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domingo, março 23, 2014

ALERTATOTAL: Assim como a presidenta Dilma, General do Exército também votou a favor da compra da refinaria Pasadena

Parte do artigo publicado no Blog Alerta Total

É tetricamente engraçado, uma ironia dos diabos, assistir a documentários, uns produzidos há dois anos atrás e outros, agora, sobre as Unidades de Polícia Pacificadora. Percebe-se o fracasso prático da grande ideia de ocupar com o aparato policial e alguns serviços do Estado, as áreas antes comandadas pelo narcotráfico. As pré-condições para o caos fazem o germe da bandidagem renascer. O vírus é imortal. O narcotráfico – uma lucrativa atividade econômica marginal – consegue sobreviver, camaleonicamente, com a suposta repressão das forças de “segurança”.

Tão triste quanto isso é ver a situação de nossas forças armadas – cada vez mais enfraquecidas pela propaganda ideológica dos que desejam manter o Brasil sem soberania e sem segurança. Oficialmente, os militares estão proibidos pelo governo Dilma do Chefe de celebrar os 50 anos do movimento civil-militar de 1964. Estas mesmas forças desmoralizadas pelo governo são convocadas, heroicamente, pelo mesmo governo para fazer o serviço de uma polícia militar, na garantia da lei e da ordem, nas ações contra os “guerreiros da periferia”.


Curiosamente, esta mesma força armada proporciona à Nação uma outra lamentável e estranha de demonstração de fraqueza. Todo mundo assiste, estarrecido, à profusão de escândalos bilionários de incompetência, corrupção e desgovernança corporativa na Petrobras. Acontece que o Exército tem um representante no Conselho de Administração da estatal de economia mista. Trata-se do ex-comandante da força terrestre, o General de quatro estrelas Francisco Albuquerque.

A pergunta que o mercado anda formulando lá para dentro dos quartéis é: O que o General Albuquerque tem feito para impedir os desmandos na companhia? Ao que se sabe, da mesma forma que a presidenta Dilma, o General também votou a favor da compra da refinaria Pasadena. Ele e outros conselheiros também aprovaram empreendimentos temerários, como a refinaria Abreu e Lima, de Pernambuco, e o Comperj, de Itaboraí.

O mercado e a sociedade aguardam o pronunciamento oficial do Exército Brasileiro sobre os escândalos na Petrobras. Apenas para recordar a história, João Goulart caiu por bem menos em 1964. Antes de algum eventual golpe surpresa – não programado para agora -, seria mais interessante saber o que pensam os militares da ativa sobre a tragédia na Petrobras – que mexe com a economia e a segurança nacional do Brasil.

Por favor, não peçam permissão à Comandanta em Chefe das Forças Armadas para que seja possível o solicitado e urgente pronunciamento. Dilma prefere que não se fale sobre o assunto que foi a pá de cal do seu desgoverno. Mas, pelo menos na assembleia da Petrobras de 2 de abril, seria bom escutar um voto de protesto do General Albuquerque, em nome do Exército que lhe escalou para receber o polpudo jetom de conselheiro da petroleira.

O General Enzo Martins Peri, que fica justamente PT da vida quando lê reclamações como as deste artigo, deveria reunir os 15 generais do Alto Comando para tratar do assunto e dar uma resposta clara à sociedade que confia nas Forças Armadas. Mesmo conselho é válido para os comandos da Marinha e da Aeronáutica. Aliás, quando tratarem da Petrobras, abordem também o caos na Eletrobras.

Na escolinha básica, a gente aprendeu que isso é assunto de Segurança Nacional... Se a temperatura do inferno vai subir por causa da reunião de vocês, não tem problema. Peçam uma graninha ao BNDES para aumentar a produção de gelo na fábrica do Cramulhão. Só não deixem os petralhas levarem a comissão do negócio para os paraísos fiscais, fazendo o dinheiro voltar ao Brasil, depois, lavado a jato, como pretenso investimento estrangeiro direto...

De resto, como ordenou a Comandanta Dilma, vamos fechar os olhinhos e esquecer que 1964 existiu... No estágio atual, é melhor promover um grande coquetel, em 1º de abril (que dizem ser o Dia da Mentira), para celebrar os 1000 anos da Batalha de Itararé... Nesta festinha, se me convidarem, levo uma das garrafas de cachaça da minha coleção... E ainda “tragarei” um copo reserva, para o caso de o chefão Lula aparecer por lá para bebemorar com a gente... PassaDilma... Vocês já eram!

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