes como resultado do bilionário roubo do dinheiro público, a transformação do poder público em um Covil de Bandidos e de porcos comunistas, e o país em um Paraíso de Patifes, continuarão sendo aceitas por uma caserna, por enquanto defensora da disciplina militar em relação aos atos de desgovernos que estão destruindo o país?

Uma minoria de comandantes militares, lacaios de levante comunista que está tomando conta do país, não será capaz de segurar uma revolta latente que já se instaurou nos ambientes dos quartéis, pois todos os militares e superiores imediatos estão sendo testemunhas do assassinato de milhares de civis todos os anos como consequência do roubo do dinheiro público. Todos esses também têm filhos e famílias que estão na fronteira de se tornarem lacaios de uma Cuba Continental.


A qualquer momento as parcelas das FFAA não subservientes a bandidos, as polícias civis e militares, e a Polícia Federal, assumirão a consciência de que estão sendo feitas cúmplices do assassinato de milhares de cidadãos todos os anos pela obediência a um sistema de governo absolutamente corrompido e criminoso em todas as suas instâncias.

O resultado será um conflito armado com as forças leais ao desgoverno petista e seus cúmplices que, ao contrário do que pensam, serão mortalmente derrotadas, pois as armas necessárias para combater os inimigos de nossa pátria aparecerão, e a revolta se fará presente em uma guerra civil de absoluta responsabilidade do PT, que plantou durante décadas as sementes de um conflito civil-militar armado no país.

Que o submundo do PT continue tentado destruir as FFAA e chamando os comandantes militares de comandantes de merda. O preço a pagar por tanto atrevimento comunista se aproxima de ser pago.

De qualquer forma, pela insistência de muitos, estamos ainda procurando acreditar que a traição militar ao país se situe apenas no círculo de comandantes militares omissos, covardes e cúmplices e não em um comportamento coletivo da caserna.


Geraldo Almendra é Economista.

Augusto Nunes: Enquanto o general da banda podre ocupa las calles da Venezuela, os democratas indignados tomam as ruas do Brasil


Exortado por Lula a ocupar com seu exército as ruas do Brasil, João Pedro Stédile foi combater no campo: sempre distante da frente de batalha, ordenou a um destacamento feminino do MST que atacasse o centro de pesquisas da FutureGene, em Itapetininga, interior de São Paulo. Orientadas pelo líder camponês que ignora a diferença entre um arado e uma aroeira, centenas de mulheres depredaram e destruíram mudas de eucaliptos transgênicos que eram objeto de estudo havia 15 anos.

Em seguida, o general da banda podre deslocou-se para o front venezuelano. Entrincheirado num palanque, passou cinco minutos mandando chumbo na verdade, no bom senso, nos fatos e, com especial ferocidade, no idioma espanhol. Chefe da delegação brasileira presente a uma cerimônia que recordou a data em que Hugo Chávez virou passarinho, o chefão do MST ensinou que as soluções para os problemas do século 21 estão no século 19.

Já no começo do vídeo, Stédile descobriu que Deus e o bolívar-de-hospício são compatriotas. “Chávez era brasileño”, garantiu. Em seguida, comunicou que o companheiro Lula o encarregara de levar seu abraço a Maduro e a todos os devotos bolivarianos. Daí por diante, confirmou que, como ensina um trecho do programa do MST, os baderneiros que dirigem a sigla sustentada pelo governo federal “possuem um sonho revolucionário que é construir sobre os escombros do capitalismo uma sociedade socialista”.

Durante quatro minutos, sempre excitado com a luta de classes, insultou a burguesia, caprichou em mais uma declaração de guerra ao “Império” e criticou o monopólio dos meios de comunicação diante de Maduro, que detém o monopólio dos meios de comunicação. No fecho, recomendou ao parceiro que continuasse a assassinar e prender militantes da oposição.

“No tenga miedo desses mierdas que solo tienem dinero e manipulam la ideologia”, caprichou na bravata em dilmês castelhano. “Nosotros tenemos la calle”, gabou-se. Pode ser que sim — mas na Venezuela, e só enquanto o governo chavista mantiver o controle de espaços urbanos com a mobilização de tropas do Exército e milícias paramilitares com licença para matar. No Brasil, Stédile não manda nem na quadra onde mora.

Neste domingo, as dimensões do panelaço reafirmaram que as ruas passaram a vocalizar a exaustão dos milhões de brasileiros que já não suportam tanta roubalheira, tanta incompetência, tanto cinismo, tanta arrogância. O prazo de validade do lulopetismo está no fim. Stédile já morreu de velhice sem ter chegado à idade adulta.

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