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quinta-feira, abril 30, 2015

Reinaldo Azevedo: O MOVIMENTO BRASIL LIVRE EM MOVIMENTO: “MARCHA PELA LIBERDADE” COMPLETA HOJE UMA SEMANA





Vejam esta foto.


Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) deram início, há uma semana, a uma marcha rumo a Brasília. A pauta dos caminhantes conta com dez reivindicações. A primeira é o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Clique aqui para ler a íntegra do manifesto da “Marcha Pela Liberdade”.

O MBL e outros movimentos que apoiam a marcha marcaram para o dia 27 de maio, em Brasília, uma manifestação em favor do impeachment.

Kim Kataguiri, um dos coordenadores do MBL, enviou ao blog, na noite desta quarta, o seguinte relato.
*
Saímos da Praça Panamericana na sexta-feira passada, ao meio dia. Vinte e três pessoas se comprometeram a nos acompanhar de São Paulo a Brasília, numa caminhada de mais de mil quilômetros, que deve durar 33 dias. Estamos no fim do sexto dia. Andamos cerca de 160 km, e, apesar do cansaço, das dores e das doenças, o pessoal está muito animado.

Fomos recebidos muito bem nas mais de 10 cidades do interior de São Paulo pelas quais passamos. Em todas elas, ofereceram-nos lugar para dormir, café da manhã, almoço e jantar. Quando agradecemos a ajuda, as pessoas dizem que gostariam de colaborar ainda mais e se mostram gratas, com bastante convicção, pelo nosso esforço.

É notável também o apoio dos caminhoneiros. Quase todos que nos veem andando pelas rodovias buzinam e gritam palavras de apoio. Quando discursamos nas praças, as pessoas param para nos ouvir e nos aplaudem a cada frase.

Em todas as cidades nas quais paramos, convocamos a população a estar em Brasília no dia 27 de maio. Até agora, unidades do MBL país afora já confirmaram a ida à capital federal de 197 ônibus. Outros grupos, como o Revoltados Online e o Vem Pra Rua, já estão demonstrando seu apoio, seja dando suporte para a marcha, seja organizando caravanas para o grande ato do dia 27, em Brasília.

Entre bolhas, gripes e pés torcidos, encontramos motivação no apoio da população. Temos a certeza de que, se pudessem, muitos milhões estariam caminhando conosco.

segunda-feira, abril 27, 2015

FERNANDO GABEIRA: UM GOVERNO PARA ESQUECER



Por Fernando Gabeira



Recebi dois livros interessantes: Submissão, de Michael Houellebecq, e Ordem Mundial, de Henry Kissinger. Aproveito uns dias de resfriado para lê-los, mas só vou comentá-los adiante. Não sei se o resfriado turvou minhas expectativas, mas vejo o mundo caindo ao redor: empresas fechando, gente perdendo emprego e, como se não bastasse, estúpidos feriados.

Mas será que estar envolvido numa situação tão pantanosa me obriga a fazer as mesmas perguntas, tratar dos mesmos personagens, dona Dilma e seus dois amigos, Joaquim e Temer?

Nas últimas semanas deixei de perguntar apenas sobre o ajuste econômico, que nos promete uma retomada do crescimento. Começou enriquecendo os partidos e apertando as pessoas. Disso já suspeitava. Cheguei a indagar se não era possível superar o voo da galinha, achar um caminho seguro e sustentável. Constatei que lá fora também se faz a mesma pergunta, não a respeito do Brasil, mas do próprio capitalismo. O sistema tem um futuro, deságua em outra via de expansão?

Quanto à minha expectativa de um crescimento equilibrado, encontrei respostas desconcertantes. Como a do economista australiano Steve Keen, para quem o equilíbrio é uma ilusão e a economia tende a viver num desequilíbrio constante, sem jamais afundar.

Existem muitas previsões sobre o que vai acontecer mais adiante. A de Jeremy Rifkin pelo menos me agrada mais porque é a que mais se aproxima das minhas toscas expectativas. E de uma ponta de otimismo que nunca me deixa, mesmo no resfriado. Rifkin fala da internet dos objetos, da produção descentralizada de energia alternativa, das impressoras 3D e dos cursos online. Tudo pode fazer de cada um de nós um proconsumidor. Da produção em massa haveria um trânsito para a produção das massas, descentralizada e cooperativa.

Aqui acompanhei, por exemplo, a prisão de Vaccari, o tesoureiro do PT. Cheguei à conclusão de que foi motivada pela decisão do partido de mantê-lo no cargo. Quando foi depor na CPI, todas as acusações já estavam postas, incluídas as que revelam nexo entre propinas e doações. O despacho do juiz Sergio Moro fala em quebrar a continuidade dos crimes, evitando que o acusado mantenha uma posição em que, desde o caso da cooperativa dos bancários (Bancoop), desvia dinheiro para os cofres do partido.

Bastava ao PT afastá-lo enquanto durassem as investigações. Falou mais alto a fraternidade partidária. Tanto que os intérpretes oficiais diziam com orgulho que o partido não abandonaria Vaccari na estrada.

Citado por Kissinger, o cardeal Richelieu, comparando a sorte da pessoa com a de uma entidade política secular, afirma que o homem é imortal, sua salvação está no outro mundo. Já o Estado não dispõe de imortalidade, sua salvação se dá aqui ou nunca.

A maior interrogação ao ver o mundo desabando é esta: como chegaremos a 2018, com um governo exaurido, crise aguda e um abismo entre as aspirações populares e o sistema político?

A primeira pergunta é esta: com ou sem Dilma? O ministro José Eduardo Cardozo diz que a oposição é obcecada pelo impeachment. Disse isso ao defendê-la das pedaladas fiscais. Com a maioria dos eleitores desejando que Dilma se afaste, sempre haverá um motivo. Hoje é pedalada, amanhã é pênalti e depois de amanhã, escanteio, lateral, impedimento - enfim, é uma constante no jogo.

Os 12 anos de governo do PT foram marcados por uma extensa ocupação partidária da máquina pública. O Estado foi visto não só como o grande empregador, mas também como o espaço onde os talentos individuais iriam florescer.

Ao lado disso se construiu também a expectativa de que grande parte dos problemas dependia da interferência estatal. Da Bolsa Família aos empréstimos do BNDES, do patrocínio às artes à salvação do Haiti, da construção de uma imprensa "alternativa" ao soerguimento econômico de Cuba - tudo conduzido pelo Estado.

Com a ruína desse modelo, a oposição popular ao governo tem a corrupção como alvo, mas revela também uma profunda desconfiança do papel econômico do Estado, a ponto de alguns analistas a verem como réplica do movimento Tea Party, uma ala radical do Partido Republicano nos EUA. Se olhamos um pouco mais longe, para o colapso do socialismo, vamos encontrar algo mais parecido com a realidade nacional. Foi muito bem expresso por um ministro húngaro na aurora da reconstrução pela via capitalista: no passado havia uns fanáticos que diziam que o Estado resolve tudo, agora aparecem outros dizendo que o mercado resolve tudo.


... "Se Dilma sobrevive como um fósforo frio, isso é só um problema imediato. É hora de começar a desvendar o futuro. Não tenho dúvida de que todos os exageros, os erros patéticos, a arrogância, a desmesura, tudo será cobrado até que se restabeleça um certo equilíbrio"...



Além da corrupção, sobrevive ainda uma expectativa num Estado bálsamo, que cura todas as dores, resolve todos os problemas, traz de volta as pessoas amadas. É compreensível que surja uma resistência apontando para um Estado mínimo e que as esperanças se reagrupem em torno do mercado.

O que resultará disso tudo ainda é muito nebuloso. Tenho consciência de escrever sentado numa cadeira ejetável. Mas, e daí? Quando você mostra que a experiência do governo petista se esgotou, muitos protestam. Com que ideias vão dinamizar a nova fase? Com que grana vão inventar um novo ciclo de bondades balsâmicas?

Se Dilma sobrevive como um fósforo frio, isso é só um problema imediato. É hora de começar a desvendar o futuro. Não tenho dúvida de que todos os exageros, os erros patéticos, a arrogância, a desmesura, tudo será cobrado até que se restabeleça um certo equilíbrio.

Viveremos o teatro fúnebre de um governo que não é mais governo, de uma esquerda oficial petrificada, de jornalistas de estimação analisando minúsculos movimentos mentais de um poder lobotomizado. 

Como diz um personagem de Beckett, acabou, acabamos. Resta ao governo sonhar com um domingo ideal em que, finalmente, voltadas para suas atividades normais, as pessoas o esqueçam.

Imagino a discreta festa palaciana: mais um domingo, ninguém se lembrou de nós, viva!



Fernando Gabeira é escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro. www.gabeira.com.br

quarta-feira, abril 22, 2015

O governador mineiro, o petista Fernando Pimentel, estimula o banditismo por meio de condecoração do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile





EDITORIAL DA BAND

“O governador mineiro, o petista Fernando Pimentel, que há quatro meses no poder já estava devendo alguma ação de governo, resolveu nos brindar com uma decisão que, reconheçamos, chamou a atenção. Por incrível e absurdo que pareça, colocou entre os agraciados da tradicional Medalha da Inconfidência ninguém menos do que o organizador e promotor das invasões de terra e depredações de laboratórios do país. O que quer dizer o governador mineiro com essa atitude? Que Minas aguarda ansiosa novas invasões? Novas depredações? Novas afrontas à lei? É de se perguntar o que o chefe da polícia de Minas acha desse incentivo oficial ao crime em seu estado. No dia de Tiradentes, nasce um novo episódio da história mineira: o banditismo apoiado pelo governo governador. Esta é a opinião do Grupo Bandeirantes de Comunicação.”

PEDRO RIBEIRO: BNDES, Um Escândalo Gigantesco





Li, estarrecido, um artigo do abalizado constitucionalista Leonardo Sarmento, publicado no “JusBrasil” do último dia 4 de fevereiro, que denuncia: “O BNDES patrocina ideologia partidária, enriquece protagonistas do sistema e empobrece o Brasil”. Acesse e leia a matéria, que vale a pena. O risco é você cair de costas.

Logo no encabeçar da matéria surge a imagem de um imenso “iceberg” em cuja ponta aparece o “mensalão” e, quase dez vezes maior, o “petrolão”, e – pasmem! – na parte submersa, aparece o BNDES, com o tamanho no mínimo o suficiente para considerar o “petrolão” um mero troco, e o “mensalão”, uma insignificante gorjeta.

Discorre o articulista dizendo que nós sofremos uma crônica falta de infraestrutura, para cuja correção existe o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas ele financia portos, ferrovias, estradas e outras obras necessárias. Só que ele financia para outros países, como se estivéssemos fazendo algo em troca de um retorno que nunca virá, ou se tivéssemos uma espécie de colônias com o dever de desenvolvê-las.

Todos devem lembrar-se de que, desde o primeiro governo petista, o cenário é o mesmo para personagens que a cada hora desempenham papéis diferentes, mas dentro de um mesmo “script”. Mercadante saiu do ministério da Educação, mas encarapitou na Casa Civil; Guido Mantega presidiu o BNDES até 2006, quando pulou de galho e foi empoleirar-se no ministério da Fazenda. Na sua gestão o total de empréstimos do Tesouro para esse Banco saltou de menos de 10 bilhões para 414 bilhões de reais.

Esses empréstimos financiam atividades de empresas brasileiras no exterior, que, até bem pouco tempo, eram“segredo de Estado”, pois foram consideradas secretas pelo banco (o que já dava a impressão de maracutaia, para usar um vocábulo inventado por Lula, quando era oposição). Mas no início do segundo semestre do ano passado o Ministério Público Federal acionou a Justiça para liberar tais informações. E a juíza federal Adverci Mendes de Abreu, da 20.ª Vara Federal de Brasília, considerou que a divulgação dos dados de operações com empresas privadas “não viola os princípios que garantem o sigilo fiscal e bancário” dos envolvidos (e a ilustre magistrada vem incomodando o PT com suas decisões: foi ela quem, esses dias, mandou deportar o terrorista Cesare Battisti, que Lula aninhara no Brasil, desafiando o Supremo).

A partir da decisão da intrépida juíza, o BNDES está obrigado a fornecer dados solicitados pelo Tribunal de Contas da União, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU). E aí é que a coisa começou a ganhar uma dimensão que até então era sequer imaginada: descobriu-se que o BNDES concedera mais de 3.000 empréstimos para a construção de usinas, portos, rodovias e aeroportos no exterior.

Só uma amostra para o leitor se estarrecer junto comigo: as obras que o banco considerou estarem aptas a receber investimentos financiados por recursos brasileiros são obras tocadas por empresas flagradas pela “Operação Lava-Jato”, figurinhas conhecidas no lamaçal da corrupção.

A Odebrecht obteve financiamentos de 957 milhões de dólares para o Porto de Mariel (Cuba), 243 milhões de dólares para a Hidrelétrica de San Francisco e 124,8 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Manduruacu, ambas no Equador; 320 milhões de dólares para a Hidrelétrica de Cheglla, no Peru; um bilhão de dólares para o Metrô da Cidade do Panamá e 152,8 milhões de dólares para a Autopista Madden-Colón, ambas as obras no Panamá; um bilhão e 500 milhões para Soterramento do Ferrocarril Sarmiento, ambos na Argentina; 732 milhões de dólares para as Linhas 3 e 4 do Metrô de Caracas e 1 bilhão e 200 milhões para a segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela; 200 milhões de dólares para o Aeroporto de Nacala e 220 milhões para o BRT de Maputo, ambas as obras em Moçambique. A OAS foi contemplada com 180 milhões de dólares para o Aqueduto de Chaco, na Argentina e a Andrade Gutiérrez, com 450 milhões de dólares para Barragem de Moamba Major, em Moçambique. E assim, aparecem outras empreiteiras, como a Queiroz Galvão, com obra na Nicarágua (Hidrelétrica de Tumarin), ao custo de um bilhão e cem milhões de dólares, e 199 milhões de dólares em obra na Bolívia (Projeto Hacia El Norte – Rurrenabaque-El-Chorro), sem se falar em outras obras no Peru e no Uruguai. Percebe-se que a “Lava-Jato” vem apenas se antecipando na revelação dos colaboradores da quadrilha.

E isto foi apenas uma minúscula parte que se soube, pois o BNDES, alegando “sigilo necessário”, só revelou os beneficiários de 18% dos empréstimos. E foram mais de três mil. E recentissimamente, Dilma esteve, de araque, na posse de um “companheiro” na presidência do Uruguai, quando, na verdade, foi acertar com o colega Tabaré Vasaquez a construção de um porto naquele país companheiro, ao custo de um bilhão de dólares, dinheiro do BNDES.

Com o Brasil atravessando uma crise sem precedentes, totalmente sucateado, é estranho que tais obras em países sem qualquer perspectiva de parceria útil, apenas unidos por ideologia, estejam jogando pelo ralo nosso minguado dinheirinho.

E o que nos assusta é saber que, malgrado a boa vontade do Ministério Público e o verdadeiro heroísmo da Polícia Federal, estamos desesperançados com tanta corrupção, sem saber a quem recorrer.

Em carta de 798 d.C, Alcuin de York advertiu Carlos Magno: “Vox populi, vox Dei”. Mas vamos provar muito em breve que “a voz do povo é a voz de Deus”. O povo que elegeu será o mesmo povo que tomará de volta o poder.

(Publicado no “Diário da Manhã” de 09/02/2015)


Pedro Ribeiro é jornalista com passagens pela Gazeta do Povo, Folha de Londrina e O Estado do Paraná. Foi pioneiro com a criação do jornal eletrônico Documento Reservado e editor da revista Documento Reservado. Escreveu três livros e atuou em várias assessorias, no governo e na iniciativa privada, e hoje é editor-chefe do Paraná Portal.

Josias de Souza: Cúpula do PT receia ‘efeito Dirceu’ na Lava Jato






O alto comando do PT está convencido de que a força-tarefa da Operação Lava Jato estoca material para enroscar o ex-ministro petista José Dirceu nas investigações sobre corrupção na Petrobras. Em conversa com advogado que atua no caso, um cacique do petismo declarou que, embora já não tenha dúvidas quanto aos objetivos dos investigadores, o PT ainda não dispõe de uma estratégia para lidar com o que chamou de “efeito Dirceu.”

Afora o receio da decretação da prisão de Dirceu, o PT teme que PMDB e PSDB se juntem para aprovar requerimento convocando-o para depor na CPI da Petrobras —exatamente como foi feito com o coletor petista João Vaccari Neto, submetido a uma longa e constrangedora inquirição na Câmara dias antes de ser preso. Condenado no julgamento do mensalão, Dirceu encontra-se em prisão domiciliar.

Por ora, o grande problema do PT é o esgotamento da tática que adota a filosofia dos Mosqueteiros: “um por todos e todos por um''. Reunido na semana passada, o diretório nacional do partido divulgou uma resolução que carrega em seu miolo um trecho que expõe a falência desse modelo:

“Não faz parte da nossa história, da nossa tradição democrática, de nossa ética pública e de nossa prática na democracia brasileira a convivência e a conivência com a corrupção. Se algum dirigente ou filiado praticou corrupção não foi em nome dos petistas. E, se comprovadamente algum filiado incorreu em corrupção será expulso.”

No escândalo do mensalão a corrupção foi atestada pelo STF, a mais alta Corte do país. E nenhum dos integrantes da bancada da Papuda foi expulso da legenda. Deu-se o oposto. O companheiro Delúbio Soares, único legionário do mensalão que havia sido expurgado dos quadros da legenda, foi readmitido —uma evidência de que a manutenção dos segredos do PT cobra um alto custo à imagem do partido.

Paulo Eneas: O PT é mesmo um partido para tempos de guerra






Começou a circular na internet o tal Caderno de Teses do PT, para seu congresso que será realizado em junho. Muitas pessoas têm expressado preocupações com o conteúdo autoritário e antidemocrático e até mesmo fascista de muitas das teses defendidas no tal caderno. São preocupações que fazem sentido, à medida que os brasileiros começam a conhecer mais e melhor o que o é e o que representa e o PT e seu conjunto de valores e ideais, que são essencialmente antidemocráticos. 



O título da primeira tese do caderno é bastante sugestivo e fala em “Um partido para tempos de guerra”. É um título sugestivo e revelador pois expressa uma verdade: o PT sempre esteve em guerra: 




  • O PT sempre esteve em guerra contra a democracia, pois seu projeto político não comporta a aceitação da diferença e do contraditório. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra a verdade, pois ele tem na mentira e na repetição sistemática da mesma o seu instrumento preferencial de luta política. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra a maioria dos brasileiros, pois a ideologia que o partido abraça e defende só pode ser implantada como regime político por meio da força e da coação contra o desejo e a vontade da maioria. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra as instituições republicanas do estado, as quais ele as despreza e as enxerga como sendo apenas instrumentos que podem ser usados e aparelhados e colocados a serviço de seu projeto de poder permanente. 
  • O PT sempre esteve em guerra contra a liberdade de expressão e de imprensa, pois estes são dois pilares da democracia. E como o projeto de poder permanente do PT é essencialmente antidemocrático, o partido jamais irá aceitar o princípio da liberdade de expressão e de imprensa como valores universais. 


Portanto, a divulgação do Caderno de Teses do PT serve tão somente para reforçar aquilo que todos já sabemos: o PT é um partido essencialmente antidemocrático e autoritário, que pretende implantar no país um regime de natureza socialista esquerdista, inserido no projeto bolivarianista mais amplo para todo a América Latina. O PT, através do governo brasileiro e devidamente articulado com o Foro de São Paulo, já trabalha há anos viabilizando a implantação desses regimes no continente, por meio do apoio financeiro, econômico, diplomático e politico a ditaduras como a de Nicolas Maduro na Venezuela e a velha ditadura cubana na ilha-prisão de propriedade dos assassinos da família Castro. 


No Brasil esse projeto antidemocrático irá fracassar e já está fracassando, pois os petistas cometeram vários erros, sendo que o principal deles foi o de subestimar a índole democrática e anti-esquerdista da maioria dos brasileiros. 


De resto, o Congresso do PT não terá importância alguma. Já faz anos que esses encontros e congressos servem apenas como um convescote para insuflar e radicalizar o que restou da militância partidária. Isso porque o PT já se transformou ele próprio numa estrutura vertical autoritária e antidemocrática, em que as coisas funcionam por meio de uma disciplina quase militar, onde a base partidária, formada por ativistas pagos ou pelos poucos militantes ingênuos que ainda atuam de modo voluntário movidos por supostos nobres ideais, não participa de tomada de decisão alguma. As decisões que realmente importam são tomadas unicamente por Lula e pelo seu restrito círculo de pessoas próximas. O restante, apenas cumpre o que o chefe decide. 


Mas é importante continuar divulgando tal caderno, pois embora ele seja destinado a um evento partidário que não terá consequência prática alguma, uma vez que as decisões de tal congresso só terão alguma eficácia se tiverem a chancela do chefe supremo, ele serve para mostrar aos brasileiros o profundo desprezo que o PT tem e sempre teve pela democracia, pelas instituições republicanas, pela liberdade e pela cidadania em seu sentido pleno. A divulgação ampla de tal caderno nos ajuda a continuar desnudando o PT e a revelar a sua verdadeira face, uma face que a maioria dos brasileiros rejeita.

terça-feira, abril 21, 2015

Ricardo Bergamini: Governo do PT: impeachment ou agonia?



Por Ricardo Bergamini

Nos 12 anos do governo do PT (2003/2014) as decisões foram muito mais ideológicas do que técnicas, tanto nas politicas internas quanto nas externas, enquanto as condições externas estavam favoráveis ao Brasil, com a supervalorização das commodities, todos imaginavam que o Brasil havia batido à porta do primeiro mundo, mas já ao analisar os números do balanço do ano de 2011 eu alertava para o início de uma crise de balanço de pagamentos, conforme texto abaixo:

Mesmo com um saldo de reservas de US$ 352,0 bilhões em 31/12/11 o Brasil está no limite de uma crise cambial, em função do segundo déficit nas transações correntes de US$ 47,5 bilhões (2,22% do PIB) no ano de 2010 e de US$ 52,6 bilhões (2,13% do PIB) no ano de 2011. Cabe lembrar que 85% das nossas exportações são de commodities (alimentos e metais), os quais tiveram uma valorização internacional em dólares americanos de 152,80% entre os anos de 2002 até 2011.

Nota: No primeiro mandato da presidente Dilma (2011/2014) o déficit nas transações correntes foi da ordem de US$ 279,0 bilhões (2,86% do PIB).

Ao analisar os 12 anos do governo do PT podemos afirmar que, nem o Lula foi responsável pelo falso milagre brasileiro pregado no seu período de governo (não promoveu nenhuma reforma no seu governo), nem a Dilma é responsável pela tragédia atual, visto ser um conjunto vazio (nem é política e nem é técnica), ou seja: o Brasil viveu esses 12 anos sem nenhuma proposta de governo, mas somente uma luta pela manutenção do poder.

Mesmo para um primário em economia sabe que a correção do estágio atual de putrefação das contas nacionais do Brasil (vide análise de macroeconomia de minha autoria divulgada recentemente) levará muito tempo, bem como será de muita dor e sofrimento para os mais pobres, seja qual for o governante de plantão.

Com base no parágrafo acima haverá 2 cenários para o Brasil:

Cenário 1 – que a Dilma vá até o final de seu mandato sangrando, com isso o PT estará praticamente encerrado no ano de 2018. Não conseguiria eleger nem síndico de edifício.

Confesso ser esse o meu desejo.

Cenário 2 – Ocorra o impeachment de Dilma. Sendo um processo político seria a salvação da lavoura da Dilma e do PT, visto que sairiam como vítimas e teriam os argumentos conhecidos da esquerda de longa data de culpar a conspiração existente entre a CIA americana e a elite brasileira para tomarem o poder de forma imoral de um governo legítimo dado pelo povo, visto que o PT estava tirando o pobre da miséria e a elite detesta ver o povo feliz andando de avião e tendo carro (concidentemente pregação atual do Lula). Da mesma forma com que ocorreu com João Goulart onde até hoje ouvimos a mesma ladainha.

Peço paciência aos leitores para que os exaltados sejam humilhados. Não seria justo o segundo cenário do impeachment.

Ricardo Bergamini

Coronel Ernesto Caruso: Unidos contra a "presidenta" Dilma




Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ernesto Caruso


As passeatas de 15 de março e 12 abril são provas cabais do descontentamento do povo ordeiro contra o governo Dilma e o petê, mergulhados no “mar de lama”, comparável aos malfeitos da década de 1950, com o suicídio do presidente Getúlio Vargas e aos fundamentos da impugnação de mandato do presidente Fernando Collor de Melo, culminando por sua renúncia em dezembro de 1992.


A lembrar, que Collor derrotou o candidato Lula na primeira eleição direta pós regime militar, no segundo turno. E quem articulou a campanha do impeachment do Collor? - Luiz Inácio Lula da Silva. Os vídeos estão vivos e o demonstram. Não há razão para tentar ridicularizar os que perderam a eleição em 2014 e que representando a vontade do povo nas ruas investiguem, hoje, a podridão na administração central do país, através o meio legal da Comissão Parlamentar de Inquérito na casa Legislativa.


Não se cogitou que Lula agia por despeito face à derrota nas urnas ou por vingança contra o opositor na questão de aborto envolvendo a ex-mulher e a filha Lurian, trazida à luz na campanha do candidato eleito. Prevaleceu o bom senso e a união de todos contra a corrupção.


Lula comentou em entrevista (1993): “... e ao invés de construir um governo, construiu uma quadrilha como ele construiu, me dá pena porque deve haver qualquer sintonia de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor.” O mesmo cenário de hoje. Quadrilha que se viu no mensalão e com maior vigor no petrolão, a serviço do PT.


Mas, não se processa impeachment sem a participação de políticos, partidos e o Congresso Nacional, excluídos das manifestações de rua na fase inicial, onde se firmou a unidade de propósito do “Fora Dilma!”, “Fora PT”, “Impeachment já!”.


Embora, a passeata de 12 de abril tenha sido menor em número nas capitais, o que não pressupõe mudança de objetivo e aplauso ao governo, se alastrou pelo interior a reforçar a visão nacional de repulsa aos 200 milhões de dólares dados como propina ao PT, segundo Pedro Barusco, tido como detalhista e organizado.


Assim, para ampliar a velocidade inicial torna-se impositiva a inclusão do meio político contra a corrupção como força amiga imprescindível para convencer os integrantes de todos os partidos e se alcançar os 2/3 necessários ao impedimento do governo atual.


Manter a pressão sobre o Congresso é o compromisso da sociedade que repugna o assalto ao tesouro nacional, sangra a Petrobras e coloca os recursos do BNDES a serviço de ditaduras como a de Cuba. Fomentar comícios em pontos importantes e tradicionais das cidades, com menor dispêndio em carros de som e, com a palavra livre ao cidadão, político ou não, incorporado ao tema contra o governo, a fim de extirpá-lo como tumor maligno. União de todos mesmo daqueles que livremente pedem a intervenção militar constitucional. Faixas, bandeiras e cartazes a engalanar o evento verde-amarelo.


Em complemento, faixas, bandeiras e cartazes que também estarão nos aeroportos de todo o Brasil, nos mesmos dias e horários, com efetivos pequenos de vinte, trinta pessoas, a bradar a voz de repulsa à corrupção, aos corruptos com nome e sobrenome. E, para pôr fim à caminhada sub-reptícia de se copiar no Brasil o domínio pelo governo central sobre os Poderes Legislativo e Judiciário, como se passa na Venezuela de Chávez e Maduro do socialismo ou morte.


Não é empreitada fácil, sabendo que o dinheiro roubado dos cofres públicos se presta à compra de tantos quantos que têm preço, mas não têm dignidade.



Ernesto Caruso é Coronel de Artilharia e Estado Maior, reformado.

General Paulo Chagas: As Teses do PT






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Paulo Chagas


Caros amigos: Li o documento “Teses do PT” publicado no site do partido.


A publicação é uma falsa autocrítica, porquanto não aborda a verdade sobre os erros cometidos pela natureza desonesta dos líderes petistas, ou seja, atribui o fracasso da administração do partido às práticas capitalistas adotadas desde o primeiro mandato do Lula e não à desonestidade e à incompetência.


Propõe uma patética retomada das propostas originais do partido visando ao socialismo, isto é, imaginam que culpando o capitalismo pelas canalhices que fizeram poderão recuperar a significativa porção de prestígio e de iludidos que perderam junto à “classe trabalhadora”.


O documento, estrategicamente, critica o governo Dilma que, ao invés de implementar mudanças socializantes, busca socorro em teorias capitalistas, ou seja, convalida a tese da trapaça eleitoral.
É uma forma de eximir-se da culpa pelo fracasso que, na realidade, deveu-se ao viés socializante da gestão pública.


Implementar o que propõe o documento, neste momento, somente será possível depois de um golpe de estado, com o fechamento de, pelo menos, o congresso e com apoio das FFAA e das PM.


Será que os brasileiros, que nas últimas pesquisas de opinião e nas ruas rejeitaram o PT e Dilma, ainda pensam que a solução está em uma virada radical à esquerda?


A proposta constante deste documento, após a experiência real vivida nos últimos 12 anos, é utópica, ridícula e patética!


Uma guinada à esquerda no momento em que pagamos caro pelo “viés” esquerdista adotado até aqui, me parece mais uma ilusão, um devaneio.


O último documento, “contribuição da tendência chapa virar à esquerda! Reatar com o socialismo!”, é, como o título demonstra, uma contribuição estratégica para o governo Dilma que, como já disse, só será implementado se houver um golpe de estado e não vejo como o atual governo poderia fazê-lo sem contar com a conivência das instituições armadas!


O documento demonstra o quanto os petistas são canalhas, expõe suas intenções e estratégias, revela seus antagonismos internos e coloca à nossa disposição os argumentos a serem destruídos pela nossa rejeição ao socialismo.


É o que penso.


Abraço.


PChagas


PS: na Venezuela, a “revolução bolivariana” começou dentro exército. Aqui, eles podem até arriscar a quebra da ordem institucional com a tropa do “stalinde”, mas perderão!


Nem a Força Nacional de Segurança Pública ficará do lado deles!

Os moribundos vão perder!



Paulo Chagas, General na reserva, é Presidente do Ternuma.

BLOG DO CORONEL: Acredite se quiser! Cunhada de Vaccari recebeu indenização por "danos morais" do PT. Vaccari pagou. O que ela fez com a bufunfa? Comprou um apartamento da Bancoop, onde Vaccari era o chefão.


( O Globo) Em depoimento a Polícia Federal, a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, Marice Corrêa de Lima, disse que recebeu, em 2011, R$ 200 mil do partido a titulo de “danos morais” pelo envolvimento do seu nome no mensalão. 


O dinheiro foi usado na compra de apartamento investigado na Operação Lava-Jato. Aos investigadores, ela negou ter recebido R$ 400 mil de propina do doleiro Alberto Youssef e afirmou ter ido ao Panamá em um congresso sindical. O Ministério Público Federal pediu a conversão da prisão temporária dela em preventiva. Presa desde a última sexta-feira, a cunhada de Vaccari é acusada de lavar dinheiro desviado da Petrobras.


Marice revelou que recebeu, entre março e novembro R$ 200 mil do ex-deputado do PT e advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, a titulo de indenização por danos morais. Segundo disse à PF, a ofensa que "motivou o pagamento seria atribuída ao Partido dos Trabalhadores, face a divulgação do seu nome em associação ao caso do mensalão, especificamente ligado a um pagamento da Coteminas". É que em 2005, ela é suspeita de entregar R$ 1 milhão de “recursos não contabilizados do PT para a Coteminas“, do então vice-presidente da República, José Alencar. No período da indenização, Vaccari já cuidava das finanças do partido.


De acordo com Marice, após o mensalão, houve uma negociação com o PT “por algum tempo”, "a qual culminou com o reconhecimento do direito da declarante em ser indenizada". Ela informou que há um contrato dessa negociação com o PT e "que todos os pagamentos foram feitos mediante cheques da agremiação partidária e depositados em sua conta corrente". Ela prometeu aos policiais federais que iria obter cópia desse contrato a fim de apresentá-lo à Justiça.


O dinheiro, segundo Marice, foi usado epara comprar um apartamento em construção da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários) em 2011. Esse apartamento foi vendido, posteriormente, para a OAS, que lhe pagou numa única parcela o valor de R$ 432 mil. O MPF suspeita que esse recurso teria sido a título de propina. 


Ela disse ainda que utilizou parte desse dinheiro, cerca de R$ 300 mil, para emprestar para sua sobrinha Nayara de Lima Vaccari, filha de Vaccari. Segundo ela, a sobrinha vai lhe devolver o dinheiro este ano. Marice disse aos policiais que, em 2013, financiou junto à Maxcasa um imóvel em construção com previsão de entrega para este ano e que está avaliado em R$ 500 mil, segundo que "pretende pagá-lo com seus rendimentos e com a devolução do empréstimo concedido a Nayara". Marice adiantou aos policiais que ganha salário bruto de R$ 9 mil mensais da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA).


Por meio de sua assessoria, a Direção Nacional do PT disse não ter “informação sobre a suposta operação citada por Marice”. Na quarta-feira, o partido prometeu consultar “seus advogados e a contabilidade” para apurar a informação e dar uma resposta à imprensa. 


Marice explicou ainda à PF que estava no Panamá em viagem profissional e voltou assim que soube do pedido de prisão. Na segunda semana de abril, às vésperas da Cúpula dos Povos, Marice participou do Fórum Sindical das Américas, organizado pela Confederação Sindical das Américas (CSA) no Panamá. A cunhada de Vaccari é funcionária da CSA e uma das responsáveis pela organização financeira da entidade.


O GLOBO apurou que o fórum ocorreu apenas no dia 9 de abril. Marice, segundo um representante da CSA ouvido pela reportagem, ficou responsável pelo pagamento das hospedagens e diárias de todos os membros da CSA presentes no Panamá. Ele confirmou que a dirigente sindical participou de reuniões, mas disse que não ter como explicar porque ela ficou no Panamá mais de uma semana após o término do encontro:


— Há reuniões paralelas ao encontro que não estão na agenda oficial — afirmou ao GLOBO um sindicalista que esteve no Panamá. A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava Jato, em 2014. A PF suspeita que ela e outros parentes de Vaccari tenham sido usados para lavar dinheiro do esquema de corrupção da Petrobras.

REINALDO AZEVEDO: O PT dá início, assim, à campanha de ódio à democracia.




O PT realiza na Bahia, entre 11 e 14 de junho, seu 5º Congresso. É a hora em que partido recebe e debate as “teses” de suas várias correntes. Desta vez, todas elas falam numa espécie de “resgate”, de retomada do verdadeiro PT, como se este que conhecemos fosse o falso; como se este que aí está fosse uma invenção dos adversários; como se este que aí está fosse uma distorção de algo que é perfeito no mundo das ideias. Esse misto de platonismo com cara de pau repete a mistificação histórica das esquerdas: o socialismo, em essência, seria bom, os socialistas equivocados é que o corromperam… Nesse congresso de junho, o partido tenta se levantar dos escombros.

Mas será que consegue? Na sexta-feira, publiquei aqui uma resolução da direção nacional da legenda. Trata-se de um dos documentos mais delirantes de sua história. Segundo os companheiros, existe uma “escalada das forças conservadoras”, de “caráter reacionário”, para “derrotar a administração de Dilma” e “revogar conquistas históricas do povo brasileiro”. A direção do partido não economiza: o Parlamento seria formado hoje por uma “maioria conservadora”, empenhada em implementar “contrarreformas”. Ou por outra: o partido que detém o maior número de deputados da Câmara elegeu o Congresso como seu adversário. Assim, saibam: sempre que deputados e senadores petistas se manifestarem, estarão empenhados em diminuir as prerrogativas do próprio Poder que eles integram.

Que coisa! O PT não acusa seus adversários de erro. O PT não acusa seus adversários de insensibilidade social. O PT não acusa seus adversários nem mesmo de se mobilizar para defender privilégios eventualmente em curso. Não! Para os valentes, os que se opõem ao petismo têm o propósito deliberado de punir os mais pobres. No Parlamento, como se vê, não existiriam nem adversários nem aliados, mas uma maioria dedicada a prejudicar o povo brasileiro.

Segundo o petismo, a conspiração em curso uniria os interesses de classe das elites que perderam o poder a partir de 2003 e setores da mídia que exerceriam o monopólio da informação. Perguntas rápidas, óbvias e sem resposta: que elite é essa que estaria contra o PT? Os industriais? Os bancos? Os empreiteiros? Não foram esses mesmos os grandes financiadores da legenda nesses 13 anos? Por que o partido não dá os nomes dos ditos monopolistas da mídia?

O documento faz a defesa do “companheiro João Vaccari Neto” e acusa instâncias do estado — como a Polícia Federal, o Ministério Público e o Poder Judiciário — de protagonizar um “espetáculo de atropelos legais” a serviço de “forças antipetistas”. Sim, meus caros! Para esses iluminados, o Brasil se divide em dois grupos: os que estão com eles e os que estão contra eles. E, para que se esteja contra eles, basta que não se esteja com eles. Os celerados não perceberam que, se essa formulação, antes, chegou a render benefícios ao partido, rende, hoje em dia, ainda mais desgaste. Posta hoje diante desta dicotomia — ou se é petista ou se é antipetista —, a maioria dos brasileiros decidiu não ser escrava de ninguém: é antipetista.

O documento expõe a pauta de uma luta ensandecida contra o regime democrático, que compreende:

a: uma dita frente político-social unindo o partido, os sindicatos e o MST;

b: constituinte exclusiva — proposta de inspiração obviamente bolivariana — para fazer a reforma política;

c: proibição da doação de empresas a campanhas;

d: financiamento público de campanha:

e: voto em lista, cassando dos brasileiros o direito de escolher seus deputados;

f: arranca-rabo de classes, com medidas contra os chamados “ricos”;

g: mobilização contra o PL 4330, das terceirizações, o que só é bom para os sindicalistas;

h: mobilização contra a PEC 371, da redução da maioridade penal, o que só é bom para os bandidos;

i: mobilização contra a PEC 215, que atribui ao Legislativo um papel mais ativo na demarcação de terras indígenas, o que só é bom para os picaretas.





Em certa medida, talvez devamos todos saudar esse documento. Afinal de contas, o partido reitera a pauta que hoje faz com que a maioria do povo brasileiro grite nas ruas, em número crescente: “Fora PT. Fora Lula. Fora Dilma”.

Para encerrar: o partido lamenta a “ocupação das ruas contra o governo” e “clima de condenação moral contra o PT a partir de notícias distorcidas sobre investigações de corrupção na Petrobrás”. Que coisa! Viver para ver os petistas contra o povo na rua. A síntese das sínteses: o PT dá início, assim, à campanha de ódio à democracia.

O PT, em suma, está cansado do povo brasileiro e agora busca maneiras de tirá-lo da jogada. Mas o povo não vai deixar e diz “não”.

Por Reinaldo Azevedo

CUIDADO! VOCÊ PODE ESTAR PAGANDO PARA SER "DESINFORMADO" PELOS JORNALÕES.




É por estas e outras que os veículos da grande imprensa brasileira escorrem pelo ralo em direção ao esgoto quando se valem de sua suposta credibilidade (digo suposta, porque há muito tempo a credibilidade desses veículos de mídia está comprometida até a a medula). Foi o que aconteceu dia desses com a Folha de S. Paulo que resolveu levantar a bola para gerar assunto para a famigerada "esgotosfera", ou seja, dezenas de blogs financiados com dinheiro público, via estatais como Petrobras, Correios, BNDES, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e até mesmo o Bradesco que já vi anunciando no site 247, ou seja: 2 + 4 + 7 = 13!, o numero do PT. O Bradesco é um banco privado, eu sei, mas vamos dizer assim, chegado a um contubérnio com o patrimonialismo petista. Que o diga o Joaquim Levy.

O site Observatório Conservador acaba de postar um artigo da lavra de Rafael Merlo, que vai diretamente ao ponto e por isso transcrevo após este prólogo para que os leitores possam entender o conceito de 'desinformação', que está bem colocado pelo articulista. O título original é "A "cartacapitalização"da Folha de S. Paulo e por que devemos festejar".

A desinformação aparece todos os dias nos grandes veículos de comunicação. Os leitores mais atilados percebem quando uma matéria soa meio estranha, que parece meio deslocada ou que pisoteia as regras mais elementares do jornalismo. Quando isso ocorre pode-se estar perante um esquema de "desinformação", travestido de "informação". 

Graças às redes sociais e aos blogs e sites informativos independentes pela primeira vez no âmbito da comunicação esse jogo sórdido e criminoso da "desinformação" começa a ser desvendado, combatido e denunciado. Os alegres rapazes e raparigas, bem como velhotes descolados na Folha e demais jornalões não podem mais "desinformar" livremente o distinto público em proveito da escumalha esquerdista. Leiam:


Neste fim de semana os sites Implicante.org e Reaçonaria.org entraram na mira dos trituradores petistas de reputação. Eles sempre estiveram na mira. Mas a novidade é que, desta vez, os seres rastejantes da esgotosfera petista foram municiados por um jornal de circulação nacional. A Folha de São Paulo se prestou ao serviço de colocar como destaque na primeira página da edição de sábado um artigo intitulado “Blogueiro antipetista recebe pagamentos do governo Alckmin”. A militância adestrada deixou de lado as críticas ao que chamam de PIG e “pagou um pau”, “babou um ovo”, “lambeu as bolas” da matéria da Folha.

O artigo, assinado por Ricardo Mendonça e Lucas Ferraz, faz uma insinuação pueril de que os dois sites e seus colaboradores – três deles citados nominalmente – são financiados pelo governo do PSDB paulista para difundir críticas ao PT e à Dilma nas redes sociais. As respostas a essa insinuação já foram dadas pelos pelas pessoas citadas, aqui, aqui e aqui, de modo que o assunto já se esgotou. O que eu quero apresentar é uma consequência importante dos eventos que estamos testemunhando na Folha de SP e em outros veículos da mídia.

O general Ion Mihai Pacepa foi chefe da polícia política secreta da Romênia, e o oficial de mais alta patente a desertar do bloco comunista. Ele coordenou durante mais de 2 décadas diversas operações de desinformação no ocidente. Pacepa, em seu livro “Desinformation”, explica o que significa “desinformação”:

“Desinformação é uma ferramenta secreta de inteligência, com o objetivo de instaurar um selo ocidental, não governamental em mentiras governamentais. Suponhamos que a FSB (a nova KGB) fabricasse documentos que supostamente provassem que as forças militares americanas tivessem ordens específicas para atacar casas de culto islâmico nos seus bombardeios da Líbia em 2011. Se uma reportagem sobre esses documentos fossem publicadas num jornal oficial russo, isso seria má-informação [misinformation], e as pessoas no ocidente certamente o receberiam com desconfiança e a tratariam, com razão, como propaganda de Moscou. Se, ao invés disso, o mesmo material fosse publicado na mídia ocidental e atribuído a alguma organização ocidental, isso seria desinformação, e a credibilidade da estória seria substancialmente maior.”(Disinformation, p.35)

Pacepa se refere à desinformação comunista no ocidente, e podemos fazer um paralelo com a nossa realidade local. Tomemos como exemplo a revista Carta Capital.

Mino Carta, o dono da revista, é um esquerdista declarado. Os jornalistas que escrevem nesta revista são todos esquerdistas e puxa-sacos descarados do PT. Os blogueiros e palpiteiros que reproduzem os artigos dessa revista nas redes sociais são todos esquerdistas. Portanto, quando a Carta Capital denuncia a direita ou os antipetistas, ela não está fazendo desinformação, pois a revista não tem credibilidade para se passar por um veículo isento. A Carta Capital, neste aspecto – e em muitos outros – é um veículo de má-informação, como explicou Pacepa.

É essa a transformação que estamos presenciando na Folha de SP e em diversos outros veículos da mídia. A pressão política e econômica do governo PT sobre os veículos de comunicação está fazendo com que as redações abram espaço para os jornalistas militantes. E estes estão nos prestando um enorme serviço com seus péssimos artigos: as máscaras estão caindo, e os grandes veículos da mídia se transformando em Cartas Capitais, em veículos de má-informação. Mais do que perder leitores, Folha de SP e outros veículos estão perdendo credibilidade. E, sem credibilidade, não há como passar desinformação. Na ânsia de destruir inimigos do governo federal, esses veículos estão destruindo a si mesmos.

A cobertura dos protestos de nov/2014; a capa de segunda-feira, dia seguinte ao protesto do dia 12/03, com a foto da Av. Paulista lotada; e agora essa insinuação contra os sites Implicante.org e Reaçonaria.org, entre outros, são episódios vergonhosos para a história da Folha de SP e do jornalismo. Mas não cabe a nós lamentar quando o inimigo atira no próprio pé. Deixemos que a histeria generalizada da militância jornalística destrua a credibilidade dos grandes jornais e traga mais leitores para os nossos sites.

domingo, abril 19, 2015

Celso Brasil: Nossos pássaros de fogo vão sentar a pua? A cobra vai fumar? A onça vai beber água?




por Celso Brasil 


Esgotando as possibilidades de manutenção no poder, o PT deverá agir
de acordo com a cartilha comunista que segue na íntegra há anos.
Trata-se do decálogo de Lênin somado aos princípios de Gramsci.

Vaccari pode sim, acelerar um processo que o Foro de São Paulo um dia aventou a hipótese de que nem seria necessário e depois programou somente para daqui a alguns meses.
O Brasil assistiu um fato incontestável - a importação de guerrilheiros de vários países onde o regime totalitarista impera. Ou pelo menos tenta manter a ditadura escravista.
Trata-se de um cuidado tomado por todos que tentam tomar o poder seguindo a cartilha do comunismo moderno.
É verdade! O regime comprovadamente falido, por utilizar métodos e processos "administrativos" totalmente inviáveis, antigo inimigo do progresso e que sempre andou de mãos dadas com a miséria e a morte em massa, ganhou cara nova há alguns anos.
O cirurgião plástico é Antonio Gramsci que, com seu revolucionário método, evita mortes, combates e genocídio até o final da implantação. Usa a conhecida técnica de enganar a população depois de idiotizar boa parte dela.
A cirurgia gramscista mudou a cara do comunismo, porém, todos os órgãos deste corpo assassino continua apodrecido. Tão fétido quanto a mente daqueles que o tentam manter ativo.
Eu digo que evita o genocídio e confrontos até o final da implantação porque, depois dela começa o vale tudo. Tudo é permitido, inclusive propor as mais absurdas soluções para a manutenção do poder adquirido. Ou tomado. Ou invadido... Não importa! O fato é que estão no poder e pronto! Agora basta mantê-lo, não importando os meios. O fim sempre justificará os meios.
Parece até que o fim deve ser da população, pois tiram-lhe o direito de comer, morar, trabalhar, manter a família unida... Mas isso é um problema da população, enfim.
Não afeta em absolutamente nada o coração, a alma dos poderosos déspotas.
O importante é não afetar suas fortunas, adquiridas com muito esforço em desviar, montar esquemas escabrosos etc.
Ah!... Não pode afetar a segurança também. Eles precisam estar seguros de que as desprezíveis leis não abortem o processo de poder.
Mas, de repente, virou Brasil. Como sempre, as coisas não andaram conforme o planejado. Porque colocaram, em suas equipes de coleta de bilhões, alguns elementos não tão confiáveis, fraquinhos demais na hora do aperto. O que mostra que, apesar da ousadia que lhes permitiu continuar desviando para patrocinar o tal regime que batizaram de socialismo bolivariano, eles ainda temem a força da lei. A mesma lei que, com muito esforço, o executivo tenta burlar e tornar inócua através do aparelhamento das instituições que deveriam defendê-la. Ou seja, com a nomeação de ministros e juízes que ditam suas próprias normas, mantendo impunes aqueles que cometem crimes, na verdade, hediondos.
Estes recursos utilizados pelos ditadores do poder, estão se enfraquecendo, graças aos pouquíssimos que não se vergaram à corrupção.
Este fenômeno, que não estava previsto, começa a ameaçar os mais poderosos - da base da pirâmide até o seu topo - o executivo.
Mensalão, petrolão e outros que estão por vir, são nomes dos fantasmas que tiram o sono dos criminosos.
Dom molusco, o fundador e verdadeiro ditador de tudo que se decide no Foro de São Paulo, acaba por perder o controle ou se perder em suas alucinações imbecis e ameaça colocar em ação as milícias nas quais investiram tanto para treinar e armar, confirmando o que o seu "ministro da guerra miliciana", Stedile - outro mentecapto - já havia afirmado. Dizendo que se ameaçarem o poder, agora assumido publicamente como comunismo bolivariano, eles vão às ruas.
Entenda a tradução desse ir às ruas. Significa juntarem numa só nomenclatura - MST - todos os treinados terroristas - nacionais e importados - para agredirem a inocente população civil, que nunca, em nenhum momento, pediu mudança de regime ou reforma política - o que permite, caso seja conseguido, uma alteração profunda e inversão de tudo o que reza nossa Carta Magna.
Aí, então, estará consolidado o regime que implantam há mais de vinte anos, a olhos vistos mas nunca contestado pelos corruptos que usam o pseudônimo de deputados, senadores, juízes, prefeitos, vereadores, religiosos etc etc etc. São meliantes, criminosos, safados... Porcos que cobrem de lama a verdadeira democracia.
Em meio a todo esse imbróglio, mais uma surpresa não programada - até os nordestinos, tradicional curral político dos enganadores, juntaram-se ao restante dos mais de 200 milhões de brasileiros, num alerta e pedido de afastamento da principal legenda do Foro de São Paulo e, num grito uníssono: Fora Dilma - Fora PT - Queremos o Lula investigado e preso - Queremos as Forças Armadas e mais dezenas de outros, versando sobre inúmeros motes.
Para aumentar a nuvem de desgraça que cobre a maior facção criminosa do planeta, foi preso o segundo homem do dinheiro, ou seja, mais um tesoureiro do bando. E não será necessário o uso da tortura para fazê-lo contar tudo ou confirmar tudo que já se sabe e envolver, incontestavelmente, o topo dessa podre pirâmide.
Conclusão:
Só resta aos meliantes alfa, ordenarem que se comece a bagunça. Ou o quebra-quebra. Ou ainda - a matança de inocentes, através de invasões de propriedade privada em maior número do que já fazem há anos e impunemente. Bem como a intensificação de delitos e confrontos urbanos sangrentos.
Para quem entende disso, trata-se do estopim de uma guerra civil.
Mas como afirmam os analistas e observadores estudiosos, faltou-lhes tempo para desmilitarizar a polícia e destruir as bases das Forças Armadas.
Humilharam e combateram os bravos soldados da Força maior e das auxiliares, com a ajuda da imprensa cooptada e refém, com seus pseudo jornalistas que envergonham a classe.
Pois é! Esses militares ainda estão de pé e muito mais bravos com essa corja! Organizados, analisam à portas bem fechadas, o quadro atual, para não errarem nas ações, quando estas se fizerem necessárias.
Desculpem! Acho que falei demais, não?
Enfim, depois de tanta embromação, para que reflitam, deixo aqui minha pergunta, embora eu já saiba a resposta:
Será que está muito próxima a hora dos nossos pássaros de fogo sentarem a pua, da cobra fumar, da onça beber água e dos bravos gritarem - SELVAAA!???
Os pássaros, a cobra, a onça, os bravos e até a selva, sabem a resposta. 
Até a próxima.




MERVAL PEREIRA: Entre tapas e beijos - Há razões de sobra para criticar o PT diante do descalabro que é este governo





A luta política que o PSDB desenvolve no momento, buscando criar condições para destituir a presidente Dilma ou, se não for possível, desgastá-la ao máximo, faz parte da democracia e dizer que é golpismo não passa de uma tentativa de constranger o adversário. 



Esta semana, o deputado Heráclito Fortes, hoje no PSB, subiu à tribuna da Câmara para, no seu estilo sarcástico, tripudiar sobre as permanentes quizilas entre PT e PSDB que há 20 anos disputam a Presidência da República entre eles e polarizam os debates políticos no país. 

Naqueles dias, os adversários figadais haviam feito um acordo inesperado sobre o projeto que regulamenta a terceirização, motivo do estranhamento de Heráclito Fortes. Ele se referiu a um “amor mal resolvido” entre os dois que, segundo definiu, vivem entre tapas e beijos desde que nasceram e tinham um projeto comum que acabou não se concretizando. 

Foi-se o tempo em que um acordo mais amplo entre PT e PSDB fez parte das possibilidades políticas mais instigantes da realidade nacional, e hoje um se considera a antítese do outro, sem que nem sempre tenham razão. 

O ex-presidente Fernando Henrique chegou a dizer que, depois da transição republicana em que o PT de Lula sucedeu ao seu PSDB, numa demonstração de amadurecimento político das instituições brasileiras, pensava que seria possível um acordo de alto nível entre os dois para um governo de coalizão que dispensasse a dependência de pequenos partidos fisiológicos. 

Não foi o que aconteceu, ao contrário. Entrou em campo a “herança maldita” e nunca mais os adversários cordiais se entenderam. 

A fixação do PT na figura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso é já folclórica, mas o PSDB também está se utilizando de exemplos históricos do PT para justificar sua atuação mais agressiva na oposição hoje em dia. 

Para se defender da acusação grave do Tribunal de Contas da União ( TCU) de que feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal com as famosas “pedaladas contábeis”, o PT saiu-se com uma explicação pueril pelas bocas nada infantis do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. 

Os dois, sem poder desmentir as estripulias nas contas públicas, defenderam-se alegando que a mesma prática existia desde 2001, isto é, desde o segundo governo de FHC, justamente o implementador da Lei de Responsabilidade Fiscal que deu organização fundamental às contas públicas nacionais. 

A admissão de culpa oficial só fez piorar o quadro, pois deveriam saber as duas autoridades do governo petista que cuidam das leis que um crime não justifica outro, e que o fato de outros governos terem cometido o delito — o que os tucanos negam enfaticamente — em nada ajuda a absolver o governo petista. 

Mas o PSDB também faz jus à crítica de Heráclito Fortes, pois vem mantendo uma oposição ferrenha ao governo Dilma e, sempre que pode, cita as atitudes petistas quando na oposição para justificar a atual atitude radical. 

É verdade que as ruas estão a exigir das oposições uma ação mais agressiva, e a campanha presidencial de 2014 mostrou que a atitude mais firme do então candidato Aécio Neves quase o levou à vitória. 

Mas os tucanos não precisam lembrar que os petistas também pediram o impeachment do presidente Fernando Henrique, nem justificar a ferocidade com que atacam os adversários com o comportamento semelhante que o PT adota quando na oposição, até nos estados e municípios. 

A luta política que o PSDB desenvolve no momento, buscando criar condições para destituir a presidente Dilma ou, se não for possível, desgastá-la ao máximo, faz parte da democracia e dizer que é golpismo não passa de uma tentativa de constranger o adversário. Não é preciso lembrar sempre o PT para justificar a mudança de atitudes, mesmo porque há razões de sobra para criticar o PT diante do descalabro que é este governo .

“Impeachment já!” Veja as 10 exigências do Movimento Brasil Livre na ‘Marcha Pela Liberdade’ até Brasília




O Movimento Brasil Livre marcou uma marcha em defesa da República e da liberdade, a ser iniciada na próxima sexta-feira, 24 de abril.

Manifestantes sairão às 12h da Praça Panamericana, em São Paulo, e farão uma rota a pé – mas em trechos longos, de ônibus – até Brasília, “dando discursos e angariando apoio nas diversas cidades” pelas quais passarão no caminho. A previsão de chegada à capital federal é para o dia 27 de maio, segundo o líder Kim Kataguiri.

Acima estão os 10 itens da pauta que será levada aos congressistas e abaixo o roteiro da marcha.




Site da marcha: marchapelaliberdade.com. Mais informações: https://www.facebook.com/amarchapelaliberdade.
Fonte: Felipe Moura Brasil http://www.veja.com/felipemourabrasil

ALUIZIO AMORIM: PEDIDO DE IMPEACHMENT DA DILMA PODERÁ SER APRESENTADO EM BREVE PELA OPOSIÇÃO E SE TRANSFORMA NO ÚLTIMO RECURSO PARA SALVAR O BRASIL. A CRISE NÃO DÁ TRÉGUA.

Foto ou fotomontagem que circula pelas redes sociais. Todavia é a forma como os brasileiros dão o seu recado pelo Facebook, Twitter e demais redes da internet numa onda que cresce dia a dia e já atingiu em cheio o Congresso Nacional sem que se possa prenunciar que irá amainar. Com razão, senadores e deputados já sentiram o cheiro de carne queimada.

O texto que segue é um editorial do jornal O Estado de S. Paulo que além de estar correto e bem escrito, coisa cada vez mais rara na grande mídia brasileira, vai diretamente ao ponto, ou seja, analisa a crise em que o PT mergulhou o Brasil e revela que um grupo de partidos da Oposição deverá apresentar, talvez dentro de poucos dias, o pedido de impeachment da Dilma.
Cumpre notar que o jornal O Estado de S. Paulo , embora contaminado pelo jornalismo chulé que domina a grande mídia brasileira, mantém uma reserva de jornalistas de boa cepa em sua equipe de editorialistas, talvez remanescentes de uma época em que a profissão de jornalista exigia muito mais do que um diplominha conferido por esses centros de lavagem cerebral comunista conhecidos como “cursos de jornalismo”. O título original do editorial é "A crise não dá trégua".Leiam:
Água morro abaixo e fogo morro acima, diz a sabedoria popular, ninguém segura. É o que se pode dizer também da crise política em que a soberba e o sentimento de impunidade do PT mergulharam o País ao longo de 12 anos em que a gestão da coisa pública foi colocada prioritariamente a serviço de um projeto de poder. Dia após dia, novas revelações sobre desmandos do governo e investigações criminais no âmbito público explicitam as razões pelas quais os índices de avaliação popular da administração petista e do desempenho pessoal da presidente Dilma Rousseff situam-se em níveis baixíssimos.
A gravidade da situação fica evidenciada, do ponto de vista político-institucional, pelo fato de que o efeito bola de neve da crise está levando ao fortalecimento da demanda popular pelo "fora Dilma", reiteradamente apoiada por pesquisas de opinião e pelas manifestações de rua. E a novidade é que essa reivindicação, até agora tratada com a indispensável cautela pela representação política institucional, começa a ser adotada como bandeira pelos partidos de oposição.
Isso significa que o debate sobre o impeachment passa a fazer parte da pauta política do Congresso Nacional e poderá resultar, talvez mais brevemente do que se possa imaginar, no pedido formal de afastamento da presidente da República.

IMPEACHMENT NÃO É GOLPE!
Conforme já foi mais de uma vez dito neste espaço, impeachment não é golpe, como deseja fazer crer o PT. Trata-se de recurso constitucional, remédio amargo para situações extremas, sempre com as cautelas legais e políticas necessárias para minimizar o inevitável impacto da deposição de um governante que tenha perdido a legitimidade com que foi eleito.
Estabelece a Constituição que o presidente da República pode ser acusado, no exercício de suas funções, tanto por infrações penais comuns quanto por crimes de responsabilidade. Em ambos os casos a acusação formal deve ser submetida à Câmara dos Deputados, que a aceitará ou recusará pela maioria qualificada de dois terços de seus integrantes. Aceita a acusação pelos deputados, quando se tratar de crimes comuns, o julgamento será feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nos crimes de responsabilidade, a decisão cabe ao Senado, também com quórum qualificado de dois terços.
Os crimes de responsabilidade do presidente da República, previstos no artigo 85 da Constituição, são, entre outros, aqueles praticados contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes da República, o exercício dos direitos políticos e a probidade na administração. Nesses casos, o julgamento assume caráter essencialmente político, pelo simples fato de a decisão caber não a magistrados, mas aos senadores da República. Essa certamente é uma condição que será levada em conta pelos partidos de oposição ao propor à Câmara um pedido de impeachment de Dilma Rousseff.

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ENTENDA O QUE SÃO 'PEDALADAS'

Para que os leitores entendam de forma fácil o que são as pedaladas, coloco aqui no meio do texto do Estadão, um vídeo em que Diogo Mainardi e Mario Sabino, do site O Antagonista, trocam em miúdos esta questão. A explicação de Sabino de forma simples, revela o tamanho da enrascada em que Dilma e seus sequazes se meteram para fabricar falso superavit nas contas governamentais. 

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Até agora as investigações da Operação Lava Jato não levantaram nenhuma prova direta do envolvimento de Dilma Rousseff no escândalo da Petrobrás. Mas, como afirmou o procurador-geral, Rodrigo Janot, as investigações que envolvem políticos serão necessariamente demoradas. No mesmo dia o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, por unanimidade, que as manobras que foram realizadas pelo Tesouro com dinheiro de bancos públicos para maquiar as contas públicas constituem crime de responsabilidade. Essa decisão não atinge Dilma, mas envolve 17 ministros, ex-ministros ou altos executivos de seu governo, como Guido Mantega, Luciano Coutinho, Nelson Barbosa, Alexandre Tombini e Aldemir Bendine, este hoje presidente da Petrobrás. Todos têm 30 dias para se explicar junto do TCU.
Na mesma quarta-feira, estimulados pelos últimos acontecimentos, os partidos de oposição - PSDB, PPS, DEM, PSB, SD e PV - reuniram-se em Brasília e decidiram que apresentarão à Câmara, em conjunto e em breve, pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente. Pelo jeito, depois de mais de 12 anos os tucanos, no embalo da água que desce e do fogo que sobe, parecem ter descoberto que formam o principal partido da oposição e só serão levados a sério se seus atos tiverem alguma contundência.

Fonte: Blog do Aluizio Amorim

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