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sexta-feira, setembro 24, 2004

Para ministra do Meio Ambiente a pesquisa sobre soja convencional não pode ser desprezada

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, manifestou-se ontem, em Curitiba, contra o plantio da soja transgênica de forma irregular e sem a definição do Congresso Nacional sobre a Lei de Biossegurança. Durante encontro com o governador Roberto Requião, a ministra afirmou que a pesquisa brasileira sobre a soja convencional não pode ser desprezada diante de uma suposta vantagem econômica.
"O plantio da soja contrabandeada da Argentina cria uma situação que não é a melhor para o País. O acúmulo de pesquisa que o País tem em relação à soja convencional não pode ser preterido em função de qualquer investimento ou oportunidade", ressaltou.
Marina considerou o esforço do governo para manter o Paraná como área livre de transgênicos merecedor da inclusão na Lei de Biossegurança. "Considero legítimo o posicionamento do governador Requião, porque está baseado em oportunidades de mercado e na tendência dos consumidores que, cada vez mais, querem produtos com benefícios garantidos tanto no aspecto relacionado à saúde quanto ao meio ambiente. Este pleito tem que ser acolhido no marco legal que está se estabelecendo", acrescentou.
Além do fator econômico, a ministra lembrou o princípio da precaução que o País se comprometeu a respeitar em tratados internacionais.
Marina Silva explicou que existem duas tendências para a aprovação da Lei de Biossegurança: uma representada pela aprovação, na Câmara dos Deputados, do substitutivo que está de acordo com a proposta do Ministério do Meio Ambiente, e outra representada pelas comissões técnicas do Senado, que ainda não apresentaram parecer.

Agência Brasil

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