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quinta-feira, novembro 20, 2014

FERNANDES FILHO: O GRANDE DILEMA DO BRASIL HOJE



POR FERNANDES FILHO


Passadas as eleições e tendo sido confirmado pelas suspeitas urnas eleitorais a continuidade não só de um governo federal que tem tanto o descrédito nacional quanto o internacional e um congresso igualmente em descrédito, o Brasil chega a um ponto perigoso para a democracia.


Não importa a quantidade de manifestantes nas ruas, as suspeitas urnas eleitorais demonstram que o atual governo não tem credibilidade, moral e encontra-se em uma encruzilhada de ingovernabilidade, da qual acredito que sejam poucas as esperanças de articulação para manter a governabilidade.


A ingovernabilidade do PT e da presidente Dilma não existe apenas pelos erros cometidos em diversos setores da economia, no social, mas pela irreversível constatação de uma corrupção que ultrapassa os limites da racionalidade alcançando ares de lesa pátria.


É lógico e evidente que os políticos queiram a manutenção da democracia e rejeitem com veemência o pedido de intervenção militar, principalmente aqueles que seriam presos e privados de suas regalias.


Porém o uso da força, embora danosa à instituição democrática, ganha força não por pedido de alguns desinformados, mas pela aparente falta de solução vigente nas instituições políticas.


Um grande acordo político deve acontecer, onde envolva não só os desacreditados políticos eleitos, com suas exceções ou o Brasil caminhará para um estágio sem precedentes.


Começam agora políticos e empresários a sentirem os efeitos de sua permissividade e cumplicidade, para não falar em omissão ao longo dos tempos.


A ganancia desenfreada e o apego ao erário público levaram políticos e empresários, não só a escândalos, mas a prisões. O problema é que a justiça no Brasil faz parecer compensador o roubo de colarinho branco.


É só observar o resultado das prisões de Zé Dirceu, Delúbio e Genuíno e isto provoca ainda mais a crença de que existe apenas um teatrinho e causa na população uma incredulidade maior e um desrespeito a autoridade. Isto é o fundamento básico da quebra da ordem social.


Apenas quem teve seu país em crise como é o caso De Guiné Bissau na África, sabe bem o que significa falar em luta armada, separatismo, intervenção pela força. O resultado não acaba em um ou dois dias como em filmes e quem morre jamais poderá aparecer para fazer outro filme.


O resultado de uma guerra civil é desastroso, não só pelas vidas que deixarão de existir, mas pela destruição total da economia. Não importa de que lado você esteja, você, sua família, seus filhos, netos, passarão fome e viverão em extrema miséria e anos passarão até que exista uma redemocratização e o país possa começar a se recuperar. Gerações poderão ser afetadas. Portanto todo cuidado é pouco com os loucos e insanos que não enxergam e pensam que as coisas se resolvem tão fácil como eles pensam.


Com a instabilidade instalada no Brasil e o escândalo irreversível da Petrobras, o Brasil segue para o impasse da governabilidade sem ter alguém com equilíbrio, vontade ou sabedoria para propor um acordo que garanta a governabilidade institucional e com isto começamos a perder anos de trabalho duro. Começamos a assistir a tão sonhada estabilidade econômica, respeito e credibilidade internacional ir pelo ralo.


Loucos, vigaristas, ladrões, idiotas e insanos estão no poder, há raras exceções, tão raras que não podemos nos alegrar. Os articuladores e diplomatas há muito deixaram de ser o que deveriam, para serem apenas intérpretes da ganância de muitos que não entendem que os negócios de Estado não são o quintal de sua casa.


Para piorar a situação, o atual governo insiste em fomentar a chamada luta de “classes”, como se os graves problemas do Brasil fossem a luta entre brasileiros e a questão social e de identidade de existência.


O problema no Brasil é de uma classe política medíocre, sem visão do futuro, sem moral ética e sem noção alguma no que se refere a negócios de Estado e um povo que além de não entender dá demonstrações claras que não quer.


Esta classe política se divide entre duas facções apenas: os mercenários e os idiotas inúteis. Eles levam para o terreno políticos discussões insignificantes tornando o parlamento uma verdadeira casa da mãe Joana.


Talvez a única saída democrática ainda seja o impeachment da atual presidente pelos diversos escândalos e a posse imediata de Michel Temer à presidência da república.


Mas tal fato gerará novamente um episódio político ainda tenebroso que deixará o Brasil em estado de ingovernabilidade. No entanto, com o PMDB no poder, também com grandes acusações de cumplicidade em atos de corrupção, cúmplice do atual governo, criará um fato novo a ser decidido pela justiça, que seria a posse do novo presidente da república.


Caso o impeachment venha acontecer e aconteça antes da posse de Dilma, com Michel Temer empossado, para conclusão do resto do mandato, surge uma questão: o que esperar, uma vez que juridicamente não poderá ser empossado Presidente do Brasil para a próxima gestão, uma vez que a titular fora impeachmada?


Duas soluções se apresentariam neste contexto: a posse do segundo lugar Aécio Neves ou a convocação de novas eleições.


A outra situação seria o impeachment após a posse de Dilma o que daria a Michel Temer a posse na Presidência da República.


Aconteça o que acontecer dois fatos são positivos: a insatisfação do povo nas ruas e o fato de uma nova direita estar se manifestando e isso é bom para o equilíbrio da democracia no Brasil.


Vamos esperar que os bastidores, onde realmente acontecem as coisas, seja iluminado por sensatez e equilíbrio, retirando os incapazes e idiotas sem noção de decisões que afetará a vida do povo brasileiro para todo sempre.



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