AgroBrasil - @gricultura Brasileira Online

+ LIDAS NA SEMANA

quinta-feira, junho 01, 2006

Seafood Expo 2006 impulsionou o setor de pescados da América Latina

A feira, maior do segmento de pesca, frutos do mar e aqüicultura na América Latina, contou com mais de 70 expositores e lançou tendências e novidades do setor
Mais de 5.200 visitantes transformaram a 3ª edição da Seafood Expo Latin America, realizada de 24 a 26 de maio no Expo Center Norte, Pavilhão Amarelo, em São Paulo, em um grande sucesso de público. A feira contou com 70 expositores e foi visitada por atacadistas, distribuidores, pequenos, médios e grandes varejistas e operadores de food service - proprietários de bares, restaurantes, redes hoteleiras, empresas de refeições coletivas - de todo o Brasil e Exterior.
Esse ano, a feira repetiu a fórmula de sucesso de edição de 2005 - apresentando os lançamentos e produtos de pescados e frutos do mar como os filés de carne branca com pouca espinha e pele, tais como a gama das merluzas, abadejos, salmão , cação entre diversos peixes, enquanto a Seafood Tech trouxe novos equipamentos e tecnologias para a pesca e aqüicultura em água doce e marinha, além de processamento para o pescado e serviços complementares .
Os destaques da feira ficaram por conta do 1º Seafood Latim America AWARD, uma iniciativa inédita no mercado. A Seafood Expo premiou o Produto Mais Inovador para Food Service e para o Varejo. Os grandes vencedores da premiação foram: Leardini Pescados, com o produto "Ingredientes para Paella", como Mais Inovador para o Varejo, e Damm, com o produto "Carpaccio de Peixe", como o Mais Inovador para o Food Service.
"Esse prêmio é uma forma de incentivar as empresas a buscarem inovações. Na minha opinião, ele é positivo na medida em que o consumidor final e o cliente da área de food service tenham um ganho, um benefício no preparo, na originalidade. Esse tipo de prêmio faz com que aja uma competitividade saudável entre as empresas, e dá visibilidade aos produtos que foram recém-lançados, o que contribui com a inovação do setor", disse Maria Lúcia Garcia, presidente da Sociedade Brasileira de Gastronomia e Nutrição (SBGAN).
De acordo com Thomas Steward, gerente comercial da Seafood Expo Latin America, a feira deste ano teve um público altamente qualificado. "A terceira Seafood Expo consolidou-se como o principal encontro para negócios e parcerias para indústria da pesca e aqüicultura. E ano que vem promete um grande crescimento tanto de visitante como de expositores, pois está marcada simultaneamente a mais 3 feiras do setor alimentício - Food Ingredients South America, Food Pack e Food safety & Hygiene, em novo local e nova data", afirmou.
"Como nas edições anteriores, atendemos a três segmentos: atacado, food service e supermercado. Foram feitos muitos negócios e contatos, sempre realçando nossos lançamentos, que foram a Linha Peixe Rei, de salmão defumado e produtos nobres (turbot e centolla). O público da feira pertence ao setor, o que agiliza a negociação. Certamente iremos participar do evento no ano que vem", segundo Egberto Braga, gerente da Opergel Alimentos.
"Tivemos muita visitação nesta feira, principalmente de pessoas vindas de fora de São Paulo (Norte, Nordeste e Rio Grande do Sul, entre outros). Foram feitos testes com dois novos produtos durante o evento para depois lançarmos no mercado: Rigatoni com camarão ao molho branco e Rigatoni com camarão ao molho quatro queijos. Participamos da Seafood desde a sua primeira edição e achamos que este ano foi igualmente positivo como o anterior", comentou Paulo César, gerente de vendas da Costa Sul Pescados
A empresa Frigostrella do Brasil, que enviou a gerente de vendas, Patrícia Santos, participa da feira desde sua primeira edição. Para a executiva, o público da feira é bem focado e direcionado. "Esta foi mais uma edição positiva para nós. A organização da feira e a infra-estrutura da Seafood estiveram excelentes. Pretendemos estar aqui na próxima edição. Nosso lançamento deste ano foi a Máquina Fabricante de Gelo em Escamas com Cilindro em Alumínio Naval de Alta Resistência", afirmou.
Paralelamente à feira, ocorreu o 3º Congresso Seafood Expo Latin América, dividido em: Workshop GI Pescado, realizado pelo Grupo de Interesse Pescado; IV ENEPA - Encontro Nacional dos Empresários da Pesca e Aqüicultura, organizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC) e o Conselho Nacional de Pesca e Aqüicultura (Conepe); o Seminário da Associação Brasileira dos Criadores de Organismos Aquáticos (ABRACOA); e o 2º Seminário Cozinha Profissional: Maravilhas do Mar e da Mesa. O congresso reuniu aqüicultores, piscicultores, empresários da pesca, processadores, técnicos, compradores, nutricionistas e chefes de cozinha.

Foram abordados temas como: Recursos tecnológicos para quem quer exportar; Perspectivas da aquisição de peixes de cultivo pelo comércio varejista de gêneros alimentícios; De que maneira deve ser feita a gestão dos recursos humanos num restaurante de peixe e frutos do mar?; e Contratações, treinamentos e reciclagem de colaboradores para garantir a validade e qualidade dos produtos e a boa imagem do restaurante, entre outros.
Para Virgílio Carvalho, diretor da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo, é muito importante discutir as oportunidades da inclusão dos peixes nos cardápios, entrosamento da produção com o produto acabado e a valorização do peixe como produto alimentar. Ele comandou a palestra: "Perspectivas da aquisição de peixes pelo comércio varejista de gêneros alimentícios" no seminário da ABRACOA. "As pessoas do setor estão interessadas em incrementar suas vendas e este é um setor em crescimento", afirmou.
Já Guilherme Crispim, coordenador Nacional de Comercialização da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca (Seap) participou do V Enepa. "A Seafood é uma celebração de conquistas de cada empresa expositora, a feira contribui para o que o reconhecimento dos esforços do empresário do setor torne-se público. A feira contribui para a criação de uma cultura saudável de competição entre as empresas, por esta razão foi muito bom ter sido convidado para participar", analisou.
Para o PROCHILE, escritório para assuntos econômicos do Chile no Brasil, a participação na Seafood foi positiva, nós realizamos uma palestra - Chile e Brasil com o tema " Parcerias em Aqüicultura", que contou com a presença de autoridades chilenas e brasileiras e de especialistas de ambos os países, ligados ao setor de aqüicultura. "Nós promovemos as exportações dos produtos do Chile de uma maneira geral e durante a Seafood Expo nós divulgamos os produtos chilenos da área de pesca, paralelo a isso nós tínhamos 12 empresas que participaram das rodadas de negócios na feira, sendo que 4 delas são especializadas em produtos do mar e as demais em equipamentos e serviços do setor, e todas as empresas tiveram um retorno positivo da Seafood", diz Ricardo Moyano, adido comercial do Chile no Brasil.

Novidade para 2007 - nova data e novo local!
A próxima edição do evento, promovido pela VNU Business Media, terá nova data - entre 18 e 20 de setembro de 2007 - e estará em novo local - Transamérica Expo Center, em São Paulo. Ocorrem em paralelo as feiras: Food Ingredients South America, Food Pack, Food Safety & Hygiene. Será um mega evento de 30.000 m² para mais de 21.000 visitantes da indústria alimentícia.

Veja outros depoimentos de expositores, participantes da feira e do congresso:

Leardini, Rodrigo Macagnan, diretor financeiro.
"Nós fechamos bons contatos, bons negócios durante os três dias de evento, e tivemos um grande número de prospecções oriundo do mercado internacional, tanto para exportação, quanto para importação. Foram contatos novos. Além disso, estamos para lançar iscas de cação, e trabalhamos o mix na feira."

Sinpesca, Pedro Paulo Guimarães Nasses, diretor da Frigepe.
"É a primeira vez que participamos como expositor da Seafood. A feira superou as nossas expectativas, nós nos aproximamos ainda mais de nossos clientes e realizamos ótimos contato com novos clientes. A Frigepe existe há 35 anos e a nossa participação na Seafood contribuiu para a consolidação de novos negócios."

DAMM, Roberto Josiek Veiga, diretor de vendas.
"Com público especializado, a feira foi satisfatória. Durante o evento, lançamos o carré de tambaqui, um peixe da Amazônia. A novidade é o modo que nós o preparamos, é tão inovador que está chocando os clientes. O peixe é exótico e copia o corte do cordeiro, mas o gosto é diferente."

Marcomar, Nilson Marques Júnior, diretor da Marcomar
"A participação da Marcomar na Seafood Expo foi ótima, realizamos excelentes contatos durante a feira e recebemos clientes da casa e também clientes futuros em nosso estande, nós trabalhamos com salmão in natura e defumado, merluza, abadejo e pescados do norte do Brasil e durante a feira lançamos a nova linha de produtos porcionados direcionada ao mercado de food service".




SPMJ Comunicação
Fone / Fax: (11) 3289 2699
Sérgio Poroger
Renata Cordeiro - rcordeiro@spmj.com.br (ramal 116)
Claudia Reis Silvestre - crsilvestre@spmj.com.br (ramal 123)

Ministros e parlamentares acertam grupo de trabalho para discutir medidas para agricultura

Grupo de Trabalho deverá apresentar resultado no dia 14 de junho
Foi formado, durante a audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, um Grupo de Trabalho (GT) entre os ministérios da Fazenda e Agricultura, Câmara dos Deputados e entidades do agronegócio. O grupo deverá propor alternativas para resolver o endividamento de produtores rurais e elaborar medidas estruturantes que visem minimizar os efeitos nocivos da crise agrícola.
O grupo, que já está sendo formado, contará com a participação de dois parlamentares da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O deputado João Grandão (PT/MS), vice-presidente da Comissão, deverá representar a Agricultura Familiar e o deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS), responderá pela Agricultura empresarial. A Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) será representada pelo presidente da Federação de Agricultura do Mato Grosso, Famato, Homero Pereira, e a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) por Nelson Costa, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). Os ministérios da Fazenda e da Agricultura deverão também indicar seus representantes. O Grupo será coordenado por José Gerardo Fontelles, assessor especial do ministro da Fazenda para assuntos agrícolas.
O presidente da Comissão de Agricultura, Abelardo Lupion (PFL/PR), informou que o grupo iniciará os trabalhos no dia 6 de junho e deverá finalizar as propostas no dia 13 para apresentá-las em nova audiência pública no dia 14.

Pressão sobre o câmbio
A proposta de formação de um grupo de trabalho foi apresentada pelo próprio ministro Guido Mantega, da Fazenda, diante da enorme pressão feita pelos parlamentares na Audiência que reuniu, também o ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura.
Os deputados criticaram a política econômica do governo Lula e destacaram o câmbio livre como uma das causas da queda na rentabilidade da agricultura em 2006. “Não podemos considerar essa crise como sendo uma crise cíclica do agronegócio se ela é fruto dessa política de câmbio que é nociva para a produção rural. O que nós queremos é a proteção da agricultura”, disse a deputada Kátia Abreu (PFL/TO), vice presidente da CNA. Já o deputado Leonardo Vilela (PSDB/GO) lembrou que o câmbio flutuante causou uma brutal transferência de renda do setor produtivo para o setor financeiro especulativo. O deputado Xico Graziano (PSDB/SP) questionou Mantega se o governo não sabia que a valorização do real acabaria com a agricultura.
Em resposta ao forte questionamento dos parlamentares, o ministro Guido Mantega disse que o governo não praticou uma política deliberada de valorização do câmbio. Ele lembrou que todos os países emergentes que foram bem-sucedidos em suas políticas de estabilidade econômica e alcançaram superávits comerciais expressivos tiveram uma natural valorização de suas moedas. Mantega reforçou que não haverá mudança na política de câmbio flutuante.

Dívida vai se acumular em 2007
O deputado Ronaldo Caiado (PFL/GO) alegou que as medidas de prorrogação de custeio de 2005/2006 e de outros débitos acumulados, apresentadas no lançamento de Plano Safra, no dia 25 de maio, poderão jogar o problema para 2007, quando haverá uma concentração de vencimentos dos débitos que poderá atingir R$ 8 bilhões, sem considerar o custeio da próxima safra (2006/2007).
O ministro Mantega prometeu checar os números apresentados pelo parlamentar e analisar o cronograma de todos os vencimentos entre 2007 e 2010 e acrescentou que essa situação deverá ser examinada pelo Grupo de Trabalho.

Contingenciamento
Questionado sobre o contingenciamento ao orçamento do Ministério da Agricultura, Guido Mantega disse que o corte foi sobre as emendas parlamentares, mas que o orçamento do Órgão proposto pelo Executivo foi mantido.

Guida Gorga
Assessora de Comunicação
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Câmara dos Deputados
Brasília -DF

+ LIDAS NOS ÚLTIMOS 30 DIAS

Arquivo do blog