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quinta-feira, junho 17, 2004

Exportadores paranaenses justificam exportação de soja para a China

Das 23 empresas que tiveram a soja boicotada pelo governo chinês 11 estão no Paraná e todas são exportadoras habituais para vários países. Muitas cooperativas possuem amostras guardadas do produto que foi embarcado para a China e esperam provar que atendem as normas de qualidade.
Segundo o presidente da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), Eduardo Baggio, a soja proibida na China e embarcada no porto de Paranaguá pode ter sido misturada com a que veio de outros portos brasileiros. Muitas cargas são completadas em Paranaguá sem os técnicos saberem o que tem nos porões dos navios.
O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes e Mudas, Ivao Miyamoto, disse que a polêmica da soja vendida para a China tem cunho comercial. Para ele, a discussão vai servir para que o Brasil perceba que é preciso melhorar o sistema de classificação de grãos. Ele critica o padrão de um grão tratado por quilo, “tem que ser tolerância zero”, por uma questão de princípio. Não se pode misturar veneno em alimento humano, - diz Ivao.
Os orientais usam a soja para consumo humano, por isso a preocupação com a qualidade do grão.. A China compra 10% da soja paranaense. Com o embargo as cooperativas calculam que cerca de 800 mil toneladas de soja estejam retidas no Estado.

Fonte: Agência Brasil

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