Depois de freqüentar o subúrbio do varejo por décadas, a cachaça encontrou a fama nos últimos anos. Com status de bebida sofisticada, o destilado disputa espaço no cardápio de bares e hotéis. Até ganhou uma taça de cristal com design próprio para a degustação. Entre as conquistas, entra o decreto nº 4851, aprovado em outubro, que corrige falhas do decreto lei anterior e avança alguns passos na definição da cachaça como produto típico e exclusivo do Brasil e da caipirinha como bebida obtida exclusivamente com cachaça. O crescimento estimado do consumo da cachaça de alambique em 7% ao ano no mercado interno chama a atenção do governo.
Os recursos do PSI – Plano Setorial Integrado da Cachaça, coordenados pela Apex-Brasil, vão permitir que a Fenaca (Federação Nacional das Associações de Produtores de Cachaça de Alambique) realize este ano seminários sobre exportação com base na cooperação no Paraná, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e também seminários sobre tecnologia de produtos e embalagens e workshops sobre gestão e marketing em 16 estados, além de cursos para formação de técnicos em Análise Sensorial, com o objetivo de montar um sistema de certificação de qualidade. Também está prevista para março uma reunião técnica para discutir metodologia dos grupos de análise sensorial, nomenclaturas e critérios para avaliação de qualidade (análise físico-química).
Há grande expectativa na criação do INAC – Instituto Nacional da Cachaça em 2004. Representantes do setor reuniram-se no início de fevereiro em Brasília com o Ministério da Agricultura e concluíram que os entendimentos relativos à construção do Instituto devem ser agilizados.O organismo será um importante apoio tanto nas ações internacionais pelo reconhecimento da cachaça como bebida exclusivamente brasileira como na definição de medidas para coibir as exportações de produto desqualificado, o que vem comprometendo o trabalho de projeção da cachaça promovido há anos pelo governo e pelos produtores. Em 2003 houve um significativo aumento destas exportações, principalmente para a Europa.
O mesmo governo que estimula a cachaça impõe medidas que prejudicam o setor. É o caso do IPI. “Fomos pegos de surpresa, no final de dezembro, quando o governo mudou o enquadramento das bebidas em relação ao IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados. A regra atual impõe às novas cachaças o pagamento do IPI sobre o teto, no valor de R$ 2,24, até que saia o enquadramento definitivo. E isso pode demorar até dois anos”, reclama Murilo Albernaz diretor-executivo da Fenaca. Com esta medida, muitos produtores não sairão da informalidade, situação que ainda é predominante no país, entre 95% do setor da cachaça de alambique no Brasil. A entidade realiza um levantamento das marcas prejudicadas e entrará com ação coletiva para garantir os direitos, reivindicando que os pequenos produtores possam voltar a optantes do Simples. Calcula-se que 90% dos produtores de cachaça se enquadrem na categoria de agricultores familiares
Cintia Beck
Assessora de Imprensa da Fenaca
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