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sábado, agosto 30, 2014

ESCÂNDALO: Por meio dos Blogs Sujos o PT inicia uma guerra contra Marina





LULA PEDE VOTOS PARA MARINA









Até agora empenhado em evitar os ataques diretos à ex-senadora Marina Silva, o PT vai subir o tom por conta de um vídeo que começou a circular na internet, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva supostamente pediria apoio à candidata do PSB.



O presidente do PT, Rui Falcão, coordenador da campanha de Dilma, convocou uma coletiva para tratar do assunto. O departamento jurídico da campanha foi acionado e, neste momento, está inteiramente envolvido no caso.

O vídeo teria sido adulterado para ganhar logos da campanha de Marina. A gravação original foi feita em apoio à candidata Marina Santana (PT-GO).




O coordenador da campanha presidencial de Marina Silva acusou “adversários” de terem editado e feito circular na internet um vídeo adulterado em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediria apoio à ex-senadora. O vídeo mobilizou a campanha petista nesta tarde, que acionou seu departamento jurídico para tratar do caso.

“É uma fraude tão evidente que não dá para não perceber que isso foi feito pelos nossos adversários. É como colocar maconha no seu carro, para depois te acusar de usar. É evidente que não fomos nós”, disse o ex-deputado. “Nós estamos no nosso melhor momento. Não precisamos disso.”

Feldman disse que o PSB também acionou seu departamento jurídico para que monitore o episódio. “Querer fazer barulho em cima disso é cair no ridículo”, alfinetou Feldman.

Fonte: Poder Online

FHC: Dilma mente e não entende nada de economia



Fernando Henrique Cardoso, em artigo publicado no Observador Político

Agora vejo o motivo pelo qual a presidente Dilma Roussef não conseguiu obter grau de pós-graduação na Unicamp: ela entende pouco de economia. E mesmo de números. Disse no debate na Band (dia 26/08), que o Brasil “quebrou três vezes” no governo do PSDB. De onde tirou tal falsidade?

O Brasil estava em moratória desde o final do governo Sarney (será que é a isso que ela se refere quando diz “quebrado”?). Desde quando assumi o Ministério da Fazenda, no governo Itamar, começamos a refazer a credibilidade do país. Em outubro de 1993 assinamos uma renegociação da dívida externa e voltamos aos mercados internacionais. Fizemos em 1994 o Plano Real, sem apoio do FMI, e erguemos a economia. Começava o período de construção da estabilidade, que durou todo meu primeiro mandato, passando por crises bancárias, Proer, renegociação das dívidas dos estados e municípios etc.

No início do segundo mandato, depois das consequências da crise da Ásia (1997), da crise argentina e toda sorte de dificuldades externas e internas — graças a atos políticos irresponsáveis da oposição (PT) e à incompletude do ajuste fiscal — sofremos forte desvalorização cambial em janeiro de 1999, apesar de havermos assinado em 1998 um acordo de empréstimo com o FMI (será que é isso que a presidente chama de “quebrar o país?). A inflação não voltou, apesar das apostas em contrário, e antes do fim do primeiro semestre de 1999 já havíamos recuperado condições de crescimento, tanto assim que em 2000 o PIB cresceu 4,7%.

Nova dificuldade financeira, a despeito das restrições na geração de energia, só ressurgiu no segundo semestre de 2002. Por que? Devido ao “efeito Lula”: os mercados financeiros mundiais e locais temiam que a pregação do PT fosse para valer. Sentimos o efeito inflacionário (os 12% a que a presidente sempre se refere, que devem ser postos à conta do PT). Aí sim, recorremos ao FMI, mas com anuência expressa de Lula e para permitir que seu governo reagisse em 2003, como fez. Do empréstimo, 20% seriam para usar no resto de meu mandato e 80% no de Lula… Não houve interrupção do fluxo financeiro internacional, nem quebradeira alguma.

É mentira, portanto, que o governo do PSDB tenha quebrado o Brasil três vezes. Por essas e outras, o governo Dilma Roussef perdeu credibilidade: em vez de informar, faz propaganda falsa.

Lula desiste de Dilma e pede votos para Marina: Veja o vídeo, não tem a menor dúvida, MARINA e LULA estão JUNTOS!


LULA PEDE VOTOS PARA MARINA

ORLANDO TAMBOSI: Pela democracia e pelo Estado de Direito, "vamos agir".



E agir pela democracia, pelo Estado de Direito e pelas liberdades é participar da campanha do único candidato de oposição, Aécio Neves. Dilma e Marina Silva representam a tradição mais autoritária que o Brasil já teve: o lulopetismo. É uma ideologia intervencionista, centralista e com tendências totalitárias. Digo isto com tranquilidade: não tenho nem nunca tive partido, mas tomo partido pela manutenção e consolidação das liberdades. Já critiquei aqui, muitas vezes, os "punhos de renda" do senador Aécio, mas o fato é que ele é a única opção mais próxima das tradições liberais, isto é, da cultura da liberdade. Aécio tem que ser mais incisivo: o histórico das concorrentes é autoritário, mergulhado nas ultrapassadas ideias pré-1989 (ano da queda do Muro de Berlim, seguido, em 1991, da implosão da União Soviética):

Com a presença do candidato à Presidência da República Aécio Neves e de seu vice, Aloysio Nunes, a Coligação Muda Brasil lançou, nesta quarta-feira (27/08), em São Paulo, o portal de internet “Vamos Agir” cujo endereço eletrônico é www.vamosagir.com.br, que se destina à mobilização de voluntários em todo país. Na sua largada, o portal cadastrou 10.177 pessoas dispostas a colaborar.

“Esse conjunto de voluntários que se somam a nós me dão uma convicção muito grande de que estamos no caminho certo. Nós temos um projeto para o Brasil, que não foi improvisado e é muito diferente desse que aí está”, comemorou o candidato. “Na hora da decisão, na hora em que a razão prevalecer, o Brasil não vai querer a continuidade do que está aí, nem vai querer correr novos riscos, com novos improvisos.”

Aécio afirmou que manterá o ritmo intenso de atividades de rua que têm marcado a sua campanha, com comícios e caminhadas. “Eu quero rua. Eu quero olhar para as pessoas, e isso nos diferencia da candidatura oficial. Eu estou caminhando pelas ruas do Brasil inteiro dizendo: ‘Temos a melhor proposta e por isso tenho confiança de que vamos vencer’.”

Segundo Aécio, há uma “dificuldade” de a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, levar a campanha petista para as ruas.

Voluntariado
O portal www.vamosagir.com.br começou a mobilizar voluntários há cerca de duas semanas. Nesse período, já promoveu uma série de atividades de rua, como a limpeza do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, com “adesivaço” e distribuição de material de campanha, “bandeiraço” em Belo Horizonte e limpeza em ruas entre o Vale do Anhangabaú e a Praça da República, no centro de São Paulo.

Os voluntários fazem o cadastro no próprio portal e recebem instruções sobre como agir. Há atividades virtuais, como postagens e compartilhamentos de conteúdos em redes sociais, e chamadas de impacto, que são as ações de rua.

Os cadastrados vão disseminar as ideias da campanha com base nos seguintes princípios: não violência, pluralismo, responsabilidade, ética, cultura colaborativa, alegria no trabalho. Um dos líderes do núcleo de voluntariado, Rodrigo Baggio destacou que a ação é uma nova “forma de fazer política”.

Uma cartilha produzida para os voluntários listou dez mandamentos, entre os quais adesivar pelo menos um carro por dia, convencer.

Embrapa Gado de Corte de volta à Expointer

Mais uma vez a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), estará presente na Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), em Esteio-RS, com a participação dos Centros de Pesquisa de todo o país. Este ano, a Unidade Gado de Corte, depois de alguns anos ausente, retorna ao evento apresentando seus mais recentes produtos e serviços.


A começar pela régua de manejo de pastagem, uma ferramenta que chegou para facilitar a vida do produtor de gado de corte. O instrumento tem o objetivo de apontar o momento correto de entrada e saída do gado na pastagem, indicando a altura certa de vários capins. A régua pode ser utilizada em Brachiaria humidicola Comum, Brachiaria decumbens cultivar Basilisk, Brachiaria brizantha, cultivares Marandu, Xaraés e BRS-Piatã e de três cultivares do gênero Panicum, Panicum maximum X Panicum infestus cultivar Massai, Panicum maximum cultivares Tanzânia-1 e Mombaça.

Em pastejo contínuo, ela prescreve o momento de aumentar ou reduzir a lotação do pasto. Altura máxima de capim, aumento de número de animais no piquete é o raciocínio, aplicado também à altura mínima. Já em rotacionado, a régua aponta quando de a entrada e retirada de animais na pastagem. A taxa de lotação mais adequada corresponde àquela que permitir o consumo de toda a forragem entre as alturas de entrada e saída, em um período de 1 a 7 dias.

Falando-se em capim, na Expointer a Gado de Corte apresentará sua nova variedade de braquiária, BRS Paiaguás, e de panicum, BRS Zuri. Pasto degradado é um problema sério e a estimativa é de que cerca de 70% das pastagens cultivadas estejam em algum grau de degradação ou degradadas. A BRS Paiaguás mostrou ser uma boa alternativa para recuperar pasto com agricultura e é o primeiro material selecionado para integração lavoura-pecuária. Como pasto demostrou resultados vantajosos em termos de ganho médio diário e taxas de lotação em unidades animal por hectare (UA/ha), na média de três ciclos de águas e três de secas.

A nova cultivar de Panicum maximum, a BRS Zuri, tem alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, e é indicada como mais uma opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e também em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo referido fungo. Ela apresenta, ainda, alta resistência à cigarinha-das-pastagens sendo sugerida para manejo sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta e vigoroso em condições de solo com alta fertilidade.

E para auxiliar na tomada de decisão do pecuarista e na avaliação do benefício: custo da suplementação no período da seca, a Embrapa disponibilizou o Suplementa Certo, primeiro aplicativo para smartphones e tablets, com sistema operacional Android, desenvolvido com o objetivo de ajudar na escolha de produtos e estratégias pertinentes a nutrição de bovinos de corte. O App permite comparar, dentro de um mesmo tipo de suplementação, produtos de diferentes marcas de produtos, comparando entre os tipos distintos de suplementação - com sal proteinado e semiconfinamento.

Serviços
O banco de dados de décadas armazenado pelo Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) serviu como base de informação para o SAC Mobile, uma ferramenta computacional que disponibiliza para os produtores e técnicos as perguntas e respostas mais frequentes sobre a pecuária de corte, relacionadas à sanidade animal, pastagens, sistemas de produção, sistemas integrados, extensão rural, meio ambiente, nutrição, gestão, dentre outras. Compatível com o sistema operacional Google Android, pode ser instalado em smartphones e tablets e está disponível gratuitamente no Google Play.

Um novo perfil de produtor rural, mercado mais competitivo, consumidor exigente, estão entre os fatores que modificaram o cenário do setor pecuário brasileiro e isso alavancou mudanças em todos os elos da cadeia produtiva, incluindo a pesquisa científica, refletida, em vários fatores, entre eles, a produção bibliográfica. O lançamento da 2ª edição da obra “Gado de Corte: o produtor pergunta, a Embrapa responde” – Coleção 500 Perguntas 500 Respostas é uma prova de tais transformações. A primeira edição, 1996, foi campeã em vendas, ultrapassando 20 mil exemplares impressos vendidos. Na era 2.0, a obra está nos formatos PDF e ePUB para ser lido em computadores, smartphones e tablets. A edição digital foi convertida a partir da obra impressa, sem alteração no conteúdo. Ao final, caso permaneçam dúvidas sobre o tema, há a possibilidade de enviá-las à Empresa.


Redação: Dalízia Aguiar (DRT 28/03/14/MS) & Eliana Cezar (DRT 15.410/SP)
Jornalistas - Embrapa 
Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO
Embrapa Gado de Corte
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Campo Grande/MS

PARECE PIADA MAS NÃO É: Venezuela estuda importar petróleo




“Se colocarem o governo federal para administrar o deserto do Saara, em cinco anos faltará areia”. Foi essa frase de Milton Friedman que escolhi como epígrafe de meu livro Privatize Já. Lembrei dela ao ler a absurda notícia de que a Venezuela, “sentada” em um imenso barril de petróleo, estuda importar o produto pela primeira vez:

O governo da Venezuela está considerando importar petróleo cru pela primeira vez na história do país e poderá usar o produto vindo da Argélia, mais leve, como uma mistura para estimular as vendas do petróleo venezuelano, pesado. A informação consta de um documento obtido na quarta-feira, 27,pela agência de notícias Reuters.

Apesar de o país latino-americano ter as maiores reservas de petróleo do mundo, a Petróleos de Venezuela (PDVSA), estatal responsável pela exploração petrolífera no território venezuelano, tem comprado um volume crescente de subprodutos refinados do insumo, como nafta, para misturar com o petróleo pesado extraído da bacia do Orinoco, sua maior região produtora.

Isso é feito para tornar o produto venezuelano exportável, enquanto a extração de petróleos de teor mediano e leve – que também têm sido usados como diluentes – tem diminuído no país.

O nafta tem sido importado por altos valores atualmente, o que tem prejudicado o fluxo financeiro da PDVSA, a maior fonte de dólares do governo da Venezuela. A compra de petróleo leve da argelina Sonatrach seria uma forma de o governo tentar diminuir o custo de exportação de seu petróleo.

A possibilidade de a Venezuela importar petróleo cru de outro país havia sido classificada neste ano pelo ministro do petróleo, Rafael Ramírez, como o “último recurso” para diluir a produção local.

A produção de petróleo da Venezuela tem sido decrescente ano após ano, por péssima gestão e uso político da estatal, que virou um instrumento do populismo bolivariano. O país produzia quase 2,7 milhões de barris por dia em 2003, e hoje produz 2,3 milhões. O principal cliente é a nação americana, demonizada pela retórica bolivariana como “exploradores”.

No Brasil, estamos vendo uma espécie de reprise dessa trajetória, com a Petrobras sendo cada vez mais usada para interesses partidários e habitando as páginas policiais como resultado dos escândalos de corrupção. A empresa perdeu quase metade de seu valor, recuperado em parte recentemente graças às pesquisas eleitorais e às chances maiores de Dilma e o PT saírem do poder.

Quando há uma politização das estatais, risco sempre presente, a eficiência é a primeira vítima. Se quisermos evitar o mesmo destino trágico da Venezuela é preciso blindar tais estatais das garras políticas, é preciso “despolitizar” essas empresas. Infelizmente, ainda parece tabu falar em privatização por aqui.

“O petróleo é nosso”, dizem os nacionalistas estatizantes de esquerda ou direita. Como podemos ver, o petróleo, que fica mais escasso com a gestão incompetente do governo, não é “nosso”, e sim deles. Até durar…


OSSAMI SAKAMORI: Marina Silva não é virgem!


Crédito da imagem: Estadão


Assisti ontem entrevista da Marina Silva, dentre uma série que a Rede Globo tem feito aos candidatos à presidência da República. Apesar de minha crítica à Rede sobre a tendência da Globo ter dado atenção preferencial à candidata Dilma Rousseff, as referidas entrevistas, tem pautado pela isenção. William Bonner, editor do Jornal Nacional, tem conduzido entrevista com imparcialidade.

Indo na mesma linha do apresentador do Jornal Nacional e da imprensa em geral, questiono a maneira matreira da candidata Marina Silva, em se apresentar à população como candidata à presidência. 

Marina Silva, candidata do PSB, da facção Rede Sustentabilidade, vem se esforçando para se apresentar como única candidata virgem, pura, moralmente ilibada, como que "salvador da pátria" fosse.

Até que a tese, que contrapõe à "velha política" (sic) e dona absoluta da "nova política" (sic), pega bem perante à população. Marina Silva é "esperta", quer abocanhar sozinha a fatia da população que clama pela mudança do rumo do País, sobretudo na renovação política. Ela quer conquistar os 70% da população que quer a mudança.

Marina Silva, está longe de ser "virgem" na prática política. Marina Silva pratica sim, a velha máxima que ela diz repudiar o "toma lá, dá cá". Quando ela entrou no PSB, diante da inviabilidade de criação do seu partido Rede Sustentabilidade, deu o "toma lá" o apoio ao Eduardo Campos para ganhar o "dá cá" o posto de candidatura da vice-presidente na chapa do PSB. Isto é fato. 

Marina Silva, está longe de ser uma pessoa absolutamente alheio às práticas não tão republicana. Quando Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente, o seu marido, foi envolvido na transação de lote grande de madeira pelo IBAMA, órgão subordinado ao ministério. Com intermediação do marido da Marina, o IBAMA arrecadou apenas R$ 3,5 milhões, na venda de lote cujo valor do mercado era avaliado em R$ 36 milhões. A operação passou por debaixo do seu nariz, mas mesmo tomando conhecimento, nenhuma atitude foi tomada. Caso eleita a Marina Silva, o marido envolvido em maracutaia, vai morar no Palácio da Alvorada.

Marina Silva, não está longe de ser uma pessoa eticamente dos costumes da "velha política" (sic). Os principais articuladores financeiro da campanha da Marina Silva são o empresário Guilherme Leal, dono da empresa Natura e da Neca Setúbal, uma das acionistas controlador do Banco Itaú. Nada haveria de estranho, se a Natura não tivesse devendo ao fisco R$ 1 bilhão e se o Banco Itaú não tivesse contenda com a Receita Federal sobre a dívida de R$ 18 bilhões. Isto é prática de "nova política"?

Marina Silva, utilizou-se do avião que levou a vida do Eduardo Campos, junto com ele, no mês de julho, já na condição de candidata a vice-presidente. Nada haveria de anormal se a compra do aeronave que Marina Silva utilizou-se em périplo de campanha presidencial, não tivesse em suspeição sobre licitude da compara ou locação do mesmo pela Polícia Federal. Até agora, sabe-se que a compra ou locação fora paga com dinheiro "caixa 2" da campanha presidencial do PSB. Isto é prática da "nova política"? 

Marina Silva, se comporta como o "velho político",o Lula da Silva. Em todas questões, a saída é sempre o "não sabia". É temeroso, eleger novamente, como outra aluna do "velho político" a Dilma Rousseff, que também é adepto do "assinei sem ler". 

Tenha dó do povo, Marina! Chega de se comportar como "nova política", jogando o PT e PSDB para o lado da "velha política". Isto pode funcionar para os otários e asnos, mas esta enganação não funciona para ser normal que tem cérebro, Marina! 

Marina Silva, não queremos repetir, novamente o "salvador da pátria" como foram o Jânio Quadros que renunciou pela ingovernabilidade e o Fernando Collor que foi cassado pelo Congresso Nacional pela utilização irregular da sobra do dinheiro da campanha para compra de um Fiat-Elba. 

Criador e criatura


Marina Silva não é virgem!


Ossami Sakamori

ALERTA TOTAL: Santa Marina, Santinha do Pau Oco e Ouro dos Tolos



Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Neil pecador Ferreira


Santa Marina Cheia de Graça, santinha do pau oco, os otários estão convosco entre as duas mulheres, garantidos os votos pela tragédia, amém.

Às duas mulheres, atiro uma das mais nocivas pragas judaicas: “—Que cada uma engula a outra e que as duas se engasguem”. Tenho um livro, “As Melhores Pragas Judaicas”, que é uma preciosidade.

Uma das Bruxas de Eastwick, ela disse que “o povo saberá” dissociá-la do PT. É impossível dissociar tal figura do ninho paterno. O petismo é incurável: uma vez petista, petista e pelo resto da vida.

A santinha do pau oco é petista de coração há mais de 30 anos e foi Ministra do Lula da Çilva por 5 anos no auge do Mensalão. Não viu nada, não escutou nada, não abriu o santo biquinho pra nada e fez de conta que não havia o que houve e estava havendo.
Agora, quando seu correligionário Tião Viana despachou uma turma de haitianos pra outros estados, como se fossem lixo humano, ela também não viu nada, não escutou nada, e não abriu o santo biquinho. Não era com ela.

Na eleição presidencial de 2010, teve absurdos e surpreendentes 20 milhões de votos e chegou em 3º lugar.No seu estado, seu reduto eleitoral, perdeu para o Serra e para a Dilma. Os eleitores sabiam de quem se tratava e deram-lhe a merecida surra.
Quando saiu do governo, escreveu uma carta ao Da Çilva, distribuída à imprensa pra que todo mundo soubesse o que estava acontecendo.

A carta está esquecida; Santa Marina está mandando “recados ao Mercado”, tentando acalmar as forças da Economia, do mesmo jeito com que Da Çilva fez na famosa “Carta aos Brasileiros”.

Os barões do capital imediatamente acreditaram, porque queriam acreditar; adotaram Da Çilva como seu amuleto, seu operário “in residence”.

Fizeram alegres e refinadas sessões de charutos importados, talvez os famosos Cohibas cubanos, de 30 dólares cada.

Poucos anos depois, para comprovar que já era um deles, Da Çilva disse a eles que “—Nunca os senhores ganharam tanto como no meu governo”.

Ganharam mesmo, os balanços dos bancos explodiam de alegria. O nosso operário, sabotado pela zelite segundo ele acusava, virou milionário.

Até a Lei de Responsabilidade Fiscal, que o PT foi à Justiça para impedir sua votação e aprovação, a santinha deu a entender que respeitaria. Ela quer enganar milhões de bobos na casca do ovo.

Marina aceitou oficialmente ser a candidata à Presidência da República. Não sei se notaram que no velório de Eduardo Campos, o caixão virou palanque.

Marina recebia os pêsames como a viúva política que era, no lugar da viúva real, Renata, mãe dos 5 filhos do candidato que nos deixou prematuramente e de imediato foi canonizado, até o seu petismo histórico e a nomeação da sua mãe ao TCU foram esquecidos. No seu enterro houve foguetório, onde já se viu.

Estava escrito na sua carta de “despedida” do PT e aqui vale o que estava escrito: “—Saio da nossa casa, mas continuamos no mesmo bairro” (sic).

Pra bom entendedor, um pingo é letra e ela fez uma declaração que não deixa dúvida e então ela me vem e fala dessa “dissociação”. Nem eu nem você somos otários, mas, como todo petista, ela quer é nos fazer de trouxas.

Você está vendo que o meu voto é aberto: Aécio, Serra e Alckmin, não tenho nada a esconder. Apenas quero repartir o que sei e as razões pelas quais estou escrevendo essas recordações.

Se a Marina for para o 2º turno, sabemos que o PSDB tapa o nariz e vai votar nela, para supostamente derrotar Da Çilva ao derrotar Dilma. Puro engano.

Se Aécio for para o 2º turno, eu sei – tenho certeza — que Marina vai descarregar na Dilma os votos que puder, dos que recebeu. Isso está mais do que explicado naquela frase da carta de “despedida” que mandou ao Da Çilva, “—(…) continuamos no mesmo bairro.”(sic).

O recente DataFalha, deu Marina com 21%, Aécio com 20% (como no outro DataFalha) e Dilma, que caiu para 35% mas sua aprovação subiu 6%, vá a gente entender. Num 2º turno, Marina venceria Dilma que venceria Aécio. Mas estou com Carlinhos Sensitivo, que previu que Aécio ganha, apertado mas ganha.

Quem está neste momento escolhendo a Marina, está pensando que ela é ambientalista, que foi pé descalço que venceu a pobreza, que foi aliada do Chico Mendes.

Pode ter sido tudo isso e mais ainda, e a admiro se realmente foi. Mas quem foi, foi; como Eduardo Campos que infelizmente e tragicamente se foi.

Eu, você, todo mundo e a torcida do Flamengo sabemos o que é “santinha do pau oco”. Na minha cidadezinha, “santinha do pau oco” era a menina sapequinha que aprontava muito além da conta; era o sonho de consumo da meninada, mas que não perdia missa e comunhão aos domingos.

Fumava escondida do papai e da mamãe e chupava bala de hortelã pra disfarçar o bafo do cigarro e nas brincadeiras dançantes bebia copinhos de cerveja no toalete com outras amiguinhas, então ditas “da pá-virada”.

Eram as mais populares, os meninos viviam atrás delas; não perdiam dança e iriam às matinês do cinema nos domingo com um bando de meninos sentados atrás e dos lados dela; não enganavam ninguém, só o papai e a mamãe.

Marina é um perigo para a democracia. Eleita, não entraremos numa Era Evangélica. Continuaremos no petismo que cada vez mais se aproxima dos 70 anos do PRI mexicano. Ela precisa ser derrotada, tanto quanto a Dilma e isso só depende de nós: Seu voto sua arma. Atire para matar.


Marina é Lula. No 2º turno, Marina é Dilma. Marina é o Ouro dos Tolos.

Neil Ferreira é Jornalista. Originalmente publicado no Diário do Comércio, de São Paulo.

Vaca da Embrapa é premiada na Expogenética

Descoberta volta pra casa depois de passar dez dias em exposição no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG, onde foi realizada de 16 a 24 de agosto a 7ª mostra da Expogenética - evento que reuniu mais de 500 animais participantes dos principais programas de melhoramento genético em andamento no Brasil, envolvendo as raças zebuínas. Na bagagem, a Descoberta trouxe um prêmio de excelência: “Matriz Cláudio Sabino de Carvalho” concurso que está em sua 3ª edição - e que leva este nome em homenagem a um dos mais destacados criadores da raça nelore, falecido no ano passado. No páreo seis matrizes, mas apenas três receberam diploma, dentre elas a Descoberta, de propriedade da Embrapa Gado de Corte, com sede em Campo Grande, MS.


A vaca da Embrapa que apresentou Índice de Produtividade Total de 102,3 e valor genético que a posicionou no percentil TOP 0,1%, que significa a melhor entre mil vacas, encheu de orgulho a equipe de melhoramento animal da Embrapa Gado de Corte que acompanha a vida desse e de outros animais. A Descoberta faz parte do rebanho Nelore Puro de Origem (PO) da Embrapa, que tem como responsável o pesquisador Luiz Otávio Campos da Silva que mesmo fora do Brasil acompanhou tudo de perto, desde a escolha até a saída dos animais para a Exposição em Uberaba. E para provar que a Descoberta é boa mesmo, ela foi acompanhada de seu filho Graveto, um touro de primeira linha de quatro anos e sete meses, que vive na mesma fazenda que a mãe premiada, em regime de criação a pasto.

Para participar desta premiação, o animal deve preencher uma série de requisitos como, por exemplo: idade de cinco a dez anos, ter tido no mínimo quatro partos, parido com até três anos e intervalo entre partos de no máximo 390 dias, além de possuir avaliação genética positiva – tudo documentado e comprovado, no Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ). Dentre um total geral de mais de 400 mil matrizes ativas, apenas 62.870, de 583 diferentes proprietários, cumpriram estes pré-requisitos.

Descoberta possui registro genealógico definitivo (BRGC 0662), tem sete anos e nove meses e é filha de touro Provador de linhagem do Instituto de Zootecnia de Sertãozinho (SP). A mãe, Quietude GC, do próprio rebanho da Embrapa, é filha do touro Pradesh, informou o pesquisador Antônio do Nascimento Rosa da equipe de melhoramento animal da Embrapa que participou do evento proferindo palestra sobre o impacto econômico do uso de touros geneticamente superiores.

Segundo Antônio Rosa, o que se leva em conta em uma premiação de melhores matrizes, além da avaliação genética e da eficiência reprodutiva ao longo de sua vida, é o rigoroso atendimento ao padrão da raça e as características de conformação frigorífica, harmonia, funcionalidade e habilidade maternal.

O juiz que teve a responsabilidade de tomar esta decisão foi o médico veterinário Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, de renome internacional nesta função, que também é criador e vice-presidente da ABCZ. As matrizes da raça nelore que receberam o prêmio “Matriz Claudio Sabino Carvalho” foram a Descoberta da Embrapa, Ditada da Colonial, de Minas Gerais, e Farpa FIV Bonsucesso, do estado de São Paulo. Depois da longa viagem, a Descoberta volta para a Fazenda Modelo mais valorizada para se juntar às outras 99 matrizes que produzem touros Nelore para a Embrapa Gado de Corte.

A Expogenética é um evento promovido pela ABCZ. A programação constou de exposição de animais, leilões, palestras, workshop e premiações.

A apresentação sobre o impacto da genética zebuína melhoradora na pecuária brasileira abriu a programação do evento com debate e mesa redonda, onde o pesquisador da Embrapa Kepler Euclides Filho e outros especialistas participaram. Durante o evento também foi lançado o Sumário Nelore 2014 do Programa Geneplus-Embrapa, com palestra apresentada pelo zootecnista Paulo Roberto Costa Nobre da Geneplus Consultoria Agropecuária Ltda., parceira da Embrapa Gado de Corte.
Eliana Cezar, jornalista (DRT/15410/SP)
Núcleo de Comunicação Organizacional (NCO)
Embrapa Gado de Corte
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)
Campo Grande/MS

ALERTA TOTAL: Dilma corre risco de derrota, Marina precisa provar consistência e Aécio tem de ser mais ofensivo




No Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

A campanha presidencial entra em sua fase decisiva para a corrida de 5 de outubro. Sondagens telefônicas já indicam que Marina Silva, viúva política de Eduardo Santos, já estaria à frente de Dilma Rousseff. A grande dúvida é se Marina tem consistência para se manter. Petistas e aliados focam em manter Dilma Rousseff no segundo turno. Quem corre atrás do prejuízo é Aécio Neves que precisa se credenciar, definitivamente, como o candidato de oposição real ao governo. Se não partir para a ofensiva, corre o risco de assistir à disputa entre Dilma e Marina.

A situação de Dilma é paradoxal. Ela conta com a força da máquina aparelhada. No entanto, sua altíssima e crescente rejeição, em torno de 34%, tende a lhe ser fatal em um confronto direto. O desgaste de imagem pode até tirá-la da provável disputa final em 26 de outubro. Dilma hoje depende de uma queda de Marina e de um fracasso retumbante de Aécio para se manter no páreo. Aécio precisa polarizar com Marina, se quiser chegar ao segundo turno. 

Nem vale a desculpa esfarrapada de pegar leve com Marina agora, pensando em futura aliança contra Dilma. É mais fácil Marina voltar a fazer parte da base aliada petista que se juntar a Aécio Neves contra o esquema PT-PMDB. Aécio ainda tem chances se as traições peemedebistas contra os petistas produzirem resultados consistentes a seu favor. Para isso, ele precisa ser mais ofensivo. Sua propaganda ainda está muito água com açúcar. O mercado financeiro aposta contra Dilma, engole Marina a seco e prefere Aécio. 

O cenário é incerto e escabroso. A eleição está mais aberta que nunca. Com o agravante do risco de fraude eleitoral. Acreditar no dogma de um resultado inteiramente limpo no sistema de urnas eletrônicas e de processamento informatizado de votação é o mesmo que apostar na chance de conquistar uma fortuna nos cassinos de videopôquer. O estranho é que os tucanos se omitem. Nunca fazem uma crítica consistente ao inseguro esquema de votação, transmissão e processamento do voto. 

Tende a pesar no humor eleitoral a crise econômica que se torna cada vez mais concreta. Um eleitorado com 57 milhões de endividados não pode estar satisfeito. Além disso, temos os quatro “Cs” que prejudicam o dia-a-dia do cidadão: carestia, cartórios, cartéis e corrupção. Tudo isto pesa muito no chamado “Custo Brasil” – cada vez mais impagável pela nossa sociedade violentada por uma altíssima e injusta carga tributária.

Para o bem do Brasil, no curtíssimo prazo, a prioridade é tirar o PT e seus comparsas do poder. A Perda Total nos custa cara demais. No entanto, não se pode ter ilusões. Dilma, Marina e Aécio não acenam com chances de mudar o modelo capimunista brasileiro. Sociais democratas e socialistas querem apenas reformá-lo. Os petistas-sindicalistas, junto com os radicais nazicomunopetralhas, gostariam de revolucioná-lo, em moldes bolivarianos mais light que o prescrito pela turma do Foro de São Paulo.

No final das contas, todos fazem o que a Oligarquia Financeira Transnacional deseja para o Brasil.

sexta-feira, agosto 29, 2014

HERANÇA MALDITA DO PT: O preço do loteamento de cargos nas estatais e nos fundos de pensão





"O preço do loteamento", editorial do Estadão

O Postalis, dos Correios, é o maior fundo de pensão do País em número de participantes. E tudo indica que obterá também a primeira colocação em outro quesito. Entre janeiro de 2013 e junho de 2014, conseguiu gerar um rombo de R$ 2,2 bilhões, quase a metade do seu patrimônio líquido, em torno de R$ 5,4 bilhões. O rombo é resultado de uma gestão política que pouco serviu aos interesses de seus 140 mil participantes, funcionários dos Correios. É o preço caro (e que acaba sendo pago por terceiros) do loteamento de cargos nas estatais e nos fundos de pensão.

Criado em 1981, o Postalis é um fundo de pensão privado, que oferece planos de aposentadoria complementar. Mesmo sendo privada, sua diretoria executiva é indicada pela estatal (Correios), conforme previsto nos seus estatutos. E foi por essa previsão estatutária que o fundo começou a desandar. O loteamento político dos Correios, promovido na última década pelo governo federal, não afetou apenas a administração e os serviços da estatal. Contaminou também o fundo de pensão, cuja diretoria foi loteada entre o PT e o PMDB.

Alguns investimentos do Postalis nos últimos anos mostram não apenas as possíveis causas para o rombo bilionário, mas também sua gestão ideológica. O fundo de pensão comprou títulos da Venezuela bolivariana, envolveu-se na negociação de papéis da Argentina kirchnerista, investiu em ações das empresas de Eike Batista e financiou, por meio da compra de debêntures, duas universidades privadas (Universidade Gama Filho e UniverCidade), cujas altas dívidas já eram conhecidas à época dos empréstimos e que, em 2014, foram descredenciadas pelo Ministério da Educação.

Não se trata apenas de uma questão de má sorte na escolha das aplicações nem tampouco de um perfil ousado de investimento. É uma sucessiva lista de maus negócios cujo denominador comum é a sua conexão ideológica com o atual governo. Todos esses investimentos interessavam ao PT, ainda que pouco interessassem aos contribuintes do fundo. Com tão "interessantes" investimentos, os gestores do fundo conseguiram que o plano tenha atualmente uma taxa de rentabilidade de -2,79%.

Insatisfeitos com essa maneira de gerir os recursos do Postalis, dois membros de seu conselho deliberativo - como noticiou o Estado (21/8)- solicitaram em 28 de julho a exoneração dos quatro integrantes da diretoria executiva indicados pelo PT e PMDB. Os dois conselheiros alegaram também que a diretoria estaria descumprindo decisões do conselho, órgão máximo do fundo de pensão cuja composição não está totalmente nas mãos da estatal, já que metade dos seus membros é eleita pelos contribuintes do fundo de pensão. Entretanto, conselheiros ligados ao PT conseguiram derrubar a proposta de exonerar a diretoria, sob o argumento de que tal medida prejudicaria a imagem do Postalis.

Diante do insucesso da proposta de exoneração da diretoria, foi feita uma nova tentativa para tirar o Postalis do loteamento a que vem sendo submetido. Ao ver que a má gestão dos recursos pode levar a um aumento do valor das contribuições, e que há o risco real de que não se alcance o retorno necessário para as aposentadorias, a Associação dos Profissionais dos Correios, a Federação Interestadual dos Trabalhadores dos Correios e a Associação Nacional dos Participantes do Postalis querem uma intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, vinculada ao Ministério da Previdência, no Postalis. As três associações entendem que não está em jogo apenas o futuro dos contribuintes do Postalis, mas também os da Previ (do Banco do Brasil), do Petros (Petrobrás) e de outros fundos de estatais.

Infelizmente, as associações têm razão. O Postalis não é um caso isolado, ainda que a sua atual situação tenha adquirido contornos tão dramáticos. Não será hora de responder à óbvia pergunta? Por que os partidos políticos têm tanta sede de gerenciar as estatais e os fundos de pensão? Emprestar competência administrativa não parece ser a resposta.

quinta-feira, agosto 28, 2014

Dilma retarda envio de diplomatas ao exterior e atrapalha o agronegócio






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Adidos agrícolas, que trabalham em embaixadas na interlocução entre exportadores brasileiros e compradores estrangeiros, esperam há dois meses a assinatura da presidente para iniciar trabalhos em seus respectivos postos

Por Luís Lima, na Veja.com


Os exportadores do agronegócio brasileiro contam, desde 2010, com uma turma de diplomatas para representar seus interesses nos principais mercados importadores: trata-se dos adidos agrícolas. O primeiro grupo, que partiu ainda durante o governo Lula, voltou ao Brasil em junho deste ano. Desde então, a segunda turma está pronta para assumir. O problema é que a presidente Dilma Rousseff, por razão desconhecida, não assinou o decreto autorizando a partida do grupo. E, segundo a Casa Civil, não há previsão de que autorize tão cedo. Isso significa que, no caso do aumento das exportações de carne brasileira para a Rússia, por exemplo, não há um diplomata do setor no posto de Moscou apto a conduzir as negociações.

Os novos adidos foram escolhidos pelo Ministério da Agricultura para ocupar sete representações diplomáticas brasileiras no exterior: em Buenos Aires, Bruxelas, Genebra, Moscou, Pretória, Tóquio e Washington. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, o processo de nomeação ainda se encontra em tramitação e "não há previsão para a conclusão". A demora resultará na descontinuidade do trabalho dos primeiros adidos, segundo uma fonte do alto escalão da pasta. 

Um dos trabalhos mais importantes a ser executado por um adido no atual momento é a negociação com a Rússia sobre o aumento da exportação de carne brasileira. No início deste mês, Moscou impôs um embargo à importação de alimentos e produtos agrícolas da União Europeia e dos Estados Unidos, o que, segundo o ministro da Agricultura do país, Nicolai Fyodorov, poderia ser compensado, em partes, com um maior fornecimento de carne do Brasil. “Empresas como JBS e Marfrig estão de olho nesse mercado. E, num momento como este, não há um adido para facilitar a interlocução com o governo russo”, afirmou a fonte.

Para o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o atraso pode prejudicar a costura de um acordo entre os dois países no âmbito do aumento das exportações. “Esta é uma oportunidade em que um adido deveria estar trabalhando 24 horas por dia na Rússia. O adido tem um papel fundamental na costura e no entendimento das negociações que envolvem o agronegócio. Eles recebem as demandas de empresas, do governo do Brasil e do país em que estão”, disse Rodrigues, que também é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro).

De acordo com outra fonte do Ministério da Agricultura, o progresso nas negociações com os Estados Unidos para a venda de carne suína e de abertura de mercado para a carne bovina in natura são outros pontos que já poderiam estar sendo trabalhados. “Além disso, temos a questão do acordo comercial entre o Mercosul e União Europeia. A falta de um adido que esteja na linha de frente na Europa prejudica a velocidade com que as decisões são tomadas”, disse.

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou um encontro, em Brasília, para reunir os adidos agrícolas selecionados em 2010 e 2014. Durante o evento, Tatiana Palermo, superintendente de Relações Internacionais da entidade, ressaltou que os adidos são responsáveis, dentre outras atribuições, pelo início das negociações de protocolos fitossanitários. “Sem eles, nós não podemos vender para o exterior, pois esses documentos são como ‘passaportes’ de nossos produtos agropecuários, que atestam a qualidade do serviço sanitário brasileiro”, explicou.

CETICISMO POLÍTICO: Dissimulação sem limites, um vídeo bolivariano em prol da censura de mídia sob medida para enganar os incautos




Será que alguém ainda tem dúvida a respeito do altíssimo grau de dissimulação dos bolivarianos tarados por censura de mídia? O vídeo que veremos ao final deste post, criado pelo Canal Intervozes, serve para tirar a dúvida

O Coletivo Vozes é mais um desses “coletivos” que só pensam em uma coisa dia e noite: obter verba estatal do governo, para em seguida funcionar como aparelho de um estado totalitário.

É o eterno toma lá da cá que sempre resulta na destruição da vida dos habitantes do país, os quais em sua maioria que buscam meios legítimos de ganhar seu sustento. Pena que no final estes últimos (a grande maioria) serão servos de um governo depravado e seus sovietes.

Grupos como este “coletivo” fazem parte dos sovietes do PT. É por isso que algumas perguntas são urgentes. Por exemplo, há partidos tão cínicos e que consigam amealhar tantas pessoas sórdidas como eles? Vocês estão prontos para combater e denunciar este nível de chantagem emocional?

É neste território, em que os jogos psicológico mais sujos que mentes deformadas podem conceber, todas elas interessadas em construir um totalitarismo perverso em nosso país, que a guerra pela liberdade vai ser disputada.

Se a direita se recusar a se preparar para desmascarar mentes psicopáticas, deve também estar ciente de que as regras do jogo dos bolivarianos já estão disponíveis para todos tomarem sua decisão de participar ou não.

Desmascaramento, ridicularização e escracho de quem faz esse tipo de jogo podre (fazendo uso até de crianças, de forma torpe) deveria ser só o começo.


RODRIGO CONSTANTINO: Corrupção não é de esquerda nem direita, mas…



Para o PT, seus corruptos são “heróis injustiçados”
Um artigo de Sergio Fernando Moro publicado hoje na Folha traz uma reflexão interessante. Ele compara o caso brasileiro com o italiano na década de 1990, que deu origem à “Operação Mãos Limpas”. Na Itália, havia uma crença generalizada de que “todos roubavam”, ou seja, nada podia ser feito de concreto para combater a farra.
Pouco tempo depois, mais de 6 mil pessoas estavam sendo investigadas e quase 3 mil mandados de prisão tinham sido expedidos. Claro que a corrupção não foi eliminada da política italiana, nem de perto. Mas foi inegável o avanço frente ao caos que reinava antes. Voltando ao Brasil atual, o autor escreve:

A corrupção não tem cores partidárias. Não é monopólio de agremiações políticas ou de governos específicos. Combatê-la deve ser bandeira da esquerda e da direita. Embora existam políticos corruptos em qualquer agremiação, não há partido que defenda a corrupção.

Isso é parcialmente verdade. Em primeiro lugar, claro que a corrupção em si não tem cor partidária, e pode vir tanto da esquerda como da direita. Mas há duas distinções ao menos: 1) a direita, ao propor menos estado, compreende que o poder corrompe, e que somente a redução do escopo do estado, do prêmio para o corrupto, pode aliviar a situação; 2) ao erguer a bandeira da impunidade como uma das mais importantes, a direita quer atacar o mal da corrupção em sua raiz, reduzindo os incentivos para tanto.
Combater a corrupção, portanto, pode ser uma bandeira da esquerda e da direita, mas acredito que quem apresenta os melhores remédios é, sem dúvida, a direita, por compreender suas verdadeiras causas. Ao demandar mais estado e concentração de poder, a esquerda acaba fomentando a corrupção. Ao tratar criminosos muitas vezes como “vítimas da sociedade”, a esquerda também acaba estimulando a corrupção, pois o clima de impunidade é geral.
Além disso, discordo do autor quando diz que nenhum partido defende a corrupção. É verdade que nenhum o faz abertamente, de forma escancarada. Mas alguns chegam bem perto disso. É o caso do PT, que mesmo após condenação em última instância de membros da alta cúpula do partido, prefere tratá-los como “heróis injustiçados”, em vez de expulsá-los. Isso é, sim, defender a corrupção como método aceitável.
José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares não são execrados pelo PT, vistos como traidores da bandeira ética que o partido dizia defender. Ao contrário: são protegidos, elogiados, defendidos. O que o partido está dizendo é que tolera a corrupção, que endossa o desvio de recursos públicos se for pela “causa”, para beneficiar o próprio partido.
O que sempre foi parte da mentalidade revolucionária da esquerda. Os fins “nobres” justificam quaisquer meios, por mais torpes que sejam. Logo, há uma ala da esquerda que claramente compactua com a corrupção como método aceitável para seu projeto de poder. São coniventes com os desvios, enaltecem seus corruptos e preferem criticar a Justiça que os julgou e condenou. O autor conclui:

Defendo, em concreto, que o rigor se imponha em casos de crimes graves de corrupção. Especificamente, presentes evidências claras de crimes de corrupção, não se deve permitir o apelo em liberdade do condenado, salvo se o produto do crime tiver sido integralmente recuperado. Não é antecipação da pena, mas reflexão razoável de que, se o condenado mantém escondida fortuna amealhada com o malfeito, o risco de fuga ou de nova ocultação do produto do crime é claro e atual.
É fácil apresentar projeto de lei a respeito e igualmente viável defender, mesmo sem lei, posição jurisprudencial nesse sentido. Gostaria de ver isso defendido pelos candidatos à Presidência da República ou, mesmo antes, no Congresso Nacional e nos tribunais.
Enfim, a corrupção não é um dado da natureza ou consequência dos trópicos, mas um produto de fraqueza institucional e cultural. Como Brutus bem sabe, não é dos astros a culpa.

Eis o ponto: tanto a esquerda como a direita pode – e deve – abraçar tais propostas, que intensificam o rigor contra a corrupção e combatem a impunidade. Mas é inegável que uma ala da esquerda, representada pelo PT, não aplaude tais medidas, não deseja mais rigor, não condena a corrupção de verdade. Ao contrário: quer aliviar as penas dos corruptos, pois são os “seus” corruptos!
PS: O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, parece ter aceitado a delação premiada e deve colocar a boca no trombone. Dizem que tem relação com mais de cem deputados, e que atingiria gente bem próxima da presidente. Ele mesmo teria dito antes que, se abrisse a boca, não haveria eleição. Que fale! Que entregue todos! Mesmo que centenas de políticos tenham de ser investigados. O Brasil precisa, urgentemente, de uma limpeza geral.

PAULO EDUARDO MARTINS: Dilma engana os CRISTÃOS, fazendo-os de OTÁRIOS, já que, juntamente com o PT, objetiva destruí-los!

VERGONHA NACIONAL: Sabatina de Dilma com Professor Girafales

VERGONHA: Dilma finge fazer macarrão em propaganda política










O que não faltava nesta quarta-feira no Palácio do Planalto era comentário sobre o trecho do programa eleitoral da presidente Dilma Rousseff no qual aparece preparando um macarrão. A cena foi pensada com o objetivo de humanizar a presidente na estreia da campanha na TV.

De um lado, havia quem brincasse que só mesmo vendo para acreditar que a presidente vai com frequência para a cozinha no Palácio da Alvorada.

Do outro, disparavam que Dilma talvez devesse aproveitar o amplo tempo de televisão que tem para passar a receita completa do prato.



quarta-feira, agosto 27, 2014

União dos Juristas Católicos de São Paulo adverte: Teremos péssimas surpresas após as eleições na eventualidade da vitória da presidente Dilma Rousseff


A União dos Juristas Católicos de São Paulo (UJUCASP) prevê que após as eleições, na eventualidade da reeleição da presidente Dilma Rousseff, os brasileiros serão surpreendidos com uma nova portaria do Ministério da Saúde regulamentando o aborto nos hospitais conveniados com o SUS.



A advertência foi realizada durante a reunião ordinária da entidade, que ocorreu na manhã de segunda-feira, 9.



Segundo o Dr. Ives Gandra Martins, presidente da entidade católica que atualmente reúne 80 sócios entre desembargadores, juízes e advogados, “não devemos nos iludir com a revogação da portaria 415 por parte do Governo Federal, que pressionado pela má repercussão política da medida, atuou em modo de evitar desgaste político eleitoral”.

Existem atualmente em trâmite no Congresso Legislativo cerca de seis diferentes projetos de lei que visam regulamentar a matéria do aborto no Brasil. Em parte, o efeito político negativo se deu porque a Portaria 415 do Ministério da Saúde foi baixada a revelia do debate que ocorre no Legislativo. “Na eventualidade de ser veiculada nova portaria após as eleições, os projetos em tramitação no Congresso Nacional simplesmente perderão relevância em face do fato consumado, sem passar pelo necessário debate público”, explicou o jurista.


Escolas e hospitais católicos correm risco de extermínio
Outro tema que foi levantado durante o encontro foi os efeitos do Decreto 8.242, da presidente Dilma Rousseff, sobre as escolas, universidades, hospitais e demais instituições privadas não lucrativas, e que, pelo seu caráter assistencial, gozam do direito constitucional de imunidade de taxas e impostos, tais como IPTU, IPI, ICMS e Imposto de Renda.

Segundo os juristas, o decreto presidencial dificulta a aplicação destes direitos constitucionais, colocando em risco a existência dessas instituições que, sem essas imunidades tributárias, não conseguem sobreviver. O resultado final é o prejuízo do bem-estar social da população carente, maior beneficiária dos serviços prestados por essas instituições que atuam, sobretudo, nos setores da educação e da saúde.

Segundo o Dr. Sergio Arcury, ex-presidente da Ação Paulista de Estabelecimentos de Ensino Médio, cerca de 6 mil instituições de ensino tiveram que fechar as suas portas, nos últimos anos, em todo o Brasil.

Além disso, quase todas as Santas Casas atualmente sobrevivem subsidiadas pelos Governos Estaduais, já que o Governo Federal há 19 anos não atualiza os valores pagos pelo SUS pelos procedimentos realizados nos hospitais conveniados. Significa dizer que as Santas Casas de Misericórdia recebem hoje, por qualquer cirurgia que realizam, o mesmo valor que recebiam há duas décadas. 


Na visão dos juristas, O decreto 8.242 também atenta contra a democracia, já que substitui o Congresso Nacional na edição de lei complementar para definir os limites do gozo das imunidades tributárias.

CNBB aconselha que todo verdadeiro cristão e verdadeiro católico NÃO DEVE VOTAR em Dilma Rousseff


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma carta na última segunda-feira na qual pede que os fiéis não votem na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.



Leia a carta na íntegra:

"Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

"Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de "Deus" não seja manipulado ou usurpado por "César" e vice-versa.

"Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir-se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

"Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

"Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

"Na condição de Bispo Diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

"Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais "liberações", independentemente do partido a que pertençam.

"Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini"

QUEM MATOU EDUARDO CAMPOS: Para o BRAVO POVO PERNAMBUCANO foi a MÁFIA DO PT que matou Eduardo Campos






A investigação sobre as causa do acidente que matou o ex-candidato do PSB à Presidência da República Eduardo Campos ainda não tem data para ser concluída. Mas, para grande parte da população pernambucana, a tragédia já tem uma explicação: trata-se de um “atentado”. Essa, pelo menos, é a versão que corre no cemitério onde o socialista foi enterrado, nas praias, nas esquinas, em escritórios do Recife. E não foi por outro motivo que a palavras mais repetida, aos gritos, por pessoas durante todas as cerimônias fúnebres do ex-governador foram: “Justiça, justiça!”.


O GLOBO ouviu 30 pessoas em quatro bairros da capital, e apenas duas não compartilham da mesma suspeita, que intriga os pernambucanos desde a última quarta-feira. A equipe ouviu conversas espontâneas no meio das ruas e abordou também pessoas de todas as classes sociais. Não há limite para procurar culpados. As pessoas apontadas como “responsáveis” vão da presidente Dilma Rousseff à “máfia do PT”. De alguém “muito invejoso” à ex-senadora Marina Silva, candidata a vice quando houve a tragédia. 


‘FOI A MÁFIA DO PT’
Ambulante na praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, onde vende cerveja e refrigerantes, Francisco Tenório gritava à beira mar, na segunda feira: —Vou dizer uma coisa a vocês. É muito estranha a morte de Eduardo Campos. Ele era um grande guerreiro. Quem matou foi Dilma, foi o PT. Nós somos fiéis a Eduardo. O avô dele, Miguel Arraes, era nosso amigo. Eu garanto, quem matou Eduardo foi a máfia do PT. Vamos escolher um novo presidente — dizia. 

Professora universitária aposentada, Maria Helena Cruz de Oliveira também já formou sua opinião. Ela só falava no assunto, ao chegar logo cedo em um salão de estética, no bairro do Rosarinho: — Eu acho que foi sabotagem. Esse negócio de caixa preta que só gravou as conversas de outro voo, para mim, não passa de enrolada. Pode ser até que o acidente tenha sido de verdade. Mas na minha mente, foi uma coisa programada mesmo. Claro que há muito interesse no desaparecimento de Eduardo, inclusive de partidos contrários a ele, como o PT — afirmou ela.

‘FOI ALGUM LOUCO’
Irmãs, Maria Cordeiro das Neves e Aládia Neves, que trabalham em um salão de beleza, informaram que a maior parte da clientela também acredita na hipótese de sabotagem. Da mesma ideia, compartilham as duas: — Acho que houve, sim, sabotagem. Algum louco. Não acredito que foi só um acidente e Deus permita que eu esteja enganada — suspeita Aládia. – Para mim, também houve alguma coisa estranha. A forma como descreveram o acidente... Parecia até um traque de massa estourando no ar — disse Maria, comparando o avião ao fogo junino.


‘FOI UM ASSASSINATO’
Eleitora do ex-presidente Lula por duas vezes e de Dilma Rousseff no último pleito presidencial, a dona de casa Maria do Carmo (ela não quis dizer o sobrenome) se preparava para votar em Eduardo para presidente em 2014. E não escondia a tristeza e a suspeita: — Foi uma perda que os brasileiros e pernambucanos só têm a lamentar. Para mim, foi um assassinato. Não quero culpar ninguém, mas o ser humano morre de inveja de quem tem sucesso. Eduardo Campos era uma estrela que ia subir muito. Na minha rua, na minha família, por onde ando, é unanimidade. Se você for conversar, vai dar 99,9% de pessoas que pensam que foi um atentado. Meu sonho agora é que se descubra quem fez isso— afirmou ela. Maria do Carmo esteve no domingo no cemitério de Santo Amaro, onde o socialista foi sepultado. 


‘OLHO GRANDE’ 
Ainda há pessoas que atribuem o acidente ao “olho grande”, como foi o caso da dona de casa Maria das Dores da Silva. Ela mora em uma comunidade que fica às margens do rio Capibaribe: — Mataram aquele homem. O avião não ia cair assim. Foi alguém com olho grande. Ele era humilde, falava com todo mundo, dizia que ia fazer mudanças, uma pessoa simples. Para mim, o acidente foi provocado — disse ela, enquanto sua fala era aprovada por duas outras vizinhas, no bairro de Dois Irmãos. 

Até mesmo o Arcebispo da Arquidiocese de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, tocou no assunto, durante a homília da missa de corpo presente no velório, no Palácio do Campo das Princesas: — Como isto é algo que parece tão incompreensível para muitas pessoas, não só podemos como temos até que perguntar de que maneira tudo isto aconteceu — disse ele no domingo.
Dúvidas também circulam até no Palácio do Governo, onde os restos mortais de Eduardo foram velados: — Quando penso no que aconteceu, os indícios aparecem divididos na minha cabeça. 50%do que penso é que houve um acidente, mas os outros 50% me induzem à hipótese de atentado — disse Manoel Messias, assessor do governador João Lyra Neto (PSB).

‘QUEM TERIA O INTERESSE?’
Para o ex-secretário de Imprensa do então governador Eduardo Campos, Evaldo Costa, só resta às autoridades uma alternativa: — A Polícia Federal, o governo federal, a Aeronáutica não podem economizar nenhum esforço na investigação. Porque o que ocorreu envolve o sonho da população, a segurança da aviação. Quem, enfim, teria interesse em matar Eduardo Campos? Seja acidente ou atentado, o que não pode é que as autoridades brasileiras deixem que nos restem dúvidas sobre isso — disse. 

O aposentado Fernando Laime também desconfia: — Alguém cortou o seu sonho no meio do caminho. Ao meu ver, foi um atentado. Até porque é muito estranho o que ocorreu com a caixa-preta — disse.

‘NÃO FOI MARINA?’
Alguns, como uma faxineira, chegam a levantar hipóteses absurdas. — E não foi Marina? Ela era a mais interessada, porque agora a candidata vai ser ela.

A esteticista Ilusca Estefânia da Silva não acredita em atentado. — Pelo que o povo está pensando, as pessoas interessadas na morte dele seriam os candidatos Dilma e Aécio. Mas os dois só têm a perder com a morte de Eduardo. Porque Marina passa na frente de Aécio, e tem chance de chegar ao segundo turno. Logo, nem mesmo teoricamente, haveria interesse por parte dos dois outros candidatos na morte dele. Falam que era o tipo de combustível usado no avião. Realmente só as autoridades podem explicar o que aconteceu.

Fonte: Blog do Coronel com informações do O Globo

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