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quinta-feira, maio 27, 2004

Rotulagem desperta no mercado a necessidade do uso de testes quantitativos para a identificação de transgênicos

A necessidade de identificar a porcentagem de transgenia nos produtos movimenta empresas líderes no mercado. A GeneScan do Brasil disponibiliza um laboratório com tecnologia alemã para atender essa demanda. Já a Gehaka registra um aumento de 50% na procura de testes Elisa.
Com a liberação do plantio e comercialização da Soja Round Up Ready no Brasil e o rigor das legislações de rotulagem e rastreabilidade de organismos geneticamente modificados (OGMs), verificou-se o aumento significativo dos testes quantitativos para identificar a porcentagem de transgenia em alimentos industrializados. A GeneScan do Brasil, subsidiária da GeneScan Europe AG, disponibiliza um laboratório com tecnologia alemã para atender a demanda do setor. A Gehaka, representante exclusiva no Brasil da norte-americana SDI, única fabricante de anticorpos para os kits imunocromatográficos, registra um aumento de 50% na procura pelo teste Elisa, ideal para esse objetivo.
“Por ter uma metodologia de grande aplicação nos estágios iniciais da cadeia da soja, o Elisa permite que lotes de grãos identificados como positivos por meio de análises feitas com tiras qualitativas (testes Traits sensíveis a 0,1%) ainda possam ser quantificados com conteúdo abaixo do limiar de rotulagem de 0,9% para cadeias de exportação e 1% para o mercado interno”, afirma Pablo Molloy, gerente de projetos da GeneScan do Brasil.
“As análises de quantificação PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) são mais caras que a quantificação por Elisa. Por isso, a demanda desses testes tende a aumentar ainda mais”, prevê a gerente da divisão de microbiologia da Gehaka, Fabiola Franco. Tantos os testes Elisa da Gehaka, como os PCR da GeneScan são quantitativos. O grande diferencial, além do método analítico em si, está no setor de atuação e nos produtos que são identificados. Para os produtores e as certificadoras o ideal é o teste Elisa por serem mais fáceis de manipular e por ter um custo reduzido. Já a indústria de alimentos e ingredientes, que precisam documentar a quantidade de transgenia dos produtos industrializados, o mais adequado é a análise de PCR em laboratório .
Segundo Molloy, já é grande a demanda pelo Elisa no laboratório da GeneScan de New Orleans, nos Estados Unidos. “Lá a soja GM é plantada há vários anos e a segregação de armazenagem é bastante praticada. Cerca de 800 a 1000 amostras são analisadas por mês. Como o Brasil e os EUA são dois grandes produtores de soja, acredito que cada vez mais essa demanda se torne crescente nos territórios brasileiros”.
Empresas que antes usavam testes de 10 em 10 caminhões irão aumentar a freqüência para garantir a qualidade da safra. “Desde 1999, a Gehaka já comercializou mais de 1,3 milhão de testes de identificação de transgênicos em geral. O Paraná foi o Estado que mais consumiu testes no ano passado, sendo o responsável por cerca de 24% das vendas da empresa. Em segundo lugar ficou o Rio Grande do Sul com 19%, Goiás com 15%, Mato Grosso com 11%, São Paulo e Bahia responsáveis por 9%, Mato Gross do Sul com 7%, Minas Gerais com 4% e Santa Catarina com 3%”, finaliza Fabiola.

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