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quinta-feira, março 20, 2014

MCTI: Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação são temas da agenda do desenvolvimento, diz ministro Clelio Campolina


Segundo ele, esses são os instrumentos centrais para um projeto de desenvolvimento capaz de combinar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade


Em sua primeira entrevista coletiva como ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, afirmou que sua gestão terá foco na educação, ciência, tecnologia e inovação. Segundo ele, esses são os instrumentos centrais para um projeto de desenvolvimento capaz de combinar crescimento econômico, justiça social e sustentabilidade. O evento ocorreu na tarde desta quarta-feira (19) na Reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte.

Na conversa com a imprensa, Campolina informou que assumiu o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a recomendação da presidente Dilma Rousseff "de que o Brasil precisa colocar a sua ciência e a sua tecnologia na fronteira do desenvolvimento mundial".

Em sua opinião, ciência, tecnologia e inovação precisam ser implementadas com políticas consistentes, "inclusive com maturações no médio e no longo prazos". Campolina destacou que sua preocupação central será monitorar o uso e o controle social de C&T, que devem existir "para a emancipação humana, não para a destruição".

O ministro observou que não se trata de tarefa simples nem de curto prazo. "São questões estruturais, enraizadas na nossa herança histórica, nas nossas desigualdades, mas nosso país tem hoje todas as condições de assumir maior relevância no contexto mundial", disse, citando mudanças na ordem global, com a emergência de um conjunto de países, entre os quais o Brasil.

Clelio Campolina lembrou que, para desenvolver essa ideia, o MCTI tem um conjunto de ações em curso e congrega um conjunto de mais de 20 instituições sob uma política que está em execução, a exemplo de diversos programas do governo para aproximar e dar chances a estudantes universitários no âmbito científico e tecnológico tanto em esfera nacional como internacional - entre eles o Ciência Sem Fronteiras, operado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). Destacou também a existência de iniciativas para aproximar o setor empresarial do governo e das instituições de ensino, como o Plano Inova Empresa.

O ministro terminou sua entrevista reafirmando a importância de parcerias entre comunidade científica - citou universidades, instituições de pesquisa e fundações de amparo à pesquisa (FAPs) -, sistema empresarial e governo federal para o desenvolvimento tecnológico no país. "É preciso haver uma maior interdisciplinaridade nas áreas para desenvolver as ciências e tecnologias. Deve ser feito em conjunto, como, por exemplo, com secretarias de ciência e tecnologia, que são parceiros fundamentais na implementação em uma política, reitores de redes de ensino superior e todo o sistema empresarial", defendeu o ministro.

(Camila Cotta/SBPC)

Fonte: Jornal da Ciência

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