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sexta-feira, maio 28, 2004

Uma vantagem competitiva na exportação de frutas

Marcello Baruffaldi*

A partir de 2004, com a implantação definitiva do PIF (Sistema de Produção Integrada de Frutas), exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o setor de fruticultura e hortaliças no Brasil ganhará forte diferencial competitivo nos mercados internacionais. Diversos países da Europa e os Estados Unidos impõem a certificação como condição à importação de maçã, pêssego e uva. Em breve, isto irá estender-se às demais categorias de frutas.
A adesão ao PIF acarreta inúmeros benefícios aos produtores, destacando-se a rastreabilidade e abertura de novos mercados. Utilizando sistemas de identificação e codificação padronizados, o produtor poderá registrar todas as informações referentes à produção, datas de colheita, embalagem e validade, o lote e outros dados importantes para a rastreabilidade. Este registro resguarda o produtor em caso de contaminação ou de eventuais problemas ocorridos na produção ou no armazenamento, pois poderá localizar os produtos defeituosos, atuando no foco dos problemas e evitando a eliminação de toda a safra de determinada região. Outra vantagem é que, ao garantir a entrega de produtos com certificado de qualidade, o produtor ganhará a confiança de seus clientes e obterá reconhecimento nos mercados internacionais, ampliando seus horizontes de negócios.
Os benefícios não se restringem ao produtor. Os varejistas que comercializam as frutas rastreadas terão informações muito mais completas sobre o produto vendido, além de um controle mais efetivo dos estoques, garantindo que cada item esteja sempre no prazo de validade correto e que sua origem seja conhecida. O consumidor terá mais segurança na compra, pois saberá que existe um controle rígido desde o campo até a mesa, para garantir a qualidade e procedência do alimento.
A premissa básica para a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva é a utilização de padrões de identificação e comunicação das informações referentes aos produtos por meio do Sistema EAN•UCC. Com este objetivo, a EAN BRASIL, entidade responsável pela disseminação da utilização de números de identificação, códigos de barras e mensagens eletrônicas padronizadas, coordena o Grupo de Trabalho para Automação e Rastreabilidade no setor de fruticultura brasileiro. A entidade oferece gratuitamente à comunidade de negócios o guia "Diretrizes de Rastreabilidade para Produtos Hortícolas", que orienta a correta utilização do Sistema EAN•UCC para garantir a rastreabilidade das frutas e atender à exigência do Ministério e dos mercados internacionais.
O Grupo de Trabalho já terminou a implantação do Sistema EAN•UCC para a rastreabilidade total do pêssego produzido na Região Sul do Brasil e está iniciando o processo relativo à maçã e demais categorias de frutas. A Fischer Fraiburgo, maior produtora e exportadora de maçãs do Brasil, é uma das empresas que utiliza o Sistema EAN•UCC para rastrear seus produtos na cadeia de suprimentos. Os benefícios da rastreabilidade e a certificação no PIF agregarão importantes diferenciais competitivos ao produto nacional, colocando o Brasil como um dos grandes exportadores de frutas rastreadas e com qualidade certificada.

*Marcello Baruffaldi – Assessor de Soluções de Negócios da EAN BRASIL
EAN BRASIL - Associação Brasileira de Automação www.eanbrasil.org.br
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Jornalista responsável: Rose Matuck (MTb 16.371)
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