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segunda-feira, dezembro 06, 2004

Efeitos dos transgênicos sobre os animais

Recentes testes e experiências verificaram "efeitos colaterais" do uso de transgênicos. Eles afetam o meio ambiente e dizem respeito ao reino animal.
Criadores de gado nos EUA que apostaram em uma nova ração manipulada tiveram suas surpresas. A produção de leite aumentou, como era a intenção, mas a fecundidade foi afetada e algumas vacas pariram bezerros que apresentavam deformações. Além do mais, aumentaram enfermidades ligadas ao metabolismo e inflamações dos úberes.
Os consumidores que prestam atenção na sua figura devem evitar o leite de vacas alimentadas com rações à base de soja manipulada. O leite que elas produzem tem um conteúdo muito maior de gordura do que o de vacas que receberam rações de soja natural. Esse foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo produtor da ração – o que a torna muito confiável. A diferença de teor de gordura foi de 7% a mais!

Anticoncepcional para joaninhas e traças dopadas
Não apenas as pragas têm motivo para temer os transgênicos. Joaninhas do sexo feminino que comeram pulgões de batatas transgênicas puseram menos ovos do que a média de suas companheiras. Isso foi o que verificou uma equipe de pesquisadores escoceses do Crop Research Institute em Dundee. Além disso, sua expectativa de vida ficou reduzida à metade. Com a manipulação genética da batata, porém, os pesquisadores não atingiram totalmente sua meta. Eles só conseguiram diminuir em 50% que as folhas fossem devoradas pelos pulgões.
O que mata as joaninhas pode funcionar como doping para as traças. Nesse meio tempo, algumas espécies de traças não apenas tornaram-se resistentes a muitas toxinas que as plantas transgênicas produzem para matar as pragas. Ao que tudo indica, elas podem digerir a toxina e transformá-las em alimento, informa a publicação Ecology Letters.

Abelhas famintas, salmões gigantes
Mesmo estando famintas, as abelhas sobrevoam as flores de colza transgênica, sem tocá-las. É que seu olfato não consegue cheirar o alvo. O veneno usado para imunizar a colza contra pragas reprime também o odor captado pelas abelhas.
Já os salmões aos quais se acrescentou um gene de peixes do Ártico, para protegê-los do frio, cresceram mais do que se esperava, por razões ainda desconhecidas.

Fonte: Deutsche Welle
Redator(a): Peter Wozny (ns)
http://www.dw-world.de

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