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terça-feira, março 30, 2004

Soja do Paraná alcança a melhor cotação do mercado nacional

A cotação da soja produzida no Paraná alcançou o maior valor pago em real pela saca de 60 quilos em comparação a outros mercados produtores. Informações fornecidas pelo mercado agropecuário apresentam diferenças significativas entre os três Estados do Sul, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Minas Gerais.
A maior cotação foi registrada no município paranaense de Guarapuava (R$ 53,00), seguida pelas verificadas em Apucarana e Porecatu (R$ 52,50), também no Paraná. O menor índice do Estado ocorre em Ponta Grossa (R$ 51,00), mesmo assim, superior ao de outras localidades no país.
Entre os Estados avaliados, o Mato Grosso do Sul foi o que mais se aproximou dos valores positivos do Paraná, chegando a alcançar R$ 50,00 pela saca. O pior desempenho foi verificado no município de São Borja, no Rio Grande do Sul, onde a cotação foi de R$ 46,00.
De acordo com o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, este é o reconhecimento à soja pura produzida no Paraná e à determinação do Governo do Estado em buscar a qualidade do produto.
"Estamos sendo pressionados de todas as formas para liberarmos o embarque de soja transgênica, mas resistimos porque, além de não termos a comprovação de que o produto modificado geneticamente não causa danos ao organismo humano, o mercado mais exigente quer a soja pura", afirma.
A maioria dos países da Europa - explica o superintendente da Appa - rejeita a soja transgênica e, por isso, tem se consolidado como compradora em potencial do Paraná. "Conquistamos novos mercados, como o Oriente, justamente em função desta proposta, que não é só a minha, pessoal, mas também a do Governo do Paraná", disse.

Procura - Eduardo Requião acrescenta que a maior comprovação desta realidade é que, além boa cotação do produto paranaense, a procura das principais agências de notícias do mundo, inclusive China e Japão, é de informações sobre a manutenção desta determinação em não embarcar transgênicos pelo porto.
"Tentaram desestabilizar a nossa administração, repassando para a imprensa informações enganosas de que o embarque do produto transgênico estaria liberado em Paranaguá. Esta é uma forma perversa de envolver e usar não só a imprensa mas também o produtor paranaense".
O superintendente destacou também a tecnologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa ) e pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) que deu ao Paraná o reconhecimento de que o Estado detém uma das maiores produtividades de soja do mundo.
"É uma prova de que não precisamos de tecnologias de laboratórios de multinacionais, que obrigam o pagamento de royalties pelas técnicas utilizadas. Temos o nosso padrão e somos os nossos patrões. Não cederemos a pressões que, sabemos, vêm de fora do Brasil", acrescenta Eduardo Requião.

Fonte: Governo do Paraná

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