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quarta-feira, junho 16, 2004

RETIRADA DE EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS DO MEIO AMBIENTE AUMENTA 189,6% EM 2004

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos (inpEV) apresentou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) novo balanço de suas atividades. Nos últimos doze meses, foram retiradas do meio ambiente 12.200 toneladas de embalagens vazias de agrotóxicos. Neste período, Bahia, Paraná e Mato Grosso se destacaram ao apresentar percentuais elevados de produto consumido versus embalagem recolhida. Os três estados conseguiram retirar, respectivamente, 85%, 84% e 80% das embalagens de agrotóxicos que foram utilizados.
No acumulado de janeiro a maio de 2004, os agricultores do País devolveram 6.702 toneladas vazias de agrotóxicos, um aumento de 189,6% na comparação com igual período de 2003, quando foram retiradas do meio ambiente 2.314 toneladas. Nos primeiros cinco meses deste ano, os estados líderes do recolhimento foram Mato Grosso, com 1.552 toneladas, Paraná, com 1.455, e São Paulo, com 1.102 toneladas. Somente no mês de maio, foram devolvidas 1.381 toneladas de embalagens de agrotóxicos em todo o Brasil. Mato, Grosso, São e Paraná foram os estados que mais recolheram no período e representam quase 70% do que foi retirado do meio ambiente em todo o País.
A evolução do recolhimento é evidente quando comparados os resultados obtidos de janeiro a maio de 2003 e igual período de 2004. O Estado de Minas Gerais, por exemplo, aumentou seus índices de recolhimento em 697,7% (passou de 78 para 622 toneladas retiradas do meio ambiente), o Rio Grande do Sul recolheu 677,2% a mais em relação ao mesmo período de 2003 (passou de 62 para 487,7 toneladas) e Alagoas conseguiu aumentar seus índices de recolhimento em 520% (passou de 8 para 59,7 toneladas).
Segundo o inpEV, os resultados são conseqüência do comprometimento e da integração dos esforços de todos os agentes da cadeia: agricultores, distribuidores, cooperativas, fabricantes e poder público. A disseminação das informações junto aos produtores rurais também contribui significativamente no processo de conscientização quanto à importância da preservação ambiental e seus efeitos sobre a saúde humana.

Fonte: MAPA

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