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terça-feira, fevereiro 12, 2008

CNBS libera milho transgênico para comercialização

Agricultores e cientistas festejam liberação de milho transgênico pelo conselho de ministros (CNBS)

Com sete votos favoráveis, o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) acaba de autorizar a liberação comercial de duas variedades de milho geneticamente modificado (GM) - MON810, da Monsanto do Brasil Ltda. e Bayer LL, da Bayer Crop Science - durante reunião realizada na tarde de hoje (12), em Brasília (DF) com os onze ministros do conselho presentes. Ambas variedades já haviam sido aprovadas para comercialização pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e estiveram durante quase 10 anos entre idas e vindas judiciais.
Para Odacir Klein, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), “a decisão correta do conselho de ministros reconheceu a capacidade da CTNBio e fortaleceu o exercício das competências da mesma”. Klein declara ainda que “da ótica do produtor, a liberação para produzir sementes transgênicas significa melhores condições de competitividade com outros países e parabeniza os Ministros pela decisão”.
Ywao Miyamoto, presidente da Abrasem - Associação Brasileira de Sementes e Mudas, também comemorou a decisão favorável aos transgênicos pelo órgão máximo de biossegurança no País. “Não se pode impedir o agricultor de evoluir e era o que estava ocorrendo até agora. Se está comprovado tecnicamente que a biotecnologia é boa para a agricultura e para o meio ambiente, já que os cientistas da CTNBio atestaram isto, não teria sentido continuar privando o produtor de dispor das ferramentas tecnológicas que ele necessita”, afirmou o presidente da Abrasem. A entidade que lançou recentemente um estudo inédito demonstrando os benefícios ambientais que a biotecnologia pode trazer ao País, entre eles a redução substancial de água, agrotóxicos e diesel.
A pesquisadora Leila Oda, presidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio) recebeu a notícia com bastante entusiasmo. “Produtos desenvolvidos pela biotecnologia poderão, enfim, dar um retorno merecido a sociedade brasileira, que estava em desvantagem quando comparada ao mercado dos países mais desenvolvidos”. Além disso, Leila Oda acredita que com essa decisão as pesquisas devem se intensificar em solo brasileiro. “Acredito que agora, os investimentos na pesquisa nacional serão reforçados e os processos científicos irão se desenvolver em ritmo mais acelerado no País”, reforça.
Para o presidente do Clube Amigos da Terra (CAT), de Tupanciretã-RS, Almir Rebelo, a decisão é totalmente coerente com os interesses brasileiros. "como produtor estou comemorando essa decisão, pois entendo que esse é o primeiro passo para o desentrave das barreiras que impediam o desenvolvimento da agricultura Brasileira. A competitividade nacional aumentará diante dos concorrentes internacionais e nós, agricultores, também teremos maiores ganhos com a nossa produção”, observou. Rebelo destacou ainda a importância do cultivo de transgênicos para o meio ambiente e para a saúde dos que trabalham no campo. “Além de economizarmos com agrotóxicos, estamos contribuindo com a adoção de uma tecnologia limpa”, acentuou.

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