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quarta-feira, abril 22, 2015

O governador mineiro, o petista Fernando Pimentel, estimula o banditismo por meio de condecoração do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile





EDITORIAL DA BAND

“O governador mineiro, o petista Fernando Pimentel, que há quatro meses no poder já estava devendo alguma ação de governo, resolveu nos brindar com uma decisão que, reconheçamos, chamou a atenção. Por incrível e absurdo que pareça, colocou entre os agraciados da tradicional Medalha da Inconfidência ninguém menos do que o organizador e promotor das invasões de terra e depredações de laboratórios do país. O que quer dizer o governador mineiro com essa atitude? Que Minas aguarda ansiosa novas invasões? Novas depredações? Novas afrontas à lei? É de se perguntar o que o chefe da polícia de Minas acha desse incentivo oficial ao crime em seu estado. No dia de Tiradentes, nasce um novo episódio da história mineira: o banditismo apoiado pelo governo governador. Esta é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação.”

PEDRO RIBEIRO: BNDES, Um Escândalo Gigantesco





Li, estarrecido, um artigo do abalizado constitucionalista Leonardo Sarmento, publicado no “JusBrasil” do último dia 4 de fevereiro, que denuncia: “O BNDES patrocina ideologia partidária, enriquece protagonistas do sistema e empobrece o Brasil”. Acesse e leia a matéria, que vale a pena. O risco é você cair de costas.

Logo no encabeçar da matéria surge a imagem de um imenso “iceberg” em cuja ponta aparece o “mensalão” e, quase dez vezes maior, o “petrolão”, e – pasmem! – na parte submersa, aparece o BNDES, com o tamanho no mínimo o suficiente para considerar o “petrolão” um mero troco, e o “mensalão”, uma insignificante gorjeta.

Discorre o articulista dizendo que nós sofremos uma crônica falta de infraestrutura, para cuja correção existe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas ele financia portos, ferrovias, estradas e outras obras necessárias. Só que ele financia para outros países, como se estivéssemos fazendo algo em troca de um retorno que nunca virá, ou se tivéssemos uma espécie de colônias com o dever de desenvolvê-las.

Todos devem lembrar-se de que, desde o primeiro governo petista, o cenário é o mesmo para personagens que a cada hora desempenham papéis diferentes, mas dentro de um mesmo “script”. Mercadante saiu do ministério da Educação, mas encarapitou na Casa Civil; Guido Mantega presidiu o BNDES até 2006, quando pulou de galho e foi empoleirar-se no ministério da Fazenda. Na sua gestão o total de empréstimos do Tesouro para esse Banco saltou de menos de 10 bilhões para 414 bilhões de reais.

Esses empréstimos financiam atividades de empresas brasileiras no exterior, que, até bem pouco tempo, eram“segredo de Estado”, pois foram consideradas secretas pelo banco (o que já dava a impressão de maracutaia, para usar um vocábulo inventado por Lula, quando era oposição). Mas no início do segundo semestre do ano passado o Ministério Público Federal acionou a Justiça para liberar tais informações. E a juíza federal Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas “não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário” dos envolvidos (e a ilustre magistrada vem incomodando o PT com suas decisões: foi ela quem, esses dias, mandou deportar o terrorista Cesare Battisti, que Lula aninhara no Brasil, desafiando o Supremo).

A partir da decisão da intrépida juíza, o BNDES está obrigado a fornecer dados solicitados pelo Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). E aí é que a coisa começou a ganhar uma dimensão que até então era sequer imaginada: descobriu-se que o BNDES concedera mais de 3.000 empréstimos para a construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.

Só uma amostra para o leitor se estarrecer junto comigo: as obras que o banco considerou estarem aptas a receber investimentos financiados por recursos brasileiros são obras tocadas por empresas flagradas pela “Operação Lava-Jato”, figurinhas conhecidas no lamaçal da corrupção.

A Odebrecht obteve financiamentos de 957 milhões de dólares para o Porto de Mariel (Cuba), 243 milhões de dólares para a Hidrelétrica de San Francisco e 124,8 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Manduruacu, ambas no Equador; 320 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Cheglla, no Peru; um bilhão de dólares para o Metrô da Cidade do Panamá e 152,8 milhões de dólares para a Autopista Madden-Colón, ambas as obras no Panamá; um bilhão e 500 milhões para Soterramento do Ferrocarril Sarmiento, ambos na Argentina; 732 milhões de dólares para as Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas e 1 bilhão e 200 milhões para a segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela; 200 milhões de dólares para o Aeroporto de Nacala e 220 milhões para o BRT de Maputo, ambas as obras em Moçambique. A OAS foi contemplada com 180 milhões de dólares para o Aqueduto de Chaco, na Argentina e a Andrade Gutiérrez, com 450 milhões de dólares para Barragem de Moamba Major, em Moçambique. E assim, aparecem outras empreiteiras, como a Queiroz Galvão, com obra na Nicarágua (Hidrelétrica de Tumarin), ao custo de um bilhão e cem milhões de dólares, e 199 milhões de dólares em obra na Bolívia (Projeto Hacia El Norte – Rurrenabaque-El-Chorro), sem se falar em outras obras no Peru e no Uruguai. Percebe-se que a “Lava-Jato” vem apenas se antecipando na revelação dos colaboradores da quadrilha.

E isto foi apenas uma minúscula parte que se soube, pois o BNDES, alegando “sigilo necessário”, só revelou os beneficiários de 18% dos empréstimos. E foram mais de três mil. E recentissimamente, Dilma esteve, de araque, na posse de um “companheiro” na presidência do Uruguai, quando, na verdade, foi acertar com o colega Tabaré Vasaquez a construção de um porto naquele país companheiro, ao custo de um bilhão de dólares, dinheiro do BNDES.

Com o Brasil atravessando uma crise sem precedentes, totalmente sucateado, é estranho que tais obras em países sem qualquer perspectiva de parceria útil, apenas unidos por ideologia, estejam jogando pelo ralo nosso minguado dinheirinho.

E o que nos assusta é saber que, malgrado a boa vontade do Ministério Público e o verdadeiro heroísmo da Polícia Federal, estamos desesperançados com tanta corrupção, sem saber a quem recorrer.

Em carta de 798 d.C, Alcuin de York advertiu Carlos Magno: “Vox populi, vox Dei”. Mas vamos provar muito em breve que “a voz do povo é a voz de Deus”. O povo que elegeu será o mesmo povo que tomará de volta o poder.

(Publicado no “Diário da Manhã” de 09/02/2015)


Pedro Ribeiro é jornalista com passagens pela Gazeta do Povo, Folha de Londrina e O Estado do Paraná. Foi pioneiro com a criação do jornal eletrônico Documento Reservado e editor da revista Documento Reservado. Escreveu três livros e atuou em várias assessorias, no governo e na iniciativa privada, e hoje é editor-chefe do Paraná Portal.

Josias de Souza: Cúpula do PT receia ‘efeito Dirceu’ na Lava Jato






O alto comando do PT está convencido de que a força-tarefa da Operação Lava Jato estoca material para enroscar o ex-ministro petista José Dirceu nas investigações sobre corrupção na Petrobras. Em conversa com advogado que atua no caso, um cacique do petismo declarou que, embora já não tenha dúvidas quanto aos objetivos dos investigadores, o PT ainda não dispõe de uma estratégia para lidar com o que chamou de “efeito Dirceu.”

Afora o receio da decretação da prisão de Dirceu, o PT teme que PMDB e PSDB se juntem para aprovar requerimento convocando-o para depor na CPI da Petrobras —exatamente como foi feito com o coletor petista João Vaccari Neto, submetido a uma longa e constrangedora inquirição na Câmara dias antes de ser preso. Condenado no julgamento do mensalão, Dirceu encontra-se em prisão domiciliar.

Por ora, o grande problema do PT é o esgotamento da tática que adota a filosofia dos Mosqueteiros: “um por todos e todos por um''. Reunido na semana passada, o diretório nacional do partido divulgou uma resolução que carrega em seu miolo um trecho que expõe a falência desse modelo:

“Não faz parte da nossa história, da nossa tradição democrática, de nossa ética pública e de nossa prática na democracia brasileira a convivência e a conivência com a corrupção. Se algum dirigente ou filiado praticou corrupção não foi em nome dos petistas. E, se comprovadamente algum filiado incorreu em corrupção será expulso.”

No escândalo do mensalão a corrupção foi atestada pelo STF, a mais alta Corte do país. E nenhum dos integrantes da bancada da Papuda foi expulso da legenda. Deu-se o oposto. O companheiro Delúbio Soares, único legionário do mensalão que havia sido expurgado dos quadros da legenda, foi readmitido —uma evidência de que a manutenção dos segredos do PT cobra um alto custo à imagem do partido.

Paulo Eneas: O PT é mesmo um partido para tempos de guerra






Começou a circular na internet o tal Caderno de Teses do PT, para seu congresso que será realizado em junho. Muitas pessoas têm expressado preocupações com o conteúdo autoritário e antidemocrático e até mesmo fascista de muitas das teses defendidas no tal caderno. São preocupações que fazem sentido, à medida que os brasileiros começam a conhecer mais e melhor o que o é e o que representa e o PT e seu conjunto de valores e ideais, que são essencialmente antidemocráticos. 



O título da primeira tese do caderno é bastante sugestivo e fala em “Um partido para tempos de guerra”. É um título sugestivo e revelador pois expressa uma verdade: o PT sempre esteve em guerra: 




  • O PT sempre esteve em guerra contra a democracia, pois seu projeto político não comporta a aceitação da diferença e do contraditório. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra a verdade, pois ele tem na mentira e na repetição sistemática da mesma o seu instrumento preferencial de luta política. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra a maioria dos brasileiros, pois a ideologia que o partido abraça e defende só pode ser implantada como regime político por meio da força e da coação contra o desejo e a vontade da maioria. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra as instituições republicanas do estado, as quais ele as despreza e as enxerga como sendo apenas instrumentos que podem ser usados e aparelhados e colocados a serviço de seu projeto de poder permanente. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra a liberdade de expressão e de imprensa, pois estes são dois pilares da democracia. E como o projeto de poder permanente do PT é essencialmente antidemocrático, o partido jamais irá aceitar o princípio da liberdade de expressão e de imprensa como valores universais. 


Portanto, a divulgação do Caderno de Teses do PT serve tão somente para reforçar aquilo que todos já sabemos: o PT é um partido essencialmente antidemocrático e autoritário, que pretende implantar no país um regime de natureza socialista esquerdista, inserido no projeto bolivarianista mais amplo para todo a América Latina. O PT, através do governo brasileiro e devidamente articulado com o Foro de São Paulo, já trabalha há anos viabilizando a implantação desses regimes no continente, por meio do apoio financeiro, econômico, diplomático e politico a ditaduras como a de Nicolas Maduro na Venezuela e a velha ditadura cubana na ilha-prisão de propriedade dos assassinos da família Castro. 


No Brasil esse projeto antidemocrático irá fracassar e já está fracassando, pois os petistas cometeram vários erros, sendo que o principal deles foi o de subestimar a índole democrática e anti-esquerdista da maioria dos brasileiros. 


De resto, o Congresso do PT não terá importância alguma. Já faz anos que esses encontros e congressos servem apenas como um convescote para insuflar e radicalizar o que restou da militância partidária. Isso porque o PT já se transformou ele próprio numa estrutura vertical autoritária e antidemocrática, em que as coisas funcionam por meio de uma disciplina quase militar, onde a base partidária, formada por ativistas pagos ou pelos poucos militantes ingênuos que ainda atuam de modo voluntário movidos por supostos nobres ideais, não participa de tomada de decisão alguma. As decisões que realmente importam são tomadas unicamente por Lula e pelo seu restrito círculo de pessoas próximas. O restante, apenas cumpre o que o chefe decide. 


Mas é importante continuar divulgando tal caderno, pois embora ele seja destinado a um evento partidário que não terá consequência prática alguma, uma vez que as decisões de tal congresso só terão alguma eficácia se tiverem a chancela do chefe supremo, ele serve para mostrar aos brasileiros o profundo desprezo que o PT tem e sempre teve pela democracia, pelas instituições republicanas, pela liberdade e pela cidadania em seu sentido pleno. A divulgação ampla de tal caderno nos ajuda a continuar desnudando o PT e a revelar a sua verdadeira face, uma face que a maioria dos brasileiros rejeita.

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