Manhuaçu, em Minas Gerais, sediará curso da universidade sobre o mercado do café
Os cenários econômicos da cafeicultura e a utilização de ferramentas para a minimização de riscos são os temas do próximo curso da universidade illy do café (unilly), a ser realizado no dia 26 de outubro, em Manhuaçu (MG). O evento terá como palestrantes a professora Sylvia Saes, doutora em Economia, e Luis Moricochi, pesquisador do Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo.
O programa abordará os aspectos micro e macro da economia brasileira e mundial, buscando dar subsídios aos cafeicultores para estabelecerem sólidas estratégias de venda, pautadas em indicadores financeiros.
"O objetivo é incentivá-los a atuar em variados canais de venda, evitando dessa forma prejuízos futuros por apostas unidirecionais", salienta Samuel Giordano, vice-coordenador da Universidade.
A Unilly é a primeira universidade corporativa direcionada para o agronegócio cafeeiro no Brasil, e desde 2000 vem capacitando produtores da área. A taxa de inscrição para o curso será de R$ 30,00. Para membros da Associação de Cafés Especiais de Minas Gerais, o valor é R$ 20,00 e sócios do Clube illy do Café - que reúne os produtores que tenham fornecido café à illy na última safra - têm entrada franca. As inscrições devem ser feitas pelo telefone (11) 3731-5311 ou pelo e-mail:
AGENDA
"Cenários econômicos da cafeicultura: Ferramentas para a minimização de riscos"
Datas: 26 de outubro - Manhuaçu (MG)
Horário: das 8h às 12h30
Local: AABB (Associação Atlética Banco do Brasil)
Rua Drosa Pinheiro, s/n, Manhuaçu - MG
Inscrições: pelo telefone (11) 3731-5311 ou para o e-mail: unilly@unilly.com.br
ADS Assessoria de Comunicações
Contatos com Rosana De Salvo, Marcio De Meo e Mariana Geraldine
Tel.: 11. 5090-3032/ 5090-3000 Fax.: 11. 5090.3010
Homepage: www.adsbrasil.com.br
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terça-feira, setembro 21, 2004
GENÉTICA BOVINA : Lagoa destaca Kirby, reprodutor da raça Holandesa, em mais uma edição do “Bulletim”
A Lagoa da Serra, maior central de inseminação artificial da América Latina, lançou mais uma edição do “Bulletim”, ferramenta de marketing utilizada pela Holland Genetics, uma das maiores centrais do mundo e matriz da Lagoa, para divulgar seus principais reprodutores. Desta vez, o destaque é Katshaar Kirby CV, um dos novos touros holandeses com sêmen disponível no Brasil.
Kirby é originário da família das vacas Corries, extremamente persistentes e que se tornam ainda melhores com o passar do tempo. A avó materna de Kirby é a famosa Corrie 114, uma das principais filhas de Luxemburg, este também com sêmen disponível na Lagoa da Serra.
“Kirby é sinônimo de durabilidade e tipo. Destacou-se cedo, logo no teste de progênie da Holland Genetics, um dos mais rigorosos do mundo, combinando ótimos níveis de produção com padrão de tipo superior, produzindo filhas duráveis e competitivas também nas pistas”, analisa Wiliam Tabchoury, gerente de Produto Leite da Lagoa.
Em 2004, a Lagoa já lançou, com sucesso, o Bulletim dos reprodutores December e Lucky Tender. O Bulletim aborda a história, características, pedigree, entre outras informações, dos principais reprodutores da raça holandesa que compõe a bateria Holland/Lagoa.
Mais informações sobre Kirby no site www.lagoa.com.br.
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.281)
Kirby é originário da família das vacas Corries, extremamente persistentes e que se tornam ainda melhores com o passar do tempo. A avó materna de Kirby é a famosa Corrie 114, uma das principais filhas de Luxemburg, este também com sêmen disponível na Lagoa da Serra.
“Kirby é sinônimo de durabilidade e tipo. Destacou-se cedo, logo no teste de progênie da Holland Genetics, um dos mais rigorosos do mundo, combinando ótimos níveis de produção com padrão de tipo superior, produzindo filhas duráveis e competitivas também nas pistas”, analisa Wiliam Tabchoury, gerente de Produto Leite da Lagoa.
Em 2004, a Lagoa já lançou, com sucesso, o Bulletim dos reprodutores December e Lucky Tender. O Bulletim aborda a história, características, pedigree, entre outras informações, dos principais reprodutores da raça holandesa que compõe a bateria Holland/Lagoa.
Mais informações sobre Kirby no site www.lagoa.com.br.
Texto Assessoria de Comunicações: telefone (11) 3675-1818
Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.281)
Pec-Parto da Schering-Plough Coopers premia granjas mais produtivas
A Schering-Plough Coopers lançou, no final de 2002, um projeto único no mercado brasileiro de suinocultura, o Pec-Parto, um programa econômico de gerenciamento de saúde reprodutiva dos rebanhos. “O objetivo foi aumentar o número de leitões por parto, através do controle das principais patologias reprodutivas. Os participantes contaram com o apoio da equipe Schering-Plough Coopers para diagnosticar, analisar e tratar as doenças mais comuns entre as populações de suínos”, ressalta Amilton Silva, gerente de Mercado de Suinocultura da Schering-Plough Coopers.
A etapa regional do prêmio já foi encerrada e seus ganhadores foram: Granja Montesui, em Goiânia; Granja São Francisco, em Minas Gerais; Granja Petrechen, no Paraná e Granja Cabanha Genética Languiru, no Rio Grande do Sul. Cada vencedor ganhou R$ 2.000,00 de bônus em produtos da empresa. Entre todas as participantes do Pec-Parto, a empresa ou granja que obtiver maior eficiência reprodutiva no ano (maior média de quilos por leitão desmamado), ganhará um Fiat Uno zero km.A final da etapa nacional do prêmio ocorrerá em outubro, na abertura do Congresso Latino Americano de Suinocultura, onde a granja vencedora receberá o carro na hora.
Segundo depoimento de alguns premiados o Pec-Parto tem contribuído muito para diminuir as doenças nas granjas. “O programa atendeu nossas expectativas. Diminuíram as movimentações de leitões mais fracos para mães-de-leite e as ninhadas estão mais homogêneas”, comenta Juarez Sora, proprietário da Granja São Francisco. "Após a implantação do programa, já se pode perceber que houve diminuição nos casos de porcas que secam o leite e também do uso de medicamentos injetáveis, como antibióticos, ocitocina e antipiréticos”, assegura Marcos Henrique de Oliveira, Gerente de Produção da Granja da Pecuária Montesui
“O Pec-parto oferece aos suinocultores um programa eficiente, eficaz e viável para controlar as patologias reprodutivas, visando no final aumentar a lucratividade da granja comercializando mais leitões e leitões mais pesados. Tivemos uma excelente aceitação por parte dos suinocultores em participar deste programa, o programa foi um sucesso total”, comemora Amilton Silva.
A etapa de premiação está encerrada, porém o programa continuará buscando melhorias na parte reprodutiva. Se você continua interessado basta ligar e solicitar uma visita personalizada através do 0800.131113 ou acessar o site www.pec-coopers.com.br.
Alfapress Comunicações
Kátia Camargo (19) 9606.1513
Cid Luís de Oliveira Pinto (19) 9606.1510
Central de Atendimento aos Jornalistas
Fone: (19) 3232.0050
Fax: (19) 3231.3314
A etapa regional do prêmio já foi encerrada e seus ganhadores foram: Granja Montesui, em Goiânia; Granja São Francisco, em Minas Gerais; Granja Petrechen, no Paraná e Granja Cabanha Genética Languiru, no Rio Grande do Sul. Cada vencedor ganhou R$ 2.000,00 de bônus em produtos da empresa. Entre todas as participantes do Pec-Parto, a empresa ou granja que obtiver maior eficiência reprodutiva no ano (maior média de quilos por leitão desmamado), ganhará um Fiat Uno zero km.A final da etapa nacional do prêmio ocorrerá em outubro, na abertura do Congresso Latino Americano de Suinocultura, onde a granja vencedora receberá o carro na hora.
Segundo depoimento de alguns premiados o Pec-Parto tem contribuído muito para diminuir as doenças nas granjas. “O programa atendeu nossas expectativas. Diminuíram as movimentações de leitões mais fracos para mães-de-leite e as ninhadas estão mais homogêneas”, comenta Juarez Sora, proprietário da Granja São Francisco. "Após a implantação do programa, já se pode perceber que houve diminuição nos casos de porcas que secam o leite e também do uso de medicamentos injetáveis, como antibióticos, ocitocina e antipiréticos”, assegura Marcos Henrique de Oliveira, Gerente de Produção da Granja da Pecuária Montesui
“O Pec-parto oferece aos suinocultores um programa eficiente, eficaz e viável para controlar as patologias reprodutivas, visando no final aumentar a lucratividade da granja comercializando mais leitões e leitões mais pesados. Tivemos uma excelente aceitação por parte dos suinocultores em participar deste programa, o programa foi um sucesso total”, comemora Amilton Silva.
A etapa de premiação está encerrada, porém o programa continuará buscando melhorias na parte reprodutiva. Se você continua interessado basta ligar e solicitar uma visita personalizada através do 0800.131113 ou acessar o site www.pec-coopers.com.br.
Alfapress Comunicações
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ALIMENTAÇÃO ANIMAL : O maior desafio é manter confiança do consumidor e preços competitivos
Problemas sanitários nos grandes mercados como UE e EUA apontam para nova era na alimentação dos animais, que favorece o Brasil. Porém, há desafios a ser superados.
“As barreiras comerciais globais estão ruindo, o que sinaliza abertura de mercados e nivelação na atuação dos grandes agentes. Bom para países fornecedores de alimentos, como o Brasil. Mas, atenção: há condições a ser cumpridas”. Essa afirmação foi feita hoje (20 de sembro) pelo bioquímico irlandês Pearse Lyons, fundador e presidente da Alltech, empresa de soluções naturais de alimentação e saúde animal, durante a abertura do Simpósio Brasileiro da Indústria de Alimentação Animal, realizado pela empresa em Curitiba (PR), reunindo cerca de 300 empresários, técnicos e consultores do Brasil e diversas partes do mundo.
O presidente da Alltech citou os casos de dioxina da União Européia, de vaca louca no Canadá e nos Estados Unidos, bem como o aparecimento da gripe aviária nos países asiáticos e também nos EUA como fatores que comprovam a afirmação acima e estão entre os principais responsáveis pela desconfiança do consumidor na agricultura moderna.
“A Política Agrícola Comum da União Européia e o suporte dos Estados Unidos poderão ser coisa do passado, abrindo espaço no mercado para grandes países em potencial, como o Brasil. Por isso, é necessário atentar para três fatores fundamentais que garantirão a competitividade: percepção do consumidor, preços e políticas confiáveis”, afirma o presidente da Alltech.
David Byrne, comissário para assuntos agropecuários da União Européia, partilha da mesma opinião. Durante entrevista concedida exclusivamente para a Alltech e apresentada durante o Simpósio, Byrne alerta a indústria de produtos de origem animal para o seu mais importante desafio: manter a confiança do consumidor e oferecer os alimentos que ele quer, cada vez mais naturais e saudáveis.
Pearse Lyons ressalta que é mais fácil reduzir custos do que mudar a percepção negativa do consumidor. Os recentes temores provocados pela doença da vaca louca nos EUA, por exemplo, mostram como o setor resiste a mudanças e confirmam o ceticismo do consumidor e, principalmente, a exigência de uma vigilância mais rigorosa.
Carol Tucker, diretora do Instituto de Políticas Alimentares da Federação dos Consumidores da América, presente ao Simpósio da Alltech, afirma que “reparar os danos causados ao setor de carne dos EUA e, portanto, à indústria de alimentos para animais, é muito mais caro do que qualquer quantia que os produtores americanos teriam que pagar para fazer a coisa certa”.
Assim, a questão dos custos e dos preços competitivos entra em cena. Segundo Pearse Lyons, a pergunta que todos precisam fazer é: ‘Quais as novas tecnologias capazes de tornar os preços dos animais de produção mais competitivos?’ E a resposta, segundo o presidente da Alltech, não é nenhuma mágica. São tecnologias desenvolvidas a partir do conceito de mudança nos métodos tradicionais, que englobem as necessidades dos consumidores, em busca de soluções naturais. Tecnologias que aumentam a eficiência das matérias-primas dos ingredientes dos alimentos para animais e as que promovem a saúde animal. Mais uma vez, nutrição e sanidade animal aparecem juntas como fundamentais para o sucesso do agronegócio.
“Por isso, nosso Simpósio traz o tema “Re-imaginar a indústria de alimentação animal, para que as empresas estejam preparadas para gerar produtos que adquirem importância cada vez maior em todo o mundo, nas áreas de saúde animal, desempenho e eficiência reprodutiva, além de melhorar a percepção do cliente sobre animais de produção”, finaliza o presidente da Alltech.
Texto Assessoria de Comunicações (11) 3675 1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (altair@textoassessoria.com.br)
Coordenação: Nadia Andrade (11 9969-4899)
“As barreiras comerciais globais estão ruindo, o que sinaliza abertura de mercados e nivelação na atuação dos grandes agentes. Bom para países fornecedores de alimentos, como o Brasil. Mas, atenção: há condições a ser cumpridas”. Essa afirmação foi feita hoje (20 de sembro) pelo bioquímico irlandês Pearse Lyons, fundador e presidente da Alltech, empresa de soluções naturais de alimentação e saúde animal, durante a abertura do Simpósio Brasileiro da Indústria de Alimentação Animal, realizado pela empresa em Curitiba (PR), reunindo cerca de 300 empresários, técnicos e consultores do Brasil e diversas partes do mundo.
O presidente da Alltech citou os casos de dioxina da União Européia, de vaca louca no Canadá e nos Estados Unidos, bem como o aparecimento da gripe aviária nos países asiáticos e também nos EUA como fatores que comprovam a afirmação acima e estão entre os principais responsáveis pela desconfiança do consumidor na agricultura moderna.
“A Política Agrícola Comum da União Européia e o suporte dos Estados Unidos poderão ser coisa do passado, abrindo espaço no mercado para grandes países em potencial, como o Brasil. Por isso, é necessário atentar para três fatores fundamentais que garantirão a competitividade: percepção do consumidor, preços e políticas confiáveis”, afirma o presidente da Alltech.
David Byrne, comissário para assuntos agropecuários da União Européia, partilha da mesma opinião. Durante entrevista concedida exclusivamente para a Alltech e apresentada durante o Simpósio, Byrne alerta a indústria de produtos de origem animal para o seu mais importante desafio: manter a confiança do consumidor e oferecer os alimentos que ele quer, cada vez mais naturais e saudáveis.
Pearse Lyons ressalta que é mais fácil reduzir custos do que mudar a percepção negativa do consumidor. Os recentes temores provocados pela doença da vaca louca nos EUA, por exemplo, mostram como o setor resiste a mudanças e confirmam o ceticismo do consumidor e, principalmente, a exigência de uma vigilância mais rigorosa.
Carol Tucker, diretora do Instituto de Políticas Alimentares da Federação dos Consumidores da América, presente ao Simpósio da Alltech, afirma que “reparar os danos causados ao setor de carne dos EUA e, portanto, à indústria de alimentos para animais, é muito mais caro do que qualquer quantia que os produtores americanos teriam que pagar para fazer a coisa certa”.
Assim, a questão dos custos e dos preços competitivos entra em cena. Segundo Pearse Lyons, a pergunta que todos precisam fazer é: ‘Quais as novas tecnologias capazes de tornar os preços dos animais de produção mais competitivos?’ E a resposta, segundo o presidente da Alltech, não é nenhuma mágica. São tecnologias desenvolvidas a partir do conceito de mudança nos métodos tradicionais, que englobem as necessidades dos consumidores, em busca de soluções naturais. Tecnologias que aumentam a eficiência das matérias-primas dos ingredientes dos alimentos para animais e as que promovem a saúde animal. Mais uma vez, nutrição e sanidade animal aparecem juntas como fundamentais para o sucesso do agronegócio.
“Por isso, nosso Simpósio traz o tema “Re-imaginar a indústria de alimentação animal, para que as empresas estejam preparadas para gerar produtos que adquirem importância cada vez maior em todo o mundo, nas áreas de saúde animal, desempenho e eficiência reprodutiva, além de melhorar a percepção do cliente sobre animais de produção”, finaliza o presidente da Alltech.
Texto Assessoria de Comunicações (11) 3675 1818
Jornalista responsável: Altair Albuquerque (altair@textoassessoria.com.br)
Coordenação: Nadia Andrade (11 9969-4899)
Mercado hortigranjeiro terá levantamento do Ipea
A Ceagesp e a Ceasa/MG podem ser as primeiras, entre mais de 30 centrais de abastecimento distribuídas pelo Brasil, a terem um diagnóstico da situação operacional do mercado hortigranjeiro. O plenário do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), ligado à Presidência da República, aprovou proposta solicitando ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) checar essas informações.
O documento se baseia no Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) coordenado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio da associação dos mercados atacadistas. Segundo o diretor de Gestão de Estoques da Conab, Eledil da Silva Bessa, “há uma preocupação do setor hortigranjeiro com a dispersão de informações, a diversidade dos mecanismos de gestão e ações relacionadas à comercialização e às embalagens de produtos hortigranjeiros nas Ceasas”.
Isto começou a ocorrer, segundo ele, devido à desintegração do Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento (Sinac) que foi responsável, até meados de 80, pela política nacional de abastecimento para o setor. “A transferência da gestão das centrais do plano federal para as esferas estaduais, a privatização de algumas e a desativação de equipamentos comprometeu o sistema”, lembrou.
A proposta para a pesquisa leva em conta os efeitos dessa mudança, cuja “fragmentação do sistema contribuiu para o enfraquecimento dos instrumentos de gestão, perda de referenciais e diminuição sensível da capacidade de produzir políticas que contribuíssem para a melhoria das condições de acesso da sociedade aos alimentos de qualidade e com preços compatíveis com a renda”.
O diagnóstico deverá centrar-se na busca de informações, como a gestão do espaço, a comercialização entre agentes atacadistas com fornecedores e usuários e a classificação, padronização e qualidade de alimentos. A opção de iniciar pelas centrais atacadistas da Ceagesp (SP) e da Ceasa/MG é devido ao fato de movimentarem quase a metade do volume de hortigranjeiros comercializados pelas centrais existentes no Brasil, fundamentais para a política de abastecimento e às propostas do Prohort.
Fonte: CONAB
O documento se baseia no Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) coordenado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com apoio da associação dos mercados atacadistas. Segundo o diretor de Gestão de Estoques da Conab, Eledil da Silva Bessa, “há uma preocupação do setor hortigranjeiro com a dispersão de informações, a diversidade dos mecanismos de gestão e ações relacionadas à comercialização e às embalagens de produtos hortigranjeiros nas Ceasas”.
Isto começou a ocorrer, segundo ele, devido à desintegração do Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento (Sinac) que foi responsável, até meados de 80, pela política nacional de abastecimento para o setor. “A transferência da gestão das centrais do plano federal para as esferas estaduais, a privatização de algumas e a desativação de equipamentos comprometeu o sistema”, lembrou.
A proposta para a pesquisa leva em conta os efeitos dessa mudança, cuja “fragmentação do sistema contribuiu para o enfraquecimento dos instrumentos de gestão, perda de referenciais e diminuição sensível da capacidade de produzir políticas que contribuíssem para a melhoria das condições de acesso da sociedade aos alimentos de qualidade e com preços compatíveis com a renda”.
O diagnóstico deverá centrar-se na busca de informações, como a gestão do espaço, a comercialização entre agentes atacadistas com fornecedores e usuários e a classificação, padronização e qualidade de alimentos. A opção de iniciar pelas centrais atacadistas da Ceagesp (SP) e da Ceasa/MG é devido ao fato de movimentarem quase a metade do volume de hortigranjeiros comercializados pelas centrais existentes no Brasil, fundamentais para a política de abastecimento e às propostas do Prohort.
Fonte: CONAB
REFORÇADA A FISCALIZAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA NO MATO GROSSO DO SUL
Em razão do sucesso da “Operação Boiadeiro”, que implantou cinco postos de fiscalização sanitária na fronteira Brasil-Paraguai para aumentar a defesa agropecuária em Mato Grosso do Sul, o governo decidiu estender a fiscalização a toda a área da fronteira entre os dois países para assegurar o status de livre da febre aftosa. Até então, a fiscalização restringia-se a apenas cinco municípios da região considerados críticos na fronteira.
Segundo o delegado federal da Agricultura em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão, a medida tem caráter preventivo. “Estamos exercitando o principio da prevenção e aumentando o número de postos de cinco para 15, o que deve abranger todos os municípios e cobrir toda a linha de fronteira entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai”, afirma.
A fiscalização da área já havia sido reforçada com a presença do Exército Brasileiro devido à descoberta, há cerca de um mês, de um caso de rinotraqueíte em território paraguaio. A doença é uma infecção no sistema respiratório dos animais, que tem sintomas semelhantes aos registrados em enfermidades vesiculares. Segundo Roldão, o trânsito de animais entre os dois países está proibido pelo Ministério da Agricultura. No entanto, está permitida a entrada da carne desossada no país. “O governo nunca pecará por omissão”, diz o delegado.
Mais Recursos - Preocupado em garantir a sanidade do rebanho no estado, que conta com 24,9 milhões de cabeças e responde por 48% das exportações totais de carne bovina brasileira, o ministro Roberto Rodrigues anunciou, durante a feira Expointer 2004, em Esteio (RS), a liberação de R$ 400 mil para as ações de controle sanitário executadas pelo Exército Brasileiro na fronteira com o Paraguai. Rodrigues adiantou ainda que haverá um aumento de recursos para defesa agropecuária em 2005. “Já temos a garantia de R$ 152 milhões no orçamento da União, mas podermos elevar ainda mais esses valores em parceria com o Congresso Nacional”.
Fonte: MAPA
Segundo o delegado federal da Agricultura em Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão, a medida tem caráter preventivo. “Estamos exercitando o principio da prevenção e aumentando o número de postos de cinco para 15, o que deve abranger todos os municípios e cobrir toda a linha de fronteira entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai”, afirma.
A fiscalização da área já havia sido reforçada com a presença do Exército Brasileiro devido à descoberta, há cerca de um mês, de um caso de rinotraqueíte em território paraguaio. A doença é uma infecção no sistema respiratório dos animais, que tem sintomas semelhantes aos registrados em enfermidades vesiculares. Segundo Roldão, o trânsito de animais entre os dois países está proibido pelo Ministério da Agricultura. No entanto, está permitida a entrada da carne desossada no país. “O governo nunca pecará por omissão”, diz o delegado.
Mais Recursos - Preocupado em garantir a sanidade do rebanho no estado, que conta com 24,9 milhões de cabeças e responde por 48% das exportações totais de carne bovina brasileira, o ministro Roberto Rodrigues anunciou, durante a feira Expointer 2004, em Esteio (RS), a liberação de R$ 400 mil para as ações de controle sanitário executadas pelo Exército Brasileiro na fronteira com o Paraguai. Rodrigues adiantou ainda que haverá um aumento de recursos para defesa agropecuária em 2005. “Já temos a garantia de R$ 152 milhões no orçamento da União, mas podermos elevar ainda mais esses valores em parceria com o Congresso Nacional”.
Fonte: MAPA
AGRICULTORES DEVOLVERAM 10,4 MIL TONELADAS DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS ATÉ AGOSTO
Os produtores brasileiros retiraram 10.400 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos do meio ambiente entre janeiro e agosto deste ano, volume 122,7% superior ao mesmo período de 2003. Segundo balanço divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Embalagens Vazias de Agrotóxicos (inpEV), os estados do Paraná, Mato Grosso e São Paulo detêm 61,2% do total recolhido pelo sistema brasileiro de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Os agricultores desses estados devolveram, respectivamente, 2.465, 2.200 e 1.692 toneladas de embalagens.
De acordo com o inpEV, de janeiro a agosto a evolução no recolhimento dos estados é significativa. Os produtores rurais mineiros, por exemplo, devolveram 541% a mais de embalagens em relação a 2003 (de 150,4 para 964,5 toneladas). No Rio Grande do Sul, os índices de recolhimento aumentaram em 378,4% (de 146,3 para 700 toneladas). O Paraná recolheu 136,2% a mais de embalagens (de 1.043 para 2.465) e o Mato Grosso aumentou em 66,4% o volume devolvido (de 1.322 para 2.220 toneladas).
O presidente do inpEV, João César Rando, afirma que o desempenho é resultado da integração do trabalho de todos os elos da cadeia produtiva. “Os agricultores aumentaram seu nível de conscientização ambiental e de conhecimento sobre a legislação. Além disso, o processo todo conta com a colaboração de revendedores, cooperativas e da indústria fabricante de defensivos”, ressaltou.
Fonte: MAPA
De acordo com o inpEV, de janeiro a agosto a evolução no recolhimento dos estados é significativa. Os produtores rurais mineiros, por exemplo, devolveram 541% a mais de embalagens em relação a 2003 (de 150,4 para 964,5 toneladas). No Rio Grande do Sul, os índices de recolhimento aumentaram em 378,4% (de 146,3 para 700 toneladas). O Paraná recolheu 136,2% a mais de embalagens (de 1.043 para 2.465) e o Mato Grosso aumentou em 66,4% o volume devolvido (de 1.322 para 2.220 toneladas).
O presidente do inpEV, João César Rando, afirma que o desempenho é resultado da integração do trabalho de todos os elos da cadeia produtiva. “Os agricultores aumentaram seu nível de conscientização ambiental e de conhecimento sobre a legislação. Além disso, o processo todo conta com a colaboração de revendedores, cooperativas e da indústria fabricante de defensivos”, ressaltou.
Fonte: MAPA
Embrapa disponibiliza novas tabelas de funcigidas para controle de doenças da soja
A Embrapa Soja, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), está disponibilizando na sua página na internet (www.cnpso.embrapa.br/alerta) as novas tabelas de fungicidas para controle de doenças da cultura da soja, aprovadas na XXVI Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil, em Ribeirão Preto, SP. A novidade dessas tabelas é que os produtos foram agrupados por eficiência, o que deve auxiliar a tomada de decisão, principalmente, para o controle da ferrugem asiática, doença que provocou perdas de 4,5 milhões de toneladas de soja, na safra passada.
“Embora os produtos tenham sido agrupados por eficiência, através da análise conjunta dos resultados em diferentes locais, é importante salientar que eles podem ter eficiência semelhante no campo em uma baixa pressão da doença. Essa diferença na eficiência dos produtos é mais fácil de ser observada em situações onde a doença é mais agressiva”, explica a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy.
A pesquisadora coordenou, na safra passada, a rede de ensaios composta por 18 instituições de pesquisa, universidades e fundações que avaliou os produtos registrados no MAPA para controle das doenças da soja. A rede discriminou o grau de eficiência de 14 fungicidas registrados no MAPA para controle da ferrugem e oídio. “A cada safra haverá a inclusão na rede de testes de novos produtos que obtiverem registro no MAPA”, diz.
De acordo com Godoy, para ferrugem, a segmentação dos produtos em três grupos não implica em flexibilidade na sua aplicação para o controle das doenças. Os produtos devem ser utilizados, quando observados os sintomas iniciais ou preventivamente, considerando a presença da ferrugem na região, o estágio de desenvolvimento da cultura e as condições climáticas. “O atraso na aplicação, após constatados os sintomas iniciais, acarreta em redução de produtividade”, alerta Godoy.
Para consultar as três tabelas de fungicidas registrados para o controle do oídio, das doenças de final de ciclo e da ferrugem da soja, basta acessar o endereço (www.cnpso.embrapa.br/alerta). Além de estar disponível na internet, os resultados obtidos pela rede de ensaios estarão disponíveis na publicação “Tecnologias de Produção de Soja Região Central do Brasil – 2005”, editada pela Embrapa Soja com todas as indicações técnicas para a cultura da soja.
Jornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903)
Embrapa Soja
Telefone: (43) 3371-6061
E-mail: lebna@cnpso.embrapa.br
“Embora os produtos tenham sido agrupados por eficiência, através da análise conjunta dos resultados em diferentes locais, é importante salientar que eles podem ter eficiência semelhante no campo em uma baixa pressão da doença. Essa diferença na eficiência dos produtos é mais fácil de ser observada em situações onde a doença é mais agressiva”, explica a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy.
A pesquisadora coordenou, na safra passada, a rede de ensaios composta por 18 instituições de pesquisa, universidades e fundações que avaliou os produtos registrados no MAPA para controle das doenças da soja. A rede discriminou o grau de eficiência de 14 fungicidas registrados no MAPA para controle da ferrugem e oídio. “A cada safra haverá a inclusão na rede de testes de novos produtos que obtiverem registro no MAPA”, diz.
De acordo com Godoy, para ferrugem, a segmentação dos produtos em três grupos não implica em flexibilidade na sua aplicação para o controle das doenças. Os produtos devem ser utilizados, quando observados os sintomas iniciais ou preventivamente, considerando a presença da ferrugem na região, o estágio de desenvolvimento da cultura e as condições climáticas. “O atraso na aplicação, após constatados os sintomas iniciais, acarreta em redução de produtividade”, alerta Godoy.
Para consultar as três tabelas de fungicidas registrados para o controle do oídio, das doenças de final de ciclo e da ferrugem da soja, basta acessar o endereço (www.cnpso.embrapa.br/alerta). Além de estar disponível na internet, os resultados obtidos pela rede de ensaios estarão disponíveis na publicação “Tecnologias de Produção de Soja Região Central do Brasil – 2005”, editada pela Embrapa Soja com todas as indicações técnicas para a cultura da soja.
Jornalista: Lebna Landgraf (MTb 2903)
Embrapa Soja
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“AVESTRO” TEM DELIVERY DE CARNE DE AVESTRUZ
Agora ficou mais fácil se alimentar com uma carne mais saudável, leve e saborosa. A AVESTRO desenvolveu um sistema de entrega de carne de avestruz a domicílio. É a solução ideal para quem é muito ocupado ou para aqueles que adoram a comodidade de um sistema delivery rápido e eficiente.
A carne pode ser pedida em todos os seus cortes – filet, goulach (picadinho), salsicha, hambúrguer e carpaccio –, em embalagens esterilizadas, práticas e resistentes. A taxa de frete varia de acordo com o local da entrega e a quantidade pedida.
A carne de avestruz apresenta gordura, colesterol e calorias em quantidades menores do que a carne de frango e de peru. Além disso, é rica fonte de Omega 3 e Omega 6, que são muito benéficos para o coração.
LOJA AVESTRO
Calçada das Samambaias, 10 – Centro Comercial de Alphaville – (11) 4191 0495
Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 20h; Domingo, das 12h às 14h
Informações com Claudio Schleder e Alessandra Oliveira
Tels. (11) 3168 9149/ 3078 2617
A carne pode ser pedida em todos os seus cortes – filet, goulach (picadinho), salsicha, hambúrguer e carpaccio –, em embalagens esterilizadas, práticas e resistentes. A taxa de frete varia de acordo com o local da entrega e a quantidade pedida.
A carne de avestruz apresenta gordura, colesterol e calorias em quantidades menores do que a carne de frango e de peru. Além disso, é rica fonte de Omega 3 e Omega 6, que são muito benéficos para o coração.
LOJA AVESTRO
Calçada das Samambaias, 10 – Centro Comercial de Alphaville – (11) 4191 0495
Funcionamento: Terça a sábado, das 12h às 20h; Domingo, das 12h às 14h
Informações com Claudio Schleder e Alessandra Oliveira
Tels. (11) 3168 9149/ 3078 2617
CARNE DE AVESTRUZ PODE AJUDAR A PREVENIR O RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte prematura nos países industrializados, atingindo principalmente aqueles que têm dietas pouco balanceadas e hábitos de vida pouco saudáveis.
A carne de avestruz é uma excelente opção para aqueles que se preocupam com uma boa alimentação, pois é leve, saudável e saborosa. A carne do avestruz – que é encontrada na AVESTRO em diferentes tipos de cortes – apresenta gordura, colesterol e calorias em quantidades menores do que a carne de frango e de peru. Além disso, é rica fonte de Omega 3 e Omega 6, que são muito benéficos para o coração.
Uma recém realizada pesquisa da USP sobre a composição nutricional da carne de avestruz da AVESTRO mediu e analisou os níveis de caloria, proteína, lipídio, colesterol, carboidrato, proteína, cor e pH dos cortes do dorso, coxa e sobrecoxa da ave.
De acordo com a orientadora da pesquisa, a engenheira agrônoma Elizabeth Torres, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, a carne de avestruz contém baixa concentração de gorduras saturadas e colesterol, o que diminui o risco de incidência de doenças cardiovasculares. A substituição de ácidos graxos saturados da dieta por ácidos graxos monoinsaturados e/ou poliinsaturados apresentam efeito benéfico nítido, embora não se conheça exatamente toda a participação destes nas doenças.
Informações: Claudio Schleder e Alessandra Oliveira
Tels. (11) 3168 9149/ 3078 2617
A carne de avestruz é uma excelente opção para aqueles que se preocupam com uma boa alimentação, pois é leve, saudável e saborosa. A carne do avestruz – que é encontrada na AVESTRO em diferentes tipos de cortes – apresenta gordura, colesterol e calorias em quantidades menores do que a carne de frango e de peru. Além disso, é rica fonte de Omega 3 e Omega 6, que são muito benéficos para o coração.
Uma recém realizada pesquisa da USP sobre a composição nutricional da carne de avestruz da AVESTRO mediu e analisou os níveis de caloria, proteína, lipídio, colesterol, carboidrato, proteína, cor e pH dos cortes do dorso, coxa e sobrecoxa da ave.
De acordo com a orientadora da pesquisa, a engenheira agrônoma Elizabeth Torres, professora do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP, a carne de avestruz contém baixa concentração de gorduras saturadas e colesterol, o que diminui o risco de incidência de doenças cardiovasculares. A substituição de ácidos graxos saturados da dieta por ácidos graxos monoinsaturados e/ou poliinsaturados apresentam efeito benéfico nítido, embora não se conheça exatamente toda a participação destes nas doenças.
Informações: Claudio Schleder e Alessandra Oliveira
Tels. (11) 3168 9149/ 3078 2617
FISCALIZAÇÃO DE ALGODÃO TRANSGÊNICO SUSPENDE VENDA DE 70 MIL SACAS DE SEMENTES
Fiscalizações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 16 unidades da federação resultaram em cinco autuações por plantio e comercialização irregulares de sementes de algodão geneticamente modificado, segundo a Secretaria de Apoio Rural e Cooperativismo (SARC).
Entre 23 de agosto e 10 de setembro, foram coletadas 591 amostras em sete estados. Até agora, 60 amostras foram analisadas em laboratório. Apenas em Mato Grosso houve resultado positivo para a presença de organismos geneticamente modificados no algodão – quatro em amostras das folhas e seis em sementes. Identificados os lotes de amostragem no estado, três produtores foram autuados pelo plantio irregular e duas empresas produtoras de sementes em razão da comercialização proibida desses produtos.
Os infratores, que ainda respondem a processo administrativo, estão sujeitos a uma multa de R$ 18 mil, mais 2,5 vezes o valor da produção comercial, prevista na nova Lei de Sementes. Além disso, há uma multa de 16 mil Ufirs descrita na Lei de Biossegurança.
A Delegacia Federal da Agricultura em Mato Grosso suspendeu a comercialização de 70 mil sacas de sementes no estado, segundo está previsto na Instrução de Serviço Conjunta da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e a SARC, publicada em 19 de agosto deste ano. Hoje, foi concluído o processo de contratação do laboratório para realizar análises em novas amostras já coletadas pela fiscalização do ministério. Também foram adquiridos hoje 200 kits para a realização 2 mil testes imunocromatográficos para a detecção de transgênicos.
O ministro Roberto Rodrigues determinou, no último dia 10 de agosto, a intensificação da fiscalização em Mato Grosso e sua ampliação para os outros 15 estados produtores de algodão, além da destruição de todas lavouras clandestinas no país. Desde então, o ministério intensificou a fiscalização áreas do plantio comercial e de sementes, além de usinas de beneficiamento de algodão, por meio de verificação das notas fiscais de compra de sementes e da coleta de amostras para análise laboratorial.
Em reunião com representantes do setor privado, o ministro fez um alerta sobre os riscos e as implicações da utilização de sementes não autorizadas, como a introdução de pragas e doenças exóticas no país. Roberto Rodrigues esclarece que o fato é um problema técnico mais sério do que a soja transgênica, porque há a possibilidade de polinização cruzada por insetos com o algodão convencional e espécies silvestres nativas.
O ministro estabeleceu uma estratégia conjunta de ação para coibir o uso de sementes transgênicas de algodão em todo o país. O ministério exigirá testes de presença de organismos geneticamente modificados em todas as sementes de algodão usadas no plantio das próximas safras. Só poderão ser utilizadas sementes produzidas dentro do Sistema Nacional de Produção de Sementes. O infrator poderá, além de ter a lavoura irregular destruída, responder criminalmente e perder benefícios de crédito para a produção. No Brasil, a Lei de Biossegurança submete a liberação de qualquer tipo de organismo geneticamente modificado à prévia avaliação da CTNBio e à autorização dos demais órgãos competentes. Além disso, a Lei de Sementes exige o registro prévio das sementes no Registro Nacional de Cultivares do MAPA.
Fonte: MAPA
Entre 23 de agosto e 10 de setembro, foram coletadas 591 amostras em sete estados. Até agora, 60 amostras foram analisadas em laboratório. Apenas em Mato Grosso houve resultado positivo para a presença de organismos geneticamente modificados no algodão – quatro em amostras das folhas e seis em sementes. Identificados os lotes de amostragem no estado, três produtores foram autuados pelo plantio irregular e duas empresas produtoras de sementes em razão da comercialização proibida desses produtos.
Os infratores, que ainda respondem a processo administrativo, estão sujeitos a uma multa de R$ 18 mil, mais 2,5 vezes o valor da produção comercial, prevista na nova Lei de Sementes. Além disso, há uma multa de 16 mil Ufirs descrita na Lei de Biossegurança.
A Delegacia Federal da Agricultura em Mato Grosso suspendeu a comercialização de 70 mil sacas de sementes no estado, segundo está previsto na Instrução de Serviço Conjunta da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e a SARC, publicada em 19 de agosto deste ano. Hoje, foi concluído o processo de contratação do laboratório para realizar análises em novas amostras já coletadas pela fiscalização do ministério. Também foram adquiridos hoje 200 kits para a realização 2 mil testes imunocromatográficos para a detecção de transgênicos.
O ministro Roberto Rodrigues determinou, no último dia 10 de agosto, a intensificação da fiscalização em Mato Grosso e sua ampliação para os outros 15 estados produtores de algodão, além da destruição de todas lavouras clandestinas no país. Desde então, o ministério intensificou a fiscalização áreas do plantio comercial e de sementes, além de usinas de beneficiamento de algodão, por meio de verificação das notas fiscais de compra de sementes e da coleta de amostras para análise laboratorial.
Em reunião com representantes do setor privado, o ministro fez um alerta sobre os riscos e as implicações da utilização de sementes não autorizadas, como a introdução de pragas e doenças exóticas no país. Roberto Rodrigues esclarece que o fato é um problema técnico mais sério do que a soja transgênica, porque há a possibilidade de polinização cruzada por insetos com o algodão convencional e espécies silvestres nativas.
O ministro estabeleceu uma estratégia conjunta de ação para coibir o uso de sementes transgênicas de algodão em todo o país. O ministério exigirá testes de presença de organismos geneticamente modificados em todas as sementes de algodão usadas no plantio das próximas safras. Só poderão ser utilizadas sementes produzidas dentro do Sistema Nacional de Produção de Sementes. O infrator poderá, além de ter a lavoura irregular destruída, responder criminalmente e perder benefícios de crédito para a produção. No Brasil, a Lei de Biossegurança submete a liberação de qualquer tipo de organismo geneticamente modificado à prévia avaliação da CTNBio e à autorização dos demais órgãos competentes. Além disso, a Lei de Sementes exige o registro prévio das sementes no Registro Nacional de Cultivares do MAPA.
Fonte: MAPA
Governo estuda MP para liberar soja transgênica no Brasil
No jogo que vai definir o futuro da soja transgênica no Brasil, estariam os senadores, a Federação de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e o Palácio do Planalto atuando no mesmo time? Foram orquestrados alguns acontecimentos recentes, como a decisão do Senado de adiar a votação do projeto de lei relatado por Ney Suassuna (PMDB-PB) ou a declaração unilateral da Farsul de que vai plantar a soja Roundup Ready da Monsanto estando ou não amparada pela lei? Essas atitudes estariam sendo tomadas com a anuência de setores do governo Lula que querem se colocar, mais uma vez, diante de um fato consumado e com isso justificar publicamente a edição de uma terceira Medida Provisória liberando a soja transgenica?
Todos essas perguntas estão pipocando na cabeça de alguns analistas depois que o governo deu, sexta-feira (17), sinais de que vai mesmo editar uma nova MP tratando da soja transgênica, apesar da nota em sentido contrário divulgada na véspera pela Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República. As apostas na edição de uma MP aumentaram no meio da tarde, depois de um encontro entre o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rigotto afirmou na saída do encontro que Lula havia admitido a possibilidade de “resolver a questão da soja transgenica” através de uma MP. “O presidente me disse que a tendência é essa, que seria mais lógico levar o acordo do Senado para a MP. Eu falei para ele da importância de liberar o plantio, e ele disse que a solução viria provavelmente na semana que vem”, disse o governador.
Especula-se que o governo não vá editar uma MP exclusiva sobre a liberação do plantio da soja RR para evitar jogar mais lenha na fogueira dessa polêmica e, em tempos eleitorais, correr até mesmo o risco de derrota numa votação no Congresso. A liberação viria então em um artigo que seria inserido em uma outra MP tratando de um assunto correlato. A MP que trata de crédito agrícola, e que já está na fila de votação da Câmara, é a favorita para cumprir esse papel. Fontes do governo consultadas Agência Carta Maior afirmaram ainda que a idéia de se editar uma MP exclusiva para a soja transgênica foi abandonada também para evitar que Lula caia em contradição junto à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para quem havia prometido publicamente que não voltaria a tratar desse tema através de medidas provisórias.
A ministra parece continuar acreditando na palavra de Lula. Durante um evento em Campos de Jordão (SP), Marina afirmou não acreditar na edição de uma nova MP. “Não acredito que seja adequada uma terceira medida provisória sobre um processo que vem sendo tão debatido e que o governo, em tempo, mandou uma proposta de lei para o Congresso”, disse a ministra. Adversário de Marina na questão dos transgênicos, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, curiosamente também manteve o discurso de que não haverá MP, com a diferença de que, no caso dele, a expectativa é de que o Congresso crie um marco legal para os transgênicos a tempo do plantio de outubro.
A realidade do Congresso, no entanto, parece distante disso. “A aprovação da lei em outubro é muito difícil, pois temos 16 MPs trancando a pauta”, afirma o deputado federal João Alfredo (PT-CE), que é membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. O deputado afirma acreditar que o Executivo vá mesmo recorrer a uma nova medida provisória. “Quando o governo permitiu a estocagem das sementes da safra passada, já deu a senha de que recuaria novamente frente a um fato consumado. Sabemos que o governo vai editar uma MP, resta saber qual”, disse. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), também deu a entender que uma MP é a única saída para o governo: “Caberá ao Executivo avaliar se deixa uma parte dos agricultores brasileiros na ilegalidade ou se regulariza a situação”, disse.
Um outro parlamentar da base do governo, que pediu para não ser identificado, afirmou a Agência Carta Maior que Lula já teria manifestado a alguns deputados seu desconforto pelo eventual não cumprimento da promessa que havia feito a ministra Marina Silva e, por conta disso, admitido a possibilidade de recorrer a uma terceira saída: “O presidente pode baixar um decreto governamental liberando o empréstimo de recursos do Banco do Brasil para a safra do ano que vem mesmo para quem plantar transgenicos. Com isso, acalmaria os agricultores gaúchos e ganharia tempo para criar um marco legal definitivo. Seria uma artimanha do governo”, afirma o deputado.
Para bancar o decreto, o governo, segundo essa fonte, utilizaria como argumento a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) de cassar a liminar obtida pelas ONGs Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec) e pelo Greenpeace que proibia o plantio da soja RR. Membro da Coordenação da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos, Gabriel Fernandes afirma, no entanto, que aqueles que propagandearem este argumento estarão mentindo. “Ainda cabem recursos à decisão do TRF-1, que não é definitiva. O Idec, inclusive, já apresentou o seu. Os agricultores que plantarem a soja RR estarão fazendo isso na mais absoluta ilegalidade”.
Fernandes admite que, a menos que o governo edite uma terceira MP liberando o plantio da soja RR, as ONGs podem mover ações na Justiça contra entidades como a Farsul, que defendem publicamente seu plantio, mesmo que feito à margem da lei. “Nosso departamento jurídico aguarda o desenrolar dos fatos para ver qual o melhor caminho a seguir, mas é evidente que uma ação desse tipo é possível”, disse. Fernandes criticou a postura do governo e do Senado. “A dura verdade é que o plantio da soja transgenica cresceu muito no governo Lula. É lamentável também que os senadores queiram moldar toda uma legislação para atender aos interesses de um único produto”, disse.
O advogado ambientalista Rogério Rocco avalia que “há suporte em fartura” para que as entidades de defesa do meio ambiente entrem com ações contra a Farsul: “Se a semente da soja RR é ilegal, se o plantio é ilegal, os agricultores são passiveis de ações cíveis, criminais e administrativas”, afirma. Para Rocco, no entanto, quem teria a obrigação de impedir o plantio da soja transgenica seria mesmo o poder público: “Em caso de crime ambiental, o poder público é obrigado a intervir. O problema é que nessa questão dos transgenicos vivemos um caso de omissão simultânea e calculada dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. O governo Lula, definitivamente, não se ecologizou”, disse.
Fonte: Agência Carta Maior
Todos essas perguntas estão pipocando na cabeça de alguns analistas depois que o governo deu, sexta-feira (17), sinais de que vai mesmo editar uma nova MP tratando da soja transgênica, apesar da nota em sentido contrário divulgada na véspera pela Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais da Presidência da República. As apostas na edição de uma MP aumentaram no meio da tarde, depois de um encontro entre o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rigotto afirmou na saída do encontro que Lula havia admitido a possibilidade de “resolver a questão da soja transgenica” através de uma MP. “O presidente me disse que a tendência é essa, que seria mais lógico levar o acordo do Senado para a MP. Eu falei para ele da importância de liberar o plantio, e ele disse que a solução viria provavelmente na semana que vem”, disse o governador.
Especula-se que o governo não vá editar uma MP exclusiva sobre a liberação do plantio da soja RR para evitar jogar mais lenha na fogueira dessa polêmica e, em tempos eleitorais, correr até mesmo o risco de derrota numa votação no Congresso. A liberação viria então em um artigo que seria inserido em uma outra MP tratando de um assunto correlato. A MP que trata de crédito agrícola, e que já está na fila de votação da Câmara, é a favorita para cumprir esse papel. Fontes do governo consultadas Agência Carta Maior afirmaram ainda que a idéia de se editar uma MP exclusiva para a soja transgênica foi abandonada também para evitar que Lula caia em contradição junto à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, para quem havia prometido publicamente que não voltaria a tratar desse tema através de medidas provisórias.
A ministra parece continuar acreditando na palavra de Lula. Durante um evento em Campos de Jordão (SP), Marina afirmou não acreditar na edição de uma nova MP. “Não acredito que seja adequada uma terceira medida provisória sobre um processo que vem sendo tão debatido e que o governo, em tempo, mandou uma proposta de lei para o Congresso”, disse a ministra. Adversário de Marina na questão dos transgênicos, o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, curiosamente também manteve o discurso de que não haverá MP, com a diferença de que, no caso dele, a expectativa é de que o Congresso crie um marco legal para os transgênicos a tempo do plantio de outubro.
A realidade do Congresso, no entanto, parece distante disso. “A aprovação da lei em outubro é muito difícil, pois temos 16 MPs trancando a pauta”, afirma o deputado federal João Alfredo (PT-CE), que é membro da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. O deputado afirma acreditar que o Executivo vá mesmo recorrer a uma nova medida provisória. “Quando o governo permitiu a estocagem das sementes da safra passada, já deu a senha de que recuaria novamente frente a um fato consumado. Sabemos que o governo vai editar uma MP, resta saber qual”, disse. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), também deu a entender que uma MP é a única saída para o governo: “Caberá ao Executivo avaliar se deixa uma parte dos agricultores brasileiros na ilegalidade ou se regulariza a situação”, disse.
Um outro parlamentar da base do governo, que pediu para não ser identificado, afirmou a Agência Carta Maior que Lula já teria manifestado a alguns deputados seu desconforto pelo eventual não cumprimento da promessa que havia feito a ministra Marina Silva e, por conta disso, admitido a possibilidade de recorrer a uma terceira saída: “O presidente pode baixar um decreto governamental liberando o empréstimo de recursos do Banco do Brasil para a safra do ano que vem mesmo para quem plantar transgenicos. Com isso, acalmaria os agricultores gaúchos e ganharia tempo para criar um marco legal definitivo. Seria uma artimanha do governo”, afirma o deputado.
Para bancar o decreto, o governo, segundo essa fonte, utilizaria como argumento a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) de cassar a liminar obtida pelas ONGs Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec) e pelo Greenpeace que proibia o plantio da soja RR. Membro da Coordenação da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos, Gabriel Fernandes afirma, no entanto, que aqueles que propagandearem este argumento estarão mentindo. “Ainda cabem recursos à decisão do TRF-1, que não é definitiva. O Idec, inclusive, já apresentou o seu. Os agricultores que plantarem a soja RR estarão fazendo isso na mais absoluta ilegalidade”.
Fernandes admite que, a menos que o governo edite uma terceira MP liberando o plantio da soja RR, as ONGs podem mover ações na Justiça contra entidades como a Farsul, que defendem publicamente seu plantio, mesmo que feito à margem da lei. “Nosso departamento jurídico aguarda o desenrolar dos fatos para ver qual o melhor caminho a seguir, mas é evidente que uma ação desse tipo é possível”, disse. Fernandes criticou a postura do governo e do Senado. “A dura verdade é que o plantio da soja transgenica cresceu muito no governo Lula. É lamentável também que os senadores queiram moldar toda uma legislação para atender aos interesses de um único produto”, disse.
O advogado ambientalista Rogério Rocco avalia que “há suporte em fartura” para que as entidades de defesa do meio ambiente entrem com ações contra a Farsul: “Se a semente da soja RR é ilegal, se o plantio é ilegal, os agricultores são passiveis de ações cíveis, criminais e administrativas”, afirma. Para Rocco, no entanto, quem teria a obrigação de impedir o plantio da soja transgenica seria mesmo o poder público: “Em caso de crime ambiental, o poder público é obrigado a intervir. O problema é que nessa questão dos transgenicos vivemos um caso de omissão simultânea e calculada dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. O governo Lula, definitivamente, não se ecologizou”, disse.
Fonte: Agência Carta Maior
Senado adia para outubro votação da lei de biossegurança
O Senado adiou para o dia 5 de outubro a votação do projeto de lei de biossegurança. Por falta de quorum, o relator da proposta, senador Ney Suassuna (PMDB-PB), pediu que o projeto fosse retirado da pauta. “É uma frustração para mim, para todos os produtores que plantam soja e para os que estão doentes”, declarou Suassuna, referindo-se à liberação dos transgênicos e às pesquisas com embriões. “Gostaria de ter votado, mas queria o debate, e sem senadores em plenário não dava para votar a matéria”, ressaltou. Na quarta (15), sessão conjunta das três comissões técnicas do Senado - de Constituição e Justiça, Assuntos Econômicos e Assuntos Sociais - aprovou o projeto que libera o plantio e a comercialização de produtos geneticamente modificados no país.
Para o líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante (PT-SP), cabe agora ao governo avaliar qual será a melhor solução para os agricultores que aguardam autorização para o plantio de soja transgênica no início de outubro. Segundo o parlamentar, a aprovação pelas comissões técnicas mostra “o sentimento do Senado” em relação aos transgênicos, o que respaldaria a edição de medida provisória (MP) autorizando o plantio. Suassuna também concorda: ‘Não posso decidir pelo governo, mas, se for necessário, acho que a MP poderá ser editada”. Segundo Mercadante, a Lei de Biossegurança deverá ser votada depois das eleições, no próximo esforço concentrado, a ser realizado entre os dias 5 e 7 de outubro.
As esperanças de que o presidente Lula edite a MP, no entanto, podem ser frustradas pela manutenção da posição do governo, contrária desde o início a esse subterfúgio. Em nota divulgada no fim da tarde, a presidência afirma que "o governo federal reconhece o esforço do Senado na tentativa de buscar um acordo para a votação do projeto de Biossegurança, que aconteceu nesta semana. A posição do governo é que o Congresso Nacional decida a matéria, que inclui a liberação do plantio da safra 2004/2005 de grãos geneticamente modificados. O governo mantém a confiança de que o Congresso Nacional votará o projeto e não tem a intenção de editar uma Medida Provisória em substituição ao texto que tramita no Parlamento."
Fonte: Agência Carta Maior
Para o líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante (PT-SP), cabe agora ao governo avaliar qual será a melhor solução para os agricultores que aguardam autorização para o plantio de soja transgênica no início de outubro. Segundo o parlamentar, a aprovação pelas comissões técnicas mostra “o sentimento do Senado” em relação aos transgênicos, o que respaldaria a edição de medida provisória (MP) autorizando o plantio. Suassuna também concorda: ‘Não posso decidir pelo governo, mas, se for necessário, acho que a MP poderá ser editada”. Segundo Mercadante, a Lei de Biossegurança deverá ser votada depois das eleições, no próximo esforço concentrado, a ser realizado entre os dias 5 e 7 de outubro.
As esperanças de que o presidente Lula edite a MP, no entanto, podem ser frustradas pela manutenção da posição do governo, contrária desde o início a esse subterfúgio. Em nota divulgada no fim da tarde, a presidência afirma que "o governo federal reconhece o esforço do Senado na tentativa de buscar um acordo para a votação do projeto de Biossegurança, que aconteceu nesta semana. A posição do governo é que o Congresso Nacional decida a matéria, que inclui a liberação do plantio da safra 2004/2005 de grãos geneticamente modificados. O governo mantém a confiança de que o Congresso Nacional votará o projeto e não tem a intenção de editar uma Medida Provisória em substituição ao texto que tramita no Parlamento."
Fonte: Agência Carta Maior
Agricultores pretendem plantar soja transgênica com ou sem lei
O presidente da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, disse nesta terça-feira (14) que os produtores continuarão a plantar soja transgênica nesta safra com ou sem a autorização legal do governo. A afirmação foi feita após Sperotto ouvir do ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, que o governo federal não pretende editar uma nova medida provisória liberando o plantio da soja transgênica. Durante reunião com produtores, Rebelo observou que o governo já editou duas medidas provisórias para tratar desse assunto, e não pretende repetir o gesto pela terceira vez.
A reação de Sperotto foi curta e grossa: "os nossos parlamentares e o Executivo não vão submeter o produtor à rebeldia civil", declarou a jornalistas. E acrescentou: "o ministro sabe disso; o Brasil vai plantar, não é só o Rio Grande do Sul". O dirigente da Farsul faz parte de um grupo de produtores que tenta negociar a aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso Nacional ainda essa semana. Eles cobram uma definição urgente, já que o plantio começa em 10 dias. No ano passado, o governo editou uma MP para resolver o problema do plantio e da comercialização da soja transgênica, com validade apenas para 2003. Logo em seguida, o governo encaminhou ao Congresso o projeto de lei de Biossegurança para disciplinar a questão dos transgênicos, entre outros temas.
No dia 13 de setembro, o senador Ney Suassuna, relator do projeto da Lei de Biossegurança, disse que o Senado deverá aprovar um dispositivo que permitirá o plantio e a comercialização da soja transgênica por mais um ano. A adoção desse dispositivo pode significar o fatiamento da Lei de Biossegurança. Através desse fatiamento, a questão dos transgênicos e a da utilização de células-tronco seriam tratadas separadamente.
Segundo informou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), no início dessa semana, o governo editará uma MP para autorizar o plantio de soja transgênica somente em último caso e uma vez esgotadas as possibilidades de votação da Lei de Biossegurança no Senado. Mais uma vez, o problema deve ser resolvido em cima da hora do plantio da próxima safra. Conforme estimativa da Confederação Nacional da Agricultura, cerca de 20% da colheita de soja será transgênica em todo o país. No Rio Grande do Sul, cerca de 95% da próxima safra deverá ser geneticamente modificada, segundo informações da Farsul.
No Rio Grande do Sul, em artigo divulgado nesta terça-feira, o deputado estadual Frei Sérgio Görgen (PT-RS), um severo crítico da liberação do plantio e comercialização dos transgênicos, observou que o projeto de lei que está em debate no Senado não é contrário à liberação dos transgênicos, nem é limitador à continuidade das pesquisas sobre os mesmos. O projeto, segundo Frei Sérgio, "apenas cria e garante condições básicas de biossegurança - salvaguardas de proteção à saúde humana e ao meio ambiente - como condição para a liberação comercial ou normas de uso quando aptos e liberados para uso comercial". Na avaliação do deputado petista, "o lobby das grandes indústrias multinacionais com o apoio de alguns ingênuos de plantão (acompanhados de plantonistas nada ingênuos), é para liberar sem nenhum tipo de controle".
O deputado gaúcho diz ainda que é difícil de entender porque as empresas detentoras das patentes recusam-se a efetuar testes com seus produtos em solo, clima e meio ambiente brasileiro. "Será porque os próprios promotores dos transgênicos já sabem que há sérios problemas, aliás já alertados por inúmeros cientistas independentes em várias partes do mundo?", indaga Frei Sérgio em seu artigo. Ele lembra que os transgênicos que hoje se quer liberar no Brasil foram produzidos em países do norte do planeta, a maioria nos EUA, em regiões de climas frios e pouca variabilidade biológica e utilizando material genético de bactérias e vírus adaptados a estes ambientes. "Nosso clima é tropical e sub-tropical, nossa biodiversidade é enorme, a microbiologia de nossos solos é diferente e a interação entre os microorganismos também é diversa. Por isto que estes produtos precisam ser testados aqui, com testes sérios e independentes e avaliados com todo o pacote tecnológico e tratos culturais a que serão submetidos em estado real quando cultivados a campo", defende o parlamentar.
Frei Sérgio lembra ainda o tema da rotulagem, já transformada em lei, mas que ainda não chegou às prateleiras dos supermercados. "Parte da indústria de alimentos diz-se favorável aos transgênicos, mas foge do rótulo como o diabo da cruz. Mas se os transgênicos são tão bons e seguros, porque tanto medo do rótulo? Porque não fazem disto um mote propagandístico: coma transgênico, é seguro, saboroso e barato?".
Ele conclui seu artigo dizendo que a polêmica em torno da Lei de Biossegurança é apenas uma batalha de uma luta mais longa. Segundo Frei Sérgio, o que está em disputa não é só o uso de um conhecimento e um instrumento tecnológico, mas sim dois modelos de desenvolvimento rural: "um centrado no latifúndio, controlado pelos grandes grupos multinacionais e baseado nas monoculturas dependentes dos insumos químicos e o outro centrado nas pequenas e médias unidades de produção agropecuária, organizado em redes de cooperativas, agroindústrias locais, empresas nacionais, empresas públicas estratégicas e baseados na diversificação produtiva e em tecnologias orgânicas e agroecológicas". E a julgar pelo andar das negociações em Brasília, os defensores dos transgênicos, até agora, estão vencendo essa guerra.
Fonte: Agência Carta Maior
A reação de Sperotto foi curta e grossa: "os nossos parlamentares e o Executivo não vão submeter o produtor à rebeldia civil", declarou a jornalistas. E acrescentou: "o ministro sabe disso; o Brasil vai plantar, não é só o Rio Grande do Sul". O dirigente da Farsul faz parte de um grupo de produtores que tenta negociar a aprovação da Lei de Biossegurança no Congresso Nacional ainda essa semana. Eles cobram uma definição urgente, já que o plantio começa em 10 dias. No ano passado, o governo editou uma MP para resolver o problema do plantio e da comercialização da soja transgênica, com validade apenas para 2003. Logo em seguida, o governo encaminhou ao Congresso o projeto de lei de Biossegurança para disciplinar a questão dos transgênicos, entre outros temas.
No dia 13 de setembro, o senador Ney Suassuna, relator do projeto da Lei de Biossegurança, disse que o Senado deverá aprovar um dispositivo que permitirá o plantio e a comercialização da soja transgênica por mais um ano. A adoção desse dispositivo pode significar o fatiamento da Lei de Biossegurança. Através desse fatiamento, a questão dos transgênicos e a da utilização de células-tronco seriam tratadas separadamente.
Segundo informou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), no início dessa semana, o governo editará uma MP para autorizar o plantio de soja transgênica somente em último caso e uma vez esgotadas as possibilidades de votação da Lei de Biossegurança no Senado. Mais uma vez, o problema deve ser resolvido em cima da hora do plantio da próxima safra. Conforme estimativa da Confederação Nacional da Agricultura, cerca de 20% da colheita de soja será transgênica em todo o país. No Rio Grande do Sul, cerca de 95% da próxima safra deverá ser geneticamente modificada, segundo informações da Farsul.
No Rio Grande do Sul, em artigo divulgado nesta terça-feira, o deputado estadual Frei Sérgio Görgen (PT-RS), um severo crítico da liberação do plantio e comercialização dos transgênicos, observou que o projeto de lei que está em debate no Senado não é contrário à liberação dos transgênicos, nem é limitador à continuidade das pesquisas sobre os mesmos. O projeto, segundo Frei Sérgio, "apenas cria e garante condições básicas de biossegurança - salvaguardas de proteção à saúde humana e ao meio ambiente - como condição para a liberação comercial ou normas de uso quando aptos e liberados para uso comercial". Na avaliação do deputado petista, "o lobby das grandes indústrias multinacionais com o apoio de alguns ingênuos de plantão (acompanhados de plantonistas nada ingênuos), é para liberar sem nenhum tipo de controle".
O deputado gaúcho diz ainda que é difícil de entender porque as empresas detentoras das patentes recusam-se a efetuar testes com seus produtos em solo, clima e meio ambiente brasileiro. "Será porque os próprios promotores dos transgênicos já sabem que há sérios problemas, aliás já alertados por inúmeros cientistas independentes em várias partes do mundo?", indaga Frei Sérgio em seu artigo. Ele lembra que os transgênicos que hoje se quer liberar no Brasil foram produzidos em países do norte do planeta, a maioria nos EUA, em regiões de climas frios e pouca variabilidade biológica e utilizando material genético de bactérias e vírus adaptados a estes ambientes. "Nosso clima é tropical e sub-tropical, nossa biodiversidade é enorme, a microbiologia de nossos solos é diferente e a interação entre os microorganismos também é diversa. Por isto que estes produtos precisam ser testados aqui, com testes sérios e independentes e avaliados com todo o pacote tecnológico e tratos culturais a que serão submetidos em estado real quando cultivados a campo", defende o parlamentar.
Frei Sérgio lembra ainda o tema da rotulagem, já transformada em lei, mas que ainda não chegou às prateleiras dos supermercados. "Parte da indústria de alimentos diz-se favorável aos transgênicos, mas foge do rótulo como o diabo da cruz. Mas se os transgênicos são tão bons e seguros, porque tanto medo do rótulo? Porque não fazem disto um mote propagandístico: coma transgênico, é seguro, saboroso e barato?".
Ele conclui seu artigo dizendo que a polêmica em torno da Lei de Biossegurança é apenas uma batalha de uma luta mais longa. Segundo Frei Sérgio, o que está em disputa não é só o uso de um conhecimento e um instrumento tecnológico, mas sim dois modelos de desenvolvimento rural: "um centrado no latifúndio, controlado pelos grandes grupos multinacionais e baseado nas monoculturas dependentes dos insumos químicos e o outro centrado nas pequenas e médias unidades de produção agropecuária, organizado em redes de cooperativas, agroindústrias locais, empresas nacionais, empresas públicas estratégicas e baseados na diversificação produtiva e em tecnologias orgânicas e agroecológicas". E a julgar pelo andar das negociações em Brasília, os defensores dos transgênicos, até agora, estão vencendo essa guerra.
Fonte: Agência Carta Maior
Lei de biossegurança - Movimentos querem projeto original
Em nota pública divulgada nesta quinta (16), o Greenpeace considerou que o Senado falhou ao não votar lei de biossegurança com licenciamento ambiental. A ONG também critica a possível edição de uma MP para regular os transgênicos. No caso da soja transgênica, o Greenpeace afirma que não há “nenhuma avaliação de impacto ambiental”.
“Na avaliação do Greenpeace, a edição de outra MP é absurda, já que nunca houve avaliação de impacto ambiental da soja transgênica. Entre os riscos do uso dessa tecnologia estão a poluição genética, a perda de biodiversidade e o surgimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas”, diz a nota.
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, por outro lado, se declarou satisfeito com o resultado no senado . Agora, o movimento esperar que o governo retome o texto original da lei do deputado Renildo Calheiros (PC do B), que, segundo ele, foi proposto após consulta à sociedade e era "razoável, equilibrado", afirma Stédile.
"As mudanças que os senadores conservadores fizeram no projeto da Lei de Biossegurança refletem, na verdade, apenas os interesses dos grandes grupos econômicos representados no legislativo brasileiro. A lei que passou por três comissões e estava para ser aprovada no Senado, do jeito como ficou, é um risco e não uma proteção à biossegurança nacional. Felizmente, parece que o governo retirou.
As sementes transgênicas representam entregar o controle da base de nossa agricultura ao monopólio das transnacionais. Por outro lado, foram comercializadas 4 milhões de toneladas de soja transgênica só nesta safra. Essa soja está presente em inúmeros alimentos vendidos nos supermercados brasileiros. A lei em vigor obriga a colocar aviso no Rótulo, mas nenhuma empresa obedeceu e não aconteceu nada! Ah, mas quando um pobre desrespeita a lei no Brasil...as autoridades se comportam bem diferente!", diz parte da nota divulgada por Stédile no final da tarde.
Fonte: Agência Carta Maior
“Na avaliação do Greenpeace, a edição de outra MP é absurda, já que nunca houve avaliação de impacto ambiental da soja transgênica. Entre os riscos do uso dessa tecnologia estão a poluição genética, a perda de biodiversidade e o surgimento de ervas daninhas resistentes a herbicidas”, diz a nota.
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, por outro lado, se declarou satisfeito com o resultado no senado . Agora, o movimento esperar que o governo retome o texto original da lei do deputado Renildo Calheiros (PC do B), que, segundo ele, foi proposto após consulta à sociedade e era "razoável, equilibrado", afirma Stédile.
"As mudanças que os senadores conservadores fizeram no projeto da Lei de Biossegurança refletem, na verdade, apenas os interesses dos grandes grupos econômicos representados no legislativo brasileiro. A lei que passou por três comissões e estava para ser aprovada no Senado, do jeito como ficou, é um risco e não uma proteção à biossegurança nacional. Felizmente, parece que o governo retirou.
As sementes transgênicas representam entregar o controle da base de nossa agricultura ao monopólio das transnacionais. Por outro lado, foram comercializadas 4 milhões de toneladas de soja transgênica só nesta safra. Essa soja está presente em inúmeros alimentos vendidos nos supermercados brasileiros. A lei em vigor obriga a colocar aviso no Rótulo, mas nenhuma empresa obedeceu e não aconteceu nada! Ah, mas quando um pobre desrespeita a lei no Brasil...as autoridades se comportam bem diferente!", diz parte da nota divulgada por Stédile no final da tarde.
Fonte: Agência Carta Maior
Brasil produz clone de vaca em escala comercial
O mesmo país que não consegue aprovar uma Lei de Biossegurança já começa a produzir em escala comercial clones de bois e vacas. O primeiro de uma série de animais clonados para comercialização nasceu no último dia 9, na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, em Pirassununga, e atende pelo nome de Independência. Outras 15 gestações estão em andamento.
O nascimento da bezerrinha e dos futuros clones é fruto de uma parceria firmada entre a universidade e a empresa de biotecnologia Vitrogen, especializada em reprodução bovina. Enquanto os cientistas estudam a expressão de genes que regulam a fase inicial do desenvolvimento embrionário, os empresários buscam oferecer aos clientes uma nova tecnologia de reprodução voltada para animais de elite.
— Como já produzíamos embriões para pesquisa e houve essa demanda, estamos tentando oferecer a técnica do ponto de vista comercial — explicou Flávio Meirelles, coordenador do Laboratório de Morfofisiologia Molecular e Desenvolvimento e responsável pelo trabalho.
Clonagem custa, em média, R$ 60 mil
Independência e os demais clones foram criados a partir de técnicas de manipulação genética semelhantes às usadas na criação da ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado do mundo. A bezerrinha é clone de uma vaca considerada de elite, por seu alto valor reprodutivo. Um animal desses pode custar mais de R$ 500 mil, mas a clonagem sai, em média, por R$ 60 mil.
— Trouxemos a fecundação in vitro de bovinos da universidade para o laboratório e, agora, pretendemos fazer o mesmo com a clonagem — explicou o veterinário André Dayan, presidente da Vitrogen. — Trata-se de transformar uma metodologia que não existe em escala comercial num procedimento de rotina. No ano que vem, para não ser muito ambicioso, eu diria que teremos um nascimento por semana em média.
Para dar garantias mínimas de que o clone não apresentará problemas de saúde, o animal só será entregue para venda depois de 30 dias de nascido. Independência, por exemplo, está sendo submetida a uma série de exames e, embora tenha nascido nove dias antes do esperado, é aparentemente saudável.
— Como ela é um pouquinho prematura, seu pulmão ainda não está 100% maduro e ela tem um problema no umbigo — explicou Meirelles. — Fora isso, ela é aparentemente normal.
Os estudos da equipe de Meirelles revelaram ainda que há uma diferença significativa entre a expressão de genes em clones e em animais normais.
— Alguns genes são mais freqüentes nos clones, enquanto outros só aprecem nos normais. São genes que regulam as mais diversas funções, como morte celular, regulação do sistema imune, entre outras coisas — informou o cientista.
Para Meirelles, o resultado indica que as técnicas de clonagem podem ainda ser aprimoradas. Mas não significa, garantiu, que o animal terá problemas futuros.
Fonte: O Globo
O nascimento da bezerrinha e dos futuros clones é fruto de uma parceria firmada entre a universidade e a empresa de biotecnologia Vitrogen, especializada em reprodução bovina. Enquanto os cientistas estudam a expressão de genes que regulam a fase inicial do desenvolvimento embrionário, os empresários buscam oferecer aos clientes uma nova tecnologia de reprodução voltada para animais de elite.
— Como já produzíamos embriões para pesquisa e houve essa demanda, estamos tentando oferecer a técnica do ponto de vista comercial — explicou Flávio Meirelles, coordenador do Laboratório de Morfofisiologia Molecular e Desenvolvimento e responsável pelo trabalho.
Clonagem custa, em média, R$ 60 mil
Independência e os demais clones foram criados a partir de técnicas de manipulação genética semelhantes às usadas na criação da ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado do mundo. A bezerrinha é clone de uma vaca considerada de elite, por seu alto valor reprodutivo. Um animal desses pode custar mais de R$ 500 mil, mas a clonagem sai, em média, por R$ 60 mil.
— Trouxemos a fecundação in vitro de bovinos da universidade para o laboratório e, agora, pretendemos fazer o mesmo com a clonagem — explicou o veterinário André Dayan, presidente da Vitrogen. — Trata-se de transformar uma metodologia que não existe em escala comercial num procedimento de rotina. No ano que vem, para não ser muito ambicioso, eu diria que teremos um nascimento por semana em média.
Para dar garantias mínimas de que o clone não apresentará problemas de saúde, o animal só será entregue para venda depois de 30 dias de nascido. Independência, por exemplo, está sendo submetida a uma série de exames e, embora tenha nascido nove dias antes do esperado, é aparentemente saudável.
— Como ela é um pouquinho prematura, seu pulmão ainda não está 100% maduro e ela tem um problema no umbigo — explicou Meirelles. — Fora isso, ela é aparentemente normal.
Os estudos da equipe de Meirelles revelaram ainda que há uma diferença significativa entre a expressão de genes em clones e em animais normais.
— Alguns genes são mais freqüentes nos clones, enquanto outros só aprecem nos normais. São genes que regulam as mais diversas funções, como morte celular, regulação do sistema imune, entre outras coisas — informou o cientista.
Para Meirelles, o resultado indica que as técnicas de clonagem podem ainda ser aprimoradas. Mas não significa, garantiu, que o animal terá problemas futuros.
Fonte: O Globo
União Européia aprova sementes transgênicas
A Comissão Européia autorizou na semana passada as primeiras sementes geneticamente modificadas (GMs) para uso comercial no território da União Européia. Um total de 17 variedades de milho GM foram adicionadas ao Catálogo Comum de Sementes dos países que compõem a Comunidade Européia, e uma variedade de canola foi aprovada para venda, permitindo o plantio e o seu comércio em todos os 25 países-membros.
David Byrne, comissário europeu para a Saúde e Proteção ao consumidor, afirmou que o milho tem sido "completamente testado quanto à sua segurança para a saúde humana e o meio ambiente". Byrne ressalta que a variedade já vem sendo plantada na Espanha há anos, sem nenhum problema.
Beate Gminder, um dos porta-vozes da Comissão, afirmou que qualquer produtor da União Européia está legalmente liberado para comprar e plantar as variedades listadas, mesmo que alguns países como o Reino Unido tenham estabelecido suas próprias regras para os grãos GMs.
Alternativa adequada
Ao mesmo tempo em que a UE aprova as primeiras sementes transgênicas, uma grande conferência sobre alimentos geneticamente modificados foi iniciada na Alemanha fazendo apelos para que a Europa abrace mais fortemente os alimentos GMs. Realizado em outras oportunidades apenas na América do Norte, o continente europeu decidiu promover o encontro diante das grandes expectativas de abertura da Europa aos negócios envolvendo a biotecnologia.
Diversos participantes do evento afirmaram que as plantas GMs demonstraram ser seguras para o consumo e para o meio ambiente, o que deve levar os consumidores europeus a aceitar os produtos que utilizam tais matérias-primas.
Eric Cline, representante do Canadá (onde a biotecnologia é amplamente usada na agricultura), chamou atenção para os benefícios da adoção da tecnologia para outros campos, além da produção de alimentos. "Não podemos ignorar o potencial que a biotecnologia oferece", afirmou, citando a produção de medicamentos e as vantagens para a indústria e para o meio ambiente.
Fonte: Terra
David Byrne, comissário europeu para a Saúde e Proteção ao consumidor, afirmou que o milho tem sido "completamente testado quanto à sua segurança para a saúde humana e o meio ambiente". Byrne ressalta que a variedade já vem sendo plantada na Espanha há anos, sem nenhum problema.
Beate Gminder, um dos porta-vozes da Comissão, afirmou que qualquer produtor da União Européia está legalmente liberado para comprar e plantar as variedades listadas, mesmo que alguns países como o Reino Unido tenham estabelecido suas próprias regras para os grãos GMs.
Alternativa adequada
Ao mesmo tempo em que a UE aprova as primeiras sementes transgênicas, uma grande conferência sobre alimentos geneticamente modificados foi iniciada na Alemanha fazendo apelos para que a Europa abrace mais fortemente os alimentos GMs. Realizado em outras oportunidades apenas na América do Norte, o continente europeu decidiu promover o encontro diante das grandes expectativas de abertura da Europa aos negócios envolvendo a biotecnologia.
Diversos participantes do evento afirmaram que as plantas GMs demonstraram ser seguras para o consumo e para o meio ambiente, o que deve levar os consumidores europeus a aceitar os produtos que utilizam tais matérias-primas.
Eric Cline, representante do Canadá (onde a biotecnologia é amplamente usada na agricultura), chamou atenção para os benefícios da adoção da tecnologia para outros campos, além da produção de alimentos. "Não podemos ignorar o potencial que a biotecnologia oferece", afirmou, citando a produção de medicamentos e as vantagens para a indústria e para o meio ambiente.
Fonte: Terra
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