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segunda-feira, setembro 27, 2004

BELGO BEKAERT PRODUZ ARAME ESPECIAL PARA TANQUE-REDE NA PISCICULTURA E CONQUISTA MERCADO EM EXPANSÃO

Com revestimento em PVC de alta aderência, arame para piscicultura é tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert

Criar peixes através de confinamento em tanques-rede ficou muito mais prático e rentável após o desenvolvimento do Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência da Belgo Bekaert. Utilizado em lagoa, represa ou mar, o tanque-rede é ideal para áreas que, pelos métodos tradicionais, não seriam aproveitadas para criação de peixes, com a vantagem extra de selecionar espécies, controlar e proteger a criação contra predadores.
Com tecnologia exclusiva da Belgo Bekaert, empresa líder no mercado de arames no Brasil e na América Latina, com sede em Contagem/MG e cinco unidades industriais no Brasil, o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência é o grande destaque do mercado de produtos para piscicultura. Seu principal diferencial é a galvanização seguida de revestimento de uma camada de PVC de alta aderência, o que impede o contato do arame com a água, e conseqüentemente, reduz a velocidade de corrosão.
Apesar de sua qualidade superior, a olho nu é impossível diferenciar o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência da Belgo Bekaert dos arames de PVC comuns, explica Marcelo Stehling, da Gerência de Desenvolvimento de Novos Produtos da Belgo Bekaert. Para não trocar gato por lebre, ele aconselha o consumidor a fazer o teste “do canivete”, descascando o arame para ver se a camada de PVC se solta. Se o PVC for de alta aderência, certamente o arame durará mais.

TANQUE-REDE INTEGRA GRANDES PROJETOS DE PISCICULTURA
Para garantir o uso adequado da tecnologia, a Belgo Bekaert escolheu alguns parceiros no Brasil, todos especialistas em piscicultura, para fazer a montagem de tanques-rede com o Arame Galvanizado Plastificado Alta Aderência e vendê-lo para criadores. “Parceiros como o Projeto Pacu, Sul Pesca, Telas RHV, Tanque Rede Iarema, Gaiolas Almeida e Apolifibra estão capacitados para orientar criadores de todo o país sobre cuidados como a espécie, quantidades ideais de peixe para determinada área, tipo de ração adequada, oferta de oxigênio, localização e distância entre o tanque-rede e o fundo da represa, renovação e velocidade da água, e outros fatores determinantes para se obter ganho de peso satisfatório e respeitar o meio ambiente”, alerta.
De Campo Grande, Mato Grosso do Sul, o Projeto Pacu comercializa tanques-rede e oferece suporte técnico para 3 mil clientes ativos de todo o Brasil. Segundo Simão Brum, gerente de marketing da empresa, isso é possível devido à excelente estrutura de logística, que inclui a parceria com a Belgo Bekaert, que fornece o arame para a fabricação do tanque-rede; a entrega do produto por companhias de transporte aéreo e terrestre; e a parceria com cerca de 100 lojas de produtos agropecuários em vários estados.
Além de atender a todo o país, a Sul Pesca produz tanques-rede personalizados de acordo com a necessidade do produtor, e oferece a ele toda a assessoria necessária. Com sede em Toledo, no Paraná, e vendedores em São Paulo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a empresa costuma participar de licitações. A última que conquistou foi a da usina de Itaipu, no Paraná, onde, segundo o diretor da empresa, Sérgio Vilella, foram colocados 142 tanques-rede no ano passado e serão montados outros 334 até o fim de 2004.
Já a Tanque Rede Iarema, empresa de Bandeirantes, no Paraná, tem como diferencial a comercialização de um tanque-rede exclusivo, desenvolvido com tecnologia própria. “É um equipamento sem emendas, que, por dispensar o uso de parafusos, cantoneiras, e várias outras peças, é mais leve, resistente e barato”, afirma o engenheiro agrônomo César Iarema, proprietário da empresa.
Especializada no desenvolvimento de tecnologia para aplicação em projetos de criação de peixes, César destaca a Estação de Aquicultura Experimental, projeto em que participam empresários de diversas setores, interessados em aprender sobre aquicultura. “Todos contribuem com idéias e no fim todos ganham em experiência e desenvolvimento de tecnologia, além de lucro”, conta.

BRASIL É MERCADO EM EXPANSÃO PARA O TANQUE-REDE
Segundo o agrônomo da Belgo Bekaert, Marcelo Stehling, apesar de ser uma técnica ainda nova no Brasil, com as primeiras aplicações em 1996, hoje o país já tem domínio em tanque-rede, além de uma grande área a ser aproveitada e oferta de rações especiais para as espécies brasileiras. Somado a esses benefícios, o hábito de consumo de peixe vem crescendo entre os brasileiros e houve uma melhoria no mercado de distribuição de pescados.
“Por todas as suas características positivas, o tanque-rede é uma alternativa de geração de emprego e renda em regiões pobres onde há represas que podem ser aproveitadas e já despertou a atenção do Governo Federal, que criou a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca”, afirma Stehling. De acordo com ele, estima-se que, para cada 32 tanques redes, sejam criados dois empregos diretos, e para cada emprego direto, outros sete indiretos. Se corretamente utilizados, os tanques-rede podem melhorar a vida de muita gente.
César Iarema, da Tanque Rede Iarema, concorda com as previsões. Segundo ele, o Brasil detém 12% da água doce do mundo, mas responde por apenas 0,4% produção mundial de pescado. “Se o governo utilizar 1% da área de cinco das grandes represas que estão ociosas, como está prometendo, terá capacidade para atingir um terço da produção mundial de peixes”, afirma.

Onde encontrar:
Projeto Pacu – Simão – (67) 321-1220 – Campo Grande/MS.
Sul Pesca – Sérgio – (45) 252-7680 – Toledo/PR.
Telas RHV – Heródoto – (31) 3434-6147 – Belo Horizonte/MG.
Tanque Rede Iarema – César (43) 542-2209 – Bandeirantes/PR.
Gaiolas Almeida – Almeida (62) 280-2196 – Goiânia/GO.
Apolifibra – Junior (91)3724-1215 – Benevides/PA.

Regina Perillo Comunicação – 31-3481-4888
Jornalistas Débora Farid – 031-9647-0839 e Regina Perillo – 031-9128-5616

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