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domingo, junho 01, 2014

EMBRAPA CERRADOS segue na luta contra o carrasco PeTista Agnelo Queiroz

AGNELO QUEIROZ O PETISTA CARRASCO DA EMBRAPA CERRADOS

A Embrapa Cerrados, que tanto contribuiu para o avanço do AGRONEGÓCIO no Brasil, continua resistindo e lutando bravamente para reverter a decisão do governador do DF, o PeTista Agnelo Queiroz, que pretende tomar seu campo experimental para lá construir casas populares, dentro do seu projeto de reeleição.

Em 11/05/2014, os funcionários da Embrapa Cerrados lançaram na internet uma PETIÇÃO PÚBLICA, que já conta, até o momento (18 h do dia 29/05/2014), com a assinatura de 2.884 pessoas que lhe prestaram solidariedade.

Não permita que o PT acabe com um dos mais importantes centros de pesquisas da Embrapa, não permita que o PT trate dessa forma aqueles que se dedicam a aprimorar o AGRONEGÓCIO BRASILEIRO




"Pedimos aos nossos governantes uma visão estratégica e de futuro. Alimentação, assim como a moradia, são essenciais para a população. E, se atualmente temos produtos agrícolas em abundância e com qualidade, foi devido, entre outros fatores, ao grande trabalho desenvolvido pela Embrapa. Existem alterativas para a moradia na região. Em 2015, a Embrapa Cerrados fará o seu aniversário de 40 anos. Neste momento crítico da sua história, o presente que a unidade precisa receber é a escritura definitiva de suas terras. Por isso, vamos ajudar a Embrapa Cerrados: patrimônio de Brasília e de todos os brasileiros."


Embrapa Cerrados é tema de audiência pública

A audiência pública, realizada por requerimento dos senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Ana Amélia (PP-RS), que discutiu a pretensão do governo do Distrito Federal (GDF) de retirar a Embrapa Cerrados de área que atualmente ocupa, próxima à cidade de Planaltina (DF), para implantação de um projeto habitacional, realizada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) nesta quinta-feira (15/05), terminou sem avanços.

A audiência contou com a participação de Luciano Nóbrega, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Helena Narder, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Sérgio Gonçalves, da Superintendência do Patrimônio da União no DF,José Roberto Peres, chefe-geral da Embrapa Cerrados, Paulo Lima, da Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF, e Cristina Montenegro, promotora de Justiça do Distrito Federal.

Durante o debate, foi ressaltado por alguns participantes a importância da Embrapa Cerrados, que é dedicada a pesquisas para melhorar a produção agropecuária nos cerrados. A área, de 90 hectares, fica às margens da BR-020 e é utilizada para experiências científicas há mais de 30 anos. "As empresas brasileiras importantes não sãosó Embraer e Petrobras, mas também a Embrapa que tem um papel muito importante para o País", disse Helena Nader, que também representou o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis.

Helena citou que tem 66 anos e que vivenciou um Brasil importador de alimentos, como leite dos Estados Unidos, há muitos anos. "Houve uma inversão porque o Brasil apostou no futuro, ou seja, na Embrapa", disse Helena. E completou, "temos hoje segurança alimentar por causa das pesquisas da Embrapa. Hoje o Brasil está exportando tecnologia, inclusive para a África. O Brasil deixou de ser importador para ser exportador", disse lembrando que a presidente Dilma Rousseff vive cobrando o setor de C,T&I.

Participantes por parte do governo, como Paulo Valério Silva Lima, secretário da Habitação do DF, ressaltou que o governo quer apenas 10% da área da Embrapa. Já Luciano Nóbrega Queiroga, da Terracap, disse que o déficit habitacional brasileiro é muito grande e que não há outras áreas (daquele tamanho) disponíveis para a construção deste projeto. "A Embrapa não sairia da área. Ela ficaria de um ladoda rodovia, e o projeto seria construído do outro", disse ressaltando que o Estado foi omisso à promoção de ocupações desordenadas.

Quanto a estes 10%, Helena Nader ressaltou que se mudar a pesquisa de local tudo poderá ser perdido. "É uma pena que o DF questione uma empresa como a Embrapa, que desenvolve inovação", disse.

Para finalizar, Helena sugeriu que se não chegarem a uma solução, que se realize um plebiscito. "Um plebiscito para o povo brasileiro decidir, mas não só o do DF", disse além de citar que irá fazer outra carta para o Governo Federal cobrando uma solução para a permanência e continuidade da Embrapa Cerrados.

Fonte: Jornal da Ciência (Vivian Costa/SBPC)

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