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quarta-feira, dezembro 27, 2017

BSCA lança inédito concurso para café especial de colheita tardia no Brasil


BSCA lança inédito concurso para café especial de colheita tardia no Brasil

Objetivo do 'Programa Destaque Brasil' é valorizar os frutos colhidos a partir de outubro que não puderam participar do Cup of Excellence
Os cafés de colheita tardia ganharam uma excelente novidade no Brasil. A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE) acabam de lançar o "Programa Destaque Brasil", concurso de qualidade destinado aos frutos especiais naturais (colhidos e secos com casca) e também aos produzidos por via úmida (cerejas descascados e/ou despolpados).

Com inscrições abertas a partir desta semana e que se estendem até nove de janeiro de 2018, podem participar do concurso os cafés colhidos a partir de outubro nas origens produtoras das Matas de Minas (MG), Espírito Santo e Bahia, em qualquer altitude, e nas demais regiões cafeeiras do País, desde que cultivados em altitudes superiores a 1.200 metros. A participação no "Programa Destaque Brasil" é válida somente aos produtos que não tenham participado das categorias "Naturals" e "Pulped Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2017. O regulamento completo está disponível no site da BSCA: http://brazilcoffeenation.com.br/contest-edition/list.

Os lotes inscritos passarão pela pré-seleção, quando será verificado se não possuem defeitos e se estão de acordo com as determinações do regulamento. Uma comissão de degustadores, composta por profissionais com experiência selecionados pela BSCA, avaliarão as amostras de acordo com suas características relacionadas a tipo, cor, aspecto, umidade, defeitos e qualidade de bebida. As que obtiverem nota média a partir de 87 pontos serão classificadas para a Fase Nacional, limitadas aos 40 melhores por categoria.

Esses cafés voltarão a ser avaliados por uma comissão nacional de degustadores, sob os mesmos critérios da pré-seleção, e os 20 primeiros colocados que mantiverem nota igual ou superior a 87 pontos se classificarão para a Fase Internacional do concurso, quando 12 especialistas de comprovada reputação internacional decidirão, com base no nível de qualidade dos lotes apresentados e da pontuação média mínima a partir de 87 pontos, os vencedores da competição, que ganharão o direito de participarem do leilão presencial de venda do "Programa Destaque Brasil".

Segundo a diretora executiva da BSCA, Vanusia Nogueira, essa iniciativa decorre do fato de o Brasil também possuir cafés excepcionais colhidos tardiamente. "Esses frutos que passam a ser preparados a partir de outubro têm atributos tão fantásticos quanto os anteriores, mas pelo seu timing acabam não participando das etapas do Cup of Excellence. Por isso idealizamos essa inédita etapa para que esses cafés tenham seu devido reconhecimento e estejam à disposição dos principais compradores mundiais", conclui.

BRAZIL. THE COFFEE NATION
O "Programa Destaque Brasil" é ação integrante do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", que é desenvolvido em parceria por BSCA e Apex-Brasil, e tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.

Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo André C. Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br
BSCA - Brazil Specialty Coffee Association
Telefones: (35) 3212-4705 / 3212-6302
E-mail: ascom@bsca.com.br


sexta-feira, dezembro 22, 2017

CNC - Balanço Semanal de 18 a 22/12/2018


BALANÇO SEMANAL — 18 a 22/12/2017

CNC entende que safra de 45 milhões de sacas divulgada pela Conab condiz com a realidade do cinturão produtor em 2017

SAFRA 2017 — A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou, ontem, seu quarto levantamento para a safra 2017, apontando que o Brasil produziu 44,970 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado. Esse volume representa um declínio de 12,46% na comparação com as 51,369 milhões de sacas colhidas em 2016.

Segundo a estatal, a quebra se explica, principalmente, por 2017 ser o ano de baixa dentro do ciclo bienal da variedade arábica, que recuou das 43,382 milhões de sacas de 2016 para as atuais 34,249 mi/scs, uma queda de 21,05%.

Já o cultivo de café conilon cresceu 34,23% este ano, alcançando 10,721 milhões de sacas contra as 7,987 milhões de sacas do ano passado. A recuperação desta variedade se deu em função da melhoria do clima no Espírito Santo e também de maior utilização de tecnologias, como o plantio de café clonal, e do maior investimento nas lavouras.

O CNC entende que o estudo realizado pela Conab vem ao encontro do que presenciamos nas lavouras ao longo deste ano, sendo este o prognóstico mais confiável sobre a produção de café no Brasil. Temos acesso a diversas informações referentes a nossas colheitas, as quais sabemos que não possuem um trabalho estatístico sério e crível, mas sim, muitas vezes, enviesado e com o objetivo de influenciar negativamente o mercado em seus "gaps" especulativos.

Como feito ao longo dos últimos anos, reiteramos que sempre nos posicionaremos junto ao Governo Federal para continuar defendendo a credibilidade dos números da Conab no que diz respeito aos levantamentos das safras de café do Brasil, assim como permaneceremos realizando as interpelações que se fizerem necessárias a outros órgãos e/ou entidades – as quais não levamos a público para evitar ainda mais publicidade às informações negativas e descompromissadas – que insistem em especular com a colheita do principal produtor mundial e, infelizmente, acabar impactando negativamente a renda e a competitividade dos produtores.

CONTRATAÇÃO DE FAC DO FUNCAFÉ — Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a ampliação do prazo para contratação da linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC) do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o período entre 1º de abril e 31 de janeiro do ano seguinte. Anteriormente o prazo ia de 1º de abril a 30 de dezembro do mesmo ano.

O colegiado justificou que a medida "visa potencializar a utilização dos recursos ao amparo desta linha e a equiparar o período de contratação ao das demais operações de crédito rural de comercialização". As alterações constam na Resolução 4.617/2017, de 21/12/2017, que também dispõe sobre alterações no Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) e no Programa de Incentivo à Irrigação e à Produção em Ambiente Protegido (Moderinfra).

A respeito do Moderfrota, a mudança ocorrida envolve a elevação do prazo de pagamento da primeira prestação de 12 para 14 meses após a contratação do crédito, possibilitando adequação entre o período de geração de receitas e o pagamento das parcelas do financiamento, cujo reembolso deve ocorrer em até sete anos.

Em relação ao Moderinfra, houve elevação dos limites de crédito de R$ 2,2 milhões para R$ 3,3 milhões por beneficiário no caso de empreendimento individual e de R$ 6,6 milhões para R$ 9,9 milhões para empreendimento coletivo, excepcionalmente até 30 de junho de 2018, como forma de estimular os sistemas de produção sob irrigação.

BOAS FESTAS — O CNC aproveita a aproximação das festividades de fim de ano para desejar a todos um Natal abençoado e um 2018 repleto de saúde, paz, energia positiva, realizações, muita sabedoria nos pleitos políticos que enfrentaremos, recordando que é nossa responsabilidade eleger nossos governantes, e, principalmente, cafés excepcionais a serem produzidos, industrializados e comercializados para, enfim, termos a satisfação de degusta-los.

Aproveitamos o ensejo para agradecer a todos que estiveram envolvidos conosco neste ano que se finda, em especial aos nossos parceiros no ciclo de diversas atividades e dos muitos trabalhos que pudemos realizar em prol da cafeicultura brasileira, em especial do setor produtor, composto por nossos cafeicultores e nossas cooperativas. Muito obrigado!

Por fim, comunicamos que o Balanço Semanal do CNC voltará a ser distribuído na segunda quinzena de janeiro de 2018, uma vez que, até lá, nossas áreas técnica e de comunicação estarão engajadas na elaboração do Relatório Anual de Gestão.

MERCADO — Em meio à baixa volatilidade devido à proximidade das festas de final de ano, os futuros do café arábica acumularam discreta valorização nesta semana.

No Brasil, o dólar comercial foi cotado ontem a R$ R$ 3,31, sem variação significativa em relação à última sexta-feira. No mercado cambial, há cautela frente aos riscos de rebaixamento da nota do País após o adiamento da votação da reforma da previdência para fevereiro de 2018.

Em Nova York, o vencimento março de 2018 do contrato C encerrou a sessão de quinta-feira a US$ 1,2455, com valorização de 380 pontos ante o fechamento da semana anterior. Na ICE Futures Europe, o contrato janeiro/2018 do café robusta perdeu US$ 26, e foi cotado a US$ 1.705 por tonelada.

Segundo a Somar Meteorologia, há previsão de chuvas sobre o cinturão cafeicultor do Brasil nos próximos dias. Até a quarta-feira (27), há estimativa de acumulados da ordem de 100 milímetros no Paraná, oeste de São Paulo e Baixa Mogiana e entre 70 e 100 mm no Cerrado Mineiro, Alta Mogiana e sul de Minas Gerais.

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) divulgou análise destacando que, embora as chuvas de dezembro venham favorecendo o desenvolvimento da safra 2018/19 de café, está afastada a possibilidade de uma produção recorde no Brasil. A instituição aponta como fatores limitantes os altos índices de desfolha e abortamento de flores no Cerrado Mineiro e na Mogiana Paulista e a grande taxa de renovação de cafezais na primeira região.

No mercado físico nacional, permanece o cenário de baixa liquidez, conforme esperado para esta época do ano. Ontem, os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 445,62/saca e a R$ 355,10/saca, com variações de, respectivamente, 0,3% e -1,1% na comparação com o fechamento da semana anterior.

Atenciosamente,
Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo
CNC - Sede Brasília (DF)
SCN Qd. 01, Bloco C, nº 85, Ed. Brasília Trade Center - Sala 1.101 - CEP: 70711-902
Fone / Fax: (61) 3226-2269 / 3342-2610
E-mail: imprensa@cncafe.com.br

quinta-feira, dezembro 21, 2017

Embrapa discute características da produção alimentar fronteiriça


Aproximação com instituições bolivianas busca fortalecer atividades produtivas nos dois países

Nicoli Dichoff - Aproximação com instituições bolivianas busca fortalecer atividades produtivas nos dois países

Durante o seminário internacional "Boas Práticas Pecuárias: desafio para o produtor", sete representantes da chefia e equipe da Embrapa Pantanal realizaram palestras e reuniões com entidades relacionadas à pesquisa e atividades produtivas no país vizinho. O objetivo é fortalecer as relações entre os países e buscar uma agenda comum para a pesquisa e desenvolvimento produtivo – com ênfase, inicialmente, nas áreas da pecuária e agricultura familiar, que compartilham muitas semelhanças nas fronteiras.
O arranjo populacional internacional formado pelas cidades de Corumbá e Ladário no Brasil e Puerto Quijarro e Puerto Suárez na Bolívia é um dos cinco arranjos populacionais fronteiriços do estado de MS. Mais de 150 mil pessoas vivem na região, com cerca de 28 mil habitantes na Bolívia e 123 mil no lado brasileiro. Desses habitantes, mais de 86 mil trabalham e estudam nos municípios, com cerca de 4.300 se deslocando entre as cidades para tal. Os dados são do estudo Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil (IBGE – 2016).
"As características de produção aqui (na Bolívia) se assemelham muito aos mesmos problemas e potenciais que nossas regiões do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul têm a oferecer. Assim, a nossa experiência em produção em larga escala de bovinos de corte poderá ser muito útil para a Bolívia poder se desenvolver, se tornar um mercado consumidor da nossa carne e um parceiro comercial importante", cita o chefe-geral da Embrapa Pantanal, Jorge Lara, no vídeo que aborda a aproximação entre a Embrapa e entidades bolivianas disponível em https://youtu.be/Cnfr_MTZ_0Q
O pesquisador da Embrapa Pantanal Alberto Feiden, um dos palestrantes do evento, ressalta a importância da aproximação entre os países em função das características peculiares da dinâmica de abastecimento alimentar existente na fronteira em Mato Grosso do Sul. "Esse arranjo está longe de tudo, tanto do lado brasileiro quanto do boliviano. No Brasil, temos 230 km até a primeira pequena cidade mais próxima de Corumbá, que é Miranda. Na porção boliviana, são 235 km de Puerto Suárez até Roboré, que é outra cidade pequena".
Para Feiden, a grande interdependência entre os países no que diz respeito ao abastecimento alimentar exige a criação de mecanismos para que o comércio entre ambos possa fluir sem problemas. "A gente tem um gargalo que é a ponte rodoviária da BR-262 (principal acesso ligando Corumbá e Ladário ao restante do Brasil) ". O pesquisador cita situações em que o abastecimento alimentar em Corumbá foi interrompido por mais de 15 dias, como dois acidentes com barcaças que bateram na ponte e duas greves de caminhoneiros.
"Os preços subiram em Corumbá e tivemos que contar com os produtos que vêm da Bolívia para passar por aquelas situações. Outra questão é a regulagem de preços. Em alguns episódios de escassez de abastecimento aqui no Brasil – como o caso do tomate em 2012 e o do feijão em 2016 – acabamos não sentindo muito porque esses produtos vieram da Bolívia e conseguiram equilibrar os preços".
De acordo com o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia e Negócios, Thiago Coppola, a aproximação de instituições bolivianas beneficia não apenas o estabelecimento de políticas que regulem o comércio entre os países, mas também a possibilidade de se realizar convênios de cooperação técnica para produzir pesquisas, artigos científicos e projetos conjuntos que interessem tanto à Bolívia quanto ao Brasil. "Assim, abrimos um canal de diálogo para futuras parcerias. Essa troca pode contribuir para o fortalecimento simultâneo do agronegócio".
O seminário internacional "Boas Práticas Pecuárias: desafio para o produtor" foi realizado por meio de parcerias entre a Embrapa Pantanal, Secretaria de Desenvolvimento Produtivo do Governo Departamental de Santa Cruz – Bolívia, Centro de Investigação Agrícola Tropical (CIAT), WWF - Bolívia, Universidade Evangélica Boliviana (UEB) e Universidade de Aquino Bolívia (Udabol) com o apoio da Federação de Criadores de Gado de Santa Cruz (Fegasacruz), Associação Boliviana de Experimentação Agropecuária (AB-Crea) e Union Agronegócios.

Nicoli Dichoff (Mtb 3252/SC)
Embrapa Pantanal
pantanal.imprensa@embrapa.br
Telefone: +55 (67) 3234-5879


Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Pantanal
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Corumbá/ MS

quinta-feira, dezembro 14, 2017

RÁDIO CNC - Presidente do CNC critica PL nº 3.562/2016 da ALMG


RÁDIO CNC - Presidente do CNC critica PL nº 3.562/2016 da ALMG
O presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, nesta edição da Rádio CNC, critica o conteúdo do Projeto de Lei nº 3.562/2016, que tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Segundo ele, esse PL escancara uma intenção de incentivar as invasões de terras no Estado e jamais deveria ser posto em análise.

"Como representantes dos produtores, somos completamente contrários ao que se apresenta, uma vez que estão querendo criar instâncias que vão além do Judiciário, após trânsito em julgado, para dificultar as ações de reintegração de posse", comenta.

Saiba mais acessando a Rádio CNC no Youtube: https://youtu.be/Z3E8kF6Vg2A.
CNC - Sede Brasília (DF)
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terça-feira, dezembro 12, 2017

Carmem Lucia Chaves de Brito assume a presidência da BSCA


Carmem Lucia Chaves de Brito assume a presidência da BSCA

Refletindo a conquista das mulheres em posições de destaque na sociedade, "Ucha" comandará a entidade nos próximos 12 meses


Refletindo uma tendência cada vez mais observada no mercado, que é a merecida conquista das mulheres em posição de destaque, o Conselho Diretor da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) elegeu sua nova diretoria para os próximos 12 meses e, entre dezembro deste ano e 30 de novembro de 2018, a cafeicultora e empresária rural Carmem Lucia Chaves de Brito, a "Ucha" (foto: OCB/Tereza Sá), representante das fazendas Caxambu e Aracaçu, em Três Pontas (MG), assume a presidência da entidade, tendo como vice-presidente o também cafeicultor e empresário rural Marcelo Weyland Barbosa Vieira, da Fazenda Lagoa, com sede em Monte Belo (MG).

A diretoria executiva da Associação está a cargo de uma das principais lideranças femininas na cafeicultura brasileira, Vanusia Nogueira, para quem as mulheres estão cada vez mais envolvidas com as atividades como um todo e isso passa a ocorrer no setor cafeeiro. "O perfil feminino vem ao encontro de postos de liderança, pois somos bastante comunicativas, detalhistas e nos expomos mais. Além disso, somos mais abertas às inovações e isso é consequência da necessidade de termos de nos provar constantemente", analisa.

Nos próximos 12 meses, além da presidente e do vice, o Conselho Diretor da BSCA contará com Adolfo Henrique Vieira Ferreira, Cristiano Carvalho Ottoni, Edgard Alexandre Bressani, Guilherme Salgado Rezende, Henrique Leivas Sloper de Araújo, José Francisco Pereira e Silvio Luis Leite. Para o Conselho Fiscal, foram nomeados Antônio de Azevedo e Silva Jr., Ednilson Alves Dutra, Fabricio Teixeira Andrade, Jack Robson Silva e Marco Antônio Suplicy.

A nova gestão da BSCA pretende dar sequência ao trabalho de promoção realizado em conjunto com parceiros e associados para continuar abrindo mercados aos cafés especiais no País e no exterior, sempre destacando que o Brasil possui qualidade em grande escala e que produz cafés com diversidade de aromas e sabores devido às condições geográficas, aos investimentos realizados em pesquisa e tecnologia e à excelente gestão dos cafeicultores com foco em sustentabilidade.

Mais informações para a imprensa
BSCA – Assessoria de Comunicação
Paulo André Colucci Kawasaki
(61) 98114-6632 / ascom@bsca.com.br
BSCA - Brazil Specialty Coffee Association
Telefones: (35) 3212-4705 / 3212-6302
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Cup of Excellence: café da categoria Naturals é vendido por mais de R$ 39 mil


Cup of Excellence: café da categoria Naturals é vendido por mais de R$ 39 mil

O lance pago pelo produto orgânico produzido por Henrique Sloper, nas Montanhas do Espírito Santo, é o maior pago no mundo para um café natural

O café especial orgânico e biodinâmico campeão da categoria "Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2017, concurso realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE), foi vendido pelo maior preço da história pago pelo fruto colhido e seco com casca na competição, em disputado leilão realizado na quinta-feira, 7 de dezembro, pela internet.

Produzido por Henrique Leivas Sloper de Araújo, na Fazenda Camocim, em Domingos Martins, região das Montanhas do Espírito Santo, o produto foi dividido em dois lotes, com o primeiro sendo arrematado por US$ 90,20 por libra peso pelas empresas japonesas Maruyama Coffee, TOA Coffee e Sarutahiko Coffee, valor que corresponde a *R$ 39.213,40 (US$ 11.931,66) por saca de 60 kg, o maior valor pago por um café natural no mundo. O segundo lote foi negociado por US$ 80,30 por libra peso, ou *R$ 34.909,48 (US$ 10.622,08) por saca.

Todos os lotes ofertados foram arrematados no pregão, gerando uma movimentação financeira total de *R$ 1.238.278,96 (US$ 376.777,41), a um preço médio de US$ 11,56 por libra peso, ou * R$ 5.025,58 (US$ 1.529,16) por saca, que também é recorde em reais no concurso. O resultado completo do leilão está disponível no site da ACE: http://www.allianceforcoffeeexcellence.org/en/cup-of-excellence/country-programs/brazil-naturals/2017/auction-results/.

Henrique Sloper celebra o fato de 7 de dezembro passar a ser um dia especial devido aos resultados obtidos por seu café orgânico no concurso e no leilão. "Hoje é um dia muito especial para nós por causa do resultado que obtivemos com uma abordagem tão diferente na produção de café. Esse feito nos dará a chance de expandirmos a consciência sobre a agricultura biodinâmica e, com sorte, atrair mais produtores para se unirem a nós", prevê o campeão da categoria "Naturals".

O produtor recorda que, após ficar bem próximo em 2016, essa foi a primeira vez que seu café se colocou entre os vencedores do Cup of Excellence, o que gerou uma surpresa ainda maior pelo resultado alcançado no leilão. "Sendo a primeira vez que chegamos a esta fase do CoE, ficamos agradavelmente surpresos com todo o processo e com o valor atingido. Também estamos muito felizes que este lote tenha sido comprado por nossos grandes amigos no Japão", comemora!

Sloper conclui informando que os recursos que receberá pelo café campeão serão reinvestidos na propriedade para evoluir ainda mais em sua forma de cultivo biodinâmico. "Este resultado é muito bem-vindo e será totalmente aplicado na fazenda e no nosso povo. A intenção é melhorar cada vez mais nossos procedimentos agrícolas e a vida de todos os envolvidos", afirma.

Para a diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o resultado alcançado em mais essa edição do principal concurso de qualidade para grãos especiais, incluindo o maior valor pago por uma saca de café natural no mundo, evidencia a crescente qualidade do produto nacional. "É um prazer para nós mostrar ao mundo a qualidade dos nossos cafés naturais. É mais um paradigma do mercado de café especializado que podemos romper. Sim, podemos dizer que o Brasil tem excelentes cafés. O Brasil tem cafés naturais fantásticos e especiais", destaca.

A categoria "Naturals" do Cup of Excellence – Brazil 2017 teve 32 vencedores, que foram adquiridos por 28 empresas originárias de mercados tradicionais, como Alemanha, Austrália, Brasil, Estados Unidos, Japão e Noruega, e de emergentes no consumo de café, como Arábia Saudita, China, Coreia do Sul e Taiwan.

* Dólar a R$ 3,2865, conforme cotação de 7 de dezembro.

BRAZIL. THE COFFEE NATION
O Cup of Excellence – Brazil 2017 é ação integrante do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation", que é desenvolvido em parceria por BSCA e Apex-Brasil, e tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.

Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá entre maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.

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